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Estudantes vão às ruas na terça (18) contra os cortes na educação e a corrupção no governo Bolsonaro

 

Criada no governo Lula, Universidade Federal do ABC (UFAB) se junta às demais, bem como aos institutos federais de ensino técnico e tecnológico, na mobilização que promete tomar as ruas no dia 18.  (FOTO  | Divulgação |UNE).

Estudantes universitários, do ensino médio e da pós-graduação reafirmaram a agenda em defesa da educação e prometem tomar as ruas nesta terça-feira (18)contra o governo de Jair Bolsonaro (PL). A mobilização é motivada pelos sucessivos cortes orçamentários no Ministério da Eduação (MEC) e no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), que afetam a rede federal com um todo – universidades, institutos de formação profissional e tecnológica e bolsas de pesquisa para estudantes de mestrado e doutorado. E também contra a corrupção no governo, mais visivelmente no MEC.

No início do mês, o governo havia anunciado cortes no MEC da ordem de R$ 2,4 bilhões, com impactos sobre os cofres da rede capazes de inviabilizar o funcionamento de universidades e institutos. Diante da forte repercussão negativa, com anúncio de manifestações estudantis semelhantes ao chamado “Tsunami da Educação“, travado no início do governo de Jair Bolsonaro (PL), houve recuo.

No último dia 7 o ministro da Educação, Victor Godoy, divulgou vídeo anunciando o desbloqueio de recursos para universidades, institutos federais e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). “Semana que vem e dia 18 continuam como dias de Mobilização! Não dá para acreditar na fala desse governo, até o momento o desbloqueio nas contas não aconteceu e muito menos o decreto oficializando o desbloqueio!”, disse na ocasião a diretora de Relações Institucionais da União Nacional dos Estudantes (UNE), Thaís Falone.

Estudantes vão às ruas contra Bolsonaro também por cortes na pesquisa

Nesta quinta-feira (13), entidades divulgaram nota conjunta sobre o desvio de R$ 1,2 bilhão do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), o principal do setor, para pagar despesas de outras pastas do governo federal, deixando importantes programas e projetos do MCTI e agências financiadoras de pesquisa, como a Finep e o CNPq à míngua.

Para isso, o governo Bolsonaro editou três portarias, abrindo espaço no orçamento para os ministérios da Economia, do Desenvolvimento Regional e do Trabalho e Previdência. O governo já havia tentado bloquear os recursos do fundo, como em julho, por meio de um Projeto de Lei do Congresso Nacional 17/22 que abria uma brecha para o bloqueio e a transferência de mais de R$ 2,5 bilhões. Mas na votação do Congresso Nacional o trecho foi rejeitado.

Para a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), “a Ciência e Educação brasileira estão sendo sacrificadas pela determinação do Governo Federal em continuar com o método de destruição do sistema de produção do conhecimento e desenvolvimento científico e tecnológico

Ontem (13), uma comissão da UNE esteve no campus Santo André da Universidade Federal do ABC (UFABC), onde os estudantes, a exemplo de outras universidades, também estão mobilizados. “Estamos aqui na UFABC (Universidade criada pelo Presidente @lulaoficial) e é lindo ver que os estudantes estão mobilizados para derrotar Bolsonaro inimigo nº 1 da educação. Dia 18 vamos ocupar às ruas de todo Brasil”, disse a presidenta da entidade, Bruna Brelaz.

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Com informações da RBA.

Após corte de quase R$ 800 milhões, alunos da rede pública podem ficar sem livros didáticos em 2023

 

Entrega dos materiais envolve complexa logística de distribuição em 5.570 cidades de todo o país
Marcello Casal Jr/Agencia Brasil

Alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental de todo o país poderão ficar sem livros didáticos no próximo ano letivo. Faltando menos de três meses para o fim de 2022, o governo federal ainda não comprou cerca de 70 milhões de livros para estudantes e professores da rede pública que serão usados em 2023. O Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), que destina verbas para este fim, tem atualmente R$ 796,5 milhões de recursos bloqueados.
A entrega dos livros envolve complexa logística de distribuição das remessas em escolas de 5.570 cidades de todo o Brasil, com operação dos Correios por via terrestre, marítima e fluvial. Com o atraso no cronograma de compra, há risco de o material não chegar nas mãos dos alunos a tempo.

