Sem vetos, Plano Nacional de Educação é sancionado


A presidenta Dilma Rousseff sancionou na noite de ontem (25) o Plano Nacional de Educação (PNE), sem nenhuma alteração ou veto à última versão do texto, aprovada pela Câmara no último dia 3, de acordo com a assessoria de imprensa da Presidência da República. O texto acaba de ser publicado em uma edição extra de hoje (26) do Diário Oficial da União.

A sanção do plano ocorre após três anos e meio de tramitação do plano no Congresso. O PNE estabelece 20 metas e 253 estratégias para a educação que devem ser cumpridas nos próximos dez anos, a partir da sanção presidencial. As metas vão desde a educação infantil até o ensino superior, passando pela gestão e pelo financiamento do setor, assim como pela formação dos profissionais. Entre as diretrizes está a erradicação do analfabetismo, a valorização dos professores e o aumento de vagas nas graduações e pós-graduações.

PNE tem 253 estratégias para a educação que devem ser
cumpridas nos próximos dez anos.
Na terça-feira, a presidenta havia cancelado a cerimônia oficial de sanção do documento. Movimentos sociais temiam que sem a pressão política do evento ela alterasse a estratégia 20.10, que aumenta o repasse de recursos para que estados e municípios invistam na educação básica, por meio do Custo Aluno-Qualidade (CAQ), um valor mínimo a ser investido por aluno para garantir qualidade na educação.

A estratégia foi aprovada pela presidenta e muda a forma de financiamento do setor: em vez de a União investir apenas os 18% previstos na Constituição, ela repassará para estados e municípios o necessário para completar o CAQ, independente do valor. Assim, o recurso para educação básica repassado pelo governo federal para estados e municípios deve saltar de R$ 9 bilhões para R$ 46,4 bilhões, segundo cálculo da Câmara dos Deputados.

Entidades que atuam no setor educacional reivindicavam que a presidenta vetasse dois trechos do documento. Um deles era a retirada da estratégia 7.36, incluída pelo Senado, que estabelece políticas de estímulo às escolas que melhorarem o desempenho no Índice de Desenvolvimento Humano (Ideb), para valorizar o mérito dos professores e diretores. Na avaliação dos especialistas, a medida pode agravar a situação justamente dos alunos e professores que precisam de mais investimentos públicos para melhorar seu rendimento.

As organizações também pediam a alteração do parágrafo 4º do artigo 5º, que inclui na conta da educação pública – que chegará a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) no final dos dez anos de vigência do documento – programas que repassam recursos para instituições privadas, como o Universidade para Todos (ProUni), o Ciência sem Fronteiras, o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Com a inserção desses programas no montante total da educação, o que sobrará efetivamente para a educação pública será 8% do PIB nos próximos dez anos, segundo cálculos da Câmara dos Deputados.

No primeiro PNE, que vigorou de 2001 a 2010, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) vetou a destinação de 7% do PIB para educação, montante que era reivindicado para o setor no momento. Atualmente, são investidos 6,4% do PIB.

Além do financiamento, o plano assegura a formação, remuneração e carreira dos professores, consideradas questões centrais para o cumprimento das demais metas. Pelo texto sancionado, até o sexto ano de vigência, os salários dos professores da educação básica deverão ser equiparados ao rendimento médio dos demais profissionais com escolaridade equivalente. Além disso, em dez anos, 50% desses professores deverão ter pós-graduação. Todos deverão ter acesso à formação continuada.

O plano foi elaborado a partir da Conferência Nacional de Educação, realizada em abril de 2010, na qual diversas organizações da sociedade civil levantaram propostas para melhorar a qualidade da educação brasileira.

Em novembro, uma equipe do governo federal, do Ministério da Educação (MEC) e da comissão que organizou a conferência encaminhou para a Câmara um esboço do que seria o plano. Lá, o documento tramitou até o final de 2012, quando foi entregue ao Senado, organizado em um texto muito mais próximo das demandas da sociedade civil do que o primeiro. No Senado, durante um ano, o documento sofreu alterações que colocaram em risco pautas históricas dos movimentos sociais. Na sequência, retornou para a Câmara.


