Nascido
aos 18 de fevereiro de 1927 em São Paulo, tendo como seus genitores Sebastião e
Augusta Geralda, o Brasil iria testemunhar uma das maiores referências da
cultura negra, de forma particular os paulistanos, em face de suas composições direcionadas
a críticas contra a repressão das manifestações culturais afro-brasileiras
neste estado.
Apelidado
pelas crianças de Tio Gê, ele aprendeu com sua vó os cantos dos negros
escravizados, tendo sido muito influenciados por estes, tanto que chegou a
participar ainda na fase infantil de rodas de samba e capoeira, manifestações
que contribuíram para seus conhecimentos musicais.
Conforme
informações veiculados no portal Palmares, Geraldo, aos 10 anos, mostrou
personalidade e confiança ao compor seu primeiro samba “Eu Vou Mostrar”, a canção era uma tentativa de convencer seu pai
que o samba de São Paulo tinha tanta qualidade quanto o do Rio de Janeiro.
Geraldo foi proibido de andar na procissão como anjo, por ser negro. Sua mãe,
revoltada com a situação, levou-o ao barracão onde os negros faziam suas
festas. Esse episódio foi à inspiração para outra composição: “Batuque de Pirapora”. (Ver vídeo
abaixo).
Vale
destacar que mesmo com poucos discos gravados (Geraldo não tem registrada toda
a sua obra) é considerado referência para o samba e carnaval paulista.
Respeitado por todas as agremiações carnavalescas, ele teve uma ligação forte
com a Escola de Samba Vai-Vai, que tem a canção “Vai no Bexiga pra Ver” como hino.
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