Questionado sobre os bloqueios no orçamento do Ministério da Educação, incluindo os quase R$ 800 milhões do programa do livro, o presidente Jair Bolsonaro disse que "vai ser pago no fim do ano". "O orçamento da Educação do corrente ano é R$ 900 milhões maior do que o anterior. Em certos momentos, tenho de postergar o pagamento", disse. "Nunca deixamos de empenhar tudo. Apenas vai ser pago em dezembro. Nada mais do que isso."

O valor que foi autorizado pelo governo (ou empenhado, no jargão técnico) para os livros dos estudantes é o menor dos últimos quatro anos, considerando o período de janeiro a setembro. O economista Gil Castello Branco, secretário-geral da Associação Contas Abertas, explica que o empenho é a garantia para as empresas de que existem recursos disponíveis no Orçamento para pagar os serviços prestados. Sem o governo fazer essa reserva, as fabricantes não começam a produção das obras.

Entre janeiro e setembro do ano passado, o Ministério da Educação já havia reservado R$ 1,1 bilhão para comprar o material. Nos nove primeiros meses deste ano, no entanto, a pasta autorizou R$ 241 milhões, o equivalente a 20%. Os dados foram compilados pela Contas Abertas.

A chegada dos livros às escolas é a última etapa de um processo que começa com uma negociação entre o Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE) e as editoras sobre o preço. Após a contratação das obras, as editoras produzem o material, empacotam e entregam. O processo leva cerca de quatro meses.
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Com informações do O Dia.

Estudantes vão às ruas pela educação no dia 18. ‘Não dá para acreditar em Bolsonaro’

 

Estudantes já estão mobilizados em todo o país e prometem tomar as ruas em 18 de outubro. (FOTO/ Divulgação/UNE).

Os estudantes vão manter a agenda em defesa da educação e prometem encher as ruas no próximo dia 18, apesar do recuo do governo de Jair Bolsonaro (PL) em relação aos cortes orçamentários. Na tarde de hoje (7), o ministro da Educação, Victor Godoy, divulgou vídeo anunciando o desbloqueio de recursos para universidades, institutos federais e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A informação, entretanto, não foi confirmada pelo Ministério da Economia.

Segundo o ministro, a decisão foi tomada após uma conversa entre ele e o ministro da Economia, Paulo Guedes. O ministro da Educação, no entanto, não detalhou o valor que será liberado para a pasta.

Semana que vem e dia 18 continuam como dias de Mobilização! Não dá para acreditar na fala desse governo, até o momento o desbloqueio nas contas não aconteceu e muito menos o decreto oficializando o desbloqueio!”, diz a União Nacional dos Estudantes (UNE)

O bloqueio, que provocou forte reação das instituições afetadas, da oposição e da sociedade civil, já é motivo de atos em diversas partes do país.

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Com informações da RBA.

Juíza suspende bloqueios do MEC nas universidades federais


Abraham Weintraub, Ministro da Eduação.
(FOTO/Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil).

Uma juíza da 7ª Vara Federal, localizada em Salvador, suspendeu, na noite desta sexta-feira 07, os cortes do Ministério da Educação nos gastos discricionários, que chegaram a 30% do orçamento previsto. O pedido foi feito pelo Diretório Central dos Estudantes da Universidade de Brasília (DCE/UnB) e também conta com outras ações cíveis contra o anunciado pelo ministro Abraham Weintraub.

Ex-ministros da Educação se unem em defesa do ensino básico e das universidades federais


      Da esquerda para a direita: Goldemberg, Haddad, Janine, 
      Hingel,  Buarque e Mercadante. (FOTO/Reprodução/RBA).

Os ataques do governo de Jair Bolsonaro (PSL) à educação, marcados sobretudo pelos cortes orçamentários que afetam o ensino infantil, fundamental, médio e superior e pelas ameaças à autonomia universitária, uniram ex-ministros da área. Deixando de lado diferenças políticas de governos distintos, os ex-gestores do MEC José Goldemberg (Fernando Collor de Mello), Murílio Hingel (Itamar Franco), Cristovam Buarque e Fernando Haddad (Luiz Inácio Lula da Silva), e Aloizio Mercadante e Renato Janine Ribeiro (Dilma Rousseff) partiram do consenso do papel da educação para o desenvolvimento do país e para a justiça social e criaram o Observatório da Educação Brasileira.

Calçadão de Altaneira concentra dezenas de pessoas em manifesto contra cortes na Educação


Calçadão de Altaneira concentra dezenas de pessoas em manifestação
contra cortes na Educação. (FOTO/José Evantuil).

