Vereadores da Oposição em Altaneira Batem mais uma vez na Administração



Foi realizado na tarde de ontem, 10 (dez) de abril, mais uma sessão no plenário da Câmara de Altaneira e, o principal assunto em debate foi o confronto de discursos entre os parlamentares que fazem oposição na casa a Administração Municipal e os que formam a base de sustentação desta.

O líder da bancada da oposição, o Vereador Professor Adeilton (PP) utilizou seu tempo livre para tecer críticas a Secretaria de Cultura Desporto e Turismo. Segundo ele, o Calendário das atividades enviado a Câmara não está claro. “Não queremos saber dos feriados nacionais. Aqui tem o que vai ser feito, mas como, onde, quando?” Completou o Parlamentar. Outro ponto mencionado por ele foi o atraso do Campeonato de Futsal que estava previsto para ter início no início deste mês.

Já Genival Ponciano (PTB) criticou a má qualidade das estradas que liga o Município as localidades rurais. Segundo ele está muito difícil o acesso a esses locais.

Os vereadores da base aliada sustentaram que o problema das estradas é um câncer que vem se arrastando há muito tempo. Deza Soares (PCdoB) frisou, inclusive, o problema maior dentro do Município, a Rua João Gonçalves. Segundo ele, o primeiro passo é punir os responsáveis pelo serviço de péssima qualidade nesta rua, o que acarretou e está acarretando um grande transtorno para os moradores.

Flávio Correia, também do PCdoB, ressaltou o esforço da Administração na reforma das estradas, no entanto afirmou que o período chuvoso no ano passado foi o grande empecilho na resolução do tema em debate.

Quanto a Secretaria de Cultura, Desporto e Turismo eles parabenizaram pela encenação da “Paixão de Cristo”, evento que há muito tempo não vinha sendo realizado. No entanto, frisaram e defenderam a presença da Secretária para os devidos esclarecimentos sobre os pontos tocados pelos parlamentares da oposição.

Debate entre Record e Globo



Autor da novela "Máscaras", que estreia hoje na Record, Lauro César Muniz não poupa críticas à nova trama das nove da Globo. "Não acredito nessa história de que é preciso fazer novela para uma classe inferior. Não existe isso. Esta novela que está no ar agora, 'Avenida Brasil', tem a intenção clara de falar com a classe C. Mas acho que isso é uma balela. O público é muito inteligente. As pessoas que trabalham em casa, por exemplo, conhecem e entendem telenovela muito melhor que a classe A.

Decodificam complexidades com muita facilidade. Não acho que o público humilde quer se ver mais humilde na televisão. Ele quer se ver mais rico. Quem gosta de pobreza é intelectual, como diria Joãosinho Trinta", disparou o escritor, que obviamente destacou sua  nova trama.

"'Máscaras' é uma novela bem sofisticada e acho que o público de classe C vai gostar muito de ver essa sofisticação. Não acho que eles queiram se ver. Acho até o contrário, ver lixão? Será que alguém quer ver lixão em novela? Eu não quero", disse o autor ao blog.

Lauro assinou novelas de sucesso na Globo como  "Um Sonho a Mais" (1985), "Roda de Fogo" (1986),  "O Salvador da Pátria" (1989) e "Perigosas Peruas" (1992). Na Record, ele escreveu "Cidadão Brasileiro" (2006) e "Poder Paralelo" (2010). O escritor que está com 74 anos disse que "Máscaras” _que terá boa parte de sua história em cruzeiro, vai falar de troca de identidade, sequestro e máfia internacional_ será seu último folhetim.



Com Informações Yahoo.com

A perpetuação da pobreza


As periferias das cidades brasileiras parecem umas com as outras: casas sem reboco, grades de segurança, fios elétricos emaranhados, vira-latas e criançada na rua. Há 13 anos faço programas de saúde para a televisão. Procuro gravá-los nos bairros mais distantes, por uma razão óbvia: lá vivem os que mais precisam de informações médicas.



Esta semana, como parte de uma série sobre primeiros socorros, gravamos a história de um menino de 2 anos que abriu sozinho a porta do forno, subiu nela e puxou do fogo o cabo de uma panela cheia de água fervente. A queimadura foi grave, passou duas semanas internado no hospital do Tatuapé, em São Paulo. Situada na periferia de Itaquera, a casa ocupava a parte superior de uma construção de dois andares. Subi por uma escada metálica inclinada e com degraus tão estreitos, que precisei fazê-lo com os pés virados de lado.


A porta de entrada dava numa cozinha com o fogão, a geladeira, as prateleiras com as panelas e uma pequena mesa. Um batente sem porta separava-a do único quarto, em que havia dois beliches, um guarda-roupa e uma divisória de compensado que não chegava até o teto, atrás da qual ficava a cama em que dormiam o pai e a mãe.


