Altacity Conquista título do IX Campeonato de Futsal de Altaneira

FOTO: HUMBERTO BATISTA


O final de semana foi de grandes decisões no futsal altaneirense. Depois quase um mês de disputa envolvendo doze equipes, restaram apenas duas. O Juventus que brigava pelo bi-campeonato e o Altacity que vem demonstrando desde o ano passado ter uma equipe equilibrada, querendo assim, o seu primeiro título. Além da grande final, tivemos também Nice e ARCA disputando o terceiro lugar.

As partidas ocorreram no sábado a noite (05). Para quem estava acostumado a ver Nice e Juventus disputando o título, teve que acompanhar a ARCA e o próprio Nice tendo que lutar pelo terceiro lugar. Só não imaginava que até mesmo esse prêmio de consolação ficou pra trás. Com uma boa atuação os meninos da ARCA mostraram equilíbrio, força e superação, pois tiveram que reverter o placar adverso de dois a zero construído ainda no primeiro tempo pela equipe adversária. No segundo tempo, o Nice não conseguiu segurar o resultado e a ARCA virou para 03 a 02, ficando com o terceiro lugar de forma invicta.

Toda via, a partida mais esperado era a grande final, inédita, diga-se de passagem. Dez gols marcaram o confronto. Cinco para cada lado. O Altacity começou arrasador e marcou logo duas vezes. A Juventus acostumado a decisões não se intimidou e virou. É importante destacar que por três vezes os meninos da cidade alta estiveram na frente do marcador, dois a zero, quatro a três e cinco a quatro, culminando com um histórico empate por cinco a cinco.

Com o resultado, o título foi decido nos pênaltis. Melhor, então, para Altacity que não errou nenhuma cobrança, enquanto que Teinha desperdiçou para o Juventus, eliminando assim, as chances de conquista do bi campeonato.

Logo após os jogos houve a premiação. Chiquinho do Serrano recebeu o prêmio de artilheiro da competição e Marcelo, goleiro da ARCA foi premiado como o goleiro menos vazado.

Confira as fotos da festa do grande Campeão:





Fotos: Altaneira Divulgação

Justiça proíbe Igreja Renascer de reconstruir templo que desabou

DESABAMENTO DO TETO DA SEDE DA RENASCER
DEIXOU NOVE MORTOS


O juiz da 10ª Vara da Fazenda Pública decidiu nesta sexta-feira proibir a Igreja Renascer em Cristo de reconstruir o templo que desabou em janeiro de 2009 na avenida Lins de Vasconcelos, no Cambuci, zona sul de São Paulo. Nove pessoas morreram no local.

A decisão se refere a uma ação civil pública movida pela Promotoria Justiça da Habitação e Urbanismo e invalida o alvará concedido anteriormente pela prefeitura para a reconstrução do prédio.

Na ação, a promotora Mabel Schiavo Tucunduva Prieto de Souza diz que o novo empreendimento da Renascer recebeu o alvará sem ter sido submetido à análise prévia da CLTU (Câmara Técnica de Legislação Urbanística). Isso porque a obra pode causar impacto ambiental e urbanístico na região.

O juiz Valentino Aparecido de Andrade disse, na sentença, que já em 2000 o empreendimento gerava impactos na vizinhança, o que deveria ter sido considerado pela prefeitura.

Desse modo, a prefeitura deve retomar o trâmite administrativo para aprovação da obra antes de conceder o alvará. Cabe recurso da decisão.

Em maio de 2011, o Tribunal de Justiça de São Paulo manteve uma liminar que proibia o início das obras.

Procurada na noite de ontem, a assessoria da Renascer ainda não respondeu.



Com informações: noticias.bol

A Escola Santa Tereza e o Projeto Rádio na Escola: ética e moral

O ALUNADO


Existe alguma confusão entre o Conceito de Moral e o Conceito de Ética. A etimologia destes termos ajuda a diferenciá-los, sendo que Ética vem do grego “ethos” que significa modo de ser, e Moral tem sua origem no latim, que vem de “mores”, significando costumes.

