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Acaba a aventura golpista de Temer, diz Carlos Zarattini


A nação está cansada. Chegou a hora de se pôr um fim à aventura golpista de Michel Temer e da quadrilha que levou consigo para o governo. Só resta a ele a renúncia ao cargo, abrindo caminho para o Brasil promover eleições diretas para a presidência, vice-presidência, senadores e deputados federais. É a forma que o País poderá reconciliar-se, retomando o caminho do crescimento com justiça social e respeito à democracia, com um governo legítimo que leve em conta os interesses nacionais e os direitos da população.

Do CartaCapital - A gravidade da denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na segunda-feira 26, envergonha os brasileiros e mancha o nome do Brasil na comunidade internacional. Pela primeira vez em nossa história, um presidente da República, em pleno exercício do cargo, é denunciado pelo crime de corrupção passiva.

Temer, além de incapaz de governar, não só pela falta de preparo, mas pela falta de condições morais e por estar atolado até o pescoço em esquemas de corrupção, conforme a denúncia da PGR, está perdido na ilusão de que pode continuar no cargo. Parece o jogador que perdeu o jogo e blefa dobrando a aposta, na vã tentativa de escapar do destino traçado.

Se não renunciar, caberá à Câmara dos Deputados aprovar o prosseguimento da denúncia contra Temer, para o Supremo Tribunal Federal dar sequência ao processo. Os deputados não podem fugir de suas responsabilidades num momento tão grave na vida do País. Passamos por uma gravíssima crise institucional, política, econômica e social que só será superada com novas eleições.

Os deputados não podem tergiversar. Queremos que a votação do processo de afastamento que permita ao Supremo Tribunal Federal processá-lo aconteça em uma sessão em um domingo, transmitida pela televisão, ao vivo e em cores. Para todo o Brasil ver quem apoia ou não um governo que, além de mergulhado na corrupção, é reprovado por mais de 90% da população, conforme atestam diversas pesquisas de opinião.

É um governo destruidor de direitos conquistados ao longo de décadas pela população brasileira. Só age de acordo com os interesses de setores privilegiados da sociedade, em especial o financeiro. Tem compulsão entreguista para vender a preço de banana, a grupos estrangeiros, nossas riquezas nacionais, como o petróleo do pré-sal e os ativos da Petrobras.

O governo Temer não tem mais condições de governar, não tem nenhum respeito externo e leva o Brasil para o abismo, em todos os sentidos. A recente viagem de Temer à Rússia e a Noruega vão para a História como uma das maiores trapalhadas diplomáticas do País. Foi um vexame. Não só não trouxe nada de positivo, como acabou punido pela Noruega com a suspensão de doações ao redor de 200 milhões de reais para ações de preservação ambiental na Amazônia, pois o atual governo não tem nenhum compromisso com o meio ambiente.

Temer virou uma piada no Brasil e no exterior. Deve entrar no Guiness como o presidente que atingiu a mais baixa popularidade no mais curto espaço de tempo. Sua aprovação coincide com a margem de erros das pesquisas. É um demolidor de direitos e só empurra o Brasil para o abismo.

Nossa economia derrete. São mais de 14 milhões de desempregados, a descrença contamina a alma dos brasileiros. Os jovens, desiludidos, sem perspectivas, só pensam em ir para o exterior. A economia está parada, não há investimentos e uma grave crise institucional e política agrava o quadro. Os brasileiros percebem que Temer é a antítese de qualquer governante legítimo e democrático.


Na tevê, Temer confronta o procurador-geral Rodrigo Janot. Fotos Públicas.

Corrupção: Faltam servidores para combatê-la, diz procurador



Rodrigo Janot, Procurador-geral da República
A insuficiência no número de servidores públicos nos órgãos federais de controle tem dificultado as ações de combate à corrupção e improbidade administrativa. A avaliação é do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

"Isso compromete realmente o sistema de controle. A gente tem que trabalhar para incentivar ou fortalecer esses órgãos parceiros, para que eles possam atuar em toda a sua plenitude", disse nessa segunda-feira, 9, o procurador, em evento sobre combate à corrupção.

Durante o evento em comemoração ao Dia Internacional Contra a Corrupção, foram apresentados dados que mostram a deficiência de servidores em órgãos essenciais para o controle das contas públicas, como a Controladoria-Geral da União, que estaria com um déficit de 1.300 servidores para atua na análise de financiamento e controle.

"Temos a preocupação de que o governo esteja abdicando de maior controle das contas públicas, pois tais recursos não sofrem fiscalização efetiva pelos órgãos passadores”, disse a coordenadora da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão da Procuradoria-Geral da República, Denise Vinci.

O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage, reconheceu a defasagem de servidores e defendeu a importância de parcerias entre os órgãos para dar mais efetividade ao combate à corrupção. "É fundamental que haja esse intercâmbio, não só de informações, mas de investigações, para que se possa fazer frente à corrupção", afirmou.

De acordo com Hage, também é preciso que a Justiça reduza o número de recursos nas ações judiciais que tratam de corrupção. "É preciso reduzir os recursos jurídicos, principalmente para os réus endinheirados, pois eles fazem com que uma ação dure em média 15 anos e, com isso, o crime acaba prescrevendo, o que leva à sensação de impunidade", disse o ministro, que defendeu a reforma do processo judicial ao lado da reforma política, como medidas essenciais para o combate à corrupção.

Via Agência Brasil/O Povo


Dilma indica novo procurador-geral da República




A presidenta Dilma Rousseff (PT) indicou neste sábado (17) Rodrigo Janot para ser o novo procurador-geral da República, e suceder Roberto Gurgel, que deixou o cargo nesta semana após quatro anos de mandato.

Rodrigo Jantot é o escolhido por Dilma Rousseff para
suceder Roberto Gurgel na Procuradoria-Geral
Janot liderava a lista tríplice encaminhada pela Associação Nacional dos Procuradores à presidenta. Segundo nota explicativa da Presidência da República, Dilma “considera que Janot reúne todos os requisitos para chefiar o Ministério Público com independência, transparência e apego à Constituição”.

O sucessor de Gurgel é subprocurador-geral desde 2003. Procurador da República desde 1984 é mestre em direito pela Universidade Federal de Minas Gerais, com especialização em direito do consumidor e meio ambiente pela Escola Superior de Estudos Universitários de S. Anna, na Itália. Foi presidente da associação dos procuradores entre 1995 e 1997 e integrou a lista tríplice de 2011.

Redação do INFORMAÇÕES EM FOCO com Agencia Brasil