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Análise da II Guerra Mundial (1939 – 1945)


A segunda guerra mundial, um dos mais notáveis conflitos na história da humanidade teve seu alicerce construído das ações e enlaces mal resolvidos do primeiro confronte envolvendo as principais potências europeias na segunda década do século XX. Costuma-se dizer que esta fase de confronto iniciada em 1939 é, não sem razão, uma extensão da corda que começou a ser quebrada anteriormente. Um evento que ao contrário do primeiro teve uma dimensão muito maior, uma vez que a pesar de ter seu nascedouro na Europa, se expandiu e de forma repentina e rápida pelos continentes asiático e africano.

Concorre para tal assertiva o fato de que já década de 30 do século emergiu, na Europa, os regimes políticos subsidiados no totalitarismo, cujas premissas eram norteadas pelos ideais expansionistas militaristas (não necessariamente nessa ordem). Aqui, aparece com grande peso a Itália através de Benito Mussolini implantou o Fascismo. De igual teor, na Alemanha nasceu o nazismo, liderado por Adolf Hitler e que almejava expandir o território, o que, em tese, desrespeitava o que fora acordado no Tratado de Versalhes. Por meio desse regime, os territórios que haviam sido perdidos com o término da I guerra foram incorporados pela a Alemanha.

O período em destaque era para ambos os países europeus sinônimo de grave crise financeira. Desemprego e fome formava esse cenário. Resquícios dos anos 14 e 18, do século XX. Mesmo com soluções tomadas pelos governos nazi/fascistas destes países, como a industrialização, não conseguiu sanar os problemas sociais, principalmente em virtude de que a própria criação de indústrias girou para a fabricação de armamentos e equipamentos bélicos (aviões de guerra, navios, tanques etc). Tornado, as áreas cada vez mais férteis para o desenrolar do conflito. 

Judeus, um dos grupos perseguidos e torturados nos
campos de concentração durante a II Guerra pelo
regime nazista.
Tomando como base as humilhações impostas à Alemanha, Hitler defendia a hegemonia da raça ariana, alegando que a Alemanha só se reergueria quando os povos se unissem “num só povo, num só império, num só líder”. Outras etnias, como judeus e negros, deveriam ser executadas. Hitler não gostava de judeus, pois afirmava que a Primeira Guerra só fora desastrosa por conta da traição dos judeus marxistas. Além do ódio contra outras etnias, Hitler também defendia o extermínio de testemunhas de Jeová e homossexuais. E comunistas, é claro. Para executar suas ordens, foram criadas as Seções de Assalto (S.A), as Seções de Segurança (S.S.) e a Gestapo (polícia secreta), caminhado para um dos maiores crimes cometidos contra a humanidade, o Holocausto.

No continente asiático, o Japão também almejava se inserir nessa política expansionista por meio da conquista de territórios vizinhos e ilhas da região. Estes três países, viriam a se unir e formar o Eixo. Um acordo com fortes características militares e com planos de conquistas elaborados em comum acordo.

O ano de 1939 é tido como a fase inicial dos confrontos, ao tempo em que o exército alemão invadiu a Polônia. Sem mais delongas, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. De acordo com a política de alianças militares existentes no período, formaram-se dois eixos: O primeiro tinha além da Alemanha, o Japão e a Itália. O segundo foi formado por Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos.

A segundo guerra teve o seu desenvolvimento percebido em três fases. A primeira se deu entre os anos de 1939 a 1941. Aqui, sai em vantagem o eixo liderado pelos alemães que passaram o Norte da França, Polônia, Ucrânia, Iugoslávia, Noruega, inclusive os territórios localizados ao norte do continente africano. A Itália conquistou territórios pertencentes a Líbia e incorporou a Albânia, ao passo que a Manchúria foi anexada ao Japão. Ainda em 41, nota-se um segundo período. O Japão ataca a base militar norte-americana de Pearl Harbor no Oceano Pacífico, Havaí. Tão loco se verifica esse fato, considerado uma traição pelos norte-americanos, os estados Unidos entraram no conflito ao lado do outro eixo. O terceiro momento se verifica entre os anos de 1941 a 1945. Esse cenário é marcado pelas derrotas do eixo Alemanha-Japão, iniciadas com as perdas sofridas pelos alemães no rigoroso inverno russo. Aqui, ocorre uma regressão das forças do Eixo que sofrem derrotas seguidas, fortemente influenciada pela entrada dos EUA.

O Brasil também esteve envolvido, uma vez que foi daqui que foram enviadas para a região de Monte Cassino, na Itália os pracinhas da Força Expedicionária Brasileira - FEB. Calcula-se que cerca 25 mil soldados conquistam a região, somando uma vitória ao lado do grupo liderados pela Inglaterra e França.

O conflito só veio a ter fim em 1945 com a rendição da Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagazaki. Tal ação provocou a morte de milhares de cidadãos japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição, sem precedentes nestas cidades.

Os prejuízos foram enormes, principalmente para os países derrotados. Foram milhões de mortos e feridos, cidades destruídas, indústrias e zonas rurais arrasadas e dívidas incalculáveis. O racismo esteve presente e deixou uma ferida grave, principalmente na Alemanha, onde os nazistas mandaram para campos de concentração e mataram aproximadamente seis milhões de judeus.

Com o final do conflito, em 1945, foi criada a ONU (Organização das Nações Unidas), cujo objetivo principal seria a manutenção da paz entre as nações. Inicia-se também um período conhecido como Guerra Fria, colocando agora, em lados opostos, Estados Unidos e União Soviética. Uma disputa geopolítica entre o capitalismo norte-americano e o socialismo soviético, onde ambos países buscavam ampliar suas áreas de influência sem entrar em conflitos armados.