17ª Mostra Sesc Cariri de Culturas contemplará 28 municípios. Altaneira será um dos polos



Realizada de 13 a 17 de novembro, a Mostra Sesc Cariri de Culturas chega a sua 17ª edição em 2015, contemplando os 28 municípios do Cariri cearense no circuito. Durante cinco dias consecutivos, a Mostra vai proporcionar múltiplas vivências, a fim de aprimorar o olhar e desenvolver plateias reflexivas. São apresentações de teatro, dança, exposições, shows, rodas literárias, performances poéticas e mostras de cinema e vídeo. Em 2014, 2.494 artistas participaram do evento, destes, 2.010 eram do Cariri, representando 81% do total.

Neste ano, participam da programação 127 trabalhos selecionados por edital. Foram 1.298 inscrições – 289 a mais que em 2014 –, divididas nos segmentos de artes cênicas (525), artes visuais (114), literatura (103), audiovisual (93) e música (463).


Como parte da programação, a edição também recebe shows de Elba Ramalho, Cidade Negra, Marcos Lessa e Chico Pessoa que circulam pelo Cariri durante os cinco dias de programação.

Dona Angelita, é uma das remanescente da
cultura popular em Altaneira.
Foto: arquivo do blog.

Novidades

Visando um maior engajamento na Mostra Cariri junto às prefeituras municipais da região, neste ano, além de Juazeiro do Norte e Crato, a edição terá mais cinco polos onde congregarão programações maiores: Brejo Santo, Araripe, Altaneira, Nova Olinda e Barbalha. Os outros 21 municípios receberão apresentações de Teatro de Rua e, oito deles, apresentações de Música e Literatura também, fortalecendo as ações nos municípios. Treze municípios também vão receber apresentações de cultura popular.

Como parte da programação, há quatro anos, o Sesc reforça a construção de uma identidade para a Mostra Cariri numa perspectiva de contribuir com o desenvolvimento local, tendo como espaço o Seminário Arte e Pensamento. O Seminário tem o objetivo de refletir à cerca da conjuntura atual e local, no intuito de analisar possibilidades que fortalecem a região sul do Estado.

Sobre a Mostra

Idealizada pelo Departamento Regional do Sesc Ceará, a Mostra Cultural é palco de difusão das mais diversificadas manifestações artísticas e culturais. Realizada no Cariri, a Mostra se transforma em cenário para apresentações de espetáculos de teatro, dança, exposições, shows, rodas literárias, performances poéticas e mostras de cinema e vídeo.

A Mostra não tem caráter competitivo e se apresenta como espaço de estímulo à produção nas diversas áreas artísticas, com proposta de intercâmbios interdisciplinares para desenvolvimento de projetos colaborativos nas mais variadas categorias.

Etnias apresentam ao mundo sua cultura e reivindicações nos jogos indígenas



A movimentação na vila dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (JMPI) é intensa, com turistas e moradores da região circulando o tempo todo nos espaços erguidos para o evento. Tanto dentro quanto fora das feiras instaladas na área da vila, o comércio de produtos artesanais é intenso e a pintura corporal atrai curiosos e turistas.

Por R$ 5 ou R$ 10, é possível exibir a arte indígena no rosto
durante uma semana. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Por preços que giram entre R$ 5 e R$10, é possível ter arte indígena estampada no corpo durante cerca de uma semana. E não faltam “homens brancos” ostentando suas pinturas nesse período dos jogos em Palmas. A cultura indígena faz a moda na capital tocantinense.

Jefferson Manoki caminhava pela vila com um colega – ambos usando os paramentos típicos de seu povo; cocar, pinturas e adereços nos braços e pernas – quando foi abordado por uma turista com uma máquina fotográfica nas mãos. Simpático, o jovem Manoki abraçou a moça e sorriu para o flash.

Para ele, este momento é positivo para que os índios possam se mostrar para o mundo. “Eu acho bom. Assim somos mais reconhecidos, mais valorizados. E também para podermos mostrar mais nossa cultura, a cultura do nosso povo. Mas o nosso orgulho é independente do pensamento do homem branco”, afirmou Jefferson.

Para o xavante Urias Tsumey'wa, a pintura corporal é mais do que uma moda: cada uma tem um significado, cada uma traz a bagagem cultural de um povo. “A pintura representa alguma coisa, fala alguma coisa. O meu povo se pinta totalmente para a guerra, a nossa pintura é em preto e vermelho. Eu procuraria a pessoa e perguntaria por que ela está se pintando. A pintura é uma manifestação e um meio de mostrar que aquele povo existe e vive.”

