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150 anos da chegada do Padre Cícero a Juazeiro

 

(FOTO | Reprodução | Facebook).


O dia 11 de abril de 1872, uma quinta-feira, exatamente 150 anos atrás, chegava para fixar residência definitivamente no povoado do Joaseiro, o sacerdote Pe. Cícero Romão Batista. Ele veio da cidade do Crato na companhia de sua mãe, Joaquina Vicência Romana (Dona Quinô), suas irmãs Angélica Romana Batista e Maria Angélica Batista (Mariquinha) e a senhora Tereza Maria de Jesus (Terezinha ou Teresa do Padre). A primeira casa que foi morar localizava-se na Rua do Arame, depois chamada Rua Grande e, atualmente, Rua Pe. Cícero, número 130. A vila do Joaseiro continha aproximadamente 32 casas e um pequeno contingente populacional nesta camada do interior cearense.

Que ensinamentos podemos aprender desse fato histórico da vida do Pe. Cícero e do Juazeiro?

Em primeiro lugar, Pe. Cícero é um homem de decisão. A escolha em morar no lugar pequeno e inexpressivo na cena política e geográfica do Ceará representou um sinal de desprendimento e humildade. Ele foi motivado por um sonho no qual Jesus lhe apresentou um bando de camponeses miseráveis, famintos e desvalidos, vindos dos confins dos sertões, e fixando o olhar, exclamou: “E, você Cícero, toma conte deles”. O Pe. Cícero levou a sério o sonho e tomou consciência da sua missão de acolher e amar esse povo.

“Se acordou na certeza de que o Senhor,

Lhe botava para ser nesse caminho,

o padrinho do povo sem padrinho

 e o pastor das ovelhas sem pastor” (Poema de Geraldo Amâncio).

Outro importante aspecto dessa história é que o Pe. Cícero não veio sozinho, mas trouxe consigo a mãe viúva, as irmãs órfãs e uma senhora que vivia com a sua família. Esse gesto revelou o cuidado, o amor e o senso de responsabilidade com sua família.

A atitude de estabelecer morada no pequeno povoado significou abandonar o desejo de ser missionário na China ou mesmo o projeto de ser professor no seminário da prainha em Fortaleza.  O início do apostolado do Padre Cícero no lugarejo marcado por rodas de samba, consumo de álcool e prostituição consistiu no trabalho árduo, firme e forte atuação moralizadora de fazer as pessoas abandonarem os antigos vícios e pecados, e ficarem próximos a religião cristã. Com os ensinamentos e conselhos do Pe. Cícero, Juazeiro reencontrou o caminho da concórdia, da paz e da ordem, pautando a vila pela oração e pelo trabalho. O vilarejo começa a receber centenas de pessoas, tornando-se o lugar mais populoso dos sertões. Há uma multiplicação de famílias que, provenientes de outros estados nordestinos, vieram residir no povoado, desenvolvendo as atividades do comércio, da agricultura e do artesanato. A casa do padre era o abrigo dos pobres necessitados que ali vinham em busca de alimento, ajuda financeira e trabalho para fixar morada em Juazeiro. Este crescimento da população, aliado à produção de bens e à criação do comércio artesanal, estimulado pelo Padre Cícero, transformou a cidade num lugar de atração econômica de muitos que recorriam a Juazeiro, alimentando a esperança de encontrar a redenção e sustentabilidade de suas vidas. Além do mais, os admiradores e devotos do padrinho Cícero atribuíam  e reconheciam esse território como sagrado, projetando o sonho e desejo da salvação eterna.

A memória dos 150 anos da chegada do Pe. Cícero no Juazeiro é momento de gratidão e reconhecimento da sua generosidade, dos seus ensinamentos e das  suas virtudes de compaixão, ternura, paciência, dedicação e amor aos pobres. Ele colocou suas mãos no Juazeiro e hoje colhemos bons frutos.  Que o nosso padrinho Cícero seja inspiração e referência para nós reconstruirmos esse lugar de fé e trabalho nos dias atuais, na promoção da cultura de paz, na defesa da justiça social, na vivência da solidariedade e no respeito a dignidade da natureza e de todo ser humano.

OBRIGADO MEU PADRINHO CÍCERO!

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Texto de José Carlos dos Santos – Professor de Filosofia da URCA e do IFCE, doutorando em Educação pela UFRN.

Juazeiro do Norte: ponto de encruzilhada entre a Beata Maria de Araújo e o poder hegemônico

 

Mapa colhido junto ao livro "Miliagre em Juazeiro ", pg. 29, de Ralph Della Cava.

