No Nordeste, Aécio quer enganar ao dizer que representa a mudança


O pré-candidato à presidência da República pelo PSDB, senador Aécio Neves, principal representante da direita neoliberal e conservadora e principal adversário da presidenta Dilma Rousseff, aproveitou a pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (9) para fazer novos ataques ao governo.

O senador mineiro disse nesta sexta-feira (9), durante encontro com empresários em Maceió (AL), que o resultado da pesquisa Datafolha demonstra “fragilidade do atual governo”. Para o tucano, esta “fragilidade” está em “todas as áreas”. Usando uma retórica como sempre mentirosa, fez críticas vazias ao governo federal: “O conjunto da obra é muito mal feito pelo atual governo”.

Na sequência do périplo, Aécio demonstrou a sua desfaçatez ao tentar vender a imagem de representante “da mudança”: “É isso que o PSDB representa. Mudança no que diz respeito à compreensão do papel do Estado, mudança na busca da eficiência do setor público, mudança naquilo que para mim é essencial da vida publica, os valores éticos e morais”. Mas Aécio é político do retrocesso, identificado com um dos piores governos de toda a vida republicana brasileira, o de FHC (1995-2002).

As forças democráticas e progressistas brasileiras sabem qual a concepção de Estado defendida por Aécio – o Estado mínimo neoliberal, apanágio da oligarquia financeira e algoz dos trabalhadores. E o povo brasileiro conhece bem o que são os valores éticos e morais dos tucanos que lideraram um dos governos mais corruptos dos últimos tempos que chegou a cometer a imoralidade de aprovar a emenda da reeleição, que favorecia FHC, por meio da compra de votos de parlamentares.

Do lado do governo, a pesquisa Datafolha foi recebida com a maior tranquilidade, até porque a presidenta Dilma lidera os resultados em todos os indicadores.

O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou, em Cuiabá (MT), durante reunião na Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), nesta sexta-feira, que seria muito estranho que agora, com três candidatos de maior potencial, a eleição fosse decidida no primeiro turno, lembrando que o PT e seus aliados não ganharam no primeiro turno em 2002, 2006 e 2010.

O ministro mostrou-se confiante na reeleição da presidenta Dilma. “Não tenho dúvida, com todo respeito aos adversários, que quando a eleição começar e nós conseguirmos mostrar nossa obra nos últimos 12 anos, nos últimos quatro anos, venceremos a eleição”, afirmou.


Via Portal Vermelho/Agência

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