Perto da área dos jogos, indígenas etinias expõem o melhor de seu artesanato. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.
Legado pode ser pequeno

O jovem estudante xavante, no entanto, diz que o legado dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas será pouco significativo para os índios. “Essa pequena ação do governo federal não satisfaz a maioria. O Brasil deve muito para o povo indígena, porque somos os primeiros povos. Não podemos falar em satisfação, isso ainda é pouco. Isso não vai beneficiar nem o povo indígena. Vai beneficiar o governo”, afirmou Urias.

Mesmo assim, o estudante afirma que os povos que se reuniram em Palmas precisam aproveitar os jogos para interagir com os “parentes”, como chamam indígenas de outras etnias, e trocar experiências. “Este é o momento de celebrar, confraternizar, conhecer outras culturas. Antigamente não havia essa interlocução de culturas.”

Os JMPI têm tido momentos de descontração, com muita festa e esporte, mas também tem havido manifestações e protestos. Embora sem espaço reservado na programação, representantes das mais diversas etnias têm encontrado formas de criticar políticas consideradas opressoras, como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215, que transfere a decisão sobre demarcação de terras indígenas do Ministério da Justiça para o Congresso Nacional.

Ontem (26), na Arena Verde, quatro indígenas mostraram ao público uma faixa contra a PEC e contra a morte de índios no país. O tema é frequentemente abordado nos debates que ocorrem no Fórum Social Indígena, na Oca da Sabedoria. São pequenos espaços que os índios estão abrindo por conta própria para fazer suas reivindicações. “Politicamente, nosso objetivo é chamar a atenção para a questão indígena de forma geral. Tentaremos aproximar o governo das questões políticas e diminuir o preconceito que existe entre sociedade indígena e a não indígena”, disse Mainami Santana, da etnia Xukuru Kariri.

O líder dos Karajá Xambewá, Edmilson Moreira Karajá, também destaca que os povos originários do país devem buscar avançar em suas pautas junto ao governo. “Estamos em busca dessa resposta quando deparamos com um encontro deste [Jogos Mundiais dos Povos Indígenas]. A expectativa é que nos fortaleçamos e possamos ser ouvidos, respeitados”, afirmou.

A partir do dia 1º de novembro, todos os povos voltarão para suas aldeias, os turistas para suas casas e a mídia concentrada em Palmas se dispersará. Será o fim dos JMPI. Mas Edmilson pede para que a situação de muitos dos índios no Brasil não seja esquecida. “Peço para não haver mais essas obras de hidrelétricas, de barragens nas nossas terras. Que não se aprovem esses grandes projetos, que vêm destruindo nossa cultura viva, que é nosso povo. As barragens alagam, acabam com nossas reservas”, apelou Edmilson.

Ele citou também a etnia Guarani-Kaiowá, de Mato Grosso do Sul, cujos líderes têm sofrido ameaças e ataques. “É uma calamidade o que está acontecendo com os nossos parentes Guarani-Kaiowá. Eles estão pedindo socorro. Gostaria muito que o governo visse isso com carinho, que nossos parentes saíssem tranquilos daqui, tendo uma certeza de que seriam mais bem cuidados.

Racismo reverso e impossibilidade jurídica, por Laura Astrolabio*


É certo que muitos não sabem, mas Direito não se resume à letra da lei . Ou seja, Direito não se resume à citação de legislação e seus respectivos artigos.
 Lei é uma das fontes do Direito.

Além da legislação, temos como fontes do Direito:  a analogia, a jurisprudência,  a doutrina, o costume e os princípios gerais de Direito.


Então, por favor, tendo conhecimento dessa informação, antes de suscitar tão somente a lei e tão somente o princípio da legalidade e da igualdade, entendam que é imprescindível analisar caso a caso e observar as demais fontes do Direito.

Além disso, a lei deve ser observada de acordo com o objetivo para o qual foi criada.

Sendo assim, observar o espírito da lei que está sendo clamada é, no mínimo, sensato, principalmente quando a manifestação partir de operadores do Direito.

O crime de racismo está previsto na Constituição Federal de 1988, no inciso XLII do artigo 5, vejamos:

a prática de racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;”

A lei 7.716, de 5 de janeiro de 1989, define os crimes resultantes de raça ou de cor e a lei 8.081, de 21 de setembro de 1990, estabelece os crimes e as penas aplicáveis aos atos discriminatórios ou de preconceito de raça, cor, religião, etnia ou procedência, praticados pelos meios de comunicação ou por publicação de qualquer natureza.

Leiam as disposições contidas na lei 7.716/1989 e depois façam as seguintes  perguntas:

Uma lei criada pouco tempo após o término da ditadura militar, num país com histórico escravocrata, contendo tais disposições, tinha/tem o objetivo de proteger quem de quem?

Quantas pessoas brancas precisaram ser protegidas pelas disposições contidas nessa lei?

Desde sempre e, até hoje, quantas pessoas brancas foram alvo de discriminação e impedidas de terem acesso a estabelecimentos comerciais ou foram impedidas de receberem atendimento em restaurantes, bares, confeitarias?

Quantas vezes virou notícia o fato de uma criança branca ser impedida de entrar num estabelecimento por ser confundida com pedinte?

Importante que tais perguntas sejam feitas e que as respostas sejam honestas e não utilizem uma falsa simetria, principalmente se considerado os dados confirmados em pesquisas sobre o tema.

E a jurisprudência? Quantos casos de racismo contra brancos foram julgados pelo judiciário?

E o costume? É costume, no Brasil, presenciar brancos sofrendo racismo?

E a doutrina? Em que momentos  e quantos  juristas afirmam que pessoas brancas são alvo de racismo no Brasil e, por esse motivo, devem recorrer ao termo "racismo reverso" para se colocarem no lugar de vítimas?

Quem é excluído pela sociedade por causa da cor da pele, pela textura dos cabelos, pelo fenótipo? As pessoas com a pele Branca ou os negros?

Quem não se vê representado nos cargos de poder, na mídia, nas revistas? O branco ou o negro?

O padrão de beleza imposto pela sociedade não é o eurocêntrico?

O preconceito está ligado à cultura e à história!! Desconsiderar esse fato para suscitar racismo reverso é desonestidade intelectual que tem como único fim levar pessoas a interpretações equivocadas com relação  a toda legislação que dispõe sobre racismo no Brasil.

No histórico do Brasil, os brancos sempre se sentiram superiores com relação aos negros e esse sentimento que foi enraizado ainda é dominante no atual cenário, em pleno século XXI, quando contamos com 400 anos de escravidão e apenas 100 anos de abolição mal feita e sem inclusão social dos negros alforriados.

Sobre a época da escravidão, que podemos afirmar que acabou faz bem pouco tempo em termos históricos, motivo pelo qual os negros no Brasil ainda sofrem com as heranças malditas desse holocausto, vejamos:

Eram examinados como animais: apalpados, dedos enfiando-se pelas bocas, procurando os dentes para adivinhar a idade ou conferir se o vendedor não mentia”. (CHIAVENATO, 1980, p.127)​

Diante disso, a legislação que trata de racismo no Brasil foi criada para proteger brancos de negros ou o contrário?

Quem foi inferiorizado no Brasil Colônia e é até hoje ? O branco ou o negro?

Foi a lei Afonso Arinos (lei 1390/51) a primeira a tratar da questão do preconceito e da discriminação racial e nessa época eram os negros os opressores ou os brancos?

Todas as legislações citadas foram criadas após constatação muito atrasada das autoridades de que a escravidão no Brasil foi um grande erro, um holocausto. Não existiu no Brasil um holocausto Branco, e brancos aqui nunca foram considerados não humanos, nem moeda de troca, nem objetos.

Suscitar o princípio da igualdade para alegar racismo reverso também não pode ser aceito. Motivo? O princípio da igualdade é aplicado entre os iguais. Quando negros e brancos foram tratados com igualdade nesse país para que os brancos, em flagrante situação de privilégio, possam invocar o princípio da igualdade sem relativizar quando alegam racismo reverso?

O princípio da igualdade tem o objetivo de garantir o tratamento igual entre os iguais e desigual entre os desiguais. Caso contrário, poderíamos suscitar o direito de receber remuneração igual a de um juiz de Direito. Certo?

Importantes e renomados juristas já se manifestaram na doutrina jurídica, contribuindo de forma grandiosa para que fique explícita a impossibilidade de alegar crime de racismo contra brancos:

Com o termo Racismo se entende, não a descrição da diversidade das raças ou dos grupos étnicos humanos, realizada pela antropologia física ou pela biologia, mas a referência do comportamento do indivíduo à raça a que pertence e principalmente, o uso político de alguns resultados aparentemente científicos, para levar a crença da superioridade de uma raça sobre as demais. Este uso visa a justificar e consentir atitudes de discriminação e perseguição contra as raças que se consideram inferiores”. (Dicionário de Política de Noberto Bobbio, Nicola Matteucci e Gianfranco Pasquino – 2004, p.1059)

Além disso, o Supremo Tribunal Federal já se manifestou sobre o tema no julgamento do  “Caso Ellwanger” (Habeas Corpus n. 82.424-2/RS).

Portanto, pessoa branca alegar que sofreu preconceito pela cor ou raça é impossível,  pois que a análise não considera apenas a questão biológica e antropológica, mas a questão cultural e social, e na questão cultural e social é o povo negro que é oprimido desde sempre, motivo pelo qual é o principal alvo das políticas públicas de inclusão social, como as ações afirmativas, as cotas raciais.
Se considerada a questão cultural e social, quem é o oprimido e quem é o opressor num país com histórico escravocrata como o Brasil? O negro ou o branco?

Por fim, será de bom tom que pessoas que ocupam local de privilégio por serem brancas, numa sociedade que segrega os negros, apenas parem de suscitar o "crime" racismo reverso, visto que o mesmo é juridicamente impossível.

* Advogada sindicaria desde 2005, especialista em direito público. Mulher negra e militante do feminismo negro interseccional. 

Onde está a doutrinação do ENEM 2015? Uma falácia.



Lembrou na edição desse domingo, 25 de outubro, a insuspeita jornalista econômica Miriam Leitão, que nesses 30 anos, avançamos em três áreas importantes: democracia, estabilidade e inclusão. E que voltar atrás é inaceitável.


No sábado, dia 24, a prova de Ciências Humanas do Enem, cujas questões são formuladas por um pool de professores das 57 universidades públicas do país, deu um banho de democracia, estabilidade e inclusão, elencando para os jovens postulantes a uma vaga no ensino superior, questões sobre a terceira revolução industrial e a desterritorialização da produção ( o que lembra o quanto é bem vinda a multietnicidade dos produtos ao mesmo tempo em que renascem os discursos racistas quanto a pessoas), sobre a moda dos selfies e o narcisismo epidêmico das sociedades urbanas contemporâneas, sobre o desencantamento e a racionalização em Max Weber, sobre a precaução necessária com o transgênicos, sobre a luta histórica pela igualdade de gêneros, sobre os condicionamentos sociais em Mannheim, sobre as guerras e os riscos aos patrimônio material, sobre a proteção ao meio ambiente, sobre a crise da água, sobre a superação da visão mítica do mundo nos pré-socráticos, sobre a alteridade ( em uma bela questão lembrando a importância de se colocar no lugar do outro para avaliar nossas convicções), sobre os excessos do Estado nos regimes ditatoriais, sobre os riscos da espionagem via internet, sobre a multiperspectividade do passado ( ao apresentar dois textos sobre o mesmo fato, a Guerra de Canudos, mostrando a importância do cotejamento das fontes), sobre o papel simbólico e a extensão social da Abolição, sobre o papel de apoio ( aparentemente controverso) das colônias africanas às suas metrópoles na segunda guerra mundial, sobre o papel dos movimentos sociais no aprofundamento da democracia brasileira, levando-a para além da mera participação eleitoral, sobre o conceito de Estado em Hobbes, sobre a importância das imagens no cenário político brasileiro, sobre o papel dos intelectuais na formação do mundo ocidental, sobre a ágora ateniense, sobre a globalização e sua crítica, sobre o problema da erosão nos rios, sobre a concentração urbana no Brasil, sobre o Código eleitoral brasileiro de 1932 e seus avanços, sobre o endividamento brasileiro no regime militar que fundamentou o chamado “milagre brasileiro”, sobre o pan-africanismo, sobre a construção da memória por meio da arte ( e como ela pode servir a propósitos que não são a verdade dos fatos), sobre os sofistas gregos, sobre o conceito de “homem cordial” em Sérgio Buarque de Holanda, sobre as novas formas sustentáveis de explorar a Amazônia, sobre os biomas brasileiros e os problemas que apresentam, