UM DEBATE NECESSÁRIO: VIVEMOS EM UMA ALIENAÇÃO RELIGIOSA?

Há que quem diga que religião e política ninguém se discute. Muitos afirmam categoricamente que quem não acredita em um personagem de caráter divino é vazio. Outros costumam usar chavões, tipo: “então você não acredita em nada”?.
São recorrente frases do tipo eu tenho minha religião e pronto. Só existe um deus, mas existe várias religiões.
Nesse sentido, desde muito tempo a religião, crenças, doutrinas e muitos dogmas existem perante nós, já aconteceram coisas excelentes, já ocorreram guerras.  Ainda assim, isso merece algumas indagações. A vida seria melhor se acreditássemos no esforço do homem, ou deixar que alguma divindade direcione nossas vidas?
Somos testemunha constantementes das cretinices dos veículos de comunicação que pensam que podem fazer a massa crítica de besta com frases sem nexos (“bom seria se Religião e Ciência fizessem as pazes”). Desde quando a Religião ostenta a verdade de algo? Desde qunado a Ciência possui a verdade absluta das coisas?
Me reporto as constatações que, não sem razão, nos dimensiona a ter um debate mais aprofundado: “O cientista anseia encontrar e por fim compreender a verdade; O homem religioso quer que a verdade se encaixe no seu molde preconcebido. Então, como resultado… O cientista altera a sua percepção conforme os factos; O homem religioso tenta mudar os factos conforme suas crenças.”  Anônimo.
Religião é como quimioterapia, ela pode resolver um problema, mas pode causar um milhão a mais.” John Bledsoe .
Acreditar é mais fácil do que pensar. Daí existirem muito mais crentes do que pensadores.” Bruce Calvert.
“A ciência tem provas sem certeza. Os teólogos têm certeza sem qualquer prova”. (Ashley Montagu).
Por tanto, discutir religião é um dever da sociedade. Mas esta dever ser feita com seriedade, com respeito aos que pensam diferentes, tanto aos que estão dentro do gueto, mas com crenças diferenciadas, como também aos que não comungam de nenhuma conscepção religiosa. Não podemos viver em sociedade sem enxergar um palmo a frente do nariz, como se vivessemos atrás de um grande fumaceiro.


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