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Roda Viva entrevista o professor e escritor Hélio Santos nesta segunda-feira (7)

 

(FOTO | Reprodução | TV Cultura).

Doutor em Administração pela Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária (FEA-USP) foi precursor do sistema de cotas para negros nas universidades nos anos 90. A lei, implantada no governo de Dilma Rousseff, completou dez anos em 2022, mas ainda é polêmica e será tema de discussão no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Há vinte anos, quando publicou o livro "A busca de um caminho para o Brasil: A trilha do círculo vicioso", esteve no centro do programa. Agora, ele acaba de lançar a coletânea "A resistência negra ao projeto de exclusão social - Brasil 200 anos". São 33 textos de autores negros e negras como Sueli Carneiro, Ana Maria Gonçalves, Conceição Evaristo, Kabengele Munanga, Djamila Ribeiro e Michael França.

Santos critica a falta de iniciativas de apoio do governo à população negra, a exemplo do que foi dado aos imigrantes: "Esse apoio era necessário, pois eram colonos que vinham ocupar um país gigante (...) O absurdo é que essas iniciativas não tenham sido também destinadas aos negros, que já estavam no Brasil. O nosso apartheid se desencadeia a partir daí”.

Ele também é o fundador do Instituto Brasileiro da Diversidade e presidente do Fundo Baobá - entidade que defende ações para a equidade racial. Foi o presidente‑fundador do Conselho da Comunidade Negra de São Paulo em 1984, coordenou o Grupo Interministerial De Valorização da População Negra no âmbito federal (1966/2001), e presidente do Conselho do Fundo Baobá. Atualmente, preside o Conselho Deliberativo da Oxfam Brasil e do Centro de Estudos e Dados sobre Desigualdades Raciais (CEDRA).

Com apresentação de Vera Magalhães, o programa irá ao ar às 22h, na TV Cultura, site da emissora, canal do YouTube, Dailymotion, e nas redes sociais Twitter e Facebook.

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Com informações da TV Cultura.

Cida Bento no Roda Viva, da TV Cultura


A psicóloga, ativista e Conselheira do CEERT, Cida Bento, é a entrevistada do programa Roda Viva, da TV Cultura, nesta segunda-feira, 2 de maio, às 22h.

Cida Bento — eleita em 2015 pela Revista The Economist uma das cinquenta pessoas mais influentes do mundo no campo da diversidade — vai falar na TV Cultura sobre a sua trajetória, a luta dos movimentos negros e, também, comentará a relevância do seu último livro "O Pacto da Branquitude" para o debate sobre a igualdade racial no Brasil.

A entrevista de Cida Bento no Roda Viva pode ser vista no canal da TV Cultura e também pelo canal do Roda Viva no YouTube.

Sobre o Livro

Lançada em abril de 2022, “O Pacto da Branquitude”  denuncia os privilégios e questiona a universalidade da branquitude e suas consequências nocivas para qualquer alteração substantiva na hierarquia das relações raciais na nossa sociedade.

Diante de dezenas de recusas em processos seletivos, Cida Bento identificou um padrão: por mais qualificada que fosse, ela nunca era a escolhida para as vagas.

O mesmo ocorria com seus irmãos, que, como ela, também tinham ensino superior completo. Por outro lado, pessoas brancas com currículos equivalentes – quando não inferiores – eram contratadas.

Em suas pesquisas de mestrado e doutorado, a autora se dedicou a investigar esse modelo, que se repetia nas mais diversas esferas corporativas, e a desmistificar a falácia do discurso meritocrático.

O que encontrou foi um acordo não verbalizado de autopreservação, que atende a interesses de determinados grupos e perpetua o poder de pessoas brancas. A esse fenômeno, Cida Bento deu o nome de "pacto narcísico da branquitude".

Neste livro, a cofundadora do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT) reúne sua experiência para apresentar evidências desse acordo tácito e nos convidar a deslocar nosso olhar para aqueles que, a fim de se manter no centro, impelem todos os outros à margem.

Marque na agenda: nesta segunda-feira, às 22h, Roda Viva com Cida Bento!
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Com informações do CEERT.

Petição online exige que TV Cultura se retrate com pré-candidata à presidência Manuela D’Ávila


(Foto: Reprodução/ Facebook Manuela D'Ávila)

A pré-candidata à presidência pelo PCdoB foi alvo de inúmeras provocações machistas e interrupções durante sua entrevista no programa Roda Viva. Campanha, que já conta com mais de 5 mil assinaturas, pede ainda que a emissora conceda espaço para que Manuela D'Ávila exponha, de fato, suas propostas, sem ser interrompida. Saiba como assinar.

Internautas criaram, na tarde desta terça-feira (26), uma petição online no Avaaz exigindo que a TV Cultura se retrate com a pré-candidata à presidência pelo PCdoB, Manuela D’Ávila.

Na entrevista desta segunda-feira (25) ao ‘Roda Viva’, Manuela foi interrompida mais de 60 vezes pelos entrevistadores, que a provocavam com insinuações e falácias relacionadas à esquerda, ao comunismo e ao seu apoio a Lula. Até mesmo um coordenador da campanha de Jair Bolsonaro que sequer é jornalista, com ideias ultradireitistas, foi colocado na bancada para provocar a deputada estadual.

