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Movimentos sociais mobilizam-se para tomar as ruas do país no próximo sábado

 

(FOTO/ Mídia Ninja).

A CUT organiza em conjunto com os movimentos sociais que formam as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo um grande ato pelo ‘Fora, Bolsonaro’, contra o desemprego e a fome; pelo auxílio de R$ 600; vacina já para todos e todas e contra a reforma Administrativa e as privatizações, nas capitais e nas cidades do interior do país, no próximo sábado (24). 

Os dirigentes da central estão otimistas e acreditam que este ato será o maior dos três já realizados este ano, em 29 de maio, 19 de junho e 3 de julho.  

E para fortalecer o ato e obrigar o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a pautar um dos 120 pedidos de impeachment de Bolsonaro, inclusive o superpedido protocolado pela Central, partidos políticos e movimentos sociais, estão sendo organizadas plenárias estaduais com os participantes da campanha ‘Fora, Bolsonaro’. O objetivo é, inclusive, ampliar a participação de todos os segmentos que defendem o fim desse governo genocida.

A unidade política dos movimentos sociais e de outros setores da sociedade para que o ato seja o maior registrado até hoje é destacada pelo secretário de Administração e Finanças da CUT Nacional, Ariovaldo de Camargo, e pelo diretor da Executiva Nacional da CUT, Milton dos Santos Rezende, o Miltinho. Segundo eles, serão muito bem-vindos aqueles que quiserem se juntar à CUT e aos movimentos sociais na ocupação das ruas com a bandeira ‘fora, Bolsonaro’.

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Com informações da RBA. Clique aqui e confira a íntegra do texto.

Brasil tem 19,4 milhões de casos de covid-19 e variante delta chega a sete estados

 

Reabertura da Paulista será repetida no próximo domingo. Apesar do risco menor ao ar livre, chegada da variante delta preocupa especialistas. (FOTO/ Reprodução).

O Brasil registrou ontem (18) mais 948 mortes em decorrência do coronavírus, superou os 542 mil óbitos na pandemia e, com mais de 34 mil casos em um dia, o total de casos de covid-19 chega a 19,4 milhões. Os números do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) confirmam tendência de queda nos números da pandemia a caminho dos patamares mais baixos do ano. Entretanto, o país se encontra diante de ao menos três fatores que tornam a situação delicada e perigosa: primeiro, a taxa de vacinação completa, em 16% da população, ainda é baixa para garantir uma imunização segura; segundo, a variante delta, decorrente da nova cepa indiana do novo coronavírus, ainda está em processo inicial, porém, crescente de disseminação; e terceiro, apesar das condições ainda desfavoráveis, autoridades estão precipitando medidas de flexibilização de restrições.

Ontem em São Paulo, por exemplo, uma multidão foi à Av. Paulista e a prefeitura da cidade já anuncia nova rodada da “retomada experimental” da abertura da avenida, das 8h às 12h, para o próximo domingo. A administração diz que foi possível reabrir a via – após um ano e quatro meses – por causa do avanço da vacinação da covid19. Mas, apesar de mais de 70% dos moradores da capital já terem tomado a primeira dose, apenas 17,5% tomaram a segunda. E embora eventos ao ar livre sejam considerados mais seguros para evitar o contágio, a chegada da variante delta ao Brasil, mais transmissível, tem colocado especialistas em alerta.

Variante delta

Segundo o Ministério da Saúde, ao menos 97 casos de infecção pela variante delta já foram notificados no país, e desse casos, cinco resultaram em mortes. Os registros foram feitos em sete Estados, mas os óbitos foram concentrados no Paraná e Maranhão. O Rio de Janeiro é o estado com o maior número de contágios pela nova cepa, 74. Porém, exemplo do que vem ocorrendo desde o início da pandemia, a testagem continua sendo feita de maneira precária. Ainda segundo o ministério, há registros de uma contaminação em Minas Gerais, duas em Goiás, três em São Paulo e duas em Pernambuco. No Paraná, foram nove casos de covid-19 pela variante delta, com quatro mortes; e no Maranhão, seis casos e um óbito. 

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Com informações da RBA.

