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PDT e PSB querem se unir num só partido




Notinha publicada na coluna Painel, da Folha, informa que as negociações entre PDT e PSB estão tão adiantadas, e produziram tanto entusiasmo em setores importantes de ambas as legendas que há conversas para uma fusão a partir de 2019, caso Ciro Gomes vença as eleições presidenciais.

PSB e PDT são hoje os partidos de esquerda com maior número de prefeituras: PSB tem 435 prefeituras, PDT, 335 prefeituras. Somados, os dois tem 750 prefeitos. O PT, que era a maior legenda progressista em número de prefeitos, foi fulminado em 2016, pela Lava Jato, e perdeu 60% de suas administrações:  hoje tem 254 prefeituras.


Outra nota do Painel diz que o DEM fará uma última conversa com Geraldo Alckmin, do PSDB, aliado tradicional dos Democratas, antes de tomar uma decisão interna sobre quem irá apoiar este ano. (Com informações do O Cafezinho).

Vereadora Alice Gonçalves contesta artigo publicado no Blog de Altaneira



O Jurista e blogueiro Raimundo Soares Filho publicou em seu portal de comunicação Blog de Altaneira na manhã desta quinta-feira, 05, artigo informando que o ex-presidente da Câmara, Raimundo Rodrigues da Mota, popularmente conhecido como Raimundim, iria ingressar nos quadros do Partido Socialista Brasileiro – PSB. 

Raimundim, Rafaela, Sergio Novais e Alice na Encosta da
Serra, em Crato. Foto: Sílvio Nego
Com o título Raimundim vai se filiar ao PSB Soares se fundamentou em publicação do empresário e um dos coordenadores do encontro regional da agremiação política ocorrido no município de Crato, Silvio Nego em sua página na rede social facebook . No ensejo, a vereadora Alice, esposa do ex-parlamentar e sua filha Rafaela Gonçalves também se fizeram presente e foram recebidos pelo ex-deputado e presidente estadual da agremiação Sergio Novais no Hotel Encosta da Serra. O jurista ainda fundamentou seu texto citando o registro de Silvio. “PSB de Altaneira será organizado no Município pela Vereadora Alice e pelo ex-Prefeito Raimundinho, na reunião com o presidente Sergio Novais, Raimundinho apresentou sua filha Rafaela com uma esperança jovem que urge na Politica Altaneirense”.

Ainda aqui Soares faz um breve levantamento do histórico político do ex-vereador. “Raimundim foi eleito reeleito vereador pelo PSDB, foi eleito presidente da Câmara pelo grupo político do então prefeito Dorival em 2009 e reeleito presidente pela bancada da antiga oposição em 2010. Em 2011 Raimundim exerceu interinamente o mandato de prefeito de Altaneira, por quase 10 meses, ocasião em que se filiou ao partido Republicano Brasileiro – PRB, mas sua esposa Alice Gonçalves foi eleita pelo PSB”, arguiu o jurista.


Todavia o artigo não foi bem recebido pela Vereadora Alice Gonçalves com assento pelo PSB. Tão logo o texto ganhou notoriedade nas redes sociais ela passou a contestar a veracidade destas informações. No grupo A Política de Altaneira, da rede social facebook ela afirmou categoricamente “O título da reportagem não confere com os fatos, pois não há esta pretensão do ex-presidente da câmara filiar-se ao PSB, ele está e permanecerá na sua atual agremiação política”. Como resposta o administrador do blog ressaltou que aquela era a primeira vez, em período de 4 (quatro) anos que alguém contestava uma matéria. 

Imagem capturada da página de Silvio Nego.
O debate não parou por aqui. Soares conseguiu captar imagem da publicação ora feita pelo coordenador do partido no cariri. Na imagem Silvio Neco frisa que a agremiação socialista será organizada, em Altaneira, pela parlamentar Alice e por Raimundim. Este ora filiado ao Partido Republicano Brasileiro – PRB. Ressaltou também que ele chegou a apresentar sua filha Rafaela “como uma esperança jovem que urge na política altaneiresne”.

