Serra
parece uma daquelas figuras sobre as quais a gente fala: se não existisse, a
gente tinha que inventar. Depois de explodir a aliança do PSD com o PSDB
paulista, aliança esta que deixaria Alckmin numa situação altamente
confortável, Serra desiste de disputar uma vaga ao senado e vai tentar a
eleição para deputado federal.
Tudo
relacionado à Serra a gente sabe através de colunas políticas, que recebem,
sabe-se lá como, informações sobre os pensamentos do próprio. Sempre fonte em
off, porque Serra e seus assessores gostam de agir no escuro, na calada da
noite.
Segundo
essas fontes, Serra bateu pé para ser ele o indicado na chapa de Alckmin para o
Senado, apesar do governador já ter prometido a cadeira para o PSD.
A
desarmonia acabou irritando Kassab e o afastando de uma aliança com Alckmin,
candidato à reeleição no governo de São Paulo, e o levando a fechar acordo com
Skaf, adversário do PSDB na eleição estadual.
Por
isso eu falo que Serra é o maior trunfo do PT.
Ele
arruma tanta kizumba no seio do próprio partido, que beneficia os adversários.
Este
é o sentido do título deste post.
A
análise é de Miguel do Rosário, do Tijolaço
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