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Sílvio Almeida, Douglas Belchior, Anielle Franco e Preta Ferreira fazem parte da equipe de transição

 


Anielle Franco, Silvio Almeida, Preta Ferreira,  Douglas Belchior, Nilma Nilo Gomes e Givâbia da Silva foram alguns dos novos nomes anunciados hoje pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, coordenador-geral da equipe de transição durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (10).

Ao todo foram anunciados 36 nomes que farão parte de mais sete grupos temáticos: Comunicações; Direitos Humanos; Igualdade Racial; Planejamento, Orçamento e Gestão; Indústria Comércio e Serviço; Pequenas Empresas; e Mulheres.

No grupo da transição que cuidará das políticas voltadas às mulheres, estarão Anielle Franco, Roseli Faria, Roberta Eugênio, Maria Helena Guarezi, Eleonora Menicucci e Aparecida Gonçalves.

Da Igualdade Racial, foram nomeados Nilma Lino Moraes, Givania Maria da Silva, Douglas Belchior, Tiago Tobias, Ieda Leal, Martvus Chagas e Preta Ferreira.

Dos Direitos Humanos, os responsáveis serão Maria do Rosário, Silvio Almeida, Luiz Alberto Melchert, Janaína Barbosa de Oliveira, Rubens Linhares Mendonça Lopes, Emídio de Souza, Maria Vitória Benevides.

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Com informações da Mídia Ninja.

Entrevista com Nilma Lino Gomes (UFMG), vencedora do prêmio Carolina Bori/SBPC 2022

Nilma Lino Gomes.(FOTO/ Reprodução).

A professora e pesquisadora Nilma Lino Gomes (UFMG) foi a vencedora do Prêmio Carolina Bori Ciência & Mulher de 2022. A partir da indicação da ANPEd para a categoria Humanidades, a associada teve sua trajetória reconhecida e celebrada. O percurso da professora emérita da Faculdade de Educação da UFMG reverbera a luta antirracista e pelas ações afirmativas. Foi fundadora do Grupo Interdisciplinar de Estudos Afro-brasileiros (GIEAB) e do grupo Educação e Diversidade Étnico-Cultural (EDEC),  presidiu a Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN), integrou a CEB/CNE (2010/2014), foi reitora da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (2015) e do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos (2015-2016). Atualmente é coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Educação, Relações Étnico-raciais e Ações Afirmativas (NERA/CNPq). Dentre seus livros, referência para a área de Educação e outros campos, destacam-se "O movimento negro educador" (2017) e "O negro no Brasil hoje" (2006), dentre outros. Nilma é pesquisadora ativa do GT 21 da ANPEd, de Educação e Relações Étnico-Raciais.

Confira entrevista concedida pela pesquisadora ao portal da ANPEd, reforçando o caráter coletivo de sua trajetória e premiação, o imperativo de se discutir desigualdades incorporando questões de gênero e raça, além da importância da pesquisa e dos movimentos sociais para esse avanço.

Você recebeu o Prêmio Carolina Bori Ciência & Mulher, da SBPC. O que ele significa para sua trajetória pessoal e de pesquisadora?

Nilma Lino Gomes - Significa uma honra para mim, um reconhecimento do meu trabalho como pesquisadora engajada na luta contra o racismo, a discriminação e todo tipo de violência. Significa, também, o reconhecimento da trajetória de tantos intelectuais negras e negros, do passado e do presente, que lutamos para que a raça seja considerada como uma categoria de análise importante para a compreensão da realidade brasileira e para que o campo de estudos das relações raciais passe a ter a devida importância no campo das humanidades. Penso que nenhuma abordagem das humanidades que queira compreender a complexidade das relações históricas, sociais, culturais, políticas e econômicas, no Brasil, pode desconsiderar o peso das relações raciais, a forma como o racismo opera nas estruturas sociais e no cotidiano das pessoas. Receber o prêmio, para mim, reforça que a minha trajetória tem se construído coletivamente, pois se não fosse a nossa organização coletiva como negras e negras em movimento e como pesquisadores negros e negras, não teríamos chegado a esse patamar epistemológico e político. Ainda falta muito, tenho certeza, mas já demos passos muito importantes, seguindo o caminho de sabedoria deixado pelos nossos e nossas ancestrais.