Esta confusão pode ser resolvida com o estudo em conjunto dos dois temas, sendo que Moral é um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em sociedade, e estas normas são adquiridas pela educação, pela tradição e pelo cotidiano. Poderíamos até dizer que É a “ciência dos costumes”. Assim, a Moral tem caráter normativo e obrigatório.

Já a Ética é “conjunto de valores que orientam o comportamento do homem em relação aos outros homens na sociedade em que vive, garantindo, dessa forma, o bem-estar social”, ou seja, Ética é a forma que o homem deve se comportar no seu meio social.
A Moral sempre existiu, pois todo ser humano possui a consciência Moral que o leva a diferenciar o bem do mal no contexto em que vive. Surgindo realmente quando o homem passou a fazer parte de agrupamentos, isto é, surgiu nas sociedades primitivas, nas primeiras tribos.

Por outro lado, a Ética teria surgido com o filosofo Sócrates, pois se exige maior grau de cultura. Ela investiga e explica as normas morais, pois leva o homem a agir não só por tradição, educação ou hábito, mas principalmente por convicção e inteligência. Ou seja, enquanto a Ética é teórica e reflexiva, a Moral é eminentemente prática. Uma completa a outra.

Em nome da amizade, deve-se guardar silêncio diante do ato de um traidor? Em situações como esta, os indivíduos se deparam com a necessidade de organizar o seu comportamento por normas que se julgam mais apropriadas ou mais dignas de ser cumpridas. Tais normas são aceitas como obrigatórias, e desta forma, as pessoas compreendem que têm o dever de agir desta ou daquela maneira. Porém o comportamento é o resultado de normas já estabelecidas, não sendo, então, uma decisão natural, pois todo comportamento sofrerá um julgamento. E a diferença prática entre Moral e Ética é que esta é o juiz das morais, assim Ética é uma espécie de legislação do comportamento Moral das pessoas.

Ainda podemos dizer que a ética é um conjunto de regras, princípios ou maneiras de pensar que guiam, ou chamam para si a autoridade de guiar, as ações de um grupo em particular, ou, também, o estudo da argumentação sobre como nós devemos agir.

Em fim, é preciso dizer também que a simples existência da moral não significa a presença explícita de uma ética, entendida como filosofia moral, pois é preciso uma reflexão que discuta, problematize e interprete o significado dos valores morais.

A apresentação foi dos Alunos (as) Dileia Maria, Kelly Gomes, Larissa Lopes, Francilene e Naianne (Tarde) e Iury Alencar e Jucimara Amarante (Noite).

Governo altera poupança e vai atrelar rendimento à taxa básica de juros

MINISTRO GUIDO MANTEGA APRESENTA
NOVAS REGRAS DA POUPANÇA


O governo decidiu, nesta quinta-feira, 3, alterar as regras da poupança e diminuir a remuneração da aplicação mais popular do Brasil. Pelas novas regras, o rendimento da poupança ficará atrelado à taxa básica de juros, a Selic. A mudança será editada por medida provisória, que deve entrar em vigor nesta sexta-feira, 4.

Pelo critério atual, a remuneração da poupança é de 6,17% ao ano mais variação da Taxa Referencial (TR). Pelas novas regras, essa remuneração vai ser substituída pela variação da TR mais 70% da Selic, quando a taxa básica de juros chegar a 8,5% ao ano ou menos. A medida indica a intenção do Governo em realizar mais cortes na Selic, hoje fixada em 9% ao ano.

A alteração valerá apenas para os depósitos feitos a partir da edição da Medida Provisória. Assim, quem tem uma caderneta de poupança terá o saldo corrigido de duas formas: pelo rendimento tradicional, para o dinheiro guardado até hoje e pela nova regra, para os futuros depósitos.

Veja como será a remuneração da poupança pelas novas regras.

A mudança na remuneração da poupança vai permitir que o governo continue a baixar os juros sem que os grandes investidores se sintam estimulados a migrar para a poupança e deixem de comprar títulos públicos. Também ampliará o alcance da política monetária, à medida em que os aplicadores se sintam estimulados a guardar dinheiro na poupança quando o Banco Central aumentar os juros básicos e a gastar recursos da caderneta em momentos de queda da Selic. Hoje, há cerca de 100 milhões de cadernetas de poupança, com saldo de R$ 431 bilhões.

