(FOTO/ Vinicius de Araujo / Alma Preta). |
Há
1.461 dias, em 14 de março de 2018, a vereadora e ativista negra Marielle
Franco (PSOL) foi assassinada a tiros, junto com seu motorista, Anderson Gomes,
no Rio de Janeiro. Nestes quatro anos de investigação – marcados pela falta de
respostas sobre o crime – o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) ainda
não sabe quem matou Marielle e Anderson, muito menos tem certeza sobre a
motivação do crime.
A
suspeita do MP é de que o crime foi cometido por dois ex-policiais militares:
Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz. Denunciados e presos em penitenciárias
federais fora do Rio de Janeiro, ambos vão a júri popular. A audiência ainda
não tem data marcada para acontecer.
Marielle
Franco, no entando, não foi a única vítima negra engajada com a política
brasileira a ser assassinada ou ser dada como desaparecida pelo Estado.
Informações da Comissão da Verdade de São Paulo mostram que no período da
didatura militar (1964-1985), 41 lideranças do movimento negro do Brasil
sumiram ou foram mortas. Os dados ainda apontam registros de perseguição à luta
antirracista até 1981, quatro anos antes do fim do regime.
Para
além do regime ditatorial brasileiro, outras figuras negras foram mortas por
motivações políticas.
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As informações são da Alma Preta. Clique aqui e confira seis lideranças negras que foram alvo da violência, fato que custou suas vidas. Relembre casos.