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Che Guevara, um exemplo a ser seguido


Como profissional da história, militante em favor da construção de um sistema social que privilegie a eliminação das injustiças sociais no campo da economia, da política, da educação, cultura e em diversos outros espaços e que promova e incite as massas populares a lutarem por seus direitos e a superarem por meio do exercício da cidadania toda e qualquer forma de submissãodisponibilizamos abaixo três filmes que de alguma forma fala sobre um dos maiores símbolos de luta contra as injustiças sociais em todo o mundo e que ainda hoje, mais de oito décadas após sua morte, é referência para todos aqueles que lhe parafraseando afirma com vigor “se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros”.

Imagem capturada do filme "Diário de Motocicleta" e do documentário "El Che Guevara Documental".

Ernesto Che Guevara nascido em Rosário, na Argentina, em 14 de Junho de 1928. Lutou em Cuba e morreu em La Higuera, na Bolívia.  

Como ponto de apoio e de estudo frisamos os filmes “Diários de Motocicleta”, com direção de Walter Salles; “Che” (parte um) e “Che” (parte dois) com direção de Steven Soderbergh. O primeiro é uma biografia, os demais se referem não só a biografia, mas também a história e Revolução Cubana. Destacamos ainda o documentário intitulado “El Che Guevara documental”.

Acompanhe abaixo

       

                           

O Che da Capa da Veja: Arqueologia de um Plágio



A capa da Veja é um plágio do grupo da ultra direita Virtous-Planet dos Estados Unidos, que tem a imagem protegida por direitos autorais.

O problema é que esta imagem protegida pelo grupo anti-comunista é também uma cópia de outra imagem recentemente protegida por direitos autorais – o retrato bicolor de Che do artista irlandês Jim Fitzpatrick (1967).


O problema é que a imagem bicolor também é uma cópia da fotografia de Alberto Kurda, que tirou o retrato mais famoso, mais compartilhado, mais amado e mais odiado da história.

Ainda bem que Korda era comunista e pouco se importava com os direitos sobre sua imagem Guerrilheiro Histórico, nem mesmo com a fama que o artista irlandês levou a custas de sua fotografia. Para ele, a livre circulação ajudou a reforçar as lutas marxistas e anti-imperialistas mundo afora.

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Korda gostava mesmo era de fotografar mulheres bonitas.  Mas, segundo ele mesmo comentou, o comandante Fidel decretou uma coisa ainda mais bonita que beleza feminina: a revolução.

O que lhe rendeu fama não foi a bela silhueta feminina, mas a barba, a boina e o olhar de um guerrilheiro em um funeral.

No fim da vida, Korda decidiu começar a processar aqueles que faziam uso comercial e lucrativo de sua fotografia. Foi assim que processou e ganhou contra a Smirnoff. O dinheiro foi todo doado a um hospital de Cuba.


Jim Fitzpatick também passou a proteger a imagem para uso comercial e igualmente doa o dinheiro para o bem comum.

Se quiser usar a imagem de um guerrilheiro, faça isso para lutar pelas causas coletivas. Usos comerciais combinados com intenções reacionárias – como o caso da revista Veja – merecem o nosso repúdio e a devida punição.


Autoria, aberta ou protegida, deve ser sempre reconhecida. Este post é uma homenagem a Korda, que fotografou a imagem mais compartilhada do mundo. E que segue inspirando a todos nós, inclusive na luta contra a Veja e outros veículos que reproduzem o ódio.

A foto acima é de Julio Etchart

Unesco reconhece vida e obra de comunista como patrimônio da humanidade




Reproduzimos abaixo matéria publicada na versão impressa do Jornal A Verdade nº 153 e que ganhou notoriedade também no portal O Comentarista Político em julho do corrente ano.  Na oportunidade, a Unesco reconhece a importância da praticidade que o Argentino e comunista Ernesto Che Guevara deu aos seus ideias.

Vamos a ela 


O argentino nascido em Rosário, Província de Santa Fé em 14 de Junho de 1928, Ernesto Che Guevara fez de sua vida uma das maiores contribuições para a libertação dos povos da América latina e do mundo. Agora a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, reconhece os escritos do revolucionário como Patrimônio da Humanidade. Os documentos foram incluídos no Programa de Memória do Mundo. Este programa que possui em seu registro 299 documentos e coleções dos cinco continentes agora conta com 431 manuscritos do Che, 567 documentos sobre sua vida e obra, assim como uma seleção de materiais iconográficos, cinematográficos, cartográficos e objetos para museu. Para Juan Antonio Fernández, presidente da Comissão Nacional Cubana da Unesco, esta decisão reconhece a “contribuição do Che ao pensamento revolucionário latino-americano e mundial, que o converteram em símbolo de rebeldia, de liberação e internacionalismo”.

O exemplo do guerrilheiro heroico ultrapassa as barreiras do tempo e até hoje inspira os revolucionários do mundo. Che, como era carinhosamente chamado entre os guerrilheiros do movimento 26 de Julho, ficou conhecido por utilizar de suas próprias atitudes para demonstrar como deve se comportar um revolucionário frente a diversas situações, seja da vida cotidiana, seja no front de batalha. Ernesto nunca se recusava a uma tarefa e defendia que um revolucionário deve estar onde a revolução necessita. Enquanto Ministro da Indústria foi um grande entusiasta do trabalho voluntário como emulação comunista, ele próprio se dedicou durante anos ao trabalho voluntário na produção, uma vez por semana.

Sobretudo, Che era um internacionalista e ao cumprir com suas tarefas em Cuba, foi construir a revolução no mundo. Passando pela África e por fim voltando à América Latina o guerrilheiro foi assassinado na Bolívia sob orientação e apoio da CIA em 9 de outubro de 1967. Ainda assim, Che vive, nas lutas dos povos do mundo para libertarem-se da opressão. Suas ideias estão mais vivas do que nunca. Seu exemplo arrasta milhões todos os anos para as lutas. Sobre Che, não há melhores palavras do que as de seu amigo e camarada Fidel quando diz, “Se queremos um modelo de homem, um modelo de homem que não pertence a este tempo, um modelo de homem que pertence ao futuro, de coração digo que esse modelo, sem uma mancha em sua conduta, sem uma só mancha em suas atitudes, sem uma só mancha em sua atuação, esse modelo é Che! Se queremos expressar como desejamos que sejam nossos filhos, devemos dizer com todo o coração de veementes revolucionários: queremos que sejam como Che!”