Você recebeu uma premiação que destaca as mulheres como cientistas. De que forma a data de 08 de março, Dia da Mulher, pode ser trazida para debates necessários e urgentes, tais como desigualdades, opressões e feminicídio?

O 08 de março não é um dia de comemoração. É um dia de debate político sobre a importância da mulher na construção da nossa sociedade e de denúncia. Ainda vivemos  em uma sociedade de bases patriarcais e machistas que se reproduzem nas mais variadas instituições. Todo e qualquer debate sobre desigualdades sociais, políticas e econômicas precisa incorporar a questão de gênero e raça. Assim, poderemos desvendar as hierarquias de gênero e raça, entender como operam e reivindicar políticas públicas que superem essa situação. A discussão sobre o feminicídio e os seus impactos na vida das mulheres e na garantia de direitos é urgente. É também urgente denunciar e compreender mais uma perversidade e desdobramento do feminicídio: o feminicídio negro. O feminismo negro tem formulado muito bem a análise e a denúncia sobre esse desdobramento da violência contra as mulheres negras. Por isso, o movimento feminista e o feminismo negro lutaram para que  o feminicídio fosse reconhecido pelo Estado e pela Lei como um crime. Denunciar, desvelar e se contrapor ao feminicídio é se posicionar a favor da democracia e por uma vida com direitos para as mulheres. É também punir o agressor que, nas sociedades patriarcais e machistas, tende a ficar impune e se esconde atrás da frase machista e violenta de "matar em defesa da honra". Que honra é essa que autoriza  a morte da mulher pelo fato de ela ser uma mulher? E de ser considerada um ser inferior?  A educação ocupa um papel primordial nesse processo de reeducação nas relações de gênero. Por isso os grupos reacionários e conservadores reagem  com tanta resistência quando fazemos a discussão pedagógica e política sobre a questão de gênero na escola.

Você é uma docente e pesquisadora com passagens importantes pela gestão pública. Qual o papel da pesquisa para o desenvolvimento e efetivação de políticas públicas? O que tem pesquisado mais propriamente neste momento?

A pesquisa possibilita teorização, reflexão e uma refinada análise sobre a situação social, cultural, racial, política, de raça e gênero sobre a qual as políticas públicas incidirão. Por meio de dados recolhidos das pesquisas, das estatísticas formuladas contendo as mais variadas categorias para analisar a sociedade nas suas  diversas áreas: saúde, educação, trabalho, emprego, moradia, assistência, etc os gestores e as gestoras públicas podem ter um mapeamento dos pontos nevrálgicos sobre os quais as políticas públicas precisam incidir e, inclusive, construir novas políticas ou dar novas orientações aquelas já implementadas. A pesquisa também ocupa um papel crítico ao analisar o impacto ou não, o cumprimento ou não de políticas públicas sobre as mais diversas áreas.  Junto com a importância da pesquisa para o campo das políticas públicas quero destacar também a atuação dos movimentos sociais. Os movimentos sociais exercem um duplo papel nesse contexto: eles impactam o Estado e realizam o controle social das políticas já existentes indicando a urgência do atendimento de determinados setores em situação de maior desigualdade na sociedade e também indagam as pesquisas  e as ciências revelando lacunas e desigualdade no trato de determinados temas e questões urgentes para o aprimoramento das políticas. São os movimentos sociais que cobram e exigem que as pesquisas sejam realizadas por uma diversidade de pesquisadores: negros, brancos, indígenas, quilombolas, mulheres, pessoas do campo, com deficiência LGBTQUIA+ no campo da produção do conhecimento. Pesquisadores e pesquisadoras diversos enriquecem  a ciência e a análise das políticas pública realizadas em nosso país.

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Com informações da Anped.

Nilma Lino é uma das vencedoras de prêmio nacional da SBPC

 

(FOTO/ Letícia Souza).

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) anunciou as três vencedoras da 3ª edição do prêmio “Carolina Bori Ciência & Mulher”. A organização premiou três mulheres cientistas que realizaram contribuições de destaque em três áreas: Humanidades, Biológicas e Saúde, e Engenharias, Exatas e Ciências da Terra.

Nilma Lino Gomes, ministra das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos no governo da ex-presidenta Dilma Rousseff, foi a vencedora na área de Humanidades. Ela é professora emérita, ou seja, que se aposentou em posição honrosa e continua mantendo seu título de professora, da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Também é reconhecida como uma das maiores especialistas em políticas afirmativas do país.

