Desportistas altaneirenses tecem críticas aos árbitros locais e defendem a contratação juízes de outros centros




Os árbitros de Altaneira vem conduzindo as partidas desde
o início da competição. Foto: João Alves.
Decorridos 11 (onze) rodadas do 15º Campeonato de Futebol Amador do município de Altaneira, das quais 04 (quatro) são equivalentes ao segundo turno, à maioria das atenções tem se voltado para o corpo de árbitros, todo locais.  Os erros das arbitragens, muitos deles infantis, têm gerado polêmicas durante os jogos e pós-partidas. 

As reclamações tem sido constantes e veio a estourar nessa última rodada encerrada no domingo, 10. Os desportistas de algumas equipes, torcedores e outros usuários que acompanham a competição já estão promovendo um debate nas redes sócias objetivando chamar a atenção da organização do campeonato para a contratação de árbitros não locais para conduzir as partidas inerentes as semifinais e a grande final.

O blogueiro Júnior Carvalho afirmou que o corpo de juízes vem conduzindo os jogos de forma precária. “Cada rodada que se passa defendo que na final do campeonato tenha que contratar uma arbitragem de fora e competente, porque o que vemos a cada rodada é arbitragem muito abaixo do normal”, publicou o blogueiro.

O professor e goleiro da Portuguesa, líder do municipal, parabenizou a Maniçoba por ter sido até então a única equipe a conseguir tirar a invencibilidade do seu clube. “Merecida vitória do Manicoba. Apresentaram mais garra e vontade de vencer desde o inicio da partida”. Toda via, o mesmo não poupou críticas aos condutores dos jogos. “Gostaria de ressaltar que, infelizmente, mais uma vez o destaque da partida foi o árbitro (isento os dois auxiliares de hoje) que não consegue conduzir de maneira proveitosa nenhuma partida. Sei que é normal àqueles que saem de campo com resultado desfavorável reclamarem, mas até as equipes vencedoras queixam-se do mesmo problema. Ah, antes que venham as críticas, saibam que essa foi a primeira partida que perdemos no entanto as reclamações apareceram em todas as outras que disputamos e o pior é que isso tem sido comum a TODAS as equipes”.

O goleiro lembrou que no campeonato de Futsal ocorrido ano passado, os atletas passaram pelos mesmos problemas e que a única saída foi a contratação de árbitros foram da linhas divisórias do município. “No campeonato de futsal, temendo problemas mais sérios entre os atletas, as quatro equipes classificadas reuniram-se e decidiram não participar das semi e final se estas não fossem mediadas por árbitros de fora. Lembro-me que fomos taxados de não valorizadores de nosso povo, de tumultuadores, enfim ficamos muito "mau vistos" pelos organizadores por termos tomado tal iniciativa. Digo com propriedade por que fui um dos que encabeçou o movimento”, publicou o atleta da lusa altaneirense. Ele comenta ainda “Não gostaria de me ver na mesma situação, mas do jeito que anda, não vejo outra saída”. 

Este signatário que acompanha, escreve sobre todas as competições esportivas do município, publica e divulga sobre tais entende a preocupação dos atletas e reconhece que os árbitros não vêm apitando bem e, isso é um fato. Toda via, faz-se necessário dizer que a utilização de uma escala não local desprestigia os do município, mas ainda assim, o interessante é que o problema não é novo e se já sabem que isso ocorre, deveria ter no mínimo ter iniciado com árbitros de outros centros. Os donos do apito virem de outras localidades apenas nas fases da semifinal e final é um desrespeito a escala local. Afirmo que a melhor saída para no mínimo reduzir os erros (que são comuns e não representa novidade) é fazer com que os nossos árbitros possam participar de cursos visando desenvolver técnicas importantes. Buscar valorizar do início ao fim, não o contrário.

O professor e atleta do Maniçoba, Adeilton Silva entende que “capacitar os árbitros seria uma ótima saída, no entanto isso deveria ter acontecido muito antes do campeonato ter iniciado. Acredito que seria interessante que os organizadores promovessem um debate, reunião com os representantes das equipe que venham se classificar para semifinais, afim de chegarem num consenso. E discutirem a ideia apresentada pelo atleta Paulo Robson. Acredito ser possível e não muito caro trazer árbitros de outras cidades, pelo menos pra semis e finais”.

O jurista e blogueiro Raimundo Soares Filho, divulgador do campeonato defende um corpo de arbitragem de outros centros nas fases finais. “Nos campeonatos que promovemos a arbitragem dos clássicos e da semifinal e final eram de outros centros, ainda considero uma decisão acertada”, comentou.


Humberto Batista, presidente da Associação Esportiva Altaneirense – AEA ainda não se manifestou sobre o fato.

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