Personalidades Negras que Mudaram o Mundo: Albert Luthuli


Em 2014 o portal de comunicação Informações em Foco iniciou a primeira fase da série “Personalidades Negras que Mudaram o Mundo”. Foi dito que neste espaço, você encontrará informações sobre algumas das personalidades negras que marcaram a história do Brasil e do mundo. Naquela oportunidade frisou-se que o espaço que estava se constituindo era inacabado e que estaria em contínua construção, porque a luta em favor da cultura negra e contra o racismo produziu e irá produzir, por tempo indeterminado, um grande número de lideranças que precisarão ser resgatadas.

Partindo desse princípio, o Informações em Foco inicia a partir desta quinta-feira, 04 de junho, a segunda fase desta série discorrendo sobre Albert Luthuli, primeiro negro a ostentar o Prêmio Nobel da Paz.

Tendo nascido em 1898 em Rodésia do Sul (atual Zimbabwe), Albert Luthuli foi, desde muito jovem considerado liderança em grupos que iam de familiares a comunitários, chegando à política. Filho de um Adventista do Sétimo Dia , era profundamente religioso, vindo a ser um pregador leigo da paz em um momento em que muitos de seus contemporâneos pediam atitudes militantes contra o Apartheid.

Um dos nortes dos seus discursos foi, não sem razão, a defesa da não-violência, se tornando forte opositor do Apartheid. Lutou de forma incansável por uma África do Sul que pertencesse a todos os que nela habitavam, fossem eles negros ou brancos. Presidiu o Congresso Nacional Africano e, em conjunto com o Congresso Indiano da África do Sul, retomou, nos anos 1950, do século XX, a luta de não violência iniciada por Ghandi.

É digno de registro ainda que ele veio a liderar milhares de pessoas que boicotaram os ônibus onde a diferença racial era a regra, não adquiriam certos produtos agrícolas e desobedeciam as leis racistas. Note-se também que como a maioria que lutava pela igualdade entre os homens, Luthuli foi preso e processado. Em 1959 foi proibido de participar de manifestações populares e obrigado a se exilar de sua terra natal durante 5 anos. Morreu misteriosamente atropelado por um trem em 1967.




Ponte Preta surpreende e vence Vasco em São Januário



Em São Januário, Vasco perde para a Ponte Preta por 3 a 0, em jogo válido pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. Diego Oliveira, Tiago Alves e Borges marcaram para os paulistas. O próximo confronto da equipe será contra o Atlético-PR, no sábado, às 22h, na Arena da Baixada.

O Jogo


A Ponte Preta não demorou para surpreender em São Januário. Logo no primeiro minuto de partida, após roubada de bola no meio de campo, Biro Biro lança para Renato Cajá, que cruza para a área e Jordi espalma. No rebote, Diego Oliveira aproveita bem e chuta rasteiro para abrir o placar. 

Gilberto tentou, mas não conseguiu marcar. Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br
Em dois lances, o Vasco respondeu. Aos 3, Dagoberto chuta forte de fora da área e obriga Marcelo Lomba a fazer a primeira defesa. Na sequência, Rafael Silva faz boa jogada e chuta no gol, obrigando o camisa 1 do adversário a fazer mais uma defesa.

O Gigante da Colina tentava chegar a todo custo, mas a Ponte Preta era mais objetiva em seus ataques, levando perigo ao goleiro Jordi. O camisa 1 vascaíno fez uma grande defesa aos 18 em chute perigoso de Biro Biro.

Aos 21, o atacante Gilberto foi derrubado na área e o árbitro assinalou o pênalti. Na cobrança, o  mesmo Gilberto bateu fraco e Marcelo Lomba fechou o gol.

A posse de bola foi aumentando e o cruzmaltino chegou forte no ataque. Aos 28, foi a vez de Rafael Silva receber sozinho dentro da pequena área, cabecear e mais um vez ver o goleiro da Ponte Preta garantir o placar. Eis que no lance seguinte, o rumo do jogo mudou. Biro Biro fez mais uma boa jogada e deixou Felipe Azevedo cara a cara com Jordi, que é obrigado a derrubar o jogador fora da área para não sofrer o gol. O camisa 1 foi expulso e deu lugar para Charles, que substituiu Julio dos Santos.