Em seu perfil no Instagram, Nilma agradeceu a homenagem e reafirmou sua visão do que é fazer ciência. “Estou feliz. É uma homenagem que compartilho com todas as pessoas que lutam pela democracia, pela emancipação social, contra o racismo e todas as formas de discriminação. Eu não ando só”, escreveu.

Lutamos por uma ciência e produção do conhecimento emancipatórias e engajadas que não se separam da luta contra as desigualdades. Que não dormem em paz sabendo que, no Brasil e no mundo, as opressões e violências continuam. E que é preciso, sempre, descolonizar e re-humanizar as Humanidades”, completou.

Prêmio será entregue em fevereiro

As outras duas pesquisadoras vencedoras do prêmio foram Gulnar Azevedo e Silva, professora titular do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), venceu na área de Biológicas e Saúde; e Beatriz Leonor Silveira Barbuy, professora titular do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP), na área de Engenharias, Exatas e Ciências da Terra.

A SBPC realiza a cerimônia de premiação, que será virtual, no dia 11 de fevereiro às 10h30, Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, instituído pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A entrega poderá ser assistida pelo Canal do YouTube da entidade.

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Com informações do Brasil de Fato.

Nilma Lino Gomes fala sobre coronavirus e desigualdades raciais


Nilma Lino Gomes fala sobre coronavirus e desigualdades raciais. (FOTO/ Reprodução/ Vídeo).


A pedido do Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte (APUBH), Nilma Lino Gomes, professora titular emérita da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), gravou vídeo em que explica a relação entre a pandemia do novo coronavirus (a Covid -19) e as desigualdades raciais.  

Nilma Lino Gomes recebe título de professora emérita da UFMG


Nilma Lino Gomes. (FOTO/Jansen e Foca).

 Trago no sangue e na memória a dor do acoite e da chibata. Reconheço a presença do racismo, por mais disfarçado e ambíguo que ele possa ser. Trago a indignação contra a injustiça, a raiva contra a opressão, o desejo de mudança e uma corporeidade negra insubmissa". Esse foi um dos emocionantes trechos do pronunciamento de Nilma Lino Gomes, durante a solenidade em que recebeu o título de professora emérita da UFMG, na noite desta quinta-feira (31), na Faculdade de Educação.

Ataques à ciência têm a diversidade como alvo, afirma Nilma Lino Gomes


Nilma Lino Gomes: ciência e poder são inseparáveis.
(FOTO/Foca Lisboa).

A professora Nilma Lino Gomes, da Faculdade de Educação, ministrou na manhã desta sexta-feira, dia 30, a palestra de abertura da segunda edição do Congresso de Mulheres na Ciência, iniciativa de estudantes e pesquisadoras da UFMG, cuja programação termina neste sábado, 31. Partindo do mote Quando a diversidade interroga a ciência, Nilma falou sobre “modos diversos de pensar e fazer ciência e política”, pensando nos “coletivos diversos” – negros, pobres, mulheres e LGBTs – que, nos anos recentes, passaram a integrar mais fortemente o universo acadêmico e científico.

Ex-ministra Nilma Lino lançará livro que conta história do negro brasileiro



A ex-ministra da Igualdade Racial, Nilma Lino, lança às 9:00 do próximo dia 05/11/17, domingo, o livro *“O Movimento Negro Educador’*. A obra discute a presença do movimento negro como importante ator social e político que tem educado e reeducado a sociedade brasileira sobre os direitos da população negra e pressionado o Estado a implementar políticas antirracistas.

O livro é resultado da trajetória acadêmica e política da professora Nilma e apresenta parte das reflexões do seu pós doutorado realizado com o sociólogo Boaventura de Sousa Santos, em Coimbra.

O evento será realizado na rua Monsenhor Nogueira, 70, bairro Chácara, no Centro de Betim. *A entrada é de graça e quem participar vai receber certificado*. Além de escritora, Nilma Lino é também doutora em Antropologia e ex-reitora da Universidade Federal Unilab-CE .

Durante o encontro a ex-ministra irá fazer uma palestra sobre a atual conjuntura do movimento negro brasileiro. Hoje, a luta contra a discriminação racial e social exige ações rápidas e programas emergenciais que possam contribuir para mudanças e conscientização da sociedade como um todo.

