Lula amplia vantagem e ganha fácil em todos os cenários, diz pesquisa Datafolha


Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fortaleceu ainda mais sua liderança no cenário eleitoral e o deputado Jair Bolsonaro está isolado na segunda colocação da corrida presidencial, de acordo com pesquisa do Datafolha. A constatação coincide com o momento em que o PSDB tenta emplacar o nome do governador Geraldo Alckmin como o candidato das forças de centro no pleito de 2018, contrapondo-o aos extremos da esquerda e direita, personificados respectivamente em Lula e Bolsonaro, na visão dos tucanos.

Além disso, o apresentador Luciano Huck, alvo de especulações para a mesma tarefa, disse que não será candidato. O instituto fez 2.765 entrevistas entre 29 e 30 de novembro, em 192 cidades. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos. Como houve alterações em cenários, só é possível comparação com levantamentos anteriores nas simulações de intenção espontânea de voto no primeiro turno e estimuladas no segundo.

O tucano, hoje, está em quarto lugar na disputa em um cenário com a maior gama de candidatos colocada, empatado numericamente com o ex-governador Ciro Gomes (PDT, 6%) e tecnicamente com o ex-ministro do Supremo Joaquim Barbosa (sem partido, mas cortejado pelo PSB, 5%) e o senador Alvaro Dias (Podemos, 3%).

Aqui, Lula lidera com 34% e Bolsonaro o segue com 17%. Marina Silva (Rede) aparece numericamente acima do pelotão encabeçado por Alckmin e Ciro, mas tecnicamente empatada com ambos. Na simulação em que o nome de Alckmin é substituído pelo do prefeito paulistano João Doria, que disputava a indicação tucana, o desempenho é semelhante.

Quando a intenção de voto é questionada sem apresentação de nomes, Lula surge com 17% das citações e Bolsonaro, com 11%. Todos os outros pontuam de 1% para baixo. O “ninguém” tem 19% e não sabem afirmar em que candidato votariam, 46%.

Lula ganha em todos os cenários de segundo turno. Ele ampliou em quatro pontos percentuais sua vantagem, em relação à pesquisa feita no fim de setembro, no confronto com Alckmin (52% a 30%), Marina (48% a 35%) e Bolsonaro (51% a 33%). O tucano empata tecnicamente com Ciro (35% a 33%) e Marina ganharia de Bolsonaro (46% a 32%).

O principal cenário sem Lula vê Bolsonaro com 21%, Marina com 16% e Ciro se beneficiando de votos do petista, com 12%. Alckmin segue com 9%, empatado tecnicamente com Alvaro Dias (5%). Um dos nomes citados para substituir Lula, o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad ficaria com 3%, empatado tecnicamente com a Manuela D´Ávila (PCdoB, 2%). Nas simulações sem Lula, o voto em branco ou nulo sobe bastante, de 12%-14% para de 25% a 30%.

Isso indica um mar de eleitores a serem pescados pelos remanescentes na corrida, se Lula estiver ao fim fora. Em termos de perfil do eleitor, não há mudanças significativas em relação ao que já foi apurado até aqui. Lula tem a preferência entre mais pobres e moradores da região Nordeste. Bolsonaro faz especial sucesso entre homens, jovens e com renda maior. No estrato mais rico do eleitorado, a disputa é mais pulverizada.

O ministro Henrique Meirelles (Fazenda) deseja ser candidato, mas tem desempenho baixo hoje. Oscila entre 1% e 2% de intenções, mesmo nível de Paulo Rabello de Castro (PSC), João Amoêdo (Novo) e Guilherme Boulos (cortejado pelo PSOL). Rabello de Castro é o atual presidente do BNDES e apareceu no programa partidário na TV, há duas semanas, como pré-candidato. (Com informações da Revista Fórum/ Folha de São Paulo).

Lula amplia vantagem na corrida presidencial 2018. (Foto: Ricardo Stuckert/ Fotos Públicas).

