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Escola Joaquim Pinheiro de Meneses promove reflexão sobre discriminação racial no ambiente escolar


Visando discutir com crianças e adolescentes várias características relativas a discriminação racial nos ambientes de ensino-aprendizagem, a Escola de Ensino Infantil e Ensino Fundamental EEIEF Joaquim Pinheiro de Meneses, localiza no Sítio Latão, do município de Santana do Cariri, aproveitou o dia Internacional de Luta Contra a Discriminação Racial, data instituída pelas Nações Unidas (ONU) em 1960, para tratar sobre. 

Professor Nicolau Neto conversa com crianças e adolescentes da Escola Joaquim Pinheiro de Meneses sobre discriminação racial nos ambientes de ensino-aprendizagem. Foto: Divulgação da Escola.
Para tanto, a escola a partir da professora Régia de Oliveira convidou este professor, blogueiro e ativista das causas negras pelo Grupo de Valorização Negra do Cariri (Grunec). Em uma roda de conversa, falamos para um público formado por professores (as), coordenação e alunos e alunas de idade entre 08 (oito) e 16 (dezesseis) anos. Na abertura, realçamos sobre o significado do dia, ao citarmos que este foi criado em referência ao Massacre de Sharpeville (em Joanesburgo, África do Sul). Falamos às crianças e adolescentes que cerca de 20 mil negros protestaram contra uma lei injusta e segregacionista que destinava qual lugar eles poderiam andar – a Lei do Passe e que tropas do exército abriram fogo, ferindo 186 pessoas e matando outras 69.

Em uma linguagem simples e que fosse de compreensão dos estudantes que cursam o ensino infantil e o fundamental I e II, abordamos que a escola é u espaço privilegiado para discussões como a que hora se apresentava, pois é formada por pessoas de condições econômicas diferentes, raças e etnias distintas e onde eles/as podem, se for trabalhado continuamente temas relativos as questões étnico-raciais conviverem em harmonia, com valores e respeito às diferenças. De igual modo, podem ainda se constituírem em um espaço de aprendizado onde os estudantes se relacionem de forma a combaterem a discriminação e o racismo.

Antes, porém, conceituamos as várias discriminações, com enfoque para a racial. Os alunos não só ouviram, mas expuseram suas opiniões e sentimentos. Citaram que sofrem cotidianamente em vários espaços sociais discriminação e elencaram: pela cor da pele, pelo cabelo, por serem magras, baixas e por terem “jeito” de homem mesmo sendo mulher.

Citamos que discutir temas como esse em um momento de reviver lutas é importante, mas tão importante quanto é inseri-las no cotidiano escolar, ao passo que agradecemos a direção e coordenação de EEIEF Joaquim Pinheiro de Meneses, aos professores na pessoa de Régia Oliveira e aos alunos e alunas que nos proporcionaram a alegria de conversar sobre a Luta Contra a Discriminação Racial para a construção de uma ESCOLA para a DIVERSIDADE e PLURALIDADE.

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