A mudança na remuneração da poupança foi necessária para adequar o Brasil a uma nova realidade econômica e ajudará na manutenção do crescimento sustentável, disse nesta quinta-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega. De acordo com ele, a regra atual criaria um obstáculo para o Banco Central continuar a redução das taxas básicas de juros. "Para que possamos baixar juros para o crédito, temos de destravar sistema fazendo a modificação da poupança. Precisamos retirar esse limitador da queda das taxas”, disse o ministro, ao anunciar as novas regras para o rendimento da caderneta.

Segundo o ministro, ao permitir a manutenção do ciclo de queda da Selic, a alteração cria condições para a continuidade do crescimento sustentável do país. “Estamos em melhores condições que as economias europeias e norte-americana. Para dar continuidade ao crescimento sustentável, precisamos fazer reformas que reduzam o custo financeiro e barateiem o crédito”, declarou.

Dívida pública

A dívida pública é um mecanismo essencial na administração das contas do governo. Por meio da emissão de títulos públicos, o governo pega recursos emprestados de investidores para honrar compromissos de curto prazo. Em troca, o Tesouro Nacional compromete-se a devolver o dinheiro, acrescido de alguma correção, que pode ser definida com antecedência (no caso dos títulos prefixados) ou seguir a Selic, a inflação ou o câmbio.



Com informações de O Povo

Ex-prefeitos vão pagar a despesa da eleição complementar

Keila Neri (coordenadora da Divisão de Defesa do Patrimônio Público no Estado do Ceará )
FOTO: JOSÉ LEOMAR

A Procuradoria da União no Ceará está preparando ações de ressarcimento dos gastos realizados pela Justiça Eleitoral com eleições suplementares para prefeito contra os ex-prefeitos que deram causa a anulação das eleições por terem cometido crimes eleitorais como compra de voto, abuso de poder econômico dentre outros comprovados pela própria Justiça.

Os processos analisados referem-se a cinco municípios, Granjeiro, Alcântaras, Jardim, Icapuí e Umirim, informa Keila Neri, coordenadora da Divisão de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, da Procuradoria da União no Ceará. Ela faz questão de esclarecer que cada caso está sendo avaliado, mas isso não significa dizer que serão interpostas ações para cada um deles.

Os valores a serem cobrados não foram revelados porque os cálculos de atualização ainda estão sendo feitos. As informações fornecidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) à Procuradoria da União e repassadas à unidade do Ceará dão conta de que nas eleições suplementares de Granjeiro foram gastos recursos da ordem de R$ 15.434,53; em Alcântaras foram R$ 16.073,06; em Jardim foram R$ 25.700,87; em Icapuí os gastos chegaram a R$ 19.222,60 e; em Umirim os gastos com a eleição suplementar foram da ordem de R$ 17.564,98.

Informações

No caso do município de Granjeiro a eleição anulada foi realizada em 2004 e as de Alcântaras, Jardim, Icapuí e Umirim foram as de 2008. Nestes quatro municípios as eleições suplementares foram realizadas em 2011. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE/CE) também realizou uma eleição suplementar, ano passado, em Altaneira, mas as informações referentes a este pleito ainda não chegaram à Procuradoria da União no Ceará.

A cobrança dos gatos com eleições suplementares será feita aos prefeitos cassados, ou seja, a quem deu causa à realização do novo pleito. Essa cobrança está sendo viabilizada por um acordo de cooperação técnica realizado entre o TSE e Procuradoria Geral da União, no ano passado.

Prefeitos

Nas eleições originais que foram anuladas, em 2004, Vicente Félix de Souza (PSDB) foi o prefeito eleito em Granjeiro. Em 2008 o prefeito eleito em Jardim foi Fernando Neves Pereira da Luz (PMDB); em Umirim foi José Afrânio Pinho Pinheiro (PR); em Alcântaras foi Raimundo Gomes Sobrinho (PRP) e no Município de Icapuí foi eleito prefeito em 2008, José Edilson da Silva, pertencente aos quadros do PSDB.