Mesa Redonda em Altaneira debate os avanços e os desafios a partir dos 500 anos da Reforma Protestante


O Auditório da Fundação Educativa e Cultural ARCA sediou na noite desta sexta-feira, 01/12, uma mesa redonda alusiva aos 500 anos da Reforma Protestante.

A mesa foi composta por Carlos Alberto Tolovi, Doutor em Ciência das Religiões, Filósofo e Professor de Filosofia da Universidade Regional do Cariri (URCA), Vinícius Freire, Líder do Ministério Nissi e professor de História da Escola de Ensino Médio Santa Tereza (Altaneira) e por este professor signatário com especialização em Docência do Ensino Superior, licenciado em História, blogueiro e ativista pelo Grupo de Valorização Negra do Cariri (Grunec), tendo como finalidade discutir os avanços e os desafios advindos da Reforma Protestante.

Para tanto, alguns temas foram geradores do debate como as consequências da reforma no contexto atual, a relação Política e Religião, o Gênero e o Ensino Religioso. Segundo Vinícius, a ideia inicial era promover um momento só para as pessoas ligadas a religiosidade de cunho protestantes. “Pensávamos em evento com pastores e os fiéis com a presença de pregadores de outros lugares, mas por falta de recursos e de outras questões, não foi possível esta realização”, disse. “Depois", ponderou, "pensei em construir um momento mais democrático e de debates em que pontos de vistas diferentes fossem expostos. Por isso, essa mesa hoje aberta a toda a comunidade altaneirense".

Contexto da Reforma

Tolovi propôs 15 minutos de fala para cada componente da mesa e em seguida abrir para as intervenções, curiosidades e questionamentos do público. O professor da URCA trouxe a cena o que levou um dos principais expoentes da reforma se rebelar contra o clero católico romano. Segundo ele, as ideias de Martino Lutero eram legítimas, pois questionou um dos principais erros cometidos pela igreja, a venda de indulgências ou a compra do perdão. Outro grande feito dele que ninguém conseguirá apagar foi permitir que outras pessoas tivessem acesso aos escritos bíblicos, antes restritos só ao clero.

Tolovi fala das condicionantes da Reforma
Protestantes. (Foto: Professor Paulo Robson).
Lutero se notabilizou porque ele conseguiu mexer com uma das instituições mais poderosos do período, quase foi queimado por isso”, disse. “Mas porque não foi”, indagou? Porque as alianças com os monarcas o livraram, em uma clara demonstração de que política e religião estavam juntas.

O filósofo também apontou falhas na reforma e no reformador. “Quem precisa de reforma”?, perguntou. A igreja católica cometia erros e por isso Lutero sentiu a necessidade de corrigi-los. “Mas se antes seu reformador foi um rebelde ao questionar a doutrina católica, ele cometeu os mesmos erros que criticou ao mandar executar camponeses que estavam fazendo como ele – se rebelando”. Ainda conforme Tolovi, outro erro marcante do reformador foi ter afirmado que só a fé pode salvar. “Isso acabou servindo para alimentar o individualismo”, realçou.

Por fim, ele mencionou que hoje a venda de indulgência, principal motivo da explosão da reforma protestante e que dividiu o cristianismo, continua sendo praticado em larga escala, principalmente pelas igrejas protestantes.

Permanências, Mudanças, Gênero e Ensino Religioso

O professor Nicolau Neto seguiu a linha de raciocino de seu antecessor, trazendo para o debate questões em voga atualmente como forma de tentar chegar ao cerne da questão – O que mudou desde 1517? Nicolau afirmou que Lutero não foi o único que ousou colocar em xeque o poder da igreja católica, mas foi o que mais se notabilizou porque mexeu com as estruturas do clero. 