Semipresidencialismo é a nova tentativa de golpe, diz Lewandowski


 

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, publica artigo neste domingo, na Folha de S. Paulo, em que alerta para o novo golpe que circula na praça: o do semipresidencialismo, uma nova versão do parlamentarismo, que já foi rejeitada pelo povo brasileiro em plebiscito. "A adoção do semipresidencialismo poderia reeditar o passado que muitos prefeririam esquecer. É preciso cuidar para que a história não seja reencenada como pantomima", diz Lewandowski, que relembra o parlamentarismo imposto a João Goulart, em 1961.

"Um conhecido filósofo alemão, ao escrever sobre o golpe de Estado que levou Napoleão 3º ao poder na França em 1851, concluiu que todos os fatos e personagens de grande importância na história se repetem, 'a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa'”, escreve o ministro, fazendo referência a Karl Marx. "Aqui, a proposta de adoção do semipresidencialismo, ligeira variante do parlamentarismo, que volta a circular às vésperas das eleições de 2022, caso venha a prosperar, possivelmente reeditará um passado que muitos prefeririam esquecer", prossegue, criticando proposta que vem sendo defendida por Gilmar Mendes e Luis Roberto Barroso.

"Com a Proclamação da República em 1889, à semelhança da grande maioria dos países americanos, o Brasil adotou o presidencialismo, o qual perdurou, com altos e baixos, até a renúncia de Jânio Quadros em 25 agosto de 1961, cujo sucessor constitucional era o seu vice-presidente, João Goulart, à época em viagem oficial à China. Diante das resistências à sua posse por parte de setores conservadores da sociedade, que o vinculavam ao sindicalismo e a movimentos de esquerda, instalou-se um impasse institucional. Para superá-lo, o Congresso Nacional aprovou, em 2 de setembro do mesmo ano, uma emenda constitucional instituindo o parlamentarismo. Com isso, permitiu a posse de Goulart, embora destituído de grande parte dos poderes presidenciais, que passaram a ser exercidos por um gabinete de ministros chefiado pelo ex-deputado Tancredo Neves", lembra o ministro.

Coincidentemente, a discussão sobre "semipresidencialismo" ocorre no momento em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera todas as pesquisas e venceria as eleições presidenciais presidenciais em primeiro turno, se a disputa fosse hoje. "Agora ressurgem, aqui e acolá, iniciativas para a introdução do semipresidencialismo no país, a rigor uma versão híbrida dos dois sistemas, em que o poder é partilhado entre um primeiro-ministro forte e um presidente com funções predominantemente protocolares. Embora atraente a discussão, do ponto de vista doutrinário, é preciso cuidar para que a história não seja reencenada como pantomima", diz o ministro.

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Com informações do Brasil 247.

Covid-19 aumentou a pobreza, a fome e as desigualdades. ‘Catástrofe geracional’, afirma a ONU

 

Pela primeira vez, desde 1998, a porcentagem de pessoas vivendo na extrema pobreza aumentou, de 8,4% em 2019 para 9,5% em 2020. Cerca de 90% dos países ainda relatam problemas diversos nos serviços de Saúde. (FOTO/ Nailana Thiely/ Ascom/UEPA).

A pandemia de covid-19 impactou o mundo de forma negativa em muitos setores, aumentado a pobreza e a fome. Pela primeira vez, desde 1998, a porcentagem de pessoas vivendo na extrema pobreza aumentou de 8,4% em 2019 para 9,5% em 2020. Cerca de 90% dos países ainda relatam problemas diversos nos serviços de saúde. A Organização das Nações Unidas (ONU) classifica os efeitos do coronavírus como “catástrofe geracional” na educação.

Diante deste cenário, o Relatório dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2021, da ONU, aponta para a necessidade de soluções rápidas. “As decisões e ações tomadas durante os próximos 18 meses determinarão se os planos de recuperação da pandemia colocarão o mundo no caminho para alcançar as metas acordadas globalmente que visam a impulsionar o crescimento econômico e o bem-estar social, protegendo o meio ambiente”, afirma o texto.

