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Apresentações de escolas do município marcam a abertura do XVIII Festival Junino de Altaneira


Arraiá da EMEI Professora Fausta Venâncio no XVIII Festival Junino de Altaneira. (Foto: Ítalo Duarte).

Foi aberto na noite desta sexta-feira, 29, no Ginásio Poliesportivo Antonio Robério Carneiro, o XVIII Festival Junino de Altaneira com apresentações de todas as escolas do município, inclusive da Escola Santa Tereza, única de ensino médio. Este ano o tema gerador é “Os Ícones do São João Comemoram 60 Anos de Tradição” em alusão aos 60 anos de emancipação política do município.

Antes das apresentações, discursaram o prefeito Dariomar Rodrigues (PT) e a Secretária de Educação, respondendo interinamente pela Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo, Leocádia Rodrigues. Informações colhidas junto ao portal oficial do município dão conta de que Leocádia afirmou que a intenção desta gestão foi a de construir um São João divertido e que fosse voltado ao resgate das tradições populares. Já o prefeito chamou a atenção para a manutenção da tradição da região que todos os anos coloca várias pessoas no ginásio. Ele mencionou ainda a respeito das emendas adquiridas junto aos deputados federais José Guimarães (PT) e Genesias Noronha (SDD).

Assim como nas edições anteriores, as escolas promoveram seus arraiás tendo como foco as homenagens a pessoas que, segundo elas, contribuíram com o desenvolvimento do município, a exemplo, da Escola de Educação Infantil Professora Fausta Venâncio que, além da pessoa que leva o nome da escola, homenageou, segundo a professora Socorro Lino, outras personalidades, como Dona Angelita - conhecida culturalmente e popularmente como Mestra do São Gonçalo em artigo feito por este professor e blogueiro -; o poeta Adriano de Sousa, membro e atual presidente da Academia de Letras do Brasil/Seccional Regional Araripe; Francisco Felenon Pereira, primeiro prefeito; João Ivan Alcântara, que exerceu o cargo de prefeito por mais de dois mandatos; o ex-prefeito Delvamberto Soares e o atual gestor Dariomar Rodrigues; a vereadora e microempreendedora Silvania Andrade; a artesã Odísia Pereira; Mãe Glória que passou a figurar no imaginário altaneirense como parteira e tem parte de sua história contada através de escritos pela jornalista Alana Maria e pelo advogado e blogueiro Raimundo Soares Filho, a professora aposentada Maria Duarte - carinhosamente chamada de "Tia Maria" -, além de outras personalidade.

O arraiá da EMEI Professora Fausta Venâncio foi a terceira a usar o cenário do ginásio. Antes dela se apresentaram a Creche Ciranda do Saber e a Escola Joaquim de Morais, do distrito do São Romão. Posteriormente ganharam o espaço a escola de ensino médio Santa Tereza que veio com uma homenagem aos 60 anos de Altaneira através de versos de cordel produzidos pelo professor Reginaldo Venâncio e que foi fruto do projeto literatura itinerante desenvolvido na instituição; a escola Joaquim Rufino de Oliveira, a Escola 18 de Dezembro com o Arraiá do 18Tão  e a Escola Joaquim Soares da Silva que contou a história do empresário Devanilton Soares, conhecido popularmente por Palito, que começou com o club Eros Dancing até chegar o sucesso em todo o pais com o Mega Som. O homenageado emocionado agradeceu a escola que teve como puxador do grupo junino o professor Wlberlândio. A noite contou também com o Arraiá da Melhor Idade.

O festival segue neste sábado, 30 de junho e amanhã, 1º de julho, com apresentações de grupos junino regionais. Não foi disponibilizado no portal do município quantos arraiás e de quais município se apresentarão em cada um dos dois dias restantes.



Falando sobre Negros e Indígenas, Arraiá do Ribuliço encanta público no XVII Festival Junino de Altaneira



Quem foi ao último dia do XVII Festival Junino de Altaneira não se arrependeu. Além de testemunharem apresentações de qualidade de vários municípios, assim como se verificou na abertura da etapa regional, jurados (as) e o público se encantaram com o Arraiá do Ribuliço, representante municipal no evento, que dançou e cantou as contribuições de três povos na formação do país, diz matéria veiculada no Site do Município.

Antes de entrarem em cena, o prefeito Dariomar Soares lembrou a curta história da agremiação que reúne estudantes de ensino fundamental, médio e universitários (as) que aceitaram o desafio de inserir Altaneira novamente no cenário da cultura junina. Ele destacou a importância que teve Antonio Rodrigues dos Santos, conhecido popularmente por “Ribuliço” e que leve o nome do arraiá. Segundo o gestor, Ribuliço exerceu com grande zelo a função de motorista e por mais de 10 anos conduziu muitos pacientes para cidades vizinhas como Crato, Juazeiro e Barbalha em uma camionete Ford F-1000, mas que o povo conhecia o veículo como “burra preta” e “foi nela que aprendi a dirigir", disse. “Pedi a eles que só trouxessem resultados no ano que vem, mas não me obedeceram”, completou o prefeito fazendo referência aos dois terceiros lugares conquistados pela agremiação ribuliciana.