Repudiamos a postura desrespeitosa e machista com que a pré-candidata Manuela D’Ávila foi tratada no programa Roda Viva na TV Cultura. Exigimos que a emissora cumpra seu papel de veículo público de comunicação dando espaço para que a a pré-candidata exponha de fato suas propostas, marcando uma nova data para um debate real e qualificado, já que ficou impossível no programa exibido na segunda-feira 25, dado o número de interrupções feitas pelos entrevistadores convidados pelo canal e pelo mediador. A emissora deve também se retratar, pois a reprodução do machismo e do desrespeito a mulher foi propagada em rede nacional pública em uma sociedade com altíssimos índices de violência contra a mulher”, diz o texto da petição, que já conta com mais de 5 mil assinaturas. Para assinar, clique aqui.

Reações

A postura da bancada de entrevistadores do ‘Roda Viva’ diante de Manuela D’Ávila gerou uma série de críticas de internautas, políticos, jornalistas e personalidades. O Partido dos Trabalhadores, por exemplo, escreveu em nota que o que se viu no programa foi “um festival de horrores”.

A pré-candidata do PCdoB foi atacada de forma virulenta durante todo debate. Um desfile de machismo e misoginia da pior espécie, de causar repulsa em qualquer brasileira e brasileiro que esperava assistir a uma entrevista que discutisse os rumos do País”, diz a nota.
A ex-presidenta Dilma Rousseff também manifestou solidariedade a Manuela e repúdio ao programa através de nota: “As grosserias do ‘Roda Viva’ demonstram que a imprensa brasileira se tornou uma facção política e partidária. Manifesto minha integral solidariedade à deputada Manuela D’Ávila, alvo de ataques machistas e misóginos no ‘Roda Viva’. Convidada para falar sobre sua candidatura, Manuela foi hostilizada pelo âncora e pelos entrevistadores”, escreveu a petista. (Com informações da Revista Fórum).


Campos elogia Lula, critica Dilma, mas não explica sua ´nova política´


Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite desta segunda-feira (26), o pré-candidato do PSB à presidência, Eduardo Campos, mostrou estratégia bem delineada para a disputa de outubro: elogiar os ex-presidentes Lula e FHC, tentar se mostrar o propagador de uma tal nova política e vender a imagem de administrador bem-avaliado. Provocado o tempo inteiro a falar mal de Lula pelo âncora Augusto Nunes (que nutre uma obsessão patológica em promover ataques ao ex-presidente), Campos fugiu do tema, Articulado e bem treinado, saiu-se bem de questionamentos que passaram sem muita resposta: afinal, como vai fazer a tal nova política e “jogar para a oposição” velhas raposas da política como os senadores José Sarney e Renan Calheiros?

Eduardo Campos, pré-candidato pelo
PSB. Foto: Agência Brasil.
O ex-governador de Pernambuco saiu-se com afirmações de efeito, peças de marqueteiro, já repetidas à exaustão neste ano, coisas como “já estejam avisados desde já” (que Sarney e Renan não terão cargos em um eventual governo seu), “é preciso reduzir o número de ministérios pela metade” e “governo bem avaliado pela população conquista apoio no Congresso” (respondendo como faria a tal “nova política” sem alianças com Sarney e Renan).

Sobre Lula, Eduardo Campos mostrou que tentará mostrar que a presidenta DIlma Rousseff e o presidente de honra do PT não são “a mesma pessoa”: ”Sou candidato para ganhar a eleição. Lula não é candidato. Nossa disputa não é com Lula, é com a presidenta Dilma”.

Com uma bancada de entrevistadores variada – indo do conciso e bem-colocado ao quase bajulatório -, Eduardo Campos conseguiu fugir com esperteza de questões espinhosa, como o fato de não ter deixado a “velha política” de lado quando era governador de Pernambuco e também posições pessoais sobre aborto, a legalização das drogas e o casamento gay – contrário a todos.

Se poupou Lula, não fez o mesmo com Dilma – chegando até mesmo a subir a retórica e deixar escapar pequenas agressões -, com quem até ontem mantinha relação próxima, de governador aliado. “Quem era a mãe do PAC se tornou a madrinha da inflação, do baixo crescimento, do que está acontecendo na Petrobras”.

Também acusou a presidenta de não enfrentar a corrupção. “Não enfrentou os malfeitos. Teve oportunidade de corrigir os erros e não fez isso. Há um desejo hoje generalizado de mudança”, disse.

Eduardo Campos, que firmou pacto de não-agressão com o tucano Aécio Neves, negou no Roda Viva tal acordo, e buscou parecer diferente do senador mineiro só na forma de “fazer política”, porque o conteúdo do que defendeu (como cortar ministérios, dar vez a um desejo genérico de mudança da população). “Eles (PSDB) vão continuar submetendo o Brasil à divisão que o país já não suporta.”

Via Entrefatos