Com a expulsão, a Ponte Preta cresceu na partida e ampliou a sua vantagem. Aos 38, Tiago Alves aproveita escanteio bem cobrado e cabeceia para o fundo do gol, marcando o segundo do clube de Campinas. Antes disso, Rafael ainda colocou uma bola na trave, sem sorte mais uma vez.

Diante de um resultado ruim, o técnico Doriva promoveu duas mudanças no início do segundo tempo. Yago entrou no lugar de Dagoberto e Jackson Caucaia substituiu Diguinho.

Com muita disposição, os vascaínos incomodaram durante os primeiros 15 minutos do segundo tempo, mesmo com jogador a menos. O time acertou a marcação e não deu espaços para a Ponte Preta atacar. No entanto, faltou objetividade ao Vasco nos momentos do último passe e também de finalização.

A Macaca, que apostou no contra-ataque, marcou mais um gol com Borges e saiu com a vitória de São Januário: 3 a 0. Ainda nos minutos finais, o atacante  Gilberto foi expulso após reclamar com a arbitragem

Depois de fracassos de audiência do JN e do BBB, agora é a vez do Esquenta que deve ser cancelado



Como já informamos algumas vezes aqui na Blasting News, o programa de Regina Casé é um dos maiores problemas da TV Globo na atualidade. A última novidade sobre o assunto é que o 'Esquenta' pode sair do ar.

Dessa vez, o caso foi destaque no site Notícias da TV. Em reportagem de Daniel Castro, a publicação fala dos problemas enfrentados pelo programa na maior cidade do país e como a emissora carioca tenta reverter a crise. Ao contrário de São Paulo, o 'Esquenta' vai muito bem no Rio de Janeiro. No entanto, para os patrocinadores vale a tabela de audiência paulistana.

Programa "Esquenta", da Rede Globo, vira fracasso de audiência.
A diferença de Ibope de Regina Casé no Rio de Janeiro e em São Paulo chega a beirar o absurdo, praticamente o dobro de índices. No último domingo, dia trinta e um de maio, por exemplo, a morena alcançou 17 pontos na cidade maravilhosa, tendo 35% de share. Já em São Paulo, os números foram bem diferentes, apenas 9,9. O 'Esquenta' costuma perder para a concorrência, que no horário transmite o 'Domingo Legal' no SBT e o 'Domingo Show' na TV Record.

Celso Portiolli neste domingo venceu mais uma vez Regina Casé. Seu dominical alcançou 10,2 pontos no trecho de horário ocupado pelo 'Esquenta' na Globo, algo intolerável pela emissora, que quer ser líder em todos os trechos da programação. De acordo com o jornalista Daniel Castro, o canal pediu que uma equipe de criação tente salvar o programa. Para isso, estão sendo criados quadros e devem ser convidadas atrações que tenham a cara paulista. Até quem não acompanha muito o show de Regina Casé sabe que sempre encontrará por lá samba e pagode, dois ritmos referência no Rio de Janeiro.

A apresentadora polêmica do dominical tem apostado nas últimas semanas em convidados amados pelos jovens paulistas, como a atriz Sophia Abrahão. Casé tentou ainda liderar no Ibope com Caio Castro em seu palco, mas não conseguiu. O ator de 'I Love Paraisópolis' até cantou alguns sambas, mais uma vez um tipo de música que o público de São Paulo não é lá tão fã assim.

Segundo o Notícias da TV, já existe a possibilidade do 'Esquenta' ser trocado no ano que vem pelo reality infantil 'The Voice Kids'. A Globo ainda nega, mas a cada domingo fica evidente que o programa de Regina Casé não deve ter vida longa na emissora.

Segundo dados da OIT, há pelo menos 21 milhões de pessoas em condições de trabalho escravo



O historiador Fagno da Silva Soares, professor do Instituto Federal do Maranhão e especialista em escravidão contemporânea, preparou, a convite do Café História, uma bibliografia comentada para aqueles que desejam conhecer melhor uma das maiores mazelas sociais de nosso tempo: o trabalho escravo.