Via Rede Brasil Atual

Lula entra na campanha pró-plebiscito da reforma política e grava vídeo


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgou vídeo na tarde de hoje (25) no portal do Instituto Lula em que convoca a militância petista a aderir à campanha pela reforma política e colher assinaturas para que um projeto de lei de iniciativa popular seja acatado pelo Congresso. O partido lançou ainda página especial em seu site em que apresenta os pontos que defende para a reforma política, como o financiamento público de campanha, o voto em lista e a paridade de homens e mulheres no Legislativo, entre outros.

Ex-presidente Lula cobra empenho da militância petista
em defesa do plebiscito.
O PT apoia ainda a campanha pelo Plebiscito Popular da Reforma Política, iniciativa de movimentos sociais que inclui Consulta Popular, CUT e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Na semana do 7 de setembro, Dia da Independência, urnas serão distribuídas pelo país para colher a opinião do povo brasileiro sobre a reforma política. Em nota aos diretórios estaduais e municipais, o partido instruiu todos os candidatos nas eleições deste ano a montar grupos de apoio ao plebiscito nos comitês de campanha.

"Nestes quase 12 anos de governo democrático e popular, o povo brasileiro alcançou grandes conquistas. O país entrou em uma nova era de prosperidade com oportunidade para todos. Esse novo Brasil é fruto da elevação do nível de consciência da maioria do povo, sobretudo dos trabalhadores e dos excluídos", diz Lula, na abertura do vídeo. "Por isso, é tão importante a reforma política. Para o Brasil continuar mudando, é preciso garantir a legitimidade das instituições e acabar com a interferência do poder econômico nas eleições. Para o Brasil continuar mudando, é importante conquistar o interesse dos jovens pela política, ampliar a participação das mulheres no legislativo e fortalecer os mecanismos de participação popular na definição das políticas públicas", completa.

Para Lula, a reforma política é "cada vez mais necessária e urgente", e atende ao "clamor das ruas" manifesto nos protestos que cobram mais ações e serviços do Estado desde junho do ano passado.

Confira o vídeo na íntegra:

       

Via Rede Brasil Atual

Oficina de Combate as Drogas em Altaneira será realizada nesta quinta, 26


O município de Altaneira, por intermédio da Secretaria Municipal e do Núcleo Apoio Saúde da Família – NASF estará realizando nesta quinta-feira, 26/06, no auditório da Secretaria de Assistência Social – SAS, a I Oficina de Combate as Drogas nesta localidade.

Convite compartilhado na rede social facebook.
De acordo com o convite compartilhado na rede social facebook o encontro tem como organizadoras a Secretária da pasta supracitada, Ana Paula Agostinho e a Coordenadora do NASF, Cícera Patrícia Moreira e terá como eixo norteador das discussões o tema “DROGAS. Não entre nessa roubada! Ela te rouba a liberdade, a família, a saúde, a vida”.

A problemática das drogas não é novidade e já foi inclusive alvo de calorosos debates nas ruas, bares, nas escolas e até mesmo no poder legislativo municipal, onde a partir da Comissão Permanente da casa foi instaurada uma audiência pública em abril de 2013, vindo a reunir diversos representantes da justiça local e regional, além de professores e demais membros da comunidade, tendo sido aprovadas várias propostas objetivando inibir o consumo, a compra e a venda de entorpecentes.

No convite não há informações sobre a quem caberá a responsabilidades de ministrar a oficina. Mas o encontro está previsto para ter início às 08h00 da manhã. 

Eleições 2014 em Altaneira: Que Deputados apoiar?


Com a aproximação do período eleitoral, marcado para outubro próximo, onde os eleitores irão escolher seus novos representantes no legislativo estadual, federal, assim como o (a) novo (a) governador (a) e a (o) presidente do Brasil, é comum surgir algumas especulações sobre quem os prefeitos irão decretar apoio e angariar votos para os deputados estaduais, federais e também senadores.

