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Estudante Ana Júlia faz novo discurso na Câmara e cala parlamentares


Estudante Ana Júlia discursa em sessão solene sobre trabalho infantil. Foto: Reprodução.

Foi lançada, nesta terça-feira (13), a campanha global “100 milhões por 100 milhões”, contra o trabalho infantil e toda forma de exclusão de crianças e adolescentes, com uma audiência pública no Senado Federal. O evento contou com a participação do ativista indiano Kailash Satyarthi, Nobel da Paz no ano de 2014. A audiência pública, além de marcar a abertura da campanha, debateu também a implementação do Plano Nacional de Educação (PNE), na Comissão de Educação, Cultura e Esporte da Casa.

Da Revista Fórum - A estudante secundarista Ana Júlia Ribeiro, que no ano passado emocionou o país com um forte discurso sobre a luta dos estudantes no país, foi uma das convidadas da mesa. Ela também participou de uma sessão solene na Câmara dos Deputados que tinha o mesmo tema: o trabalho infantil.

Aos deputados, Ana Júlia fez mais um discurso histórico que os deixou sem palavras. Ela relacionou as atuais reformas que vêm sendo encampadas pelo governo como medidas que ampliam a exploração do trabalho infantil. “Se você é a favor da flexibilização da CLT, você é, por consequência, a favor do trabalho infantil".

Confira a íntegra de seu pronunciamento.

          

Jovem que deu aula de política e cidadania a deputados (as) é capa de carta capital



"A menina que fala por nós" é o título da reportagem de capa da revista Carta Capital desse fim de semana, que traz a estudante Ana Júlia, cujo vídeo do discurso na Assembleia Legislativa do Paraná viralizou na internet nos últimos dias.

Publicado Originalmente no 247

Ana Júlia fez uma defesa enfática e emocionante da legitimidade da ocupação dos alunos pelo País. Ela enfatizou aos deputados que o movimento é apartidário e sua única bandeira é a educação. Segundo ela, o grupo se sente ofendido quando é chamado de "doutrinado", como tem ocorrido por parte de parlamentares da base do governador Beto Richa.

"Na edição 925 de CartaCapital, Ana Júlia Ribeiro e a juventude que aponta o caminho da esperança para o país", anuncia a revista.



A sorte do Brasil é que, para cada Janaína, temos estudantes como Ana Júlia


Quando você achar que está na hora de se mudar para o Uruguai, quando você vir que o Brasil pariu Janaína Paschoal, quando você ouvir Alexia Deschamps — lembre-se da estudante Ana Júlia Ribeiro.
Por Kiko Nogueira, no DCM


Aos 16 anos, a menina deu uma aula de democracia aos deputados da Assembleia Legislativa do Paraná na sessão plenária de quarta, dia 26.

Ana Júlia. Imagem capturada do youtube.
Foi convidada a contar por que as escolas estão sendo ocupadas. Diante daqueles senhores, emocionada mas sob controle, com calma e contundência, inteligência e articulação, Ana explicou suas razões.

Sabemos pelo que estamos lutando. A nossa única bandeira é a educação”, começou.

Somos um movimento dos estudantes pelos estudantes, que se preocupa com as gerações futuras, com a sociedade, com o futuro do Brasil. É por isso que nós ocupamos as nossas escolas”.

Para ela, “é um insulto sermos chamados de doutrinados. É um insulto aos estudantes e aos professores”.

A Escola sem Partido, diz AJ, “é uma escola sem senso crítico, é uma escola racista, homofobia. É falar para os jovens que querem formar um exército de não pensantes, um exército que ouve e baixa a cabeça. Não somos isso. Escola Sem Partido nos insulta, nos humilha, nos fala que não temos capacidade de pensar por nós mesmos”.

Acusou os parlamentares de terem “sangue nas mãos” pela morte do garoto Lucas Eduardo Araújo Mora. Imediatamente o presidente da Casa, Ademar Traiano, vestiu a carapuça e ensaiou uma censura. Ana prosseguiu.

Enquanto houver Ana Júlia, há esperança.