A escravização contemporânea é um fenômeno mundial, ocorrendo nos campos e cidades, em carvoarias, garimpos, fazendas e indústrias, na produção de carvão para siderurgia, produção de cana-de-açúcar, de algodão, de grãos, de erva-mate e na roço da juquira. Trata-se de uma patologia em estágio metástase e se constitui como uma atividade laboral degradante que envolve cerceamento da liberdade, por meio de uma dívida, aliado a péssimas condições de trabalho, alojamento, saneamento, alimentação e saúde, além do uso da violência física e psicológica. Segundo estatística da Organização Internacional do Trabalho (OIT), há pelo menos 21 milhões de pessoas no mundo nestas condições, destas estima-se que no Brasil existam entre 25 a 40 mil trabalhadores rurais vivendo em regime de escravidão contemporânea, em diversos estados do país. Somente em 1995, o Brasil reconheceu oficialmente junto à OIT a existência de trabalho escravo em seu território criando mecanismos de combate.

1. LE BRETON, Binka. Vidas roubadas - a escravidão moderna na Amazônia brasileira. São Paulo: Edições Loyola, 2002.

Trata-se de uma obra testemunhal o que permitiu a autor nos conduzir para uma aventura nos confins da Amazônia brasileira para mostrar os envolvidos com o trabalho escravo no Brasil contemporâneo que vai desde de juízes, políticos até os peões passando pelos gatos, prostitutas e pistoleiros, um retrato cruel de um Brasil que ainda existe, embora muitos ainda queiram invisibilizar.

2. FIGUEIRA, Ricardo Rezende. Pisando fora da própria sombra. Rio de Janeiro: Civ. Brasileira, 2004.

Obra basilar nos estudos de escravidão contemporâneo no Brasil, o livro é resultado da tese de doutoramento em sociologia e antropologia de Ricardo Rezende Figueira, uma das maiores autoridades intelectuais sobre o tema no país e no mundo. Trata-se de um estudo acerca da ‘escravidão por dívida’ que descreve as formas de aliciamento de trabalhadores submetidos a escravidão por dívida que vai do aliciamento até a fuga ou resgate dos trabalhadores. O autor reuniu um considerável acervo de entrevistas com trabalhadores, fazendeiros, empreiteiros e pistoleiros desde a década de 70. O livro traz um encarte com cenas do renomado fotógrafo João Roberto Ripper.

3. MARTINS, José de Souza. Fronteira - A degradação do outro nos confins do humano. São Paulo, Hucitec, 1997.

José de Souza Martins é um dos mais importantes cientistas sociais do Brasil, a temática fronteira é a centralidade desta importante obra sociológica para os estudos em escravidão contemporânea no país. No transcurso da obra, o autor traz à tona a fala dos vitimados na fronteira, lugar do conflito, da degradação e da espoliação do humano. Nos confins do humano eis que surge a terceira escravidão, a escravidão por dívida, o lugar da peonagem, chegando até a morte. Discute também as relações entre frente pioneira e frente de expansão.

4. CERQUEIRA, Gelva Cavalcante de; FIGUEIRA, Ricardo Rezende; PRADO, Adonia Antunes; COSTA, Célia Maria Leite (Orgs.). Trabalho escravo contemporâneo no Brasil: contribuições críticas para sua análise e denúncia. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2008.

5. FIGUEIRA, Ricardo Rezende; PRADO, Adonia Antunes; SANT’ANA JÚNIOR, Horácio Antunes de (Org.). Trabalho Escravo Contemporâneo: um debate transdisciplinar. Rio de Janeiro: Mauad, 2011

6. FIGUEIRA, Ricardo Rezende; PRADO, Adonia Antunes; GALVÃO, Edna (Org.). Privação de Liberdade ou Atentado à Dignidade: escravidão contemporânea. Cuiabá: Mauad X, 2013.

7. FIGUEIRA, Ricardo Rezende; PRADO, Adonia Antunes Edna (Org.). Olhares sobre a Escravidão Contemporânea: novas contribuições críticas. Cuiabá: EdUFMT, 2011.