Com o título “Altaneira: A dúvida do prefeito” o jornalista e correspondente da região do cariri Madson Vagner, para o jornal Ceara News exibido semanalmente pela Rede Plus FM e rádios Feliz FM 90,7 e Ministério Canaã 93,5 tocou nesse assunto e chamou a atenção para qual deputado estadual o prefeito Delvamberto irá apoiar. Na matéria consta que Camilo Santana, pré-candidato a Câmara federal já recebeu o sinal verde do gestor, enquanto que a dúvida ainda paira no quesito deputado estadual, haja vista que ainda não se decidiu se vai, assim como em 2010, apoiar Sineval Roque.

Segundo Madson, as informações foram colhidas junto a aliados próximos ao prefeito, mas não cita-os e que a dúvida em relação a Roque “seria fruto de uma avaliação de que as obras vindas pelas mãos do deputado seriam fruto de promessas antigas”.

Em 2010 além do deputado supracitado, Daniel Oliveira (PMDB) também recebeu apoio como concorrente a Assembleia Legislativa.

Até o fechamento desta matéria ninguém da gestão comentou sobre o caso para afirmar se procede ou não estas informações. No entanto, há fatos que contradizem o texto, pois há fortes indícios de que Delvamberto (Pros) venha a apoiar Roque para deputado estadual e Genecias Noronha para Deputado federal.






Minirreforma não vale para eleições de 2014, diz TSE


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu ontem (24) que Lei nº 12.891/2013, conhecida como minirreforma eleitoral, não valerá para as eleições de outubro. A maioria dos ministros entendeu que a regra, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff em dezembro do ano passado, só valerá para as próximas eleições, pois deveria ter entrado em vigor em outubro de 2013, um ano antes das eleições.

O TSE entendeu que a norma não pode ser aplicada porque o processo eleitoral já teve início, com as convenções partidárias. Além disso, as resoluções do tribunal, que definiram as regras das eleições, já foram aprovadas. Com a decisão, a minirreforma fica suspensa e só poderá ser aplicada nas eleições de 2016.

Segundo o tribunal, o Artigo 14 da Constituição Federal prevê que qualquer regra sobre eleições só tem validade se for aprovada um ano antes do pleito. “A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência”, informa o artigo.

O texto sancionado proíbe, em vias públicas, propaganda eleitoral em cavaletes e a afixação de cartazes, mas libera o uso de bandeiras e de mesas para distribuição de material, contanto que não dificultem o trânsito de pessoas e veículos. Também proíbe a substituição de candidatos a menos de 20 dias das eleições e obriga a publicação de atas de convenções partidárias na internet em até 24 horas. A nova lei também limita – a 1% do eleitorado, em municípios com até 30 mil eleitores – a contratação de cabos eleitorais. Acima disso, será possível empregar uma pessoa a cada mil eleitores a mais.

A validade da minirreforma eleitoral foi decidida em consulta formulada pelo ex- senador Sérgio de Souza (PMDB-PR). De acordo com o Código Eleitoral, cabe ao tribunal responder consultas sobre matéria eleitoral, feitas por autoridades ou partidos políticos.

Em dezembro, a presidenta vetou cinco dispositivos. Um dos trechos vetados proibia, em bens particulares, a veiculação de propaganda eleitoral com faixas, placas, cartazes, bandeiras, pinturas ou inscrições. Na justificativa para recusar a regra enviada ao Congresso, a presidenta ressaltou que a medida "limita excessivamente os direitos dos cidadãos se manifestarem a favor de suas convicções político-partidárias”. Outro ponto suprimido por Dilma é o que liberava doações para campanha de concessionárias de serviços públicos, caso as empresas não fossem "responsáveis diretas pela doação".

Sob o argumento de que impedir a aplicação de sanções aos partidos que cometerem irregularidades na prestação de contas reduz a eficácia da fiscalização eleitoral e prejudica a transparência na aplicação do dinheiro do fundo, também foi vetado o dispositivo que impedia a Justiça Eleitoral de determinar a suspensão do repasse de cotas do Fundo Partidário no segundo semestre de anos eleitorais.