O município de Altaneira, na microrregião do cariri este, entrou para a lista daqueles que aderiu a paralização nacional contra o bloqueio das verbas.

Bolsonaro corta verba da educação, mas facilita aula de tiro para crianças


          (FOTO/ Helvio Romero/Estadão Conteúdo).

Há algo muito, muito errado em um país cujo governo realiza cortes bilionários no orçamento da educação básica e superior, reduz o número de bolsas para alunos de mestrado e doutorado (que sustentam a produção de conhecimento científico no Brasil) e ataca a pesquisa acadêmica que não lhe agrada ideologicamente, enquanto facilita o treinamento de crianças e adolescentes com armas de fogo.

Acadêmicos em todo o mundo assinam manifesto contra cortes de verbas para Ciências Humanas no Brasil


Imagem – Mundo Educação.

Mais de mil acadêmicos de universidades de todo o mundo assinaram nesta segunda-feira um manifesto contra a eventual redução de recursos para as faculdades de Filosofia e Sociologia. O texto foi uma resposta de pesquisadores e intelectuais à defesa de cortes na área das Ciências Humanas feita pelo presidente Jair Bolsonaro na última semana.

Cortes nas universidade federais são 'colapso anunciado com calma e precisão'


Campus da Universidade de Brasília (UNB), uma das primeiras que serão afetadas 
pelos cortes no orçamento.(FOTO/FABIO RODRIGUES POZZEBOM/EBC).

O bloqueio de 30% do orçamento de dezenas de universidades e institutos federais, o ataque à área de humanidades e o cerco aos professores sob o falso argumento da "doutrinação" são algumas das medidas promovidas pelo governo de Jair Bolsonaro que representam uma "situação que beira ao ridículo". A análise é do professor Paulo Martins, vice-diretor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP).

O ensino que prepara para a vida e a cidadania é visto com temor pelo governo Bolsonaro


Sala de Aula. (FOTO/Reprodução/CartaCapital).

Em vez de combater o desemprego, a fome ou a falta de moradia, Bolsonaro parece decidido a levar adiante uma cruzada contra a Educação. Sua trajetória, é verdade, jamais inspirou bons ventos para a área no Brasil, mas seria difícil imaginar uma saga tão bizarra e com tamanha repulsa de um dos pilares centrais para o nosso desenvolvimento.

MEC anuncia que bloqueio de 30% na verba vale para todas as universidades federais


(FOTO/Marcos Oliveira/Agência Senado).

O Ministério da Educação (MEC) anunciou que o bloqueio de 30% na verba das instituições de ensino federais vai valer para todas as universidades e todos os institutos. A informação foi dada após às críticas ao corte de verba de três universidades que tinham sido palco de manifestações públicas: a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA).

O Brasil tem estudante de luta, por Myllene Santos*


A jovem estudante Myllene Santos da Escola Estadual de Educação Profissional Wellington Belém de Figueiredo, no município de Nova Olinda, usou a rede social facebook para ironizar uma fala do presidente Michel Temer que diz estar do lado ao lado dos estudantes.

Citando esta passagem “Você que quer frequentar a universidade e talvez não tenha condição, nesse momento, de fazer o pagamento saiba que o governo está do seu lado” do então presidente pmdbista, Myllene não poupou críticas e fez diversos questionamentos:

Myllene Santos. Foto: reprodução facebook.
O governo está do meu lado? Então onde estão PROUNI e SISU? Qual a vantagem de um estudante de escola pública, sem condição nem uma de pagar uma faculdade, aderir ao FIES?”. E argumenta afirmando “não vejo vantagem de um financiamento em um país que não gera emprego e inclusão social em todas as áreas. Não há vantagem em cursar universidade pelo FIES, se somos de classe baixa, não podemos pagar nesse momento e não há certeza alguma que poderemos depois, não há certeza de um emprego com um bom salário, que me der condições pra pagar uma universidade e não passar necessidade”.

A estudante é enfática ao dizer “se o governo está do meu lado. Melhore a infraestrutura das escolas, a merenda escolar, o transporte escolar, o acervo de livros nas bibliotecas e incentive as escolas a ensinar a pensar e não a obedecer”. Ressalta ainda “caso contrário, o governo não está do meu lado” e conclui com a hashtag mais usada nos últimos meses #FORATEMER #FORA e com a frase em caixa alta de “O BRASIL TEM ESTUDANTE DE LUTA!”.

* Myllene Santos é estudante do segundo ano do ensino médio integrado a educação profissional e curso edificações.