Antecipei a saída dos secretários para evitar que houvesse mistura de política e administração, disse Cid




Cid diz que as mudanças recentes no secretariado foi
para evitar mistura de política e administração.
Governo Cid diz que muda agora para evitar descontinuidade depois

Segundo o governador Cid Gomes, as mudanças que ele fez no secretariado vieram para incrementar o ritmo de trabalho em algumas áreas. Falou em humildade para reconhecer dificuldades. “Mais do que um ato eleitoral, o que queremos é que seja um ato administrativo”, disse ele, ressaltando que os secretários que saíram são os que vão disputar mandato em 2014.

Pela lei eleitoral, os secretários poderiam deixar o governo até abril do ano que vem, mas Cid disse ter preferido antecipar a saída para evitar que houvesse mistura de política e administração no seu último ano como governador.

Secretário da Fazenda desde o primeiro mandato de Cid Gomes, o deputado licenciado Mauro Filho (PSB) retornou à Assembleia Legislativa junto com os petistas Camilo Santana, saído da Secretaria das Cidades, e Francisco Pinheiro, que deixou a Secretaria da Cultura.

“O governador achou que, mudando muito tarde, o tomar de velocidade demora um pouco. É importante que ele fizesse agora, porque daqui a 60 dias já está todo mundo dentro de casa, e aí é um ano e um mês para poder tocar. Foi um ato foi muito mais administrativo do que político”, disse Mauro, quase repetindo as palavras de Cid.

O lugar de Mauro na Fazenda foi ocupado pelo secretário-adjunto da pasta, João Marcos. Ele e os demais novos secretários, diz Mauro, terão os recursos necessários para tocar suas pastas e aprimora a gestão. “O Estado tem o maior volume de investimento sobre receita corrente líquida do País. Então, obviamente, os novos secretários entram ainda mais motivados. Na Fazenda, por exemplo, fica um secretário que, além de ser fazendário, é o executor daquilo que pude implementar na secretaria. Ele conhece tudo e vai dar uma chacoalhada”.

Celeridade

O deputado José Sarto (PSB), líder do governo na Assembleia Legislativa, afirma que o governador antecipou a saída dos secretários candidatos para evitar acusações de uso da máquina, como as que alguns deputados têm feito contra Nelson Martins, a Secretaria de Desenvolvimento Agrário. Nelson, a propósito, afirma que não será candidato em 2014.

“O governador não quis que a administração sofresse descontinuidade. Não quis misturar política com administração. Primeiro, para que o governo não seja acusado, um ano antes da eleição, de uso eleitoreiro da máquina. Segundo, para que os secretários que assumissem pudessem já dar celeridade à política do governo”.

No começo do ano, Cid Gomes disse que anteciparia a saída dos secretários candidatos para dezembro deste ano. Questionado sobre as razões do governador para fazê-lo ainda antes disso, Sarto respondeu com outra pergunta: “De setembro para dezembro qual é a diferença que faz? Pelo contrário, (a antecipação) é até elogiável: não mistura administração com politica, afasta a possibilidade de uso eleitoreiro por parte dos deputados e dá tempo aos novos secretários para que deem a dinâmica e a celeridade que o Cid espera”.


Via O Povo




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