Por Karla Alves, em sua coluna no Blog

Foi neste lugar, povoado cuja sombra dos pés de Juá no centro do vale do Cariri servia de descanso para viajantes que comercializavam nas feiras das prósperas cidades ao redor, onde o cruzamento de um homem branco com uma mulher Preta provocou um "evento explosivo" (Braudel) capaz de redefinir o curso da história local. Neste lugar, um ano após a abolição da escravidão no Brasil (1889), uma mulher Preta chamada Maria Magdalena do Espírito Santo de Araújo (1862-1914), filha de Ana Josefa do Sacramento e de Antônio da Silva Araújo, seria protagonista de um milagre que veio a santificar o homem branco, padre e catequizador local, que havia lhe ofertado a hóstia em comunhão transformada em sangue na boca da beata Maria Magdalena, conhecida como beata Maria de Araújo. 

Espedito Seleiro, Padre Cícero e Dinossauros. Região do Cariri cearense é destaque do carnaval carioca


Espedito Seleiro, Padre Cícero e Dinossauros. Região do Cariri é destaque do carnaval carioca. (FOTOS/Reprodução).

Sete escolas de Samba se apresentam na Marquês de Sapucaí na 2ª noite do Grupo Especial. São Clemente, Vila Isabel, Portela, União da Ilha do Governador, Paraíso do Tuiuti, Mangueira e Mocidade Independente de Padre Miguel são as escolas que entram no sambódromo. Das sete escolas, duas homenagearam o Ceará.

Igreja católica ao invés de pedir perdão ao Padre Cícero o perdoa e o papa envia carta ao Crato


O bispo da diocese de Crato, dom Fernando Panico, divulgou neste domingo, durante missa na Catedral de Crato, que o Padre Cícero Romão Batista foi perdoado pelo Vaticano das punições impostas pela igreja Católica entre 1892 a 1916. A reconciliação é um passo definitivo para a reabilitação de padre Cícero na Igreja Católica.


Durante a homilia na Sé do Cariri, dom Fernando Panico informou que "Hoje, por ocasião da abertura solene da Porta Santa da Misericórdia nesta Catedral de Nossa Senhora da Penha, quero anunciar com alegria, à querida Diocese de Crato e aos romeiros e romeiras do Juazeiro do Norte, um gesto concreto de misericórdia, de atenção e de carinho por parte do Papa Francisco para nós: a igreja Católica se reconcilia historicamente com o padre Cícero Romão Batista".

Segundo a carta, assinada pelo cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, “A presente mensagem foi redigida por expressa vontade de Sua Santidade o Papa Francisco, na esperança de que Vossa Excelência Reverendíssima não deixará de apresentar à sua Diocese e aos romeiros do Padre Cícero a autentica interpretação da mesma, procurando por todos os meios apoiar e promover a unidade de todos na mais autentica comunhão eclesial e na dinâmica de uma evangelização que dê sempre e de maneira explicita o lugar central a Cristo, principio e meta da História”.

A comunicação da reconciliação da igreja com Padre Cícero "é mais que uma reconciliação. É um pedido de perdão da igreja pelo o que aconteceu o sacerdote brasileiro", afirmou Armando Rafael, assessor de comunicação de dom Fernando Panico.

Na mensagem enviada à diocese do Crato, o papa Francisco exalta várias virtudes de evangelizador de Padre Cícero, fundador de Juazeiro do Norte e primeiro prefeito do município.

Sobre a Reconciliação histórica da Igreja Católica com a memória do Padre Cícero Romão Batista

Em longa correspondência enviada ao Bispo Diocesano de Crato, Dom Fernando Panico, o Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, afirmou que: “A presente mensagem foi redigida por expressa vontade de Sua Santidade o Papa Francisco, na esperança de que Vossa Excelência Reverendíssima não deixará de apresentar à sua Diocese e aos romeiros do Padre Cícero a autentica interpretação da mesma, procurando por todos os meios apoiar e promover a unidade de todos na mais autentica comunhão eclesial e na dinâmica de uma evangelização que dê sempre e de maneira explicita o lugar central a Cristo, principio e meta da História”.

A mensagem lembra, inicialmente, as festas pelo centenário de criação da Diocese de Crato acrescentando “que (essas comemorações) põem em realce a figura do Padre Cícero Romão Batista e a nova Evangelização, procurando concretamente ressaltar os bons frutos que hoje podem ser vivenciados pelos inúmeros romeiros que, sem cessar, peregrinam a Juazeiro atraídos pela figura daquele sacerdote. Procedendo desta forma, pode-se perceber que a memória do Padre Cícero Romão Batista mantém, no conjunto de boa parte do catolicismo deste país, e, dessa forma, valoriza-la desde um ponto de vista eminentemente pastoral e religioso, como um possível instrumento de evangelização popular”.