Nesse espaço exíguo viviam dez pessoas: o casal, seis filhos e dois netos. Os filhos formavam uma escadinha de 2 a 17 anos; os netos eram filhos das duas mais velhas, que engravidaram solteiras. O único salário vinha do pai, pedreiro. Por falta de pagamento, a luz tinha sido cortada há dois meses, os 300 reais da dívida a família não sabia de onde tirar.
No fim da gravação perguntei à mãe, uma mulher de 38 anos que pareciam 60, por que tantas crianças. Disse que o marido não gostava de camisinha, e que a existência dos netos não fora planejada, porque “essas meninas de hoje não têm juízo”.


Na periferia do Recife, de Manaus, de Cuiabá ou Porto Alegre a realidade é a mesma: a menina engravida em idade de brincar com boneca, para de estudar para cuidar do bebê que já nasce com o futuro comprometido pelo despreparo da mãe, pelas dificuldades financeiras dos avós que o acolherão e pelos recursos que terá de dividir com os irmãos.
Na penitenciária feminina, quando encontro uma presa de 25 anos sem filhos, tenho certeza de que é infértil ou gay. Não são raras as que chegam aos 30 anos com seis ou sete. Não fosse o tráfico, que alternativa teriam para sustentar as crianças?


Já escrevi mais de uma vez que a falta de acesso aos métodos de controle da fertilidade é uma das raízes da violência urbana, enfermidade que atinge todas as classes, mas que se torna epidêmica quando se dissemina entre os mais desfavorecidos. Essa afirmação causa desagrado profundo em alguns sociólogos e demógrafos, que a acusam de forma leviana por não se basear em estudos científicos. Afirmam que a taxa de natalidade brasileira já está abaixo dos níveis de reposição populacional.
É verdade, mas não é preciso pós-graduação em Harvard para saber que as médias podem ser enganosas. Enquanto uma mulher com nível universitário tem em média 1,1 filho, a analfabeta tem mais de 4. Enquanto 11% dos bebês nascem nas classes A e B, quase 50% vêm da classe E, com renda per capita mensal inferior a 75 reais.


De minha parte, acho que faz muita falta aos teóricos o contato com a realidade. Há necessidade de inquéritos epidemiológicos para demonstrar que os cinco filhos que uma mulher de 25 anos teve com vários companheiros pobres como ela, correm mais risco de envolvimento com os bandidos da vizinhança do que o filho único de pais que cursaram a universidade? Convido-os a sair do ar condicionado para visitar um bairro periférico de qualquer capital num dia de semana, para ver quantos adolescentes sem ocupação perambulam pelas ruas. Que futuro terão?


A falta de acesso ao planejamento familiar é a mais odiosa de todas as violências que a sociedade brasileira comete contra a mulher pobre.

Fonte: Carta Capital

Bolsas de Pesquisa – FCRB


A Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB) lançou edital oferecendo bolsas de pesquisa, variando da iniciação científica a bolsas para profissionais com graduação completa ou mestrado.

As áreas disciplinares incluem um largo espectro das ciências humanas e das sociais aplicadas, além de letras e artes, museologia, arquivologia, biblioteconomia, arquitetura e conservação e restauração. As inscrições para o Programa de Incentivo à Produção do Conhecimento Técnico e Científico na Área de Cultura vão até até 25 de maio de 2012 e só podem ser feitas por correio por serviço de encomenda expressa (Sedex ou similar).

Se aprofunde clicando aqui.



Com Informações do Caféhistoria



































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Planejamento Coletivo: um processo na construção do poder popular



Nos dias 23 a 25 de março de 2012, a RECID - MT realizou o Encontro Intermunicipal de Planejamento com o Tema: Construindo Projeto Popular em Dialogo com a Diversidade de Experiências e Estratégia Politica da RECID". Foi um momento muito rico de construção pois contou com pessoas de todos os núcleos da Rede e de vários municípios do Estado onde a Rede vem desenvolvendo trabalho de base, além disso participaram dos diversos Movimentos Sociais rurais e urbanos que tem ajudado construir a RECID.

O momento foi muito rico de troca de experiência, estudo e que encerrou com o planejamento dos núcleos para o ano de 2012, construído de forma bastante dialogada e participativa. Tendo por principio os ensinamento de Freire, como exposto na citação abaixo: “A conscientização não pode existir fora da ‘práxis’, ou melhor, sem o ato ação-reflexão. Esta unidade dialética constitui, de maneira permanente, o modo de ser ou de transformar o mundo que caracteriza os homens” (Freire, 1980) e pensando a formação humana a parte da ideia de Gramsci:

“Criar uma nova cultura não significa apenas fazer individualmente descobertas ‘originais’; significa também e sobretudo difundir criticamente verdades já descobertas, ‘socializá-las’, por assim dizer, transformá-las, portanto, em base de ações vitais, em elemento de coordenação e de ordem intelectual e moral.