Tratam-se de coletâneas resultantes de diferentes edições da Reunião Científica Trabalho Escravo Contemporâneo e Questões Correlatas organizadas pelo Grupo de Trabalho Escravo Contemporâneo GPTEC/UFRJ, é um centro de excelência em documentação e pesquisa sobre o processo de escravização contemporânea no Brasil com o objetivo de contribuir para a elaboração de políticas públicas visando a erradicação desta prática hedionda no país. É parte integrante do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos – NEPP/DH do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal do Rio de Janeiro – CFCH/UFRJ. Reúne interdisciplinar de pesquisadores nacionais e internacionais para discutir a temática. Mantém um sítio atualizado na internet disponibilizando informações diversas sobre o tema, a saber, http://www.gptec.cfch.ufrj.br/. O Grupo de Pesquisa Trabalho Escravo Contemporâneo (GPTEC), criado em 2003, faz parte do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos (NEPP-DH), do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e contribui para a produção e difusão de conhecimento sobre o tema, atendendo à vocação universitária para o ensino, a pesquisa e a extensão.




Indígenas terão línguas maternas aceitas no processo educacional



Tramita na Câmara o Projeto de Lei 5954/13 que assegura a todos os estudantes indígenas, da educação básica, do ensino profissionalizante e superior a utilização de suas línguas maternas no processo de aprendizagem e avaliação.

A proposta recebeu parecer favorável da relatora na Comissão de Educação da Câmara, a deputada Maria do Rosário (PT-RS). O projeto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Atualmente, a norma assegura critérios específicos apenas para alunos indígenas do ensino fundamental.

Para Maria do Rosário, a proposta reconhece a importância da cultura indígena como parte do trabalho de aprendizagem dessas comunidades. A deputada lembrou que o Brasil é signatário da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre Povos Indígenas e Tribais, adotada em Genebra (Suíça), em 1989. Os dispositivos da convenção determinam que os povos indígenas devem ter acesso pleno à educação, que deve valorizar a sua cultura e língua materna.

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado ainda pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. O texto já foi aprovado pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias.

Restos de navio português do séc XVIII que transportava pessoas para serem escravos é encontrado



Há mais de 200 anos, um navio português que transportava mais de 500 escravos, naufragou junto à Cidade do Cabo. Os restos desse navio foram agora encontrados num esforço dirigido pelo museu norte-americano Smithsonian e pelo museu sul-africano Iziko. Morreram 212 pessoas, na sua totalidade escravos, neste naufrágio.


Esta descoberta é significativa porque nunca houve documentação arqueológica de um navio que se afundou e se perdeu enquanto transportava uma carga de pessoas escravizadas”, disse Lonnie G. Bunch, diretor-fundador do Museu Nacional Smithsonian de História e Cultura Africana-Americana, de acordo com a Agência Lusa.

O navio português foi encontrado ao largo da cidade onde naufragou. Os caçadores de tesouros que o localizaram pensaram tratar-se de outra embarcação contemporânea. No entanto, segundo indica o New York Times, o facto de terem sido localizadas várias barras de ferro e pormenores de cobre – que mostravam que a embarcação só poderia datar do final do século XVIII e não era afinal o esperado navio mercante holandês – apontaram para o São José, que deixou Moçambique com destino ao Maranhão em dezembro de 1794, mas acabou por naufragar na África do Sul apenas 24 dias depois de ter zarpado.

A identificação deste navio torna-se ainda mais importante por representar uma das primeiras tentativas para transportar escravos da África oriental [banhada pelo Índico] para o comércio de escravos transatlântico, que desempenhou uma importante função no prolongamento por décadas desde trágico comércio”, acrescentou Bunch.

Vista da cidade do Cabo, onde o navio naufragou.
A tripulação, assim como metade dos escravos a bordo terão conseguido salvar-se – os escravos eram considerados mercadoria valiosa e por isso, o comandante tentava acautelar a sua sobrevivência -, mas morreram mais de 200 pessoas neste naufrágio. Tanto o Smithsonian como o Iziko vão organizar uma cerimónia fúnebre na Cidade do Cabo para homenagear os escravos falecidos no acidente.

