Sindicato APEOC Explica Proposta de Reajuste do Gestor Estadual


1 – Introdução
Na última sexta-feira, dia 04 de novembro de 2011, apresentou-se a proposta de reajuste salarial dos profissionais do magistério público estadual na reunião da comissão de negociação composta pelo Sindicato APEOC e representantes de base eleitos para comporem a mesa de negociação e o Governo do Estado.
Visando ao melhor entendimento da proposta apresentada, este documento trata de esclarecer os pontos abordados e correlacioná-los aos princípios defendidos pela classe do magistério (“os 11 pontos”) e avalizados em reunião com o Chefe de Gabinete do Governador, Senhor Ivo Gomes (reunião do dia 06 de outubro de 2011 – Consta no site da Apeoc a ata da mesma).
2 – Pontos da Proposta
Pode-se dividir a proposta basicamente em quatro pontos:
2.1 – Reajuste salarial de 15%
Segundo o governo haveria um reajuste salarial de 15% até janeiro de 2012. Na realidade o reajuste será de 7,5% em novembro de 2011. Os 7% em janeiro de 2012 (que incide sobre a tabela corrigida em novembro) é na revisão geral de servidores (ver quadro 1), incidindo sobre todos os servidores (ativos, inativos e temporários). Gerando um ganho real de 8.5% acima da reposição inflacionária.
Ressalta-se que, nesta proposta, não há a incorporação das Verbas Pessoais Nominalmente Identificáveis (PNI). Portanto, os profissionais que percebem valores a este título teriam os mesmos mantidos.
2.2 – Regência diferenciada para mestres e doutores
As regências de classe para os servidores mestres e doutores são estabelecidas em 20% e 30%, respectivamente, ao invés dos 10% anteriores à proposta. A regência de classe do professor graduado e especialista ficou mantida em 10%.
Ressalte-se que a gratificação de regência de classe continua incidindo sobre a referência salarial em que o professor se encontrar
2.3 – 1/3 da jornada para atividades extraclasse
Reafirmou-se o compromisso de implantação de 1/3 da jornada com atividades extraclasse (horas atividades) de forma escalonada, iniciando-se em 2012 (primeiro semestre estudo e segundo implantação) e finalizando o ciclo em 2014.
2.4 – Vinculação da Aplicação do FUNDEB com o Magistério Estadual
A Lei do FUNDEB (Lei 11.494, de 20 de junho de 2007), em seu Art. 22, estabelece que “ Pelo menos 60% (sessenta por cento) dos recursos anuais totais dos Fundos serão destinados ao pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício na rede pública”. O Governo do Estado do Ceará, nos Relatórios Fiscais publicados no site da Secretaria de Fazenda do Estado, declarou aplicar o montante de 66% do FUNDEB com o Magistério estadual no exercício de 2010.
Nesta proposta, haveria o comprometimento de aumentar gradativamente esta aplicação para os seguintes níveis:
                - 75% em 2012;
                - 80% em 2013;
                - 80% em 2014.
Houve a proposição de que a cada mês de outubro dos anos de 2012, 2013 e 2014 uma comissão composta pelo Sindicato APEOC e pelo Governo do Estado reunir-se-ia para ajustar as expectativas de receitas do FUNDEB e fazer as projeções de novos ajustes na folha de pagamento para que a aplicação atinja os percentuais supracitados.
Sabe-se que, ao aplicar tal reajuste (15% para janeiro de 2012), não se atingiria o valor de 75% no ano de 2012: haveria valores residuais bem consideráveis. Estes valores seriam canalizados em benefícios a serem discutidos nesta comissão a cada mês de outubro. Estes poderiam ser discutidos para as classes de graduado e especialista. 
3 – Contextualização técnica da Proposta nos “11 parâmetros defendidos pela classe”
Sabendo que as negociações ocorridas neste período pós-suspensão da Greve consideraram enfaticamente os “11 parâmetros” estabelecidos em reunião com o Chefe de Gabinete do Governo do Estado, vale contextualizar a proposta na citação de cada parâmetro da ata de 06 de outubro de 2011 (Ver ATA 06.10.2011: Reunião do comando de greve com o Secretário Ivo Gomes realizada no Palácio da Abolição):
1) “A negociação tem como parâmetro inicial a Lei 12.066, atual plano de cargos e salários dos professores cearenses”;
Na proposta foram considerados os seguintes aspectos:
·         Regência de Classe igual ou superior a 10%, sendo aplicada sobre o vencimento base de cada servidor;
·         O interstício anual entre as referências de 5%;
·         Manter-se-iam as diferenças de percentuais (interstício) entre as classes de:
48% entre graduado e especialista,
22% entre especialista e mestre
16% entre mestre e doutor
·         As Verbas Pessoais Nominalmente Identificáveis não seriam incorporadas.
2) “Ganho real para toda a carreira, destacando-se o salário inicial do professor, valorizando-se o Professor em início de carreira”;
O ganho real, de fato, foi proposto, porém, não priorizou de imediato o salário inicial do professor. Entretanto, dentro da perspectiva proposta de haver um novo reajuste (de forma ainda desconhecida) nos meses de outubro, poder-se-ia dar prioridade às classes de Graduado e Especialista.
3) “Valorização da Pós-Graduação, Especialistas, Mestres e Doutores, mantendo proporcionalidade entre os níveis”;
A proporcionalidade entre os níveis citados foi mantida, e a ênfase na pós-graduação foi dada nas classes de mestres e doutores com o aumento de regência. Entretanto, em face da vinculação de 80% recursos do FUNDEB para o magistério, existe a viabilidade financeira de priorização de graduados e especialistas quando do reajuste extraordinário em outubro.
4) “Reafirmação do compromisso de implementação do 1/3 hora atividade extraclasse a partir de 2012 de forma escalonada”;  
Este compromisso está reafirmado nas linhas gerais da proposta.
5) “Realização de concurso público em 2012 para contratação de professores”;
Compromisso também reafirmado em ata de reunião de negociação.
6) “Descompressão da carreira dos professores”;
A proposta não dialoga com este ponto, visto que mantém a mesma estrutura de carreira, e esta se encontra comprimida nos níveis 20, 24, 27 e 30.
7) “A Comissão de negociação, juntamente com o governo estadual, trabalhará com vista a um plano de ganho real no plano de cargos e carreira, a exemplo da metodologia utilizada aos professores das Universidades Estaduais”;
À medida que a proposta estabelece o escalonamento da aplicação do FUNDEB com o Magistério para atingir 80% em 2013, vislumbra que os ganhos remuneratórios na carreira da classe do Magistério se dêem também de maneira escalonada nesse período.
8) “A Regência de classe será baseada no vencimento base de cada nível incidindo em termos percentuais”;
Este compromisso está claramente reafirmado nas linhas gerais da proposta.
9) “Retorno da Gratificação de Incentivo Profissional”;
A proposta dialoga, em parte, com este parâmetro, haja vista o aumento das regências do mestre e do doutor, apesar de não ter priorizado estas classes através da criação da Gratificação de Incentivo Profissional e não ter contemplado os graduados e especialistas.
10) “O interstício entre os níveis será anual com percentual a ser definidos em negociação”;
A proposta mantém o interstício de 5% entre as referências e respeita o atual Plano de Cargos, Carreiras e Salários com relação às progressões anuais.
11) “As diretrizes e princípios da mensagem do ensino médio aprovada na Assembléia Legislativa não serão aplicados na proposta a ser elaborada”.
De fato, a proposta não leva em consideração as diretrizes da mensagem do Ensino Médio, pois esta estabelece uma regência de classe fixa de R$ 118,70, diminui o número de referências da Classe e estabelece progressão de dois em dois anos. Estas alterações não ocorrem nas demais classes a serem contempladas na proposta em discussão.
Projeções de vencimento + regência dos professores na eventual implantação da proposta apresentada até janeiro de 2012
REFERÊNCIA
Vencimento + Regência: NOV/2011
Vencimento + Regência: JAN/2012
ANTIGA
ATUAL[1]
Graduado
13
1
1.571,12
1.681,10
14
2
1.649,68
1.765,16
15
3
1.732,16
1.853,42
16
4
1.818,77
1.946,09
17
5
1.909,71
2.043,39
18
6
2.005,20
2.145,56
19
7
2.105,46
2.252,84
20
8
2.210,73
2.365,48
Espec.
21
9
2.321,27
2.483,75
22
10
2.437,33
2.607,94
23
11
2.559,20
2.738,34
24
12
2.687,16
2.875,26
Mestre
25
13
3.078,01
3.293,48
26
14
3.231,92
3.458,15
27
15
3.393,51
3.631,06
Doutor
28
16
3.860,12
4.130,33
29
17
4.053,13
4.336,84
30
18
4.255,78
4.553,69