Entre os participantes, representantes da(o): - Cor Brazil (Associação Cultural Afro Brasileira Betim Cor Brazil Zumbi dos Palmares); Arca (Associação de Reintegração da Criança e Adolescente); Centro Cultural Dona Antônia; Educafro Minas. (Por Jésus Lima, em seu Facebook).


Ministra da Igualdade Racial diz que só ação federativa pode conter violência contra jovens negros



A ministra das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, Nilma Lino Gomes, pediu hoje (28) que os três poderes nos estados, Distrito Federal e municípios trabalhem juntos com a esfera federal para que o país supere os altos índices de violência contra os jovens negros.

Nilma: "precisamos reduzir os homicídios no Brasil, principalmente dos jovens negros, os que mais sofrem".
Precisamos reduzir a taxa de homicídio no Brasil, principalmente dos jovens negros, que são os que mais sofrem. Não bastam ações do governo federal, precisamos de uma ação federativa e articulada, precisamos de articulação entre os estados e municípios e o Distrito Federal, precisamos de articulação entre Judiciário, Legislativo e Executivo para encontrarmos caminhos e alternativas para essa situação”, disse Nilma.

Dados do Mapa da Violência, divulgado em 2015, apontam que os homicídios representam 46% das causas de morte de adolescentes entre 16 e 17 anos. O estudo mostra que 93% das vítimas são homens, com destaque para os perfis de escolaridade e cor. Homens negros morrem três vezes mais que homens brancos, e as vítimas com baixa escolaridade também são maioria.

A ministra participou hoje (28) de sessão solene na Câmara dos Deputados para lembrar o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, celebrado no último dia 21 de março. Ela fez um balanço sobre as políticas e ações desenvolvidas pelo governo federal nos últimos anos para promover a igualdade entre os jovens, brancos e negros, como o Plano Juventude Viva, a Lei de Cotas e o Programa Universidade para Todos.

Nilma Lino destacou a iniciativa ID Jovem, que será lançado no próximo dia 31 de março. Segundo ela, a identidade jovem será um documento que comprova a condição de jovem de baixa renda para acesso ao benefício da meia entrada e, também, da reserva de vagas no transporte interestadual para jovens de baixa renda.

É uma forma de possibilitar à juventude brasileira e de baixa renda, principalmente jovens negros e negras, a ter mais acesso a atividades culturais e esportivas e ao direito de ir e vir”, disse. A identidade será destinada a jovens de 15 a 29 anos, com a famílias inscritas no Cadastro Único e renda mensa de até dois salários mínimos.

Segundo a ministra, a Secretaria Nacional da Juventude também deverá, em breve, ser integrada ao Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, para fortalecer as ações voltadas à juventude.

A sessão solene de hoje foi convocada e presidida pelo deputado Vicentinho (PT-SP), que ressaltou a importância de colocar em pauta na Casa projetos de interesse da população jovem e negra. “Decidimos abordar nessa sessão a questão da defesa da nossa juventude, vítima da violência e do preconceito, em cada periferia vítima da maldita droga, da violência policial e da discriminação. Uma sociedade justa nós só teremos quando jovens brancos e negros forem tratados com as mesma condições e os mesmos direitos”, disse o deputado.

O dia 21 de março foi instituído pela Organização das Nações Unidas como é o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, em 1966, em memória à tragédia que ficou conhecida como Massacre de Shaperville, em 1960, na cidade de Joanesburgo, na África do Sul. Na ocasião, 20 mil negros protestavam pacificamente contra a Lei do Passe - que os obrigava a portar cartões de identificação, especificando os locais por onde eles poderiam transitar na cidade - quando se depararam com tropas do exército, que abriram fogo sobre a multidão, matando 69 pessoas e ferindo outras 186.

Com reforma ministerial, Nilma Lino será titular do Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos


A presidenta Dilma Rousseff acaba de anunciar a reforma ministerial que reduz em oito o número de ministérios. A nova configuração ministerial, finalizada ontem (1°) com a ajuda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, inclui a extinção e fusão de pastas e a realocação de titulares dos ministérios.

