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Secult Ceará realiza Seminário Chapada do Araripe Patrimônio da Humanidade

(FOTO | Hélio Filho).

A Secult Ceará realizou Seminário “Chapada do Araripe Patrimônio da Humanidade”, nesta terça (7), no Crato. Na ocasião, o secretário da Cultura do Estado do Ceará, Fabiano Piúba, apresentou a Carta “Chapada do Araripe - Somos Patrimônio da Humanidade”, destinada ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A carta tem o objetivo de repactuar, junto a gestores públicos e instituições envolvidas, a iniciativa da Campanha da Chapada do Araripe como Patrimônio da Humanidade.

Em sua fala de abertura, representando a governadora Izolda Cela, Fabiano Piúba ressaltou que no início de 2023 a Chapada do Araripe irá integrar a lista indicativa do Iphan, que seleciona os bens que concorrem à chancela de Patrimônio da Humanidade junto à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Durante a abertura do seminário estiveram também presentes o secretário do Meio Ambiente do Ceará, Artur Bruno, por meio de vídeo; o reitor da Universidade Federal do Cariri, Ricardo Ness; o vice-reitor da Universidade Regional do Cariri, Carlos Kleber; o vice-prefeito do Crato, André Barreto; o prefeito de Santana do Cariri, Samuel Werton; o prefeito de Potengi, Edson Veriato; o prefeito de Salitre, Dorgival Pereira Filho; o sociólogo e ex-ministro da Cultura, Juca Ferreira; o gerente de Cultura do Sesc-CE, Alemberg Quindins; a educadora e integrante do Grupo de Valorização Negra do Cariri, Valéria Carvalho; e a presidenta do Instituto Dragão do Mar, Rachel Gadelha.

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Com informações da Secult CE.

2º Ciclo de Palestras da Chapada Cultural do Araripe debate “Patrimônio da Humanidade”

 

2º Ciclo de Palestras da Chapada Cultural do Araripe debate “Patrimônio da Humanidade”. (FOTO/ TV Casa Grande).

Construir o projeto de uma candidatura a Patrimônio da Humanidade exige que se percorra diversos caminhos. E para se chegar com mais propriedade e fluidez ao projeto de candidatura da Chapada do Araripe, o comitê se debruça sobre este trabalho, buscando observar e aprender com projetos que já alcançaram êxito nessa empreitada.

O segundo dia do Ciclo de Conversas teve como tema “Patrimônio da Humanidade - Caminhos para o reconhecimento a partir de experiências implantadas” e na manhã deste sábado, 04, reuniu pessoas que podem contribuir através do compartilhamento das experiências nos processos realizados em outros territórios.

A Professora Conceição Lopes (POR), Coordenadora do Centro de Estudos em Arqueologia, Artes e Ciência do Patrimônio da Universidade de Coimbra, deu início ao segundo ciclo ressaltando a importância da formação das redes para a construção de uma realidade sustentável e como o Projeto da Candidatura Chapada do Araripe Patrimônio da Humanidade está fortemente ligado às práticas sustentáveis desenvolvidas no território. Conceição lembrou que este projeto nasceu a partir das ações da Fundação Casa Grande neste sentido”.

Ana da Silva (POR), apresentou suas experiências com o projeto da Rede Portuguesa de Economia Solidária (Redpes) que agrega, afirma, apoia e divulga as organizações, grupos informais e pessoas individuais, que se identificam com o conceito e as práticas de Economia Solidária. O manifesto da Redpes, apresentado por Ana da Silva, diz que se entende por Economia Solidária os processos, formais ou informais, de produção, troca, distribuição, consumo, geração de rendimentos e poupança que conjugam a valorização das dinâmicas sociais, econômicas e ambientais de proximidade com solidariedade horizontal, perspectiva ecológica, diversidade cultural, reflexão crítica e participação. Para ela, essas práticas são observáveis nas relações das comunidades presentes no território da Chapada do Araripe e que os produtos e as relações possuem uma base mais ética e solidária.