Nicolau discorre acerca de temas defendidos pelas instituições
religiosas que reforçam a segregação e o preconceito.
(Foto: Paulo Henrique Maia).
"A partir século XVI, testemunhamos o surgimento de várias vertentes religiosas de linhagem protestantes e de líderes que assim como Lutero marcou históriaForam até além dele porque não ficaram apenas no seio religioso, mas que usando da prerrogativa religiosa lutaram por justiça social e racial, como o pastor Martin Luther King, o Metodista Nelson Mandela e o anglicano Desmond Tutu”, argumentou. “Estas pessoas, ao contrário do Lutero”, pontuou, “não caíram em contradição”.

Para o professor, esses bons exemplos de protestantes não apagam o que foi feito de ruim quando do desenrolar da reforma, tão pouco o que vem sendo praticada na atualidade. Ao mencionar a grande visibilidade na mídia e a atuação na política partidária a partir de 2001 dos “evangélicos”, Nicolau destaca o ódio praticado por eles a grupos historicamente massacrados, tendo um esforço gigante para demonizar ações indígenas e grupos religiosos de matrizes africanas e para ampliar esse ódio, a bancada evangélica imbuída de um projeto “Escola Sem Partido” querem inserir nas escolas o ensino religioso de vertente protestante e católica, corroborando para segregar mais e silenciar cada vez mais quem não se encontra em nenhuma destas linhagens.

O ativista ainda mencionou acerca das questões de gênero que tem conseguido juntar os que estão separados historicamente - igrejas protestantes e igreja católica em alguns municípios - provocando um verdadeiro desastre humano ao reforçar a política religiosa de segregação e de preconceito: 


São esses grupos, as exceções são algumas pessoas dentro destas instituições, que estão continuando a defenderem ideias de submissão da mulher, os maus-tratos a comunidade LGBTTs, o controle do corpo e da sexualidade, além de apoiarem políticos homofóbicos, racistas e machistas, tudo em nome de deus e da defesa da ‘família’”.


Segundo Nicolau, a verdadeira reforma não está nas instituições em si, em prédios, mas em nós mesmo. “Nós precisamos aprender a conviver com o diferente”, finalizou.

Vinícius fala da chegada dos protestantes em
Altaneira. (Foto: Prof. Nicolau Neto).
Crescimento do Movimento Protestante em Altaneira

Vinícius Freire fez um resgate de como as igrejas protestantes se instalaram em Altaneira. Para o professor, que já tem estudos nesse sentido, o movimento começou a chegar ainda na década de 70 do século passado, tendo na Igreja Congregação Cristã no Brasil a sua maior expressão e ainda hoje é a que tem o maior número de adeptos. A Igreja Assembleia de Deus Templo Central ganharia espaço na cidade alta nos anos 80.

O líder do Nissi pontuou que diferente de outras localidades, em Altaneira a entrada dos evangélicos se deu por migração. Enquanto os primeiros grupos que se desenvolveram no Brasil eram invasores - franceses e holandeses protestantes - aqui grupos viajaram e conheceram as doutrinas em outros estados, como São Paulo e trouxeram para cá, ressaltou. 

Intervenções

Após as explanações, o público passou a intervir. Para o professor e coordenador Paulo Robson, o momento foi muito rico e merecia uma maior participação se referindo a professores, professoras e estudantes. Já o professor e sindicalista José Evantuil, preferiu não lamentar as ausências, afirmando que o momento foi proveitoso. Essa ideia foi compartilhada pelo mestrando Cícero Lourenço. Já o radialista João Alves parabenizou a mesa pelo bom debate.

A mesa foi idealizada pelo Nissi Altaneira e apoiada pela Fundação Educativa e Cultural ARCA, tendo como público alvo estudantes do Ensino Médio, universitários (as), professores (as), pastores e líderes de outras denominações religiosas e pessoas com afinidades na temática.

Professores, estudantes e demais pessoas por ocasião da Mesa Redonda que debateu os 500 anos da Reforma Protestante em Altaneira. (Foto: Professor Nicolau Neto).










Mobilização contra a Reforma da Previdência será realizada em Crato nesta terça-feira


Estava prevista para ocorrer na próxima terça-feira, 05, em todo o país, uma greve geral convocada por centrais sindicais e movimentos sociais em protesto à Reforma da Previdência. Porém, partes destas centrais decidiram adiá-la.