OBSERVAÇÃO: para calcular salário final os professores e professoras que tiverem gratificações diferenciadas devem acrescentá-las nos cálculos:
·         PNI (parcela nominalmente identificável)
·         Demais gratificações previstas em nº 12.066 (Plano de Carreira Magistério Estado) e Lei nº 10.884 (Estatuto do Magistério Oficial Estado)
·         Auxílio alimentação Lei nº 13.363 de 16.09.2003, art. 1º, 2º, 3º - D.O.E 17.09.2003. Decreto nº 30.425 de 25.11.2011
4 – Alguns pontos críticos
Como demonstrado, a proposta apresentada dialoga com quase todos os parâmetros estabelecidos em negociação com o Governo durante a greve, destacando-se o comprometimento do Governo em elevar para 80% a aplicação do FUNDEB na remuneração do pessoal do magistério e a manutenção dos atuais direitos contidos em nosso Plano de Carreira (Lei nº 12.066) e Estatuto do Magistério (Lei nº 10.884), avançando pela implementação da reserva de um terço iniciando em 2012 e elevação da gratificação de regência de classe para mestres e doutores.
Mesmo na audiência, a Comissão de negociação composta por dirigentes do Sindicato-APEOC e representantes de base, consideraram que alguns parâmetros não foram atendidos e reivindicaram a valorização do inicio da carreira (graduados) e descompressão da carreira (criação de novas referências para especialistas, mestres e doutores).
Ainda na negociação, a bancada dos professores também cobrou do Governo o comprometimento de pelo menos 80% do FUNDEB já em 2012, elevação da gratificação de regência de classe também para os especialistas e valorização da remuneração do professor em inicio da carreira.
Em relação a implantação de pelo menos um terço da jornada, o Sindicato advoga a definição do percentual para o ano de 2012, e que a implementação ocorra já no inicio do ano.
Diante das questões apresentadas o Governo marcou para o dia 09 de novembro (quarta-feira) a data para responder aos pontos questionados.

Fonte: APEOC

ABERTA REVISTA PARA ARTIGOS


A Revista Matraga da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ-, classifica como quais A1, está aberta para o recebimento de artigos. O Nº. 31 será dedicado aos Estudos Literários. O mesmo tem como temática “Literatura e história”. Vale ressaltar que o prazo para encaminhamento de textos é 31 (trinta e um) de maio de 2012. É importante destacar que o lançamento do Nº. Está previsto para o mês de setembro do mesmo ano.

Os artigos não devem exceder 25 páginas, devendo trazer um resumo, um abstract, três ou quatro palavras-chave e, claro, algumas linhas com os dados do autor, incluindo um e-mail que possa ser divulgado e o endereço postal para onde deverão ser encaminhados três exemplares da revista, caso o texto venha a ser publicado.

No que tange as resenhas, estas não devem exceder oito páginas, devendo ainda, tratar de livros publicados nos últimos três anos. Diante disso, ressalta-se também que os autores das resenhas enviem seus dados, e-mail e um endereço postal. Saiba mais clicando aqui

