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A escravidão no Ceará não foi extinta em 1884, diz professor Darlan

 

Darlan Reis Jr. (FOTO/ Reprodução/ Facebook).

Por José Nicolau, editor

Darlan Reis Jr.,  professor  de História da Universidade  Regional do  Cariri (URCA), usou  as redes  sociais  para falar sobre a Data  Magna no Ceará, instituída como feriado estadual no dia 6 de dezembro de 2011, na gestão do ex-governador e atual senador Cid Gomes (PDT).

A versão contada e que embasou o texto aprovado na Assembleia Legislativa, destaca que o Ceará aboliu a escravização em 1884, quatro anos antes da Lei Áurea e dando destaque a Francisco José do Nascimento, o "Dragão do Mar", o "Chico da Matilde" como o grande defensor do abolicionismo.

Segundo Darlan, Dr. em História,  "em 25 de março de 1884 a escravidão não foi extinta no Ceará, nem foi promulgada alguma lei neste sentido."  O que aconteceu foi "uma festa dos abolicionistas em Fortaleza, mas a escravidão continuou, por exemplo, em Milagres."

A luta contra a escravidão teve que continuar no Ceará assim como no restante do Brasil, destacou ele.

Darlan frisou  ainda que "se no ano de 2011, o 25 de março virou "Data Magna" e feriado, foi por motivação daqueles que querem promover a versão do abolicionismo gradual, feito também por membros da elite cearense".

A questão do processo de escravização e a luta pelo seu fim no estado cearense também tem outras versões que foram apagadas, como por exemplo, a preta Tia Simoa, negra liberta que foi crucial na greve dos jangadeiros e que junto com seu companheiro, o Napoleão, lideraram as lutas por liberdade e não se renderam a sociedade escravocrata. O professor Carlos Cesar, da Escola Lindalva de Moraes (Milagres) e a ativista e integrante do Grupo de Mulheres Negras Preta Simoa, Karla Alves, tem trabalhos desenvolvidos nesse sentido.

Darlan Reis Jr: A fome não é necessariamente a falta de alimentos na sociedade


Darlan Reis Jr. (FOTO/ Reprodução/ Facebook).

Sou historiador e nessa condição preciso dizer que, a fome não é necessariamente a falta de alimentos na sociedade, mas a impossibilidade de certas classes conseguirem acesso permanente à comida.

Aos meus colegas professores, sejam universitários ou do educação básica, por Darlan Reis Jr


Darlan Reis Jr. (FOTO/ Reprodução/ Facebook).

Penso que nós que sempre fomos desvalorizados, atacados, muitas vezes reprimidos pelos governos e "gestores" da Educação, que no máximo vem com aquelas frases vazias no "dia dos professores", pois bem, penso que nós deveríamos ser mais respeitosos com a nossa própria trajetória.

“Democratas (DEM) é ex-PFL, ex-ARENA, partido de apoio à Ditadura Militar”, diz professor Darlan Reis Jr.


Darlan Reis jr. (Foto: Reprodução/Facebook).
Darlan Reis Jr., professor do Departamento de História da Universidade Regional do Cariri (URCA), em Crato-Ce, comentou na manhã deste domingo (3) o processo de eleição da presidência do senado federal que culminou na vitória de Davi Alcolumbre, do DEM.

A chegada de Alcolumbre representa uma articulação do ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro, Onyx Lorenzoni (DEM/RS), para alçar à presidência da Câmara e do Senado correligionários da antiga Aliança Renovadora Nacional (Arena).

Não resolve, por Darlan Reis jr.



A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em negar, por 6 votos a 5, habeas corpus ao ex-presidente Lula, está sendo um dos assuntos mais comentados no país. Manifestações em onze capitais foram marcadas antes mesmo de se iniciar os votos dos ministros.

Juristas, professores e ativistas sociais usaram as redes sociais para se manifestarem a favor e contra a decisão da suprema corte. Ação repetida por sites e blogs que não possuem como características o elitismo e o sensacionalismo barato – marcas tão presentes nas chamadas “mídias de massas”.

O site Socialista Morena publicou na manhã desta quinta-feira, 05, e o Blog Negro Nicolau reproduziu, artigo de Cynara Menezes - jornalista e fundadora do referido site -, em que ela defende que o ex-presidente Lula não “deve aceitar uma prisão injusta, resultado de uma perseguição política que se confirmou nos últimos dias com a absurda pressão de generais do Exército sobre o STF, condicionando a aceitação do habeas corpus a uma intervenção militar”. Ainda segunda ela, o ex-presidente, “como vítima de perseguição política, tem direito a se asilar em algum país que preze pelas instituições democráticas, o que já não é o caso do Brasil”.