A entidade trabalha em cima de 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) como parte da Agenda 2030. A ideia é fomentar ações e direcionar boas práticas para que o mundo alcance, ainda que tardiamente, um modelo de desenvolvimento menos agressivo e propenso às catástrofes. Entre estes objetivos, afetados pela pandemia, é possível citar: erradicação da pobreza; fome zero; saúde e bem-estar; igualdade de gênero; água potável e saneamento; energia limpa e acessível; redução das desigualdades; entre outros.

Desigualdade

Além do aumento na extrema pobreza, os demais índices de desenvolvimento humano foram afetados como um todo. De acordo com estudos da ONU, de 119 a 124 milhões de pessoas foram empurradas para situação de pobreza em 2020, cerca de 255 milhões de empregos foram perdidos. O número de pessoas afetadas pela fome aumentou de 83 para 132 milhões. “Estamos em um momento crítico na história da humanidade. As decisões e ações que tomamos hoje terão consequências importantes para as gerações futuras”, destaca o subsecretário-geral do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas, Lui Zhenmin.

Se por um lado, os mais pobres e a classe média vivem escassez de recursos, por outro, os mais ricos ficaram mais ricos. A desigualdade crescente atinge níveis brutais em todo o planeta. Uma das evidências é a desigualdade vacinal entre as nações. “A pandemia expôs e intensificou as desigualdades dentro e entre os países. Em 17 de junho de 2021, cerca de 68 vacinas foram administradas para cada 100 pessoas na Europa e na América do Norte, em comparação com menos de duas na África Subsaariana”, completa o relatório.

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Com informações da RBA. Clique aqui e confira a integra do texto.

Datafolha registra, pela 1ª vez, maioria favorável ao impeachment

Concentração no MASP, na Avenida Paulista, em São Paulo (SP), durante a manifestação Fora Bolsonaro - 26 de junho de 2021 - (FOTO/ Roberto Parizotti/FotosPúblicas).

Entre o "rosário de más notícias" para Bolsonaro, citadas por reportagem da Folha de S.Paulo, estão os três últimos atos de caráter nacional contra Jair Bolsonaro. Após a mobilização do dia 3 de julho, a Campanha Nacional Fora Bolsonaro, agendou para o próximo dia 24, uma nova série de mobilizações para pressionar pela saída do político de extrema-direita da Presidência da República.

A pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (10), registrou pela primeira vez que a maioria dos entrevistados se diz favorável à abertura de processo de impeachment de Bolsonaro na Câmara dos Deputados.

De acordo com o levantamento, 54% são favor da abertura do processo, contra 42% contrários. Na pesquisa anterior, realizada em 11 e 12 de maio, os entrevistados favoráveis ao impeachment eram 49%, contra 46% que se opunham à iniciativa, configurando uma situação de empate técnico.

Nesse sentido, nove partidos de oposição (PT , Psol, PSB, PDT, Rede, PV, PCdoB, Cidadania e UP), associações, movimentos sociais, estudantes, juristas, lideranças religiosas e parlamentares do DEM, PSL e PSDB também preparam um “super pedido” de impeachment, que deve apontar mais de 20 tipos de crimes de responsabilidade cometidos por Bolsonaro.

No total, já foram apresentados 121 pedidos de impeachment. Mas Lira vem resistindo. Também ontem, em entrevista no jornal O Globo, o presidente da Câmara afirmou que a tragédia da pandemia, com mais de 504 mil vítimas, “não é motivo” suficiente para a abertura do processo de afastamento de Bolsonaro. Chegou a afirmar que, mesmo que o governo tivesse antecipado a compra das vacinas, “não teria resolvido o problema da pandemia”.

Covaxin

Contudo, além da demora na aquisição dos imunizantes, a CPI da Covid começa a investigar indícios de corrupção na compra da vacina Covaxin. Além da comissão, o superfaturamento também é investigado pelo Ministério Público Federal (MPF). Anteriormente, o Tribunal de Contas da União (TCU) havia apontado que a dose da Covaxin negociada pelo governo é a mais cara entre todas as que foram contratadas pelo Ministério da Saúde. Enquanto a dose da vacina fornecida pela Oxford-AstraZeneca custa, em média, R$ 19,87, o governo aceitou pagar R$ 80,7 por dose do imunizante indiano. No contrato firmado com o governo, a dose da Covaxin saiu 1.000% mais cara do que o valor informado seis meses antes.