Fonte: Cafehistoria

GESTOR ESTADUAL PROPÕE AUMENTO DE 15% A PROFISIONAIS DO ENSINO


Pela nova proposta, os professores da rede estadual receberiam aumento de 7,5 já neste mês
Em mais uma reunião com os professores da rede estadual de ensino, o Governo do Estado apresentou ontem uma proposta de aumento salarial imediato de 15% para todos os profissionais do magistério (efetivos, temporários, aposentados e pensionistas) que será pago em duas parcelas. A primeira de 7,5%, que já seria recebida neste mês de novembro, e a segunda de 7% (sobre o novo valor) a partir de janeiro de 2012. Além dos 15%, o governo propôs gratificação de 20% para professores com título de mestrado, e de 30% para doutores. Todos os aumentos são baseados na atual tabela.
Para garantir esses aumentos, serão utilizados recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica a de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), de forma escalonada, apenas para o pagamento de salários: 75% em 2012, e 80% para os anos de 2013 e 2014. Como consequência, os investimentos na infraestrutura das escolas e material didático diminuirá em 2012 (5%) e será zero nos dois anos seguintes. Os 20% restantes serão utilizados com as despesas diárias das escolas. Outra proposta foi a implantação, a partir de 2012, do regime de um terço da carga horária para atividades de planejamento.
Segundo a secretária da Educação, Izolda Cela, com essa proposta o governo chegou ao seu limite. O único ponto que ainda pode ser modificado, disse ela, é a possibilidade de, já em 2012, utilizar mais do que os 75% propostos de recursos do Fundeb para o pagamento da folha salarial, cuja resposta será dada até a próxima quarta-feira (9). “A proposta apresentada se relaciona com todos os 11 pontos estabelecidos como parâmetro para a retomada das negociações”, disse Izolda, “de forma parcial ou integralmente”. A secretária considera o aumento da vinculação de recursos do Fundeb para o pagamento de pessoal o grande avanço da nova proposta.
“A minha expectativa é que isso seja visto pela categoria como um avanço. É claro que o anseio (dos professores), que é legítimo, compreensível, é que pudéssemos de imediato, ter percentuais mais elevados de aumento. Mas a categoria precisa analisar e ver também os parâmetros de realidade. Nós estamos esses dias todos trabalhando com planilhas orçamentárias. Não estamos escondendo o jogo”, disse a secretária.
O presidente do Sindicato dos Professores do Ceará (Apeoc), Anízio Melo, considerou importante a proposta do governo e disse esperar o aumento do percentual de recursos do Fundeb para 2012. “As propostas dialogaram com os 11 pontos que eram os parâmetros para a negociação. Mas precisamos ainda de ajustes”, disse. “Achamos importante a manutenção da estrutura da carreira do nível superior, a manutenção do interstício, a manutenção da regência de classe vinculada à referencia de cada professor. Em contraposição a proposta do nível médio que repudiamos por completo”. A categoria irá decidir, em assembleia geral, na próxima sexta-feira se volta ou não à greve.

Fonte: APEOC

IV Colóquio de Estudos Hegelianos vai reunir cerca de 200 participantes


“Ciência da Lógica e a Filosofia do Direito” é o tema do IV Colóquio de Estudos Hegelianos, que o Grupo de Trabalho e Pesquisa Hegel e os Direitos Humanos da Universidade Estadual do Ceará (Uece) vai realizar de 7 a 11 de novembro de 2011, no Auditório Padre Luís Moreira do Centro de Humanidades (CH), na Avenida Luciano Carneiro, 345, Bairro de Fátima. 

O evento é aberto a toda comunidade acadêmica cearense e as inscrições podem ser feitas na coordenação de Filosofia, no CH. A coordenadora do IV Colóquio, professora e filósofa Marly Carvalho Soares, estima um público de cerca de 200 participantes.


O tradutor das obras de Hegel, doutor em filosofia Paulo Meneses, abre, às 8h da próxima segunda-feira (07/11), o IV Colóquio de Estudos Hegelianos, com a palestra sobre o tema “Ciência da Lógica e a Filosofia do Direito”. O conferencista Paulo Meneses é também formado em Ciências Políticas pela Universidade de Paris, e é diretor do Centro de Estudos para América Latina da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). A programação do IV Colóquio constará de conferências, minicursos, sessões de pôsteres, entre outras atividades.

Segundo a professora Marly Carvalho, a inscrição para o IV Colóquio de Estudos Hegelianos é gratuita. Mas, os participantes que quiserem certificado vão pagar uma taxa de R$ 5,00. Informações Pelo telefone da Coordenação da Filosofia (85) 3101-2033.

Fonte: UECE

Profissionais do Ensino Fazem Acusações a Deputados


“A caixa de mensagens da editoria de Política, ontem, logo cedo, já registrava um grande volume de manifestações.
A reação dos professores foi imediata contra o pronunciamento do deputado estadual Ronaldo Martins(PRB), registrado na edição de ontem do Diário do Nordeste, quando ele disse que a manifestação dos mestres estaduais em afixar cartazes com criticas aos deputados "que teriam votado contra o aumento dos vencimentos dos professores" é uma atitude "covarde".
 Logo cedo a caixa de mensagens da editoria de Política deste jornal já registrava um grande volume de manifestações condenando o pronunciamento do parlamentar e defendendo a manutenção do movimento que, segundo afirmam, é para advertir o eleitorado cearense sobre o posicionamento da maioria dos legisladores.
O cartaz, segundo o deputado afirmou na última terça-feira, no plenário da Assembleia, relaciona os nomes dos parlamentares dizendo que foram os "deputados que votaram a favor de Cid Gomes e contra os professores". Segundo Ronaldo, isso é uma atitude "covarde", pois o material não tem assinatura, embora o material esteja na página eletrônica do Sindicato dos Professores do Estado do Ceará.
Aumento
Ronaldo Martins diz ter votado a favor da mensagem do Governo em razão de ela garantir o piso nacional aos professores do Estado, daí não aceitar a afirmação de ter votado contra os professores, como "está colocado no cartaz".
Vários colegas dele também se manifestaram contra o movimento dos professores que os acusa de ter votado contra a categoria. Um deles foi o líder do Governo, deputado Antônio Carlos (PT), para quem a história é que vai fazer o julgamento do processo de valorização do magistério.
A votação a que os professores e deputados fazem referência foi a que motivou um confronto entre os mestres e policiais militares, na própria Assembleia, quando houve uma ameaça de invasão do plenário daquela Casa, por professores que estavam acampado na entrada principal do Legislativo, desde o dia anterior.
Revolta

