A
fome insaciável de poder, metáfora para a GULA no campo da política, foi o que
fez ruir o castelo de areia da República de Curitiba. Ao tentarem se apropriar,
para fins evidentemente políticos, de R$ 2,5 bilhões da Petrobras, empresa
pública de caráter estratégico para a economia e a soberania do Brasil, os
agentes públicos da operação Lava Jato cruzaram de vez a linha que os impedia
de quebrar não apenas leis, mas também padrões morais.