Nesse sentido, em depoimento sob sigilo ao MPF, um servidor da área técnica do ministério afirmou ter “sofrido pressão atípica” da gestão do general Eduardo Pazuello para tentar garantir a importação dessa vacina mais cara. O contrato com a empresa Precisa, que intermediou a importação da Covaxin, totalizou R$ 1,6 bilhão.

Uma das sócias da Precisa é a Global Saúde, que tem ligações com o deputado federal Ricardo Barros (Progressistas-PR), atual líder do governo na Câmara. Ele também é investigado por improbidade administrativa, quando era ministro da Saúde, por favorecimento à Global. Desta vez, ele foi responsável por uma emenda à MP que autorizou a compra excepcional dos imunizantes, incluindo o órgão regulador indiano na lista de dispensa de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a importação de vacinas, desde que aprovadas por autoridades sanitárias internacionais reconhecidas.

Crescendo

Essas denúncias têm potencial para aumentar ainda mais a revolta contra o governo. No último sábado (19), mais de 750 mil pessoas saíram às ruas em mais de 400 municípios das 27 unidades da federação, segundo os organizadores. Já nas mobilizações de 29 de maio, mais de 420 mil pessoas em cerca de 200 municípios foram às ruas em atos pelo Fora Bolsonaro. 

Os organizadores prometem redobrar os cuidados com protocolos sanitários, para garantir a segurança dos manifestantes. Assim como nos atos anteriores, todos devem usar máscaras de alta proteção (PFF2/N95) e álcool em gel. Além disso, as manifestações ocorrerão ao ar livre, e os participantes também são orientados a manter o distanciamento.

A mobilização por vacinação, auxílio de R$ 600 e Fora Bolsonaro está crescendo”, afirmou o líder do MST João Pedro Stédile. Pelas redes sociais, ele anotou que os protestos estão se ampliando para mais setores da classe trabalhadora. E defendeu uma construção unitária entre os movimentos para dar um “salto de qualidade” até os atos marcados para o mês que vem. “Queremos forçar a Câmara a instaurar o pedido de impeachment e dar apoio à CPI (da Covid)”, disse o coordenador da Central de Movimentos Populares e um dos líderes do movimento, Raimundo Bonfim, em entrevista à agência Estadão Conteúdo.

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Com informações do Brasil de Fato.

Movimentos sociais vão às ruas pedir impeachment de Bolsonaro

 

(FOTO/ Juca Guimarães).

Após as manifestações em todo o país contra a gestão do atual presidente Jair Bolsonaro no fim do último mês de maio, organizações sociais que atuam na luta pelos Direitos Humanos convocam, mais uma vez, à ativistas e cidadãos a irem às ruas. Com uma mobilização nas cinco regiões do páis, os protestos estão marcados para o próximo sábado (19) e representam mais uma sinalização da crise de popularidade intensificada pela forma como a pandemia foi negligenciada pelo governo federal.

Queiroga minimiza o não uso de máscara por Bolsonaro: "atrair a atenção da sociedade"

(FOTO | Evaristo Sa |AFP).

Depois de Jair Bolsonaro dizer que o Ministério da Saúde iria editar regras para desobrigar o uso de máscaras no Brasil, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, minimizou o delírio público do chefe. De acordo com ele, Bolsonaro “de maneira muito eficiente” deseja “atrair a atenção da sociedade”.

A emergência da cultura e a Lei Aldir Blanc

 

A arte do circo foi barbaramente afetada pela pandemia. (FOTO | Reprodução | Divulgação).

O setor da cultura no Brasil sempre enfrentou muitas lutas e transformações, em especial nos últimos anos. O Ministério da Cultura (MinC), criado em 1985 pelo presidente José Sarney, em um momento de restabelecimento da democracia, fruto da luta pelo reconhecimento da importância da cultura e da urgência pela liberdade de expressão. Chegou a ser extinto em 2016 pelo governo Temer e recriado dias depois devido à repercussão do fato e à reação de militantes da classe artística, que ocuparam as sedes do MinC em diversos estados. A Lei Aldir Blanc foi um alento, construído pela sociedade, para minimizar os impactos da pandemia entre os trabalhadores do setor.