Dentre as inúmeras mensagens chegadas à redação do Diário do Nordeste, cedo da manhã de ontem, a primeira diz que "covarde foi a maneira como os professores foram recebidos na dita ´Casa do Povo´. Os deputados mandaram o choque nos calar para assim poderem dizer mais uma vez ´sim senhor, governador´. Covardia é votar uma matéria que afeta a carreira de mais de 20 mil servidores públicos em regime de urgência. O que os professores queriam era uma audiência pública antes que os deputados votassem essa mensagem do governador. Mas como o Cid Gomes queria que fosse votada logo, os representantes do ´povo´ votaram".
Comissão
A correspondência continua: "O pior é que a Alce (Assembleia Legislativa do Ceará) tem uma comissão de educação que nunca se reuniu com os professores para debater sobre a greve. Mas os parlamentares que fazem parte dessa comissão votaram a favor da tabela maldita. Vergonha. Agora se sentem ofendidos e nos chamam de covardes. É só analisarem os fatos e assim ficará bem claro quem agiu com covardia".
Uma outra mensagem, tratando do a parte feito pelo líder do Governo ao pronunciamento do deputado Ronaldo Martins, diz: "O tempo é que vai fazer justiça deputado Antônio Carlos. A desinformação lhe puni pela displicência. Quando realmente votaram pelos professores? Vocês dizem que representam o povo, e o povo estava onde quando aprovaram a mensagem? do lado de fora da Assembleia. Vocês não votaram pelo povo, foram submissos ao governador, ´covarde´ é você, chame os professores aos quais você implorou votos e converse com eles, os beneficiados como você diz estão conosco, ´leigo´. Você não é político, é oportunista. A história colocou os professores em um país com os piores índices educacionais do planeta, e você, zé historinha não sabe disso, nem se preocupa com isso, é hora de mudarmos a história", concluiu.”

Fonte: APEOC

A Juventude: Mudanças e Permanências



Sabe-se que nossas ações são pautadas de mudanças e permanências. Afinal de Contas vivemos em sociedade e nossa postura frente aos fatos correntes depende de nosso lugar, de nossa posição no mesmo, enfim... Será mesmo?

Não devemos nos apoiar em tais assertivas, pois ambas são descabidas. Se assim pensarmos deixaremos de participar de forma efetiva das ações que perpassam pelo espaço social ao qual estamos inseridos, ações essas que, na maioria das vezes interferem negativamente na vida dos cidadãos.

Ademais, quando realizamos tais indagações isso nos leva a outras condicionantes, quais sejam, muitas pessoas ainda estão com mentalidade do Regime Militar, onde os cidadãos não protestavam contra a situação vigente na época e, se assim os fizessem as ações repressivas do Governo eram as mais diversas.
Hoje, vivemos em um Regime Democrático. Mas às vezes duvidamos de disso. As ações para tal são as mais diversas. Vivemos em uma sociedade onde o silêncio impera na maioria dos casos. Mas porque será?

A resposta para isso é muito simples, nossos jovens, ou 98% deles não são politizados. Precisamos urgentemente mudar esse quadro. Necessitamos de pessoas críticas. A palavra chave no nosso meio é, não sem razão, Politização de nossos jovens para podermos conhecer e encarar os cruéis mecanismos de controle social que perpassam no espaço social.

Se tivermos jovens preparados politicamente e socialmente com certeza poderemos discorrer sobre mudar o quadro social.  Entretanto, somente a preparação política e social não é o suficiente. Necessitamos acima de tudo defender nossos ideais. Nunca é demais lembrar que só apontar erros não nos leva ao caminho sonhado: Socialismo. Mas participamos de forma efetiva da luta social. Afinal, “mudamos o mundo na mudança de mente”, de postura, ou melhor, necessita-se, porém, termos posicionamento. Precisamos sempre ter em mente a construção do Socialismo.