Nuno Ribeiro Lopes, é arquiteto licenciado pela Escola de Belas Artes do Porto, Diretor Regional de Cultura do Governo dos Açores, Évora, Portugal. Coordenou o projeto da candidatura da Paisagem Protegida da Vinha da Ilha do Pico à Patrimônio Mundial como Paisagem Cultural, Évora, Portugal.

Nuno apresentou os passos dados para a candidatura da Paisagem Protegida da Vinha da Ilha do Pico e como se deu a sua construção a partir de um relacionamento com a comunidade, de fortalecimento da sua identidade e autoestima referente às potencialidades locais. “Fizemos uma candidatura com o apoio e discussão permanente com a população. Foi um projeto que conseguiu unanimidade em todos os níveis institucionais, e foi concretizado em torno de 02 anos”, destacou Nuno.

O Ciclo de Palestras deste segundo dia da Mostra Internacional de Patrimônio e Turismo da Chapada Cultural do Araripe evidenciou o processo formativo dessas redes a partir da Fundação Casa Grande, de onde se amplia os contatos e as relações com Mestres da Cultura Popular, dos Saberes da Natureza e da comunidade do seu entorno.

Como lembrou a professora Conceição Lopes, essas redes fortalecem e se ampliam, dando a possibilidade para a construção de novos saberes desde o início da Fundação Casa Grande.  O Projeto da Candidatura Chapada do Araripe Patrimônio dá Humanidade nasceu a partir de uma coisa que já acontecia há muito tempo na Fundação Casa Grande. A rede como um instrumento fundamental de gestão da memória. Exemplo disso, é a presença de representantes de pontos que fazem do patrimônio, uma forma de qualificar, de construir sociedade, construir cidadania.  É importante conhecermos os processos de outros, porque nesta nossa política de fazer rede é justamente com esses aprendizados que vamos construindo nosso saber”, ressaltou.

O Conteúdo da Palestra pode ser acessado no canal da TV Casa Grande no Youtube. Link: https://www.youtube.com/watch?v=3ZpsaLyXJhU&ab_channel=TVCASAGRANDE

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Com informações do site Chapada Cultural do Araripe.

1º Ciclo de Palestras da Chapada Cultural desenvolve tema sobre estratégias e articulações para a Candidatura a patrimônio

 

1º Ciclo de Palestras da Chapada Cultural desenvolve tema sobre estratégias e articulações para a Candidatura a patrimônio. (FOTO/ TV Casa Grande).

O Primeiro Ciclo de Palestras do Chapada Cultural do Araripe trouxe o tema “Dossiê, Candidatura e Plano de Gestão da Chapada do Araripe Patrimônio da Humanidade: Estratégia e articulação política e institucional".

Mediada pelo professor Patrício Melo e com participação do criador da Fundação Casa Grande, Alemberg Quindins, do Secretário de Cultura do Estado do Ceará, Fabiano Piúba, da Chefe da Divisão de Reconhecimento Internacional de Bens Patrimoniais do IPHAN, Candice Ballester, e de Conceição Lopes, Coordenadora Científica do Centro de Estudos em Arqueologia, Artes e Ciências do Patrimônio da Universidade de Coimbra (POR) o  primeiro Ciclo de Palestras focou nas discussões de estratégias, as articulações políticas e institucionais para a elaboração do Projeto da Candidatura Chapada do Araripe Patrimônio da Humanidade.

Entre os destaques das falas dos participantes, encontramos a ideia germinadora desse projeto, relatada por Alemberg Quindins, em uma conversa com Conceição Lopes durante uma viagem e a substituição da proposição (da) pelo verbo (dá) que, segundo ele, possibilita a humanização do processo.

A Professora Conceição Lopes, citou que a Mostra Internacional é um momento importante, pois reúne diversas autoridades, representantes institucionais e da sociedade civil. “Conseguimos celebrar o que é fundamental para construir um projeto dessa natureza que é unir a sociedade civil e a sociedade que gera o território - Preservação, valorização e sua manutenção autêntica e íntegra e sua transferência para o futuro”.

A criação dos grupos de pesquisa e de trabalho, juntamente com a articulação para as ações em torno desta candidatura, tiveram início já em 2019 a partir da realização do I Seminário Chapada do Araripe Patrimônio da Humanidade.

Como lembrou Candice Ballester, a ideia era, logo na sequência, dar continuidade e consolidar o projeto através da realização de oficinas e da organização de um material já existente, para a construção de uma narrativa que agregue valores dentro do universo de bens já reconhecidos da Chapada do Araripe. Ela destacou que, já naquela época, foi feita uma aposta na articulação da sociedade civil, com as instituições governamentais, parceiros das universidades e instituições de pesquisa, da iniciativa privada e outras organizações e que este é o grande diferencial para a candidatura da Chapada do Araripe. Diferente de outras candidaturas, "isso nasce espontaneamente aqui, inclusive [por parte] de quem é detentor de todo esse patrimônio, que são os mestres da cultura”, ressaltou.

Fabiano Piúba, que já na solenidade de abertura, havia citado a profícua e permanente relação acadêmica entre Rosiane Limaverde e Conceição Lopes, externou ainda o reconhecimento pelo trabalho de pesquisa desenvolvido pelas duas e que se configura a base de todo esse movimento, através da Tese de Doutoramento Arqueologia Social Inclusiva: A Fundação Casa Grande e a Gestão do Patrimônio Cultural da Chapada do Araripe. “Nós do Ceará temos uma gratidão, reconhecimento, uma cumplicidade, parceria e compartilhamento por sua capacidade técnica e acadêmica nesse projeto, desde que você assumiu estar conosco institucionalmente, isso, a mim, como gestor cultural, me deu tranquilidade e confiança”, disse Fabiano à Conceição Lopes. E mais à frente compartilhou o seguinte pensamento: “A Chapada do Araripe tem uma responsabilidade para adiar o fim do mundo com sua riqueza natural e cultural, porque ela reúne cultura e natureza”.

Para concluir, Alemberg Quindins fez uma apresentação musical e puxou a música “O Trem”, de sua autoria, composta na época em que ele, juntamente com Rosiane Limaverde, circulavam o Brasil se apresentando nos festivais de música.

Antes disso, o criador da Fundação Casa Grande reforçou que esta Casa é um espaço de amigos. “Se a gente não construir amizades, nós fracassamos e a base disso é a infância. É o momento onde a criança tem a maior quantidade de pureza, e isso se resplandece através da inocência. É por isso que brincar é o maior atributo da infância.  A maior criança que existe aqui no entorno e o primeiro habitante é Chapada do Araripe”, concluiu Alemberg Quindins.

Esse primeiro Ciclo de Palestra está disponivel para ser assistido no canal da TV Casa Grande no Youtube através do link https://youtu.be/rAKlbIvDcA4?t=9370

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Com informações da site da Chapada Cultural do Araripe.

Ciclo de Oficinas no Chapada Cultural do Araripe promoverão preparação para a Candidatura

 

(FOTO| Reprodução | site Chapada Cultural do Araripe).

Durante a Mostra Internacional de Patrimônio e Turismo da Chapada Cultural do Araripe será realizada a Oficina para preparação do bem para a Candidatura Chapada do Araripe Patrimônio dá Humanidade. 

As oficinas têm como objetivo organizar os dados e informações levantados até o momento conforme a metodologia da UNESCO e do IPHAN, com base em um processo dialógico, compartilhado e participativo.

Ministradas por Candice Ballester, Chefe da Divisão de Reconhecimento Internacional de Bens Patrimoniais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), as oficinas serão destinadas ao Grupo de Trabalho de elaboração do Dossiê da candidatura e acontecerão durante os três dias do evento.

Para cada dia, serão abordados eixos temáticos estruturantes da candidatura como delimitação do bem candidato, justificativa e definição dos atributos do Valor Universal Excepcional (VUE), critérios de reconhecimento, análise comparativa, requisitos de proteção e conservação, requisitos de gestão, articulação de rede e perspectivas de sustentabilidade.

