Hoje na História: Martin Luther King liderou a Marcha sobre Washington por Trabalho e Liberdade. (FOTO/Reprodução). |
No
dia 28 de agosto de 1963, ocorreu nos Estados Unidos um ato que entrou para a
história: A “Marcha sobre Washington por Trabalho e Liberdade” foi uma
manifestação política de grandes proporções ocorrida na capital dos Estados
Unidos. Ela foi organizada e liderada, entre outros, pelo advogado, pastor,
ativista dos direitos humanos e pacifista Martin Luther King e reuniu mais de
250 mil pessoas para clamar, discursar, orar e cantar por liberdade, trabalho,
justiça social e pelo fim da segregação racial contra a população negra do
país.
Durante
o dia, manifestantes de todos os estados norte-americanos - oito entre dez
deles negros - chegaram a Washington, muitos a pé, para a manifestação
programada pelas lideranças negras dos EUA. O ato provocou grande preocupação
ao governo do Presidente John Kennedy, político simpático à causa, de que a
aglomeração acabasse causando conflitos e transtornos irreparáveis, que
prejudicassem a aprovação da legislação dos direitos civis, então em curso de
aprovação pelo Congresso e manchasse a imagem do país internacionalmente.
Entretanto,
esses temores não se concretizaram, com o ato transcorrendo em profunda ordem e
civismo, e sua repercussão mundial o tornou na maior força política para a
aprovação das leis de direitos civis e direito de voto, em 1964 e 1965.
Foi
nesta manifestação de massas que Luther King fez o discurso com a frase que
entraria para a história da oratória americana e seria adaptada e copiada a
partir dali por oradores de todo tipo de causas em todas as partes do mundo:
“Eu tenho um sonho! (I Have a Dream!)”.
Entre
líderes civis, políticos, personalidades e artistas que discursaram, cantaram
ou apenas manifestaram apoio com sua presença neste dia, estavam diversos
líderes de sindicatos, congressistas, o Arcebispo de Washington, Cardeal Patrick
O’Boyle, líderes civis como Gordon Parks, o escritor James Baldwin, astros de
cinema como Marlon Brando, Harry Belafonte, Sidney Poitier e Charlton Heston,
estrelas de musicais como Josephine Baker, e cantores como Joan Baez, Mahalia
Jackson e Bob Dylan, o último a se apresentar ao povo após o discurso de Martin
Luther King, assassinado em 4 de abril de 1968, com 39.
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Texto
de Douglas Belchior, em sua página no Facebook.
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