No novo desenho da equipe, o PMDB teve ampliado de seis para sete o número de pastas. Entre os ministérios que o partido passa a comandar estão o da Saúde, com o deputado Marcelo Castro (PI), e o da Ciência e Tecnologia, com Celso Pansera (RJ). A Secretaria da Pesca foi para Agricultura.

O Gabinete de Segurança Institucional perdeu o status de ministério, e a Secretaria de Assuntos Estratégicos será extinta. A Secretaria-Geral se uniu à de Relações Institucionais e passa a ser chamada Secretaria de Governo, que vai ser responsável pelo Gabinete de Segurança Institucional, Secretaria da Micro e Pequena Empresa.

Ministério das Mulheres, igualdade Racial e Direitos Humanos, com a fusão das secretarias de Direitos Humanos; de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e de Políticas para Mulheres.

Veja abaixo a lista com os novos nomes e suas respectivas pastas:

Ricardo Berzoini – Secretaria de Governo Bancário, iniciou sua militância no Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, em 1985. Foi fundador e primeiro presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). Eleito deputado federal pelo PT quatro vezes (1998, 2002, 2006 e 2010), no final de 2005, foi eleito presidente nacional do partido. Em 2007, foi reeleito presidente nacional do PT. No governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi ministro da Previdência Social (2003-2004), quando esteve à frente da reforma da Previdência, e depois assumiu a pasta do Trabalho e Emprego (2004-2005). Na gestão da presidenta Dilma Rousseff foi ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República (2014). Berzoini tomou posse como ministro das Comunicações no início de 2015.


Miguel Rossetto – Ministério do Trabalho e Previdência Social É formado em Ciências Sociais pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Foi vice-governador do Rio Grande do Sul, na gestão Olívio Dutra, e deputado federal pelo PT em 1994. Em 2003, foi nomeado para o cargo de ministro do Desenvolvimento Agrário. Em 2006, Rossetto deixou o governo para tentar uma vaga no Senado, mas não foi eleito. Dois anos depois, assumiu a presidência da Petrobras Biocombustível, subsidiária da Petrobras. Em março de 2014, foi nomeado novamente ministro do Desenvolvimento Agrário e deixou o cargo em setembro do mesmo ano para trabalhar na coordenação da campanha para a reeleição de Dilma. No segundo governo da presidenta Dilma Rousseff assumiu a Secretaria-Geral da Presidência da República.

Nilma Lino Gomes – Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos Natural de Belo Horizonte, é pedagoga, professora Universidade Federal de Minas Gerais e pesquisadora das áreas de Educação e Diversidade Étnico-racial, com ênfase especial na atuação do movimento negro brasileiro. Foi a primeira mulher negra a chefiar uma universidade federal ao assumir, em 2013, o cargo de reitora pro tempore da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. Também integrou, de 2010 a 2014, a Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, onde participou da comissão técnica nacional de diversidade para assuntos relacionados à educação dos afro-brasileiros. Estava no comando da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República

Marcelo Castro – Ministério da Saúde É formado em medicina pela Universidade Federal do Piauí e doutor em psiquiatria. Filiado ao PMDB, construiu carreira política no Piauí e está no quinto mandato de deputado federal. É o atual presidente da executiva estadual do PMDB. Foi eleito deputado estadual em 1982, 1986 e 1990. Ocupou a presidência do Instituto de Assistência e Previdência do Estado do Piauí e foi secretário de Agricultura do estado. Neste ano, foi relator da Comissão Especial para a Reforma Política, na Câmara dos Deputados, que ouviu parlamentares e especialistas para elaborar um relatório com a proposta de reforma política.

Aloizio Mercadante – Ministério da Educação Deixa a Casa Civil. Graduado em Economia pela Universidade de São Paulo (USP), mestre em Ciência Econômica e doutor em Teoria Econômica, é professor licenciado da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e da Unicamp. Filiado ao PT, foi eleito deputado federal em dois mandatos (1991-1995 e 1999-2003) e senador da República (2003-2011). Em 2006, foi candidato ao governo de São Paulo. Ocupou o cargo de ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação entre 2011 e 2012 e da Educação entre 2012 e 2014. Deixou o Ministério da Educação para assumir a Casa Civil.