A discussão ganhou fôlego ao Soares informar que teve conversando por telefone com o coordenador Jose Silvio Neco e este ter confirmado que Raimundim se filiaria no PSB, e que inclusive iria compor a Comissão Provisória. Ele finaliza argumentando “era muito mais simples vereadora, dizer que mudou de opinião”.

Vereadora Alice Gonçalves.
Por outro lado, Alice voltou a contestar as informações. No que toca a organização ela frisa “‘será organizado’...é diferente que Raimundinho se filiará. O fato que existe por traz deste contexto é dele ir auxiliar no processo de estruturação do partido em Altaneira (já que o mesmo é para mim um grande força política); para que ele ceda apoio não necessariamente é também filiar-se. Está havendo rumores despreparados ou antecipados! A sua postagem não confere com o tema debatido no encontro! Se lhe disseram diferente...”. A edil se contrapõe também no quesito mudança de opinião mencionado pelo jurista. “Não houve mudança, Dr.!!!!!A ideia é clara para quem quer vê-la e não para quem quer tumultuar a mente ou interpretação dos desavisados!”, publicou Alice.

O debate deve ganhar novos contornos na sessão plenária da terça-feira, 10, quando provavelmente a vereadora mencionará o ocorrido.


Vendido como "novo", Eduardo mostrou habilidade na arte de velhacaria política




Ao se lançar ao Brasil, Eduardo esquece que seu partido
participou  dos erros e acertos do governo Lula/Dilma.
Foto: Divulgação.
O programa partidário do PSB apresentou na noite de ontem ao país em rede nacional de rádio e TV, Eduardo Campos. Ele que foi ministro da Ciência e Tecnologia no primeiro governo de Lula, que se elegeu governador de Pernambuco em 2006 com o apoio de Lula e cujo partido apoiou o governo Dilma até o mês passado simplesmente fez de conta que isso não existiu na sua trajetória.

Porque na estratégia de campanha de Eduardo Campos, que será candidato a presidente da República com um discurso de oposição moderada, isso não interessa.

Nas sociedades democráticas pode até se dizer que isso é natural. Mas também deveria ser natural que antes de fazer a inflexão, o político honesto fizesse uma reflexão pública sobre a mudança de rota.

O fato é que os que têm se vendido como novo tem demonstrado grande habilidade na arte da velhacaria política.

A publicidade de Campos usou como principal peça do seu espaço na TV, um jogral em que uma pessoa fala de algo bom no Brasil e outra de algo ruim. Sendo que o assunto é o mesmo. Uma diz, por exemplo, que no Brasil todo mundo que quiser pode ir a escola. Outra que muita gente não vai a escola. Uma diz que no Brasil o governo criou o mais médicos. Outra que faltam medicamentos nos postos de saúde.

Ou seja, tem coisa boa no país. Mas tem muita coisa ruim também. Como se isso não acontecesse em todos os cantos do mundo. E na vida de cada um de nós.

Parece coisa boba, mas eficiente.

Porque Eduardo ao fazer essa abordagem malandra, consegue fazer ignorar que seu partido esteve durante 10 anos no governo até há menos de um mês e não fosse também co-responsável pelos erros que este governo cometeu. Sendo apenas credor dos acertos.

O discurso com características esquizofrênicas, porém, tem seus atrativos. É bom para quem quer votar num opositor com jeitinho mais manso. E provavelmente vai lhe trazer dividendos nas próximas pesquisas.
Ou seja, Eduardo Campos e Marina lançaram sua chapa hoje. E o fizeram de forma despolitizada, mas bem conduzida do ponto de vista do marketing. Ponto para o marqueteiro.