Dado Histórico: Fim do mundo previsto pelos maias é um erro de interpretação

O prognóstico maia do fim do mundo foi um erro histórico de interpretação, segundo revela o conteúdo da exposição "A Sociedade e o Tempo Maia" inaugurada recentemente no Museu do Ouro de Bogotá.

O arqueólogo do Instituto Nacional de Antropologia e História do México (INAH) e um dos curadores da mostra, Orlando Casares, explicou à Agência Efe que a base da medição do tempo desta antiga cultura era a observação dos astros.
Eles se baseavam, por exemplo, nos movimentos cíclicos do sol, da lua e de Vênus, e assim mediam suas eras, que tinham um princípio e um final.

"Para os maias não existia a concepção do fim do mundo, por sua visão cíclica", explicou Casares, que esclareceu: "A era conta com 5.125 dias, quando esta acaba, começa outra nova, o que não significa que irão acontecer catástrofes; só os fatos cotidianos, que podem ser bons ou maus, voltam a se repetir".

Para não deixar dúvidas, a exposição do Museu do Ouro explica o elaborado sistema de medição temporal desta civilização.

"Um ano dos maias se dividia em duas partes: um calendário chamado 'Haab' que falava das atividades cotidianas, agricultura, práticas cerimoniais e domésticas, de 365 dias; e outro menor, o 'Tzolkin', de 260 dias, que regia a vida ritualística", acrescentou Casares.

A mistura de ambos os calendários permitia que os cidadãos se organizassem. Desta forma, por exemplo, o agricultor podia semear, mas sabia que tinha que preparar outras festividades de suas deidades, ou seja, "não podiam separar o religioso do cotidiano".

Ambos os calendários formavam a Roda Calendárica, cujo ciclo era de 52 anos, ou seja, o tempo que os dois demoravam a coincidir no mesmo dia.

Para calcular períodos maiores utilizavam a Conta Longa, dividida em várias unidades de tempo, das quais a mais importante é o "baktun" (período de 144 mil dias); na maioria das cidades 13 "baktunes" constituíam uma era e, segundo seus cálculos, em 22 de dezembro de 2012 termina a presente.

Com esta explicação querem demonstrar que o rebuliço espalhado pelo mundo sobre a previsão dos maias não está baseado em descobertas arqueológicas, mas em erros, "propositais ou não", de interpretação dos objetos achados desta civilização.

De fato, uma das peças-chave da mostra é o hieróglifo 6 de Tortuguero, que faz referência ao fim da quinta era, a atual, neste dezembro, a qual se refere à vinda de Bolon Yocte (deidade maia), mas a imagem está deteriorada e não se sabe com que intenção.

A mostra exibida em Bogotá apresenta 96 peças vindas do Museu Regional Palácio Cantão de Mérida (México), onde se pode ver, além de calendários, vestimentas cerimoniais, animais do zodíaco e explicações sobre a escritura.

Para a diretora do Museu do Ouro de Bogotá, Maria Alicia Uribe, a exibição desta mostra sobre a civilização maia serve para comparar e aprender sobre a vida pré-colombiana no continente.

"Interessa-nos de alguma maneira comparar nosso passado com o de outras regiões do mundo", ressaltou Maria sobre esta importante coleção de arte e documentário.

A exposição estará aberta ao público até o dia 12 de fevereiro de 2012, para depois deve ser transferida para a cidade de Medellín.

Fonte: Yahoonotícias

ENEM: 13 Questões São Anuladas Pela Justiça do Ceará


A Justiça Federal anunciou no início da noite desta segunda-feira (31) que estão anuladas 13 questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que vazaram do colégio Christus em Fortaleza. A decisão é válida para todo o país.

O Ministério Público Federal queria a suspensão do exame nacional em todo o país ou a anulação das 13 questões. Já o MEC (Ministério da Educação) queria nova prova apenas para os 639 concluintes do ensino médio do colégio Christus, de Fortaleza.

A presidente do Inep (órgão do MEC responsável pelo Enem), Malvina Tuttman, esteve nesta segunda-feira em Fortaleza para se reunir com o juiz federal Luiz Praxedes Vieira da Silva e defender que o exame fosse anulado em todo o país.
Um inquérito da Polícia Federal foi aberto para esclarecer como as questões do Enem vazaram. O MEC disse que vai analisar a decisão. Cabe recurso.

Fonte: cearaagora