O público-alvo da oficina são os membros do comitê técnico da elaboração do dossiê, bem como representantes da sociedade civil envolvidos no processo, além de crianças e jovens representantes da Fundação Casa Grande envolvidos na candidatura.

De acordo com Candice, as discussões serão baseadas a partir do material já compilado e elaborado pelos técnicos que integram o comitê, em conjunto com as crianças da Fundação Casa Grande e de representantes da sociedade civil. A metodologia das oficinas será a mesma que o IPHAN utiliza na elaboração das candidaturas à Patrimônio da Humanidade no Brasil e que tem sido exitosa.

Para subsidiar as orientações técnicas das oficinas foram realizadas visitas técnicas ao território, possibilitando a compreensão e percepção do bem em suas dimensões geológica, natural e cultural. “Durante as visitas pôde-se discutir propostas de conservação preventiva, socialização dos Sítios e de fomento e fortalecimento de projetos no âmbito do turismo sustentável e da economia criativa”, destaca Candice.

A dinâmica das oficinas compreendem três momentos:

1. A Discussão dos conceitos relacionados ao tema do dia;

2. A apresentação do material produzido pela equipe técnica, e

3. Discussões sobre a análise do material e aprofundamento dos dados. Elaboração do cronograma de trabalho para os próximos passos do processo.

O público poderá participar e contribuir de forma interativa através da plataforma menti meter, onde serão feitas perguntas orientadoras sobre a temática do dia.

Todo o material elaborado nos três dias de oficina integrarão o Dossiê e outras ações da voltadas para a candidatura da Chapada do Araripe Patrimônio da Humanidade.

Candice Ballester é Chefe da Divisão de Reconhecimento Internacional de Bens Patrimoniais do IPHAN, especialista em Patrimônio Cultural em Centros Urbanos, na área de planejamento urbano e regional - Programa de Pós-Graduação em Urbanismo - PROPUR, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.


Programação das Oficinas de Candidatura


03/06 das 14h30min às 17h - Tema do dia: Justificativa para Inscrição: Valor Universal Excepcional (VUE), critérios, atributos, delimitação do objeto – análise comparativa.


04/06 das 14h30min às 17h - Tema do dia: Requisitos de Proteção e Conservação (Autenticidade e Integridade).


05/06 das 14h30min às 17h - Tema do dia: Gestão e Monitoramento: Aderência aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ODS – Agenda 20/30: Sustentabilidade.
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Com informações do site Chapada Cultural do Araripe.



Mostra Internacional discutirá Patrimônio, Cultura e Turismo na Chapada do Araripe.

 

(FOTO | Reprodução | Chapada Cultural do Araripe).

O evento faz parte das ações voltadas para a candidatura da Chapada do Araripe à Patrimônio Mundial da Humanidade Unesco e tem abertura marcada para o dia 03 de Junho de 2022, às 09h, na Fundação Casa Grande - Memorial do Homem Kariri.

A Fundação Casa Grande Memorial do Homem Cariri realiza nos dias 03, 04 e 05 junho a Mostra Internacional de Patrimônio e Turismo Chapada Cultural do Araripe.

Durante os três dias, estarão reunidos na Fundação, representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, membros da sociedade civil local, convidados com expertises afins, como conferencistas da Argentina, Peru e Portugal para promoverem o intercâmbio de ideias durante ciclos de palestras, redes, celebrações e oficinas.

Todo o material produzido no evento servirá para traçar diretrizes para a candidatura da Chapada do Araripe como Patrimônio da Humanidade, cuja campanha teve início em 2019 . Dentro da programação estão previstas a caracterização do bem e os requisitos para sua proteção, conservação e gestão.

De acordo com o fundador da Fundação Casa Grande e primeiro entusiasta da campanha, Alemberg Quindins, a Mostra Chapada Cultural do Araripe é a continuidade das ações oriundas do primeiro seminário promovido pelo SESC e a Fundação Casa Grande, com o apoio da Secretaria de Cultura do Estado em 2019. “Após o Seminário, planejamos a vinda do IPHAN para ministrar uma oficina que faz parte do processo da lista nacional, e agora essa oficina acontecerá, tendo sequência a posse do conselho científico da candidatura.”