Mas o que o Brasil ganha com isso? Mais uma opção eleitoral e não um outro jeito de fazer política, como a dupla tem vendido. Aliás, muito pelo contrário, o programa foi repleto de velhas matreiragens. E a principal delas é a de fazer de conta que não se é isso nem aquilo, para não se comprometer com nada. O que é o pior dos caminhos para se construir um debate político sério.

Nasceu a oposição que Sarney havia previsto há algum tempo. Segundo ele, a oposição que ameaçaria a hegemonia petista sairia do próprio governo. Naquele momento, Marina e Eduardo Campos ainda estavam na base. Se vai dar certo é outra história. Mas agora setores que não querem mais o PT tem algo mais do que o PSDB.

Esse algo mais pode ter até um discurso errático e pouco construtivo do ponto de vista político, mas veio com uma boa embalagem de marketing.


Via Pragmatismo Político/Blog do Rovai

O impacto da semana que bagunçou o cenário eleitoral de 2014




Aproximidade do prazo para trocas de partido – 5 de outubro – já sinalizava que o fim de setembro seria de intensa movimentação no ambiente político. Porém, não se imaginava que o quebra-cabeça de 2014 se embaralharia de forma tão desordenada. Das reuniões de cúpula do PSB nacional saiu o ultimato: ou o governador Cid Gomes se comprometeria com a possível candidatura de Eduardo Campos (PSB) à presidência da República ou tratasse de sair do partido. Na última quinta-feira, em nome do apoio à reeleição de Dilma Rousseff (PT), Cid escolheu a segunda opção – com isso, criou um panorama de indefinições cujo desfecho poucos se arriscam a adivinhar.

A decisão sobre o destino dos Ferreira Gomes, ainda incógnito, afetará a organização dos partidos daqui para frente. Segundo o governador, há pelo menos cinco legendas em seu horizonte: PP, PDT, PCdoB, PSD e Pros, mas, nos bastidores, o PT ainda é colocado como alternativa.

Para cada possibilidade, uma série de interrogações: haveria um acordo entre e Cid e Dilma que garantiria o nome favorito do governador na cabeça de chapa para a sucessão estadual? E qual seria a postura da ex-prefeita de Fortaleza e adversária de Cid, Luizianne Lins (PT), nesse cenário? Sairia da sigla petista? E como o “governamentável” Eunício Oliveira (PMDB) seria acomodado?

“As reações de Luizianne e Eunício nos próximos dias, a chance de eles partirem para o enfrentamento, poderão ser um fator complicador desse cenário”, analisou uma fonte do PMDB que pediu para não ser identificada. Recolhida aos bastidores, a petista tem dito que só falará publicamente sobre o tema em outubro, após as definições de Cid.

Embaralhamento também no PSB do Ceará, que se antes poderia não ficar com o protagonismo na disputa majoritária, agora precisará, obrigatoriamente, de um nome que sustente o palanque de Eduardo Campos. A situação ali é ainda mais complicada: faltam apenas seis dias para que a sigla tente reverter o esvaziamento deixado pela saída dos Ferreira Gomes e de centenas de lideranças de seu grupo, da Capital e do Interior.

As teses variadas ouvidas pelos parlamentares e líderes partidários ouvidos pelo O POVO mostram que o momento é de muito mais dúvidas que certezas. Conforme disse o deputado federal Chico Lopes (PCdoB), “enquanto o governador não diz pra que partido vai, e que forças políticas ficarão em torno dele, tudo é pura especulação. Por enquanto, só uma cerveja e um bom papo para esperar ver o que acontece”, brincou. A decisão de Cid está marcada para a noite de terça-feira.


Via O Povo

Eduardo Campos retruca críticas de Ciro Gomes

 
 
 
Eduardo Campos rebateu críticas de Ciro Gomes
O presidente nacional do PSB e provável candidato à Presidência em 2014, Eduardo Campos (PE), rebateu as críticas do ex-ministro Ciro Gomes, que cobrou em entrevista na quarta-feira, 25, "dignidade" e "compostura" do governador pernambucano.