Jaques Wagner – Casa Civil Iniciou sua militância na capital carioca no final dos anos 60, quando presidiu o diretório acadêmico da faculdade de Engenharia Civil da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Vive em Salvador desde 1974, onde iniciou sua carreira profissional na indústria petroquímica. Foi deputado federal pelo estado por três vezes (1990-2002) e governador da Bahia por dois mandatos consecutivos (2007-2014). Durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi Ministro do Trabalho e Emprego (2003), da Secretaria Especial do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República (2004 -2005) e do Ministério das Relações Institucionais (2005-2006).

Aldo Rebelo – Ministério da Defesa Escritor e jornalista, foi eleito seis vezes deputado federal por São Paulo pelo PCdoB. Foi presidente da Câmara dos Deputados e líder do governo e do PCdoB na Câmara. Em 2009, foi relator da Comissão Especial do Código Florestal Brasileiro e da Lei de Biossegurança. Aldo Rebelo foi nomeado ministro do Esporte em outubro de 2011. Permaneceu no cargo até dezembro de 2014. Coordenou a Copa das Confederações de 2013, a Copa do Mundo de 2014 e os preparativos para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Em dezembro de 2014, Rebelo foi indicado pela presidenta da República Dilma Rousseff para ocupar o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Celso Pansera – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação É graduado em Literatura pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e pós-graduado em Supervisão Escolar. Em 1992, fundou a Frente Revolucionária, embrião do futuro PSTU. Em 2001, filiou-se ao PSB e passou a fazer parte da Executiva Municipal do partido em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Em 2007, assumiu uma diretoria na Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) e, no início de 2009, tornou-se presidente da Faetec, onde ficou até 2014.  Em seu primeiro mandato como deputado federal (PMDB-RJ), Pansera é presidente da Comissão Especial de Crise Hídrica do Brasil, membro titular da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras e da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, além de suplente na Comissão de Educação.

Helder Barbalho – Secretaria de Portos É filho do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), um dos caciques do partido, e da deputada federal Elcione Therezinha Zahluth. Já foi vereador, deputado estadual e prefeito de Ananindeua (PA). Desde janeiro deste ano, ele ocupa o cargo de ministro da Secretaria de Pesca e Aquicultura. Natural de Belém, Helder tentou eleger-se governador do Pará pela primeira vez em 2014, mas perdeu para Simão Jatene (PSDB). Formado em Administração, começou a carreira política há 15 anos, quando foi eleito o vereador mais votado de Ananindeua, com 4,2 mil votos. Em 2002, elegeu-se deputado estadual. Aos 25 anos, foi eleito o prefeito mais jovem da história do Pará. Em 2008, foi reeleito prefeito de Ananindeua. Helder é casado com a advogada Daniela Lima Barbalho e tem três filhos. É o presidente em exercício do PMDB no Pará.

André Figueiredo – Ministério das Comunicações É deputado federal pelo PDT do Ceará, eleito em 201, mas já exerceu o cargo de 2003 a 2007 e de 2011 a 2015. Natural de Fortaleza, é advogado e economista. Filiou-se ao PDT em 1984 e entrou na vida pública em 1994 como subsecretário da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Ceará. Também foi secretário do Esporte e Juventude do estado de 2003 a 2004. No Ministério do Trabalho e Emprego foi assessor especial em 2007 e secretário executivo de 2007 a 2010.



Nilma Lino Gomes toma posse como Ministra de Estado da SEPPIR



Tomou posse na última sexta-feira, 02, como ministra de estado da Secretaria de Política de Promoção da Igualdade Racial, a pedagoga Nilma Lino Gomes. A nova ministra substitui a socióloga Luiza Bairros na pasta.  A ex- ministra, que é militante histórica do movimento negro brasileiro e participou de projetos do PNUD de combate ao racismo, estava no cargo desde início do primeiro mandato da presidenta Dilma, em 2011. Em seu discurso de despedida, Luiza Bairros ressaltou a importância da conjuntura política enquanto esteve no governo e que permitiu avanço da Pauta Racial. Ela ainda agradeceu a parceiros nacionais e internacionais que contribuíram para que sua gestão tivesse marcos  significativos, a  exemplo do Estatuto da Igualdade Racial, Cotas no Serviço Público e em especial ao Movimento Negro por sua  vigilância  que  permitiu o fortalecimento do enfrentamento ao racismo.