Além de reunir importantes nomes nos cenários nacional e internacional para debaterem sobre os temas Patrimônio e Turismo, o conhecimento gerado a partir da Mostra, será mais uma ferramenta para contribuir com o processo para o desenvolvimento social sustentável da região da Chapada do Araripe, pois fortalece o envolvimento das instituições nesse projeto, como a Federação do Comércio (Fecomércio), Serviço Social do Comércio (SESC), Secretaria de Cultura e Secretaria de Turismo do Estado do Ceará e a Universidade Regional do Cariri (URCA), Geopark Araripe e a sociedade civil. “O turismo social responsável que a Fundação Casa Grande vem trabalhando no entorno da Chapada do Araripe vem sendo essa ferramenta de inclusão e partilhamento de uma consciência milenar do Povo Kariri e sua tecnologia científica de convivência no território. São empreendimentos temáticos e instrutivos”, destacou Alemberg Quindins.

A programação compreende 5 ciclos de palestras (nacionais e internacionais), 5 ciclos de redes (regionais), 3 oficinas e 7 grandes celebrações musicais e artísticas, totalizando, aproximadamente, 40 convidados.

O Povo Kariri

A Mostra promoverá a rememoração do Povo Kariri, celebrando de forma inovadora a disseminação de conteúdo, conexões culturais e midiáticas entre pessoas, instituições e coletivo de artistas, formando uma grande rede com o objetivo de integrar, interagir e promover a formação de crianças e jovens a partir do encontro no espaço de vivência em gestão institucional: A Fundação Casa Grande e a Gestão do Patrimônio Cultural da Chapada do Araripe.

Chapada do Araripe Patrimônio da Humanidade Unesco

A Campanha Chapada do Araripe Patrimônio da Humanidade Unesco começou em 2019, com a realização do I Seminário Internacional Chapada do Araripe Patrimônio da Humanidade. O evento reuniu palestrantes internacionais e nacionais, representantes de diversas instituições, agentes culturais da região e mestras e mestres da cultura popular.

A Mostra Internacional de Patrimônio e Turismo Chapada Cultural do Araripe conta com o patrocínio da Secretaria de Turismo do Estado do Ceará (Setur), através do programa Rotas Cariris, e a parceria de instituições como Sistema Fecomércio, Universidade Regional do Cariri (URCA), Geopark Araripe, Cajuína São Geraldo, Secretaria da Cultura do Estado do Ceará e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

O seminário será transmitido ao vivo pela página do YouTube da TV Casa Grande e as inscrições poderão ser realizadas através da página https://chapadaculturaldoa.wixsite.com/chapadacultural

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Com informações do site Chapada Cultural do Araripe.

    Chapada do Araripe pode ser reconhecida como patrimônio da humanidade


    A Chapada do Araripe localiza-se na região do Cariri.
    (FOTO/Augusto Pessoa).

    No período de 06 a 09 de agosto, as cidades de Juazeiro do Norte, Crato e Nova Olinda sediarão seminário com objetivo de defender o reconhecimento da Chapada do Araripe como Patrimônio da Humanidade. A diversificada programação do evento reúne debates, exposições, espetáculo teatral, oficinas e a inauguração de três Museus Orgânicos: Museu Casa do Mestre Nena, em Juazeiro do Norte; Museu Casa do Mestre Raimundo Aniceto, no Crato e Museu Casa Oficina de Dona Dinha, em Nova Olinda. A inciativa é do Serviço Social do Comércio (Sesc-Ceará).

    Unesco reconhece roda de capoeira como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade


    A Roda de Capoeira, prática cultural afro-brasileira, ganhou o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) nesta quarta-feira (26/11). O reconhecimento é dado a expressões e tradições culturais que são passadas de geração pelo mundo e foi concedido após uma votação na sede da Unesco em Paris.