Antônio Cláudio Monteiro Chuppil, marcador e coreógrafo, ressaltou o empenho e dedicação de integrantes, o empenho da secretaria e o apoio do governo municipal como fundamentais para a formação do grupo.

Mesmo sem competir, o Arraiá do Ribuliço encantou e arrancou aplausos ao levar para o ginásio símbolos que marcam o (a) nordestino (a) e que foram frutos das contribuições de três grupos – os (as) negros (as) africanos (as), indígenas e os ibéricos (portugueses e holandeses), em referência ao período em que o Brasil esteve sob o domínio português e expondo os dois primeiros grupos aos mais variados castigos físicos e psicológicos- tendo a escravização como o pior deles – mas que mesmo assim deixaram esse grande legado. A proposta foi desenvolvida a partir do tema “Ibérico, Negro e Tapuia, Azul e Encarnado a História do Sertão Encantado”.

Alguns membros da família do homenageado se fizeram presentes durante a participação especial da agremiação.

Arraiá do Ribuliço fala das contribuições de Negros (as) e Indígenas na formação do país no XVII Festival Junino de Altaneira. Foto: João Alves. 

Com Beatificação do Padre Cícero, Nação Nordestina é campeã do XVII Festival Junino de Altaneira



O Governo Municipal de Altaneira, por intermédio da Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo, realizou entre os dias 29 de junho e 1º de julho, no Ginásio Poliesportivo Antonio Robério Carneiro, o XVII Festival Junino que teve como tema “Na Roça, na Fazenda e no Sertão – Dançando e Festejando o São João”.

Segundo informações do site do município, o primeiro dia foi marcado por apresentações de sete agremiações juninas das escolas do município, duas da educação infantil, quatro do ensino fundamental e uma do ensino médio. O festival foi composto nos dois dias subsequentes pela etapa regional. Dezoito arraiás de treze municípios se inscreveram. Estava previsto a apresentação da Esperança Nordestina, de Araripe, Fogo na Roça, de Várzea Alegre, Nação Nordestina e Junina Paixão do Cariri, ambas de Juazeiro do Norte, Xamego Bom (Antonina do Norte), Sabor Nordestino (Tarrafas), Tradição Junina (Crato), Arriba Saia e Arraiá da Nascença, de Várzea Alegre e Brejo Santo, respectivamente.

Assim como no primeiro dia, três agremiações - Junina Flor de Xita, Alto Junino e Junina pé no Chão, de Acopiara, Saboeiro e Barbalha, respectivamente – não compareceram no ginásio no último dia de festival. Porém, os grupos Tradição Junina (Milagres), Quadrilha Gonzagão (Juazeiro do Norte), Asa Branca (Campo Sales), Xamego Nordestino (Juazeiro do Norte) e Junino Sol Nascente (Iguatu) além da participação do Arraiá do Ribuliço – grupo local – tiveram 50 (cinquenta) minutos para se expor.

Ainda em conformidade com o referido site, o resultado só foi tornado público por volta das 3h00 da manhã do dia 02 durante a apresentação da Banda Forró do GG. Participaram da divulgação, os Secretários de Governo, Deza Soares e de Cultura, Antonio de Kaci. Ambos agradeceram a todos (as), ao passo que frisaram que o festival foi um dos maiores que o município já realizou. Nação Nordestina e Asa Branca dividiram a atenção do público a cada nota dos quesitos anunciados que levou a primeira agremiação ao título.

A Nação Nordestina trouxe para o público uma luta travada entre setores conservadores e progressistas da igreja católica e a luta de romeiros quanto a figura do Padre Cícero Romão Batista. A cada passo de integrantes do grupo e do marcador, ficava evidente a força e a fé de popular no “padim ciço” na “Beatificação de um Homem Pela Fé do Povo” que não só agradou ao público, mas também aos (as) jurados (as) que lhe deram o título de campeã do XVII Festival Junino, conforme abaixo especificado:

Resultado Oficial do XVII Festival Junino de Altaneira:

A Nação Nordestina levou a melhor nos quesitos "Marcador (a)" e  Rainha", com 119, 6 e 90 pontos, respectivamente.  A Asa Branca teve melhor desempenho em "Casamento", "Repertório", "Casal de Noivos", 29,9, 89,9 e 120 pontos, respectivamente.