A decisão não interferiu na mobilização como um todo, permanecendo os eventos de ruas já previamente marcados. Segundo o coordenador da a Frente Povo Sem Medo, Guilherme Boulos, as ameaças aos direitos sociais e individuais permanecem, exigindo mobilização permanente dos setores populares contra este grave ataque do governo Temer e que irá apoiar, enquanto Frente, todas as paralisações dos trabalhadores, orientando junto com a Frente Brasil Popular na construção das atividades.

No Cariri cearense, o ato ocorrerá em Crato com concentração na Praça São Vicente a partir das 08h00. “A manifestação do Cariri no dia 05/12 está mantida. No direito de me aposentar ninguém mete a mão!”, disse o vereador Amadeu de Freitas (PT – Crato), um dos construtores do evento.

Em junho de 2017 o centro comercial de Crato fechou em protesto contra as reformas de Michel Temer (PMDB).
(Foto: Divulgação).



STF suspende lei que proibia ensino sobre gênero em escolas


A controvérsia em torno da chamada "ideologia de gênero" ganhou um novo e importante capítulo nos tribunais. Uma decisão ainda inédita do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso obtida pelo GLOBO suspendeu lei de Paranaguá (PR) que proíbe informações sobre gênero e orientação sexual nas escolas mantidas pela prefeitura do município paranaense e até mesmo a utilização de tais termos.

A decisão em caráter liminar, que precisa passar pelo plenário do Supremo, representa uma vitória da Procuradoria-Geral da República (PGR) que, somente no último mês, protocolou sete ações na Corte, incluindo a de Paranaguá, contra leis municipais que vetam conteúdos relacionados à sexualidade e gênero nas escolas.

Na decisão, Barroso afirma que a lei de Paranaguá é inconstitucional porque somente a União teria competência para legislar sobre diretrizes educacionais e normas gerais de ensino. Mas também pelo fato de, ao impedir o acesso a conteúdos sobre uma dimensão fundamental da experiência humana e para a vida em sociedade, viola o princípio constitucional da proteção integral da criança e do adolescente.

"Não tratar de gênero e de orientação sexual no âmbito do ensino não suprime o gênero e a orientação sexual da experiência humana, apenas contribui para a desinformação das crianças e dos jovens a respeito de tais temas, para a perpetuação de estigmas e do sofrimento que deles decorre", aponta Barroso na decisão.

"Por óbvio, tratar de tais temas não implica pretender influenciar os alunos, praticar doutrinação sobre o assunto ou introduzir práticas sexuais. Significa ajudá-los a compreender a sexualidade e protegê-los contra a discriminação e a violência", pontua o ministro. "Impedir a alusão aos termos gênero e orientação sexual na escola significa conferir invisibilidade a tais questões. (...) Significa valer-se do aparato estatal para impedir a superação da exclusão social e, portanto, para perpetuar a discriminação".

Barroso citou dados sobre violência contra transgêneros no Brasil, mencionando que eles têm expectativa de vida em torno de 30 anos no país, contra os quase 75 anos do brasileiro médio. O ministro colocou a escola como local fundamental para que os estigmas sejam rompidos, até mesmo porque em geral é onde o preconceito começa.
  
"Nesse sentido, o mero silêncio da escola nessa matéria, a não identificação do preconceito, a omissão em combater a ridicularização das identidades de gênero e orientações sexuais, ou em ensinar o respeito à diversidade, é replicadora da discriminação e contribui para a consolidação da violência às crianças homo e trans", afirma ele.

O ministro citou um caso famoso da Suprema Corte dos Estados Unidos, Brown versus Board of Education, no qual foi reconhecida a inconstitucionalidade da imposição de escolas separadas para brancos e negros. Um dos fundamentos foi de que "as escolas são um ambiente essencial para a formação da cidadania, para promoção de valores culturais e da igualdade, e que a mera separação contribuía para a perpetuação da discriminação racial", destacou Barroso em sua argumentação.