Calcula-se que mais de 400.000 nativos da África oriental foram transportados como escravos de Moçambique para o Brasil entre 1800 e 1865.






Luciana Genro e Coronel Telhada discutem Redução da Maioridade Penal


A ameaça, por parte de segmentos conservadores, em reduzir a maioridade penal é algo presente praticamente desde a consolidação do Estatuto da Criança e do Adolescente. Prova disso é a própria PEC 171 – que já foi votada na CCJ -, datada de 1993, apenas três anos após a conflagração de uma das leis de proteção à direitos mais premiadas em todo o mundo.

Lucina e Genro e Coronel Telhada em discussão sobre a Redução da Maioridade Penal. Imagem capturada do vídeo abaixo.
Infelizmente, a cada período é necessário mobilizar as forças progressistas em sua defesa e lembrar à sociedade que não se trata de uma lei que não deu certo, mas sim de uma iniciativa que jamais fora implementada em sua integralidade. Reduzir a maioridade penal, além de inconstitucional, seria inequivocamente inútil como solução para os problemas da violência em nosso país.

Não existe uma solução mágica para os problemas na área de segurança pública que nosso País vivencia. A redução da maioridade penal ou o prolongamento do tempo de internação não passam de uma cortina de fumaça para encobrir os reais problemas da nossa sociedade.
A universalização da educação de qualidade em todos os níveis e o combate à violenta desigualdade social, somados a programas estruturantes de cidadania, devem ser utilizados como instrumentos principais de ação em um País que se quer mais seguro e justo.

Abaixo segue o vídeo em que há uma discussão entre a ex-candidata a presidência da república em 2014 pelo PSOL, Luciana Genro e, o deputado pelo PSDB, Coronel Telhada. 

          

Reduzir a maioridade penal é inconstitucional e representa um decreto de falência do Estado brasileiro, por deixar claro à sociedade que a Constituição é letra-morta e que as instituições não têm capacidade de realizar os direitos civis e sociais previstos na legislação.

Às crianças, adolescentes e jovens brasileiros, defendemos o cuidado, pois são eles que construirão a Nação brasileira das próximas décadas. Cuidar significa investimento em educação, políticas sociais estruturantes e, sobretudo, respeito à dignidade humana.

Por isso, somos contrários a redução da maioridade penal e defendemos, para resolver os problemas com a segurança pública, que o Estado brasileiro faça valer o que está na Constituição, especialmente os artigos relacionados aos direitos sociais. 

O tripé na Semana Mundial do Meio Ambiente: Pensar, Reciclar e Preservar


Tendo sido comemorado pela primeira vez no dia 5 de junho de 1972, em Estocolmo, Suécia, o dia do meio ambiente tinha e tem como principal finalidade promover atividades de proteção e preservação do meio ambiente, bem como alertar o público mundial e gestores governamentais de cada país para os perigos de se negligenciar a tarefa de cuidar do espaço ambiental.

Foto: Reprodução.
Da primeira Conferência das Nações Unidas sobre o ambiente humano que durou  12 dias (1972) para cá, a data se configurou e entrou nos calendários dos órgãos governamentais e não governamentais, tendo como um dos principais eixos norteadores do debate o desmatamento e o despreparo para com a arte de cuidar da água. Várias escolas do Brasil promovem reflexão a partir do cotidiano escolar e de debates, rodas de conversas e palestras quanto a necessidade de se repensar a forma como se vem tratando o meio ambiente, a grande maioria deteriorando a natureza para fins de lucros empresariais, outros ainda por não terem percebido que estão se autodestruindo e dificultando a sobrevivência das gerações futuras.

Todos os anos as Nações Unidas dão um tema diferente ao Dia Mundial do Meio Ambiente. Os temas para a semana são uma maneira de dar ideias para atividades de conscientização das populações e de proteção ao espaço ambiental. Este ano a temática gira em torno do recurso hídrico, a saber, “Água e Desenvolvimento Sustentável”.

Independentemente do eixo norteador da semana vale registrar que a comunidade deve em atos cotidianos estar atenta para três palavras chaves e fazer delas ações práticas: Pensar, Reciclar e Preservar.