A presidenta da República também vetou o dispositivo que liberava a comprovação de gastos com passagens aéreas, feitos pelas campanhas eleitorais, quando necessário, apenas com a apresentação da fatura ou duplicata emitida por agência de viagem. O texto vetado proibia a exigência de apresentação de qualquer outro documento para esse fim.


Via Brasil 247/Agência Brasil

Sancionada lei que institui dia nacional da mulher negra


A presidente Dilma Rousseff sancionou, no último dia 2 (dois) de junho, a Lei Nº 12.987, que instituiu o 25 de julho como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e também da Mulher Negra. A lei que já tinha sido aprovada em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça – CCJ da Câmara dos Deputados em 1º deste mês teve sua publicação no Diário Oficial da União no dia 3 (três).

Segundo informações da Agência Câmara de Notícias, o deputado Evandro Milhomen (PCdoB – AP), relator do projeto, sustentou que “Tereza de Benguela foi uma líder quilombola que viveu no Mato Grosso do Sul. Sob sua liderança, o Quilombo Quariterê resistiu à escravidão por duas décadas, e sobreviveu até 1770.

A ex-senadora e autora do texto Serys Slhessarenko destacou, conforme a Agência que, o Brasil era o único país da América Latina que ainda não comemora o Dia Internacional da Mulher Negra em 25 de julho. “É preciso criar um símbolo para a mulher negra, tal como existe o mito Zumbi dos Palmares. As mulheres carecem de heroínas negras que reforcem o orgulho de sua raça e de sua história”, frisou.

A comissão aprovou também o PL 5371/09, da deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP), em análise conjunta, que inclui, no calendário comemorativo nacional, o dia 25 de julho como Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.

Conheça um pouco de Tereza de Benguela

Teresa de Benguela chegou a liderar durante o século XVIII o quilombo Quariterê, localizado no Mato Grosso e agregou negros, brancos e indígenas para defender esse espaço por muitos anos. Ela é tida como uma rainha e heroína em virtude de sua bravura na luta pela causa negra

No momento em que o Movimento Negro se revigora nessa luta constante, não se pode deixar de reconhecer as grandes contribuições de outrem. Então, viva Teresa de Benguela! Viva a mulher negra.

Vereadores de Altaneira entram em recesso de forma inusitada


A câmara de Altaneira realizou na última sexta-feira, 20/06, sua última sessão antes do recesso. Este encontro previsto para a terça-feira, 17, foi marcado pela presidenta da casa, Lélia de Oliveira (PCdoB) em virtude do segundo jogo do Brasil na copa do mundo contra o México realizado na capital cearense.

Vereadores (as) de Altaneira entrem em recesso pós sessão
inusitada. Foto: Júnior Carvalho.
Ao contrário do que se previa não se teve debate, ordem dia (momento onde há apresentação, discussão e votação de matérias) e muito menos horário livre- tempo em que os parlamentares se utilizam para relatarem fatos do cotidiano e, até incrementar e acirrar os confrontos entre a base governista e o grupo oposicionista.

Estava previsto para entrar no calor dos debates dois assuntos. Um deles já vinha sendo amplamente explorado nas últimas reuniões, tratando-se, evidentemente, da Proposta de Emenda a Lei Orgânica de autoria da vereadora Zuleide Oliveira (PSDB). O texto prevê que o poder executivo fique com a responsabilidade de pagar os subsídios do (a) parlamentar licenciado (a) que esteja ou venha a assumir cargo de secretário (a). A matéria acabou dividindo os vereadores da situação, vindo a favorecer sua aprovação no encontro do dia 10 de junho.

Secretário da Educação faz balanço das ações na
tribuna da casa legislativa. Foto: João Alves.
De acordo com o vereador Edezyo Jalled (SDD) esse era tema certamente iria entrar em pauta, haja vista que o secretário da educação, Deza Soares, havia solicitado espaço na tribuna da casa. Foi o mesmo vereador ainda que, em comentário ao artigo do Informações em Foco sobre o caso, chegou a afirmar que iriam manifestar  repúdio em relação a reportagem do canal ESPN sobre Altaneira.