Cobranças dessa natureza estão sendo feitas em vários estados. O Tribunal Federal da 5ª Região (Recife) já apreciou um caso, negando a cobrança. Keila Neri informou que se tratava de um caso diferente porque neste processo o candidato concorreu em função de uma decisão judicial, não se tratando, portanto, de uma anulação da eleição por corrupção ou outro ilícito.

Conciliação

Em relação aos outros processos em andamento a Procuradoria Geral da União vai fornecer a cada uma de suas unidades nos estados a relação de processos para que os condenados sejam chamados para conciliação em junho. Esse mutirão de conciliação é para ações de ressarcimento no valor de até R$ 40 mil, mas nada impede que acordos sejam feitos em ações de maior valor.

A cada ano a Procuradoria Geral da União amplia a quantidade de protestos e de recursos recuperados por meio de ações civis públicas de improbidade e ressarcimento. Os títulos de protesto em função de acórdãos do Tribunal de Contas da União (TCU) ocorrem em função de convênio entre a Advocacia Geral da União (AGU) e o Instituto de Estudos e Protestos de Títulos no Brasil (IEPTB).

Esse convênio será ampliado e no Ceará os protestos que aconteciam apenas na Capital também serão ampliados ao Interior. Nas ações de ressarcimento os acusados são, geralmente, gestores públicos e empresas que tratam com o poder público.



Com informações do Diário do Nordeste

Juventus e Altacity Vencem e irão disputar o título do IX Campeonato de Futsal de Altaneira

Torcida fazendo a festa
Foto: Humberto


Foram realizadas na noite de ontem, 01 (primeiro) de maio, no Ginásio Poliesportivo, as duas partidas pelas semifinais do IX Campeonato de Futsal do Município de Altaneira.

Com o ginásio lotado, o primeiro confronto se deu entre Juventus e Nice. O show vindo das arquibancadas antes e durante a partida demonstrava que o jogo estava sendo uma final antecipada. Em quadra, as equipes não decepcionaram e tiveram uma grande exibição. A vitória apertada do Juventus por 03 a 02 mostrou exatamente o equilíbrio do confronto. A grande atração da partida foi, sem dúvida, as boas defesas dos Goleiros Paulo Robson (Nice) e Zé Gonçalves (Juventus).

Na segunda partida da noite ARCA e Altacity também fizeram um jogo muito equilibrado. A ARCA chegou a abrir dois a zero, mas não suportou as pressões do adversário que chegou ao empate, conseguindo assim, levar a decisão para as penalidades. Nessa disputa, melhor para os meninos do Altacity (04 x 03) que erraram apenas uma cobrança, enquanto que seu adversário errou duas vezes com Ronivom e o goleiro Marcelo.

Assim o Juventus irá buscar seu bicampeonato e o Altacity vai em busca do seu primeiro título.

TCM enfrenta atraso na análise das contas

Manoel Veras (presidente)
Foto:  Viviane Pinheiro


Os conselheiros do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) recentemente ainda estavam julgando contas dos exercícios de 2002, 2005 e 2008, para citarmos alguns casos dos atrasos na apreciação das contas dos gestores dos 184 municípios cearenses. Ano passado, segundo números apresentados pelo presidente do Tribunal, houve um aumento de decisões da Corte, mas mesmo assim é considerável o resíduo de processos que estão ficando de um ano para o outro.

O prazo para todos os municípios cearenses entregarem as prestações de contas do ano anterior, de responsabilidade dos prefeitos, no caso as Contas de Governo, terminou no último dia 10 de abril. São as Câmaras Municipais que mandam a documentação para o Tribunal de Contas dos Municípios, em razão de o prefeito estar obrigado a encaminhá-las ao Legislativo, onde, por 60 dias, fica à disposição de qualquer pessoa que queira conhecer alguns detalhes.

