A
pesquisa Ibope/Estadão deu o resultado que todos esperavam num grau que,
provavelmente, ninguém esperava.
Nem
tanto porque Dilma, com 38%, continuou a subir (de 30% no Ibope anterior e de
35% no Datafolha do mês passado).
Mas
porque Marina pagou o preço de sua ausência oportunista do debate político. Com
16%, perdeu 6 pontos em relação ao Ibope anterior e até dez, se considerado o
Datafolha.
A
queda de Marina foi um reativante para os apetites de José Serra. Ele, é claro,
sabe que não vence Dilma em condições normais. Mas espera que, ultrapassando
Marina e continuando à frente de Aécio, fica na posição de “stand-by”, à espera
de um desastre na economia que reavive as chances da oposição. Ou, como está,
de olho na decisão do TSE na próxima terça-feira: a Marina cair da Rede, ele
vem para o picadeiro.
significativas foram as expressivas diferenças
obtidas por Dilma nas simulações de segundo turno (43% a 26% ante
Marina, contra um empate técnico de 35 a 34% no Ibope anterior, e 45% a 21%
contra Aécio Neves e massacrantes 46% a
14% frente a Eduardo Campos). Mostram que Dilma vai dissolvendo a imagem de rejeição
que se tentou construir para ela.
Curiosamente,
a frase de Eduardo Campos hoje, em O Globo, de que se Dilma piscasse, deixava
de ser candidata e Lula assumiria a candidatura, diante dos resultados do
Ibope, se volta contra ele: com 4%, é ele quem vai ter sua candidatura
ameaçada.
Via
Tijolaço
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