Lembrando que Deus sempre se serve de pobres instrumentos para realizar suas maravilhas e que todos nós somos “vasos de argila” (2Co 4,7) em Suas mãos, o texto afirma, sem dúvida alguma, que Padre Cícero, pelo seu intenso amor pelos mais pobres e por sua inquebrantável confiança em Deus, foi esse instrumento escolhido por Ele. O Padre respondeu a este chamado, movido por um desejo sincero de estender o Reino de Deus.

Na correspondência constam vários tópicos, dos quais alguns são reproduzidos, a seguir, textualmente:

Mas é sempre possível, com a distância do tempo e o evoluir das diversas circunstâncias, reavaliar e apreciar as várias dimensões que marcaram a ação do Padre Cícero como sacerdote e, deixando à margem os pontos mais controversos, por em evidência aspectos positivos de sua vida e figura, tal como é atualmente percebida pelos fiéis”.

É inegável que o Padre Cícero Romão Batista, no arco de sua existência, viveu uma fé simples, em sintonia com o seu povo e, por isso mesmo, desde o início, foi compreendido e amado por este mesmo povo”.

Deixou marcas profundas no povo nordestino a intensa devoção do Padre Cícero à Virgem Maria” no seu título de “Mãe das Dores e das Candeias” (...) Como não reconhecer, Dom Fernando, na devoção simples e arraigada destes romeiros, o sentido consciente de pertença à Igreja Católica, que tem na Mãe de Jesus Cristo um dos seus elementos mais característicos?

“A grande romaria do dia de Finados, iniciada pelo Padre Cícero, transmite a dimensão escatológica da existência humana. Pois, como afirma o documento de Aparecida, Nossos povos (...) têm sede de vida e felicidade em Cristo. (...)

Não deixa de chamar a atenção o fato de que estes romeiros, desde então, sentindo-se acolhidos e tendo experimentado, através da pessoa do sacerdote, a própria misericórdia de Deus, com ele estabeleceram – e continuam estabelecendo no presente – uma relação de intimidade, chamando-o na carinhosa linguagem popular nordestina de “padim”, ou seja, considerando-o como um verdadeiro padrinho de batismo, investido da missão de acompanhá-los e de ajuda-los na vivência da sua fé”.

No momento em que a Igreja inteira é convidada pelo Papa Francisco a uma atitude de saída, ao encontro das periferias existenciais, a atitude do Padre Cícero em acolher a todos, especialmente aos pobres e sofredores, aconselhando-os e abençoando-os, constitui sem dúvida, um sinal importante e atual”.

O afeto popular que cerca a figura do Padre Cícero pode constituir um alicerce forte para a solidificação da fé católica no ânimo do povo nordestino (...). Portanto, é necessário, neste contexto, dirigir nossa atenção ao Senhor e agradecê-lo por todo o bem que ele suscitou por meio do Padre Cícero”.

Assim fazendo, abrem-se inúmeras perspectivas para a evangelização, na linha desta recomendação do Documento de Aparecida; “Deve-se dar catequese apropriada que acompanhe a fé já presente na religiosidade popular”. (Documento de Aparecida, 300).

“Ao mesmo tempo que me desempenho da honra de transmitir uma fraterna saudação do Santo Padre a todo o povo fiel do sertão do Ceará, com os seus Pastores, bendizendo a Deus pelos luminosos frutos de santidade que a semente do Evangelho faz brotar nestas terras abençoadas, valho-me do ensejo para lhe testemunhar minha fraterna estima e me confirmar de Vossa Excelência Reverendíssima devotíssimo no Senhor.

*Publicado originalmente no “O Povo” sob o título “Papa Francisco perdoa Padre Cícero e envia carta ao Crato

Vaticano reascende esperança de católicos por beatificação de Benigna e reabilitação de Padre Cícero


A vinda do cardeal dom João Braz de Aviz, prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, em Roma, à região do Cariri no início deste mês reascendeu a esperança de milhares de fiéis católicos. Isso se dá em relação a duas postulações que tramitam na Santa Sé: a beatificação da mártir Benigna Cardoso e a reabilitação sacerdotal de Padre Cícero Romão Batista.

Benigna e Padre Cícero. Quadro montado por este blogueiro.
Embora o cardeal tenha sido enviado pela Santa Sé para oficialmente representar o Papa Francisco durante as comemorações do centenário da Diocese de Crato, mais exatamente durante os festejos de Nossa Senhora da Penha, padroeira da diocese, a visita realizada por ele ao túmulo onde estão depositados os restos mortais da jovem Benigna foi recebida pelos devotos da mártir como uma sinalização de que a beatificação da jovem poderá acontecer brevemente.

Na ocasião em que esteve no Cariri, o cardeal evitou prestar informações mais detalhadas sobre ambos os processos. No entanto, deixou escapar que, pessoalmente, nutre esperança de que o Vaticano estabeleça decisões que possam ir ao encontro dos fiéis que mantém, através de suas orações e demonstração de crença fervorosa, expectativas positivas em relação às análises que estão em pleno processo de tramitação em torno dos dois casos controversos.

