Por Alexandre Lucas, Colunista
A literatura parece não se esconder, fica nas brechas do que não foi dito, no banco vazio e na fila bancária. Nos dois dedos de salto e de café. No cheiro de alecrim e de suor. No mendigo na parada do ônibus que já não sabe o seu destino e perdeu a conta da sua idade escondida nas barbas e no encardido do tempo.