Professor Darlan Reis Jr.
(Foto: Reprodução/Facebook)
Já o professor da Universidade Regional do Cariri (URCA), Darlan Reis Jr, sem mencionar diretamente o caso em evidência, argumentou que algumas ações que estão sendo promovidas para criticar o desrespeito à constituição e os ataques aos direitos individuais e coletivos não estão surtindo efeitos e disse que é necessário traçar estratégias sobre “como resolver nosso futuro coletivo” e que já é hora de “pensarmos e agirmos”.

Abaixo integra da nota do professor:

Abaixo-assinado virtual? Não resolve.

Votação em enquete do Senado? Não resolve.

Só postar nas redes sociais, com "hashtag" e tudo? Não resolve.

Crença no republicanismo das instituições brasileiras e no "estado democrático de Direito"? Não resolve.

Ter advogados experientes e contar com a Constituição de 1988? Não resolve.

Organizar atos públicos de massa, mas em moldes tradicionais onde os políticos e lideranças sobem no palanque, a massa aplaude e depois todo mundo volta para casa, devidamente "protegido" pelas forças de segurança? Não resolve.

Tá na hora de pensarmos como resolver nosso futuro coletivo. Pensarmos e agirmos”.
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Darlan Reis Jr. é professor Associado da Universidade Regional do Cariri, Departamento de História. Doutor em História Social pela Universidade Federal do Ceará. Tem experiência na área de História, com ênfase em História Social, atuando principalmente nos seguintes temas: mundos do trabalho, história agrária, lutas sociais, escravidão, pobreza, direitos de propriedade, trabalhadores e suas resistências. Líder do Núcleo de Estudos em História Social e Ambiente - NEHSA, grupo de pesquisa cadastrado no CNPq. Coordenador do Centro de Documentação do Cariri (CEDOCC). Coordenador do Curso de Graduação em História - manhã. Desde junho de 2017 é pesquisador vinculado ao INCT-PROPRIETAS. É Mestre em História Social pela Universidade Severino Sombra e Graduado em História pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Volta Redonda - UGB (1994). Informações coletadas junto ao Lattes e ao Escvador.

No cariri cearense manifestante vão as ruas pela democracia e contra o golpe


As ruas do município de Juazeiro do Norte, na região do cariri ficaram sem espaços durante o fim de tarde e início de noite nesta sexta-feira, 18 de março, em face de uma grande mobilização promovida por professores, universitários, movimentos sociais e demais membros da sociedade civil objetivando defender a democracia e se posicionarem contra o golpe que vem se desenhando nos últimos meses.

Movimentos Sociais vão às ruas em defesa da democracia e contra o golpe. Foto compartilhada pelo professor universitário Darlan Reis Jr.
Movimentos sociais como a Cáritas Diocesana, Grupo de Valorização Negra do Cariri (Grunec), estiveram presentes e manifestaram apoio as causas em prol da permanência do governo Dilma Roussef e ao ex-presidente Lula.

A mobilização teve concentração por volta das 16h00 em frente ao Hospital Regional do Cariri, no centro de Juazeiro do Norte. O professor titular de História da Universidade Regional do Cariri (URCA) e um dos organizadores do evento, Darlan Reis Jr foi quem primeiro usou as redes sociais para divulgar o ato. “A luta é contra o golpe”; “A casa Grande surta”; “Na defesa da democracia”; “Aqui, do Brasil profundo: não vai ter golpe!” “O sertão é vermelho!” foram as legendas utilizadas pelo docente universitário em cada imagem compartilhada via facebook.

Fez parte ainda das finalidades dos manifestantes os protestos contra Sério Moro, juiz federal e que foi responsável pelas investigações da Operação Lava Jato e que praticou atos ilegais como os grampos, o deputado e presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB) que é réu em ação mantida no STF, além de setores da imprensa protagonizada pela Rede Globo e a oposição sem ação programática para o Brasil como o PSDB.

Não foi divulgado pelos organizadores, no entanto, o número de participantes, mas pelas imagens é perceptível que foram muitas as pessoas descontentes com o golpe construído por setores conservadores e da elite brasileira.

Confira mais imagens do evento.