    Grupo CultuArte, de Altaneira, em roda de capoeira na EEEP
    Wellington Belém de Figueiredo por ocasião do dia da
    Consciência Negra. Foto: Yane Moura.
    A Roda de Capoeira, ou simplesmente capoeira, mistura música com arte marcial e tem origem no século XVII com os escravos no Brasil em busca de socialização e defesa contra a violência praticada na época.

    Para a ministra interina da Cultura, Ana Cristina Wanzeler, o título é importante para a valorização e a difusão da capoeira. “O reconhecimento da Roda de Capoeira pela Unesco é uma conquista muito relevante para a cultura brasileira. A capoeira tem raízes africanas que devem ser cada vez mais valorizadas por nós. Agora, é um patrimônio a ser mais conhecido e praticado em todo o mundo”, afirmou em nota.

    A votação foi acompanhada pela presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Jurema Machado, diplomatas e mestres de capoeira, que inclusive fizeram uma apresentação na ocasião.

    Outras práticas brasileiras também são reconhecidas como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, como o frevo, o Círio de Nazaré, o Samba de Roda do Recôncavo Baiano e a pintura corporal indígena Kusiwa.


    Via Correio Brasiliense

    Unesco reconhece vida e obra de comunista como patrimônio da humanidade




    Reproduzimos abaixo matéria publicada na versão impressa do Jornal A Verdade nº 153 e que ganhou notoriedade também no portal O Comentarista Político em julho do corrente ano.  Na oportunidade, a Unesco reconhece a importância da praticidade que o Argentino e comunista Ernesto Che Guevara deu aos seus ideias.

    Vamos a ela 


    O argentino nascido em Rosário, Província de Santa Fé em 14 de Junho de 1928, Ernesto Che Guevara fez de sua vida uma das maiores contribuições para a libertação dos povos da América latina e do mundo. Agora a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, reconhece os escritos do revolucionário como Patrimônio da Humanidade. Os documentos foram incluídos no Programa de Memória do Mundo. Este programa que possui em seu registro 299 documentos e coleções dos cinco continentes agora conta com 431 manuscritos do Che, 567 documentos sobre sua vida e obra, assim como uma seleção de materiais iconográficos, cinematográficos, cartográficos e objetos para museu. Para Juan Antonio Fernández, presidente da Comissão Nacional Cubana da Unesco, esta decisão reconhece a “contribuição do Che ao pensamento revolucionário latino-americano e mundial, que o converteram em símbolo de rebeldia, de liberação e internacionalismo”.

    O exemplo do guerrilheiro heroico ultrapassa as barreiras do tempo e até hoje inspira os revolucionários do mundo. Che, como era carinhosamente chamado entre os guerrilheiros do movimento 26 de Julho, ficou conhecido por utilizar de suas próprias atitudes para demonstrar como deve se comportar um revolucionário frente a diversas situações, seja da vida cotidiana, seja no front de batalha. Ernesto nunca se recusava a uma tarefa e defendia que um revolucionário deve estar onde a revolução necessita. Enquanto Ministro da Indústria foi um grande entusiasta do trabalho voluntário como emulação comunista, ele próprio se dedicou durante anos ao trabalho voluntário na produção, uma vez por semana.

    Sobretudo, Che era um internacionalista e ao cumprir com suas tarefas em Cuba, foi construir a revolução no mundo. Passando pela África e por fim voltando à América Latina o guerrilheiro foi assassinado na Bolívia sob orientação e apoio da CIA em 9 de outubro de 1967. Ainda assim, Che vive, nas lutas dos povos do mundo para libertarem-se da opressão. Suas ideias estão mais vivas do que nunca. Seu exemplo arrasta milhões todos os anos para as lutas. Sobre Che, não há melhores palavras do que as de seu amigo e camarada Fidel quando diz, “Se queremos um modelo de homem, um modelo de homem que não pertence a este tempo, um modelo de homem que pertence ao futuro, de coração digo que esse modelo, sem uma mancha em sua conduta, sem uma só mancha em suas atitudes, sem uma só mancha em sua atuação, esse modelo é Che! Se queremos expressar como desejamos que sejam nossos filhos, devemos dizer com todo o coração de veementes revolucionários: queremos que sejam como Che!”