"Eu trato as coisas na política, este é o meu jeito", declarou Campos, nesta quinta-feira, 26, acrescentando que houve uma disputa política dentro do partido, em que sua posição saiu vencedora. "Nós vencemos e temos que saber ganhar. E também é importante quem perde saber perder", disse o governador. "Se a gente não souber ganhar, terminamos não ganhando mais nunca. E se a gente não sabe perder, a gente acaba perdendo sempre", alfinetou.

Em entrevista, Ciro Gomes, que, com o seu irmão e governador do Ceará Cid Gomes, está de saída do PSB, disse que o governador Campos apresentou sua candidatura com "a maior truculência e falta de respeito" e avaliou a situação como "lamentável".

Os irmãos Gomes eram favoráveis à manutenção da aliança para a reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014, mas a saída dos socialistas do governo para articular a candidatura de Campos inviabilizou a permanência dos Gomes.

 

Via O Povo/Agência Estado

Campos critica governo Dilma no programa do PSB



Campos aproveitou programa
para seapresentar ao eleitor
Na mesma linha do slogan “é possível fazer mais”, o governador de Pernambuco e possível candidato do PSB à sucessão presidencial de 2014, Eduardo Campos, se apresentou ontem à noite ao eleitorado brasileiro no programa do horário partidário da legenda. Adotando um discurso crítico ao governo federal, Campos disse que é preciso avançar ou “corremos o risco de regredir nas conquistas do nosso povo”. “O Brasil precisa dar um passo adiante. E nós do PSB vamos dar este passo junto com o Brasil”, enfatizou o presidenciável.

Aparecendo sempre em primeiro plano, algumas vezes com foco destacado nos olhos azuis, o líder pessebista destacou no início do programa as conquistas dos últimos anos, como a estabilidade econômica e a retirada de 20 milhões de brasileiros da miséria absoluta. Segundo ele, isso foi possível graças a um “amplo pacto social e político” no País. “Uma união de forças que exigiu toda vez que precisou passar para um novo patamar histórico. E é isso que precisa acontecer agora. Um pacto em torno de ideias e compromissos com o novo Brasil”, sugeriu. A produção foi da agência Link Comunicação, do publicitário Edson Barbosa, que produz as peças do PSB há 10 anos.

Campos foi apresentado no programa, junto com o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, como o governador e o prefeito mais bem avaliados do Brasil, respectivamente. O partido lembrou o dia 25 de abril de 1984 e o movimento pelas eleições diretas, mostrando imagens de personagens históricos, como Tancredo Neves, Leonel Brizola, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e o avô de Eduardo Campos, Miguel Arraes. Campos disse que o Brasil “mudou muito” ao longo de 30 anos com a eleição de um intelectual, de um operário “filho do povo” e da primeira mulher presidente da República. Na sequência, o pessebista mostrou um pouco do que deve ser o seu discurso de campanha caso sua candidatura se confirme. “Avançamos, mas deixamos de fazer mudanças fundamentais. Temos um Estado antigo que ainda traz as marcas do atraso e do elitismo. Um Estado que pouco tem avançado como provedor de serviços de qualidade e como agente de desenvolvimento”, apontou.

Pacto federativo
Outra bandeira defendida pelo presidenciável foi o novo Pacto Federativo. “Temos relações extremamente desiguais na divisão dos recursos e responsabilidades entre a União, os Estados e os municípios”, disparou o governador. Em sua avaliação, mudanças fundamentais, como a reforma fiscal, a revisão do pacto federativo e a reforma política continuam sendo adiadas e, para seguir adiante, é preciso implementá-las. “Para avançar, não temos outra escolha. É preciso contrariar os interesses da velha política, que estão instalados na máquina pública. Cargo público tem que ser ocupado por quem tem capacidade, mérito, sobretudo espírito de liderança”, disse o pessebista.


Com informações do O Povo