O processo pedindo a beatificação da menina Benigna foi aberto oficialmente em 16 março de 2013, tão logo a Diocese de Crato recebeu o "Nihil Obstat" da Sagrada Congregação para a Causa dos Santos, aprovando o inicio dos estudos.

A partir daí a comissão nomeada por Dom Fernando Panico começou a recolher declarações das testemunhas que conheceram Benigna, além de depoimentos que relataram milagres e graças alcançadas por intercessão da menina-mártir. Essa etapa se constituiu na fase diocesana do processo, a qual foi encerrada num prazo recorde: em 21 de setembro de 2013.

Protocolo

Toda a documentação produzida pela comissão foi levada para Roma e protocolada junto a Sagrada Congregação para a Causa dos Santos. Em 14 de outubro de 2013, dom Fernando Panico teve audiência particular com o Papa Francisco quando tratou do processo de beatificação de Benigna, bem como do pedido de reabilitação canônica do Padre Cícero. Ambas as iniciativas partiram do Bispo de Crato.

Dom João Braz de Aviz avaliou durante sua estada na região que a Diocese de Crato expressa uma fé muito calorosa e a devoção ao Padre Cícero estimula milhares de fiéis a estarem próximos de Deus.

"É uma devoção que cresce constantemente. Tenho certeza que o papa Francisco está olhando com muito carinho para o apelo destes milhares de fiéis", afirmou o religioso.

Os documentos referentes ao pedido de reabilitação sacerdotal de Padre Cícero, maior líder religioso de todo o Nordeste brasileiro, está sendo analisado pelo próprio Papa Francisco. Silenciado e excomungado a mais de um século, o sacerdote atraí, anualmente, milhares de fiéis ao município de Juazeiro do Norte nos períodos de romarias, Cerca de 2 milhões de peregrinos se deslocam ao município, conhecido com a "capital da fé", durante a fase de romarias, entre os meses de setembro e fevereiro.

As ordens religiosas de Padre Cícero foram suspensas pelo Vaticano no ano de 1894, após supostos milagres terem sido vivenciados pela beata Maria de Araújo, em Juazeiro do Norte. Hóstias consagradas por "Padim Ciço" teriam se transformado em sangue na boca da beata. A discussão em torno da possível reabilitação de padre Cícero surgiu ainda durante o papado de Bento XVI, que demonstrou grande curiosidade e interesse em torno da fé depositada pelos romeiros ao "santo popular".

Apoio

Na ocasião em que era prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o então cardeal Josef Ratzinger apoiou, por varias ocasiões, os estudos realizados por dom Fernando Panico que, posteriormente, se constituíram em farta documentação encaminhada à Roma no processo que pede a reabilitação do sacerdote.

Para a historiadora Edianne Nobre, que realiza pesquisas sobre ambas as personagens, os dois processos encaminhados ao Vaticano possuem peculiaridades que poderão influenciar na decisão a ser adotada pela Santa Sé. Conforme avaliação da pesquisadora, há uma maior possibilidade de acatamento do pedido de beatificação da mártir benigna Cardoso do que em relação a reabilitação de Padre Cícero. "No caso da Benigna, especificamente, todo o processo que resultou no pedido de beatificação foi muito bem elaborado, quase que sem falhas. O processo reconstrói todo o percurso feito por ela dentro do modelo requerido pelo Vaticano", observou.

Conforme avalia, a beatificação da jovem mártir deve acontecer em um prazo de até cinco anos. "O modelo da Santa Mártir é o que caracteriza o processo de beatificação de Benigna. Esse modelo é o mais comum dentro do processo de escolha dos santos elegidos pelo Vaticano. Acredito que em cinco anos, no máximo, o processo de beatificação dela esteja concluído", avaliou a historiadora.

No caso de Padre Cícero, Edianne Nobre pondera, no entanto, que a análise em torno do processo de reabilitação poderá acontecer de maneira mais lenta. "A prioridade dessa reabilitação pertence à Igreja local, no caso a Diocese, principalmente, por conta dos milhares de fiéis que frequentam as romarias de Juazeiro do Norte.

O Vaticano possui outras premissas. É preciso lembrar que em relação ao Padre Cícero, houve um processo de desobediência da hierarquia, segundo a visão do Vaticano, à época. Esse pedido de reabilitação não tem previsão para ser concluído, porque reabilitar o padre Cícero seria voltar atrás numa decisão que a própria igreja adotou quando o desabilitou das funções que exercia enquanto religioso", frisou. A reportagem tentou ouvir o bispo diocesano de Crato, dom Fernando Panico. O contato não foi possível, por conta do sacerdote estar participando do Seminário Diocesano Pastoral.


Via Diário do Nordeste