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Datafolha/O Povo aponta vantagem de Camilo em relação à Eunício


A última rodada da pesquisa O POVO/Datafolha para o Governo do Estado do Ceará revela uma nova situação de empate técnico. Comparando com o último levantamento do Datafolha, realizado no dia 22 de outubro, Camilo caiu de 57% para 52% dos votos válidos. Já Eunício Oliveira (PMDB) cresceu de 43% para 48%.

Como a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, os dois estão em situação de empate técnico. O Datafolha ressalva, porém, que há uma possibilidade maior de Camilo estar a frente. Isso porque essa situação de empate efetivo só acontece quando se leva em conta a pior situação para Camilo (50%) e a melhor para Eunício (50%).

Votos válidos é a forma como a Justiça Eleitoral divulga o resultado oficial da eleição, desconsiderando votos brancos e nulos. 

Levando em conta os votos totais, o que inclui brancos, nulos e indecisos, Camilo passou de 49% para 46% das intenções de voto. Já Eunício passou de 38% para 43%. Brancos e nulos alcançam 4%. Os eleitores indecisos somam 7%.

A pesquisa foi realizada nesta sexta-feira (24) e sábado (25). O Datafolha entrevistou 2.412 eleitores em 52 municípios em todo o Estado do Ceará.

Conhecimento do número

O Datafolha também revela que, com a aproximação da votação, caiu o percentual de desconhecimento do número do candidato. Do total de eleitores entrevistados, 91% sabiam corretamente o número de seu candidato. Do restante, 5% não souberam dizer o número, 3% disseram incorretamente o número e 1% não soube informar o número para anular o voto.
Entre os candidatos, a taxa de conhecimento é bem parecida. Entre os eleitores de Camilo 93% informaram corretamente o número do candidato e entre os de Eunício, 91%.

Metodologia

A pesquisa foi contratada pelo O POVO, em parceria com Folha de S.Paulo e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número CE 00036/2014 e BR – 01210/2014. O nível de confiança é de 95%.


Via O Povo

A três dias da eleição, Camilo abre 14 pontos em relação à Eunício, segundo Datafolha


Pela primeira vez desde o início do primeiro turno, Camilo Santana (PT) aparece na liderança isolada das intenções de voto para governador do Ceará. Conforme a penúltima rodada de pesquisa O POVO/Datafolha antes do segundo turno, o candidato apoiado pelo governador Cid Gomes (Pros) sairia vitorioso se a eleição fosse hoje.

Em intenções de votos válidos, Camilo abriu 14 pontos percentuais de vantagem sobre Eunício Oliveira (PMDB). Desde a pesquisa da semana anterior, o petista subiu quatro pontos percentuais e foi de 53% para 57%. O candidato de oposição caiu de 47% para 43%.

A pesquisa em votos válidos exclui eleitores que disseram votar em branco, nulo ou em nenhum dos candidatos, além dos indecisos. Essa é a forma oficial como será divulgado o resultado da eleição.

Nas intenções de votos totais, Camilo subiu os mesmos quatro pontos percentuais. Foi de 45% para 49%. Eunício oscilou negativamente de 40% para 38%. O índice de eleitores que dizem votar em branco, nulo ou em nenhum dos candidatos oscilou de 6% para 5%. O percentual de indecisos oscilou em uma semana de 9% para 8%.

Camilo ficou atrás nas pesquisas durante praticamente todo o primeiro turno, alcançou o empate técnico a poucos dias da votação do último dia 5 e, surpreendentemente, terminou como mais votado quando a apuração foi concluída. Na primeira pesquisa do segundo turno, havia empate técnico.

Número na urna

O percentual de eleitores que acertou o número que deve ser digitado na urna eletrônica subiu de 82% para 88%. O índice de acerto é de 90% entre os eleitores de Camilo e de 88% entre os que votam em Eunício. Quatro dias antes da votação, todavia, há 8% de eleitores que ainda não sabem o número que devem digitar na urna eletrônica, 1% que pretendem anular o voto, mas não sabem como, enquanto 3% disseram o número errado do candidato em que pretendem votar.

Dos que declaram intenção de voto em Camilo, 7% não sabem o número do candidato e 3% mencionaram incorretamente. Entre os que dizem votar em Eunício, 9% desconhecem o número e 3% citaram de forma errada.

A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O Datafolha realizou 1.240 entrevistas, todas feitas ontem, em 49 municípios cearenses. A pesquisa foi contratada pelo O POVO, em parceria com Folha de S.Paulo. O número de registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é CE-00034/2014 e BR-01162/2014.

Via O Povo

O impacto da semana que bagunçou o cenário eleitoral de 2014




Aproximidade do prazo para trocas de partido – 5 de outubro – já sinalizava que o fim de setembro seria de intensa movimentação no ambiente político. Porém, não se imaginava que o quebra-cabeça de 2014 se embaralharia de forma tão desordenada. Das reuniões de cúpula do PSB nacional saiu o ultimato: ou o governador Cid Gomes se comprometeria com a possível candidatura de Eduardo Campos (PSB) à presidência da República ou tratasse de sair do partido. Na última quinta-feira, em nome do apoio à reeleição de Dilma Rousseff (PT), Cid escolheu a segunda opção – com isso, criou um panorama de indefinições cujo desfecho poucos se arriscam a adivinhar.

A decisão sobre o destino dos Ferreira Gomes, ainda incógnito, afetará a organização dos partidos daqui para frente. Segundo o governador, há pelo menos cinco legendas em seu horizonte: PP, PDT, PCdoB, PSD e Pros, mas, nos bastidores, o PT ainda é colocado como alternativa.

Para cada possibilidade, uma série de interrogações: haveria um acordo entre e Cid e Dilma que garantiria o nome favorito do governador na cabeça de chapa para a sucessão estadual? E qual seria a postura da ex-prefeita de Fortaleza e adversária de Cid, Luizianne Lins (PT), nesse cenário? Sairia da sigla petista? E como o “governamentável” Eunício Oliveira (PMDB) seria acomodado?

“As reações de Luizianne e Eunício nos próximos dias, a chance de eles partirem para o enfrentamento, poderão ser um fator complicador desse cenário”, analisou uma fonte do PMDB que pediu para não ser identificada. Recolhida aos bastidores, a petista tem dito que só falará publicamente sobre o tema em outubro, após as definições de Cid.

Embaralhamento também no PSB do Ceará, que se antes poderia não ficar com o protagonismo na disputa majoritária, agora precisará, obrigatoriamente, de um nome que sustente o palanque de Eduardo Campos. A situação ali é ainda mais complicada: faltam apenas seis dias para que a sigla tente reverter o esvaziamento deixado pela saída dos Ferreira Gomes e de centenas de lideranças de seu grupo, da Capital e do Interior.

As teses variadas ouvidas pelos parlamentares e líderes partidários ouvidos pelo O POVO mostram que o momento é de muito mais dúvidas que certezas. Conforme disse o deputado federal Chico Lopes (PCdoB), “enquanto o governador não diz pra que partido vai, e que forças políticas ficarão em torno dele, tudo é pura especulação. Por enquanto, só uma cerveja e um bom papo para esperar ver o que acontece”, brincou. A decisão de Cid está marcada para a noite de terça-feira.


Via O Povo