1º - Lugar - Nação Nordestina, de Juazeiro do Norte, (209, 1) pontos;

2º - Lugar - Asa Branca, de Campos Sales, (209,0) pontos;

3º - Lugar - Arraiá da Nascença, de Brejo Santos, (206,0) pontos;

O Arraiá do Ribuliço (participação especial) recebeu dos (as) jurados (as) 206,7 pontos;

4º - Lugar - Xamego Nordestino, de Juazeiro do Norte, 204,0 pontos;

5º - Lugar - Tradição Junino, de Milagres, 202,6 pontos;

6º - Lugar - Junina Paixão do Cariri,  de Juazeiro do Norte, 201,6 pontos;

7º Lugar - Sabor Nordestino, de Tarrafas, 200, 2 pontos;

8º - Lugar - Esperança Nordestina, Araripe, 199,7 pontos;

10º - Lugar - Xamego Bom, de Antonina do Norte, 196,0 pontos;

11º - Lugar - Quadrilha Gonzagão, de Juazeiro do Norte, 192,0 pontos;

12º - Lugar - Tradição Junina, de Crato, 188, 0 pontos.


Nação Nordestina, de Juazeiro do Norte, é campeã do XVII Festival Junino de Altaneira. Foto: João Alves.

Arraiá do 18 de Dezembro homenageia João Zuba, mestre da cultura popular, no XVII Festival Junino de Altaneira



Teve início na noite da última quinta-feira, 29, e segue até hoje , 1º de julho, no Ginásio Poliesportivo Antonio Robério Carneiro, o XVII Festival Junino com o tema “Na roça, na Fazenda e no Sertão – Dançando e Festejando o Sertão”.

Com um bom público e sobre, em alguns momentos, pancadas de chuvas, sete arraiás das escolas do município fizeram a alegria cantando, dançando e contando a história do povo nordestino.

Antes das apresentações, segundo informações do site oficial do Governo Municipal de Altaneira, discursaram Antonio de Kaci, secretário de cultura, Leocádia Rodrigues, secretária de educação e o prefeito Dariomar Soares. O primeiro destacou a potencialidade do município nesse cenário. “Não é novidade que Altaneira sempre se destaca como um dos maiores festivais da região do cariri”. Antonio frisou ainda que este evento conta com o total apoio do governo municipal e que isso “demonstra o compromisso e a dedicação ao povo altaneirense” e teceu agradecimentos as parcerias, principalmente das secretarias de educação, saúde, assistência social, infraestrutura e do poder legislativo municipal. Leocádia, por sua vez, cumprimentou aos pais, alunos (as), professores (as) e a mesa, ao passo que agradeceu a todos (as) pelo empenho na realização do festival. O prefeito elogiou o trabalho da secretaria de cultura. “ A cada ano, a gente não sabe mensurar, mas a cada ano, a secretaria se supera”. Ele agradeceu a presença de todos no festival, ao passo que declarou aberto o evento.

A primeira a usar o cenário do ginásio foi a Creche Ciranda do Saber. Com o tema “Sol e Chuva no Sertão”, a criançada demonstrou desenvoltura ao frisarem problemas como a fome, sede e as poucas chuvas. A Escola de Ensino Infantil Fausta Venâncio, outrora denominada de Disneylândia, veio logo na sequência contando a história de João Batista, personagem bíblico. Na mesma desenvoltura, a Escola Joaquim Soares da Silva trouxe para o ginásio a temática “Festejando e Dançando no Roça do Joaquim” trabalhando os vários fazeres de agricultores e agricultoras. As agremiações do Joaquim Rufino e do 18 de Dezembro não deixaram por menos e arrancaram aplausos. A Joaquim trabalhou “Do Colorido do Sertão ao Brilhos do São João”, enfocando as principais problemáticas do país no contexto político, mas sem esquecer a bravura do povo nordestina para vencer. Já a Escola 18 de Dezembro com o arraia “Quadrilha 18 Tao – Chuvas no Sertão” que, além de falar de um dos principais mecanismos de desenvolvimento econômico, a chuva, homenageou o símbolo da cultura popular de Altaneira, falecido na noite do dia 24 de fevereiro do corrente ano.


Responsável por resgatar e manter viva a Banda Cabaçal ao lado do amigo Luis, João Zuba deixou um legado invejável na cultura local ao abrir espaços para aprendizes do ramo da música, sanfoneiros, violeiros e cantores semiprofissionais – como o cantor Sebastião Amorim (conhecido popularmente por Charles Tocador). Este ao lado dos alunos e integrantes do arraia da escola relembraram na quadra uma das principais marcas do homenageado, o pífano e a zabumba,

A noite de apresentações juninas foi encerrada com a Escola de Ensino Médio Santa Tereza que encenou uma das obras de Machado de Assis - o Dom Casmurro - enfocando a personagem Capitu com o tema “olhos de cigana oblíqua e dissimulada”.

Na noite de ontem, 30, 09 (nove) agremiações de outros municípios se apresentaram na etapa regional e hoje, 1º de julho, mais nove irão encerrar o festival, inclusive o "Arraiá do Ribuliço”, representante da municipalidade. 

Arraiá do 18 Tão homenageia João Zuba no XVII Festival Junino de Altaneira. Fotomontagem: Blog Negro Nicolau.