Deputada Sâmia Bomfim diz que saída de Freixo do PSOL é “tática arriscada”

 

Deputada Sâmia Bomfim. (FOTO | Cleia Viana | Câmara dos Deputados).

Nesta sexta-feira (11), o deputado federal Marcelo Freixo anunciou sua saída do PSOL, após mais de 16 anos no partido, e se filiou ao PSB. A mudança de legenda faz parte de uma aliança que vem sendo costurada pelo político para disputar o governo do Rio de Janeiro em 2022 e que envolveria, além do apoio do PT, chancelado por Lula, o do atual prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes (PSD), em uma chamada “frente democrática de resistência” contra o bolsonarismo. Os três políticos estiveram reunidos nos últimos dias.

Trabalho infantil aumentou para 160 milhões de crianças e adolescentes no mundo, diz OTI e UNICEF

 

O trabalho rural é responsável por 77% das vítimas do trabalho infantil (FOTO/ Reprodução).

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) alertaram que o trabalho infantil aumentou para 160 milhões de crianças e adolescentes no mundo, esse é o primeiro aumento em vinte anos.

Movimentos preparam novo ato por vacina e contra Bolsonaro: ‘O Brasil se levantou’


Avenida Paulista em 29 de maio: local receberá novo protesto no próximo dia 19. (FOTO | Mídia Ninja).

Depois do chamado 29M, com atos que alcançaram números consideráveis de participação popular, em 29 de maio, contra o governo de Jair Bolsonaro, dezenas de movimentos sociais organizam nova manifestação presencial, marcada para o próximo dia 19, sábado. A ideia é repetir o formato, com atividades por todo o país – a de São Paulo voltará a ser diante do Masp, a partir das 16h –, mas ampliando o leque de apoios. Tanto de entidades, como as centrais sindicais, como entre forças partidárias.

Câmara aprova urgência para votar federação de partidos que pode favorecer PCdoB

 

Bancada do PCdoB. (FOTO | Richard Silva |  PCdoB na Câmara).

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (9) a urgência do projeto que cria a federação de partidos no Brasil. A urgência urgentíssima da medida, que permite a formação de um bloco de partidos concorrendo sob a mesma legenda, teve amplo respaldo na casa legislativa.

Tomando o cuidado com a desinformação formada e diplomada

 

Professor Henrique Cunha Junior. (FOTO/ Danny Abensur).

Por Henrique Cunha Junior*

Vivemos num mundo de aparente muita informação, no entanto é desinformado. Estamos em universidades que refletem a opinião de uma mínima minoria da sociedade e orientada e controlada por outra minoria ávida de poder, econômico, cultural, social e político e utiliza as universidades a formação e informação universitária para sua estrutura de poder. Minoria que sempre proclama a democracia do conhecimento científico e, no entanto não democratiza em nada nem as bibliografias, os temas de pesquisa e principalmente os atores e autores das pesquisas. Minoria que é regida pelo pensamento ocidental eurocêntrico, em escala global, branconcentrico em escala brasileira e sulistas em escala regionais. Controle que mesmo o que é lido e estudado nos grupos ditos revolucionários, anti colonialistas, e anti sexistas, não passam de leituras e estudos de um novo eurocentrismo e de um novo sul – sul controlado com as mesmas bases dos grupos hegemônicos passados e disputando as mesmas hegemonias, com um novo detalhe, falando sobre as populações negras e as mulheres negras, apenas em discursos em nenhuma pratica efetiva. A maioria da humanidade se encontra no hemisfério norte, o sul-sul é um pensamento despreparado da geografia, ao sul do equador esta apenas metade da America do Sul, metade da África e a Oceania. Muitos dos autores e atores do sul-sul são homens brancos e morando ao norte do equador e propondo uma postura desinformada da realidade da humanidade, postura de mascara progressista, sedutora, de palavras bem articuladas e de práticas nada renovadoras e em nada democráticas e devendo partidos políticos pouco interessados concretamente pela realidade da população negra. Grupos desinteressados que nos da população negra gostaríamos mesmo assim de negociar uma real mudança, que seria bom para todos e, no entanto reduziria o poder que criou outra hegemonia dentro da hegemonia eurocêntrica e brancocentrica. Branconcentrica no Brasil que fala de mestiçagem, que diz da construção das três raças, mas que conserva e protege em torno de si todos os privilégios e faz discursos que não pratica nem em casa. Tratam as domesticas da casa como da família sem fazerem estas parte da herança e dos planos de saúde, como dos  benefícios gerais da família. Muitos da democracia discursiva não leram mais dois autores negros. Não colocaram nas suas disciplinas temas de interesse da população negra. Não perguntaram para o movimento social negro quais são os interesses a serem renovados.