No entanto, nem uma coisa nem outra. O Secretário da Educação, como estava previsto, se utilizou da tribuna e fez um balanço das ações desenvolvidas e as metas a serem alcançadas durante sua gestão. Porém, não houve tempo para críticas ou elogios da parte dos (as) edis. Tão logo Deza terminou sua explanação, apenas o vereador Edezyo Jalled fez menção ao apoio da Seduc a assuntos mais ligados a Secult e as parcerias entre o parlamento e a secretaria, principalmente entre ele, Edezyo e, o próprio Deza. Depois disso, a presidenta da casa, Lélia de Oliveira (PCdoB), deu por encerrada a sessão e foram comemorar o início do recesso com bolo e refrigerante.

Fim da divisão no PSOL: Renato declara apoio a Luciana Genro


Um dos centros da divisão instaurada dentro do Psol nacional, o comando do partido no Ceará decidiu apoiar a candidatura da ex-deputada federal gaúcha Luciana Genro a presidente. Assim, a pré-candidatura de Renato Roseno a presidente da República foi retirada e ele concorrerá a deputado estadual pelo Ceará. Depois de meses de divisão interna, Luciana teve a candidatura confirmada ontem por unanimidade, na convenção nacional realizada em Brasília.

Luciana entre seu vice, o ex-candidato a prefeito de Mogi
das Cruzes (SP) Jorge Paz, e o dep. estadual pelo Rio de Ja
neiro Marcelo Freixo. Foto: Fábio Rodrigues/Agência Brasil
Grupo que tem maioria no Psol cearense, a tendência Insurgência era contrária à candidatura presidencial do senador Ranfolfe Rodrigues (AP), que venceu a própria Luciana durante votação realizada no 4º Congresso Nacional da legenda, realizada em Luziânia (GO), em dezembro passado. Porém, no último dia 13, ele anunciou a desistência da candidatura.

No Ceará, a Insurgência reúne, além de Roseno, o vereador João Alfredo. Ambos devem concorrer à Assembleia Legislativa. Em eleições estaduais passadas, o partido sempre teve nomes que, individualmente, obtiveram votações bastante expressivas, mas o partido não alcançou o quociente eleitoral, número mínimo de votos para emplacar um parlamentar. Ao lançar os dois para o mesmo cargo, o Psol concentra suas principais forças na busca por ao menos uma vaga na Assembleia Legislativa. Talvez até surpreendendo e conseguindo duas, como ocorreu na última eleição para a Câmara de Fortaleza.

A candidatura da Luciana unifica o partido. A postulação do Roseno à Presidência era uma postura contra a candidatura de Randolfe Rodrigues”, explicou João Alfredo.

Ele informou ainda que Soraya Tupinambá, candidato do Psol ao Governo do Ceará em 2010, e Cecília Feitoza, presidente da sigla no Ceará, serão candidatas a deputadas federais.

O Psol cearense pretende lançar 43 candidatos a deputado estadual e 15 candidatos a deputado federal, em coligação com PSTU e PCB.

Randolfe desistiu de disputar a Presidência por não ter sido capaz de unir o partido. O senador estuda a possibilidade de se candidatar ao Governo do Amapá.

Ouvir as ruas

Luciana Genro anunciou que uma das plataformas da campanha será a tentativa de resposta às manifestações de junho do ano passado.

Queremos dar voz a essas demandas que vieram das ruas e que não foram atendidas pelos governos. O transporte público continua uma porcaria, a educação e a saúde continuam precárias”.

Ela informou ainda que o partido pretende rediscutir a maneira como a arrecadação de tributos está estruturada no Brasil, promovendo uma “revolução tributária”.

Questionada, em entrevista coletiva, sobre possível racha no partido devido à ausência de Randolfe na convenção, Luciana negou. “Randolfe se manifestou favorável à candidatura pelas redes sociais. Ele achou por bem cuidar dos interesses do Amapá”, respondeu. Na carta em que anunciou a desistência, no último dia 13, Randolfe explicou que deixava a pré-campanha presidencial “para retomar em plenitude as tarefas como senador e a importante função de representante do Amapá


Com Agência Brasil/O Povo