A ex-ministra, agradeceu também aos parlamentares negros que segundo a mesma foram centrais na aprovação destes marcos, e finalizou parabenizando a nova ministra e agradecendo ao Conselho de Promoção de Igualdade Racial,  aos povos tradicionais e grupos discriminados que passaram e fortaleceram a sua gestão.

A atual ministra abriu sua fala  saudando a todos em nome de sua mãe, a quem reverenciou de forma muito emocionada diante de uma platéia composta de  ministros, representantes de órgãos nacionais e  internacionais, lideranças socais e acadêmicas como o professor Kabenguele Munanga,   dentre outros.

A ministra Nilma destacou em seu discurso os aprendizados e a importância de sua trajetória em espaços diversos, dentre eles a Unilab (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira) e destacou que em sua gestão o dialogo com o movimento negro em sua pluralidade e diversidade, será sua principal meta de governo. Para a nova ministra, sua responsabilidade se amplia na promoção da Participação social, pois assume a Seppir, diante de um importante legado deixado pela ministra Luiza Bairros.

Para a nova ministra é preciso incidir de maneira diferenciada na melhoria da vida da população negra, com principal destaque para a renda. “A Seppir tem um papel desafiador político e educacional, pois ela tem caráter pedagógico e precisa incidir de maneira educativa  e estruturante na alteração dos impactos que atinge a esses por motivos diversos, dentre eles  a orientação sexual. É preciso construir a nova gestão com o maior número de olhares sobre o novo desafio que se configura  no combate ao racismo no Brasil”, completou.

A nova ministra encerrou seu discurso lembrando que  ninguém  faz sozinho em nada na vida  e que sua gestão terá esse aprendizado como ponto central, onde não se furtará de  ouvir esses diversos segmentos, para que possa aproveitar  o que houve de bom de cada sucessor, mas que terá um cuidado central para que diante de todo o pensamento colonizador existente, a secretaria não transmita esse  comportamento colonial na relação da mesma com o movimento negro,  garantindo assim a transversalidade já usada nas  gestões anteriores e em especial na luta pela vida da  Juventude Negra. 

Histórico de Nilma Lino Gomes, Ministra de Estado Chefe da SEPPIR


A presidente Dilma Rousseff (PT) tomou posse para seu segundo mandato na tarde de ontem, 1º de janeiro de 2015 em cerimônia realizada no Congresso Nacional e no Palácio do Planalto. Na oportunidade, também assinaram o termo de posse os trinta e nove (39) ministros que irão fazer parte de sua equipe de governo.

Desse número, quinze (15) já ocupavam o posto e 04 (quatro) trocaram de pasta. 20 (vinte) ministros irão assumir os postos pela primeira vez na Esplanada dos Ministérios. Para o movimento negro um nome chama a atenção e rega de esperança aqueles que lutam cotidianamente pela promoção da igualdade racial e pelo reconhecimento de negros e negras como contribuidores na formação do Brasil, assim como pela ocupação dessa classe social em vários espaços sociais.

A professora Doutora Nilma Lino Gomes foi empossada junto aos outros 38 ministros. Nilma foi apresentada pela Presidenta como MINISTRA DE ESTADO Chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR Presidência).  Esta secretaria tem como finalidade promover a igualdade e a proteção de grupos raciais e étnicos afetados por discriminação e demais formas de intolerância, com ênfase na população negra.

Confira abaixo uma síntese da trajetória de Nilma Lino compartilhada por Rodrigo Fernandes, Coordenador de Departamento Ambiental na empresa Móveis Lopas, na rede social facebook.

NILMA LINO GOMES possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1988), mestrado em Educação também pela UFMG (1994), doutorado em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (2002) e pós-doutorado em Sociologia pela Universidade de Coimbra (2006). Foi coordenadora geral do Programa de Ensino, Pesquisa e Extensão em Ações Afirmativas da UFMG (2002 a 2013). Desde 2010 integra a Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação. Em abril de 2013 assumiu a Reitoria da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), tornando-se a primeira mulher negra a coordenar uma universidade federal no país. Integra o corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Educação, Conhecimento e Inclusão Social da UFMG e do Mestrado Interdisciplinar em Sócio-biodiversidade e Tecnologias Sustentáveis da UNILAB. É membro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED), Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN). Em dezembro de 2014 foi anunciada oficialmente Ministra de Estado Chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial para o segundo mandato do Governo Dilma Rousseff.”.