Ele mencionou ainda que o Tribunal Constitucional Alemão reconheceu a constitucionalidade da introdução da educação sexual no currículo do ensino fundamental, observando que "a missão das escolas não é apenas a de transmitir conhecimento geral, mas sobretudo de possibilitar uma educação mais ampla e preparar o cidadão para a vida em sociedade", esclarecendo que "a educação sexual é parte da formação do indivíduo e que o Estado tem o dever de oferecer aos jovens uma educação compatível com a vida contemporânea".

Barroso encaminhou a liminar para o plenário do Supremo, que pode referendar ou derrubar a decisão, e pediu ao prefeito e à Câmara Municipal de Paranaguá que se manifestem, assim como a Advovacia-Geral da União. Além do caso de Paranaguá, a PGR protocolou no último mês ações questionando leis semelhantes editadas pelas prefeituras de Novo Gama (GO), Cascavel (PR), Blumenau (SC), Palmas (TO), Tubarão (SC) e Ipatinga (MG).

No caso do Novo Gama (GO), o relator da ação, o ministro Alexandre de Moraes, determinou que o processo não seguisse no Supremo porque entendeu que a PGR deveria ter acionado o Tribunal de Justiça de Goiás para questionar a lei do município. Nas demais ações, distribuídas a diferentes ministros, não houve decisão ainda.

A decisões divergentes de Alexandre e Barroso em relação a ações semelhantes mostram um longo caminho no Supremo para a ofensiva da PGR contra leis que proíbem conteúdos relacionados a gênero nas escolas país afora. Além dos processos recentes que questionam normas municipais, há duas ações diretas de inconstitucionalidade no STF para derrubar uma lei estadual de Alagoas com o mesmo tipo de proibição. (Com informações do O Globo).
 
O Ministro do Superior Tribunal Federal Luís Roberto Barroso. (Foto: Jorge William/ Agência o Globo).

Vande Araújo é o novo presidente da Câmara de Nova Olinda e Zé de Naninha faz despedida dupla


Os trabalhos dos vereadores e vereadoras da Câmara Municipal de Nova Olinda, no cariri cearense, foi encerrado na noite desta quinta-feira, 30, com a escolha dos novos componentes da mesa diretora para o anuênio de 2018.

Nova Mesa Diretora da Câmara de Nova Olinda.
(Foto: Reprodução/Facebook).
Os vereadores Adriano Dantas (PSB) e o então presidente da casa Zé de Naninha (PR) foram os únicos que discursaram na última sessão do ano. O primeiro afirmou que a casa conta com alguns parlamentares novatos e que o pouco tempo de vereança está servindo de aprendizado. “Eu acredito que o próximo ano a gente vai aprender mais”, ponderou.  Já Zé de Naninha fez um discurso de dupla despedida. De presidente da Câmara e da função de vereador. “Possivelmente a gente não se reunirá mais até o final do ano, a não ser que tenha uma sessão extraordinária”, disse. Zé agradeceu a todos/as que o elegeram presidente e afirmou que estava se afastando dos trabalhos como vereador. “Recebi o convite do senhor prefeito para ser secretário e aceitei o convite”, realçou.

Passados os discursos e a aprovação de uma emenda 01/2017 ao Projeto Lei 16/2017 e do requerimento 031/2017, foi eleita a nova composição da Mesa Diretora para o Anuênio de 2018. Apenas uma chapa foi inscrita, colocando o presidente os nomes para o crivo dos (as) edis.

Sexto colocado nas eleições de 2016 com 6,25% dos votos, Vande Araújo com assento pelo PSD foi eleito presidente. Tier Feitosa (PSDB), o mais votado no processo eleitoral com quase 9% do eleitorado de Nova Olinda irá ocupar a cadeira de vice-presidente, enquanto que a mesa continuará sendo secretariada pela 10ª colocada na eleição com 4,5% dos votos, a Lourdes da Saúde (PRTB).