O fato de que uma multidão de homens seja conduzido a pensar, coerentemente e de maneira unitária, a realidade presente é um fato ‘filosófico’ bem mais importante e ‘original’ do que a descoberta, por parte de um ‘gênio’ filosófico, de uma nova verdade que permaneça como patrimônio de pequenos grupos de intelectuais.” (Gramsci, 1891-1937), Fizemos muitas descobertas mas também anunciamos as possibilidades de sonhos e realizações.



Com Informações do Recid

Pároco de Altaneira Denomina Peça da Paixão de Cristo de “Palhaçada”

PROFESSOR PAULO ROBSON - REPRESENTANDO JESUS
(IMAGEM RETIRADA DO BLOG DE ALTANEIRA)




Depois de vários momentos em que se configurou um confronto entre a Igreja Católica, na pessoa do pároco Alberto e a Secretaria de Cultura, Desporto e Turismo, os protestantes, bem como também entre os participantes da Peça “Paixão de Cristo”, a polêmica ganhou na noite de ontem, 05 de abril novo capítulo.

Segundo informações dos próprios participantes da peça, o Pároco teria afirmado categoricamente que esse ato que se culminará nesta sexta-feira, 06 (seis), é “uma palhaçada”.

A atitude do “líder” religioso católico gerou indignação, revolta e repúdio entre os construtores do evento religioso e cultural que há anos estava esquecido.

È importante frisar que a polêmica teve início quando os participantes haviam solicitado o patamar da Igreja Católica para o momento da Crucificação, o que foi negado pelo Pároco sem justificativas convincentes. Mais tarde, segundo informações populares, o pároco havia marcado um evento religioso no dia da encenação. Por que será?

Será mesmo que com todas essas ações do pároco podemos denominá-lo mesmo de Líder?  

È importante destacar que a história é provida de mudanças e permanências. No campo religioso, há, sem dúvidas, mais permanências. Permanências de atitudes retrógrada, arcaica e que só demonstra o despreparo, o desrespeito e a intolerância religiosa.

São atitudes como essas que alimentam a rivalidade, o confronto e desunião entre as pessoas.

Altaneira: Intolerância e Intransigência Religiosa – A quem interessa maquiá-la?



A quem interessa maquiar a realidade religiosa no Município de Altaneira? Recentemente, um grande confronto e, ou, uma grande disputa por território e por fiéis foi travada entre as duas maiores detentoras de adeptos, a saber, Católicos e Protestantes, respectivamente.

Segundo informações populares, o conflito teria iniciado com a encenação da peça Paixão de Cristo que há muito anos não estava sendo encenada. Este ano, os moradores de Altaneira se mobilizaram e, durante algumas semanas realizaram ensaios para essa finalidade. O curioso é que o elenco abraça vários jovens, adolescentes e professores das duas religiões. Outro ponto a ser frisado é a participação e colaboração da Secretaria de Cultura, Desporto e Turismo.

Analisemos então esses dois pontos. O Primeiro demonstra entre os participantes o sentimento de harmonia, de tolerância e, principalmente de respeito a crenças distintas entre eles. Já o segundo, não deveria nem está sendo mencionado aqui. Afinal de contas, o evento extrapola os limites, os campos religiosos e desemboca no terreno cultural. Mais não é bem assim.

A encenação da Via Sacra, julgamento e a condenação de Cristo são elementos essenciais que demonstram, para os religiosos, atos de fé, concomitantemente, permitem que se perceba pelo cultural, rememorando os modos de relacionamentos, as vestimentas e principalmente as relações de poder na época.
Ainda assim, os dois pontos mencionados acima geraram um dos maiores debates que envolveu três instituições, duas religiosas e uma cultural (Católicos, Protestantes e a Secretaria de Cultura, Desporto e Turismo).

De acordo com informações populares os participantes haviam solicitado o patamar da Igreja Católica para o momento da Crucificação, o que foi negado pelo Pároco sem justificativas convincentes. Mais tarde, também segundo informações populares, o pároco havia marcado um evento religioso no dia da encenação. Por que será?

Por que a Igreja Católica, através do seu líder, não está envolvida neste momento de revigoramento, de fortalecimento da fé cristã?

Por outro lado, por que os que estão dentro do gueto, ou seja, Católicos e protestantes resolveram calar diante desse caso?

Por que a Secretaria de Cultura, Desporto e Turismo não se pronunciou sobre a problemática para a comunidade local?

Finaliza essa análise com mais uma indagação: Intolerância Religiosa, a quem interessa maquiá-la?