A prestação das Contas de Gestão de todos os órgãos da administração direta devem ser entregues pelas prefeituras até 120 dias após o encerramento do exercício. O mesmo prazo é para as câmaras apresentarem as suas próprias Contas de Gestão. Para os órgãos da administração indireta das prefeituras, o prazo para entrega por cada gestor termina 150 dias após a gestão. Estes prazos também devem ser observados pelo gestor quando deixa o cargo durante um exercício. Neste caso, a contagem começa com a data de afastamento do cargo ou função.

O TCM tem por norma aguardar um mês após o término do prazo para fazer uma provocação que poderá resultar em uma tomada de contas. No caso das Contas de Governo, a cobrança inicial será dirigida ao presidente da Câmara, pois é sua a responsabilidade de fazer o encaminhamento das Contas de Governo ao Tribunal de Contas.



Fonte: Diário do Nordeste

Plataforma Operária e Camponesa debate modelo energético com governo federal



Como resultado da articulação construída pela Plataforma Operária e Camponesa para a Energia, aconteceu em Brasília o Seminário Nacional sobre o modelo energético: atualidade e perspectiva. A atividade foi organizada pela Plataforma em conjunto com a Secretaria Geral da Presidência da Republica e reuniu 200 lideranças de movimentos sociais, sindicais, políticos e religiosos no Palácio do Planalto, nos dias 19 e 20 de abril.

“A atividade é resultado de todo debate feito pela Plataforma, e levado como reivindicação na mesa de negociações entre a Plataforma e o governo, no esforço para que o debate sobre a política energética aconteça de forma mais ampla possível entre os trabalhadores, e não fique restrito aos grupos e empresas ligadas ao setor energético, das grandes indústrias e do mercado financeiro”, afirma Joceli Andrioli, da coordenação nacional do MAB e da Plataforma.

Durante o encontro, os movimentos sociais e entidades de trabalhadores pautaram a necessidade de construir um novo modelo energético, determinado pelas necessidades do povo brasileiro e não do capital, como ocorre hoje. “O desenvolvimento deve levar em consideração não só o aspecto econômico, mas também o social e o ambiental, e não é esse quadro que temos hoje”, afirmou Dom Guilherme Werlang, da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, na mesa de abertura da atividade.

Os movimentos fizeram questão de frisar que a questão do modelo não diz respeito somente à maneira de gerar energia, ou seja, se vai ser através de hidrelétricas, de termoelétricas ou de outras fontes. O questionamento, que o MAB vem fazendo historicamente, é para quem e para quê serve essa energia. “Se nós produzimos energia tão barata, por que pagamos tão caro? Quem ganha com esse modelo não são os trabalhadores, mas o capital financeiro especulativo”, afirmou Joceli.

Pela renovação das concessões e contra a precarização do trabalho

Uma das questões defendidas pela Plataforma é a renovação das concessões do setor elétrico, entendida como uma forma de combater o avanço da privatização, pois boa parte dos contratos que vai vencer está nas mãos das estatais. “Os trabalhadores do setor defendem a renovação imediata”, afirmou Franklin Moreira, da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU).

Outro ponto trazido pelos eletricitários é a questão da terceirização, que precariza o trabalho no setor chegando a custar a vida dos trabalhadores. Na Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), por exemplo, morre um trabalhador terceirizado a cada 45 dias.

Os trabalhadores também fizeram questão de frisar que reconhecem a importância da criação do espaço de debate e interlocução com o governo, mas querem, além disso, participar de fato das decisões sobre os rumos do setor energético do país.

Do governo, participaram da atividade os ministérios ligados ao tema, como Minas e Energia e Meio Ambiente, além da Secretaria Geral da Presidência, pasta responsável por construir o diálogo do governo com os movimentos sociais. Participaram também diretores das estatais do setor energético e a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

Participam da Plataforma Operária e Camponesa para a Energia o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), a Federação Nacional dos Urbanitários (FNU/CUT), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Federação Única dos Petroleiros (FUP), o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e os sindicatos Sinergia (Florianópolis), Sindieletro (Minas Gerais) e Senge (Curitiba).



Fonte: RECID