Presidente da Fundação Palmares anuncia exclusão de arquivos sobre Marighella

 

Em 1969, morte de Marighella era anunciada pela imprensa. (FOTO/ Reprodução).

O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo excluirá de seu acervo todos os arquivos relacionados ao guerrilheiro comunista Carlos Marighella. Marighela, (1911-1969) nascido em Salvador e que foi considerado inimigo número 1 do regime militar, já que era um dos principais organizadores da luta armada no país. Marighella foi deputado federal pelo PCB, chegou a ser preso, foi torturado e assassinado pelo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) em uma emboscada em São Paulo.

Copa América: há mais de 100 anos, Brasil desistiu de sediar evento por causa de pandemia da gripe espanhola

 

Em 1918, pandemia de gripe espanhola afetou todo o mundo e matou milhões de pessoas. (FOTO/ Getty/ Images).

No fim de maio de 1919, a seleção brasileira venceu o Campeonato Sul-Americano, hoje conhecido como Copa América, após disputar a final com o Uruguai. A competição, que trouxe o primeiro grande título ao futebol brasileiro, estava programada para o ano anterior, mas foi adiada em razão da grave crise sanitária causada pela gripe espanhola.

Movimentos divulgam manifesto anti-imperialista no Dia do Meio Ambiente

 

Brasil quebrou recordes de desmatamento no governo Bolsonaro (FOTO/Lula Sampaio/AFP).

 A Jornada Internacional de Luta Anti-Imperialista, que reúne organizações e movimentos populares dos cinco continentes, lançou neste sábado (5), Dia Mundial do Meio Ambiente, um manifesto anti-imperialista chamando atenção para a destruição do planeta pelo poder econômico.

Jogadores da seleção brasileira que atuam na Europa não querem disputar Copa América

 

Tite. (FOTO/ Reprodução/ CBF/ Arquivo).

Os jogadores da seleção brasileira se reuniram com Tite, a comissão técnica do treinador e com integrantes da diretoria da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para discutir se participam ou não da Copa América, que será disputada no país. A informação é de Bruno Cassucci, no Globo Esporte.

Bolsonaro não consultou OMS sobre realização da Copa América no Brasil

 

Tedros Adhanom Ghebreyesus. (FOTO/ The Hill).

Nem o governo do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido), nem a Conmebol e CBF consultaram a OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre a realização da Copa América no Brasil. A informação é da própria OMS.

Congresso derruba veto presidencial a projeto que assegura internet grátis a alunos e professores da rede pública

 

Idilvan Alencar (PDT). (FOTO/ Divulgação).

Deputados e senadores derrubaram, na tarde desta terça-feira (01), o veto presidencial ao projeto de lei 3477/20 que dá acesso à internet e equipamentos para estudantes e professores da rede pública. O projeto havia sido aprovado em dezembro de 2020 pela Câmara e em fevereiro no Senado. O presidente vetou integralmente o PL em março deste ano.

Casagrande: “Precisamos de vacina, não de Copa América. O presidente deixou o povo à mercê do vírus”

 

(FOTO/ Reprodução).

Na edição desta terça-feira (01) do programa Globo Esporte, o ex-jogador de futebol e comentarista Walter Casagrande criticou a realização da Copa América no Brasil e o silêncio da seleção brasileira sobre o assunto. “Jogadores do Uruguai, do Chile estão se manifestando, os nossos não, para os jogadores brasileiros da Granja Comary está tudo certo ‘vamos jogar copa américa aqui’”, criticou Casagrande.