Trabalhadores elaboram projeto para criação de renda mínima permanente


Sérgio: "A pandemia mostrou a importância do papel do estado, a importância de ter políticas
públicas". (FOTO/ Roberto Parizotti).


Sem enfrentar a desigualdade social e de renda, o Brasil não conseguirá retomar a estabilidade e o crescimento econômico. Para o presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, um dos caminhos para isso é consolidar uma renda básica permanente. “Não podemos sair desta crise sem ter um programa de renda mínima permanente no Brasil, financiado com imposto sobre grandes fortunas.”

A CUT realizou nesta terça-feira (9) um debate virtual com especialistas sobre a taxação de grandes fortunas e a reforma tributária. Para Nobre é preciso debater o tema neste momento em que o Estado é fundamental para garantir a sobrevivência de milhões de brasileiros.

A pandemia mostrou a importância do papel do Estado, a importância de ter políticas públicas, em especial no setor da saúde e na educação. O que seria de nós nesta pandemia se não fosse o Sistema Único de Saúde?”, questiona Sérgio, em entrevista ao Seu Jornal, da TVT. “Temos milhões de pessoas excluídas da economia brasileira e que precisam de apoio. Há a necessidade de ter um programa de renda mínima permanente. Nós sabemos que os ricos não contribuem neste momento e essa crise abre uma oportunidade para a gente discutir isso no Brasil.”

O presidente da CUT lembra que o imposto sobre grandes fortunas está previsto na Constituição desde 1988. “Mas isso não anda porque os empresários, os milionários controlam o Congresso Nacional. Agora é o momento, a sociedade clama por um programa de renda mínima para proteger os trabalhadores. Para isso tem que ter um financiamento dessa política pública e é muito justo que milionários contribuam e que haja justiça tributária no Brasil.”

O debate desta terça-feira preparou um projeto a ser encaminhado ao Congresso Nacional.

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As informações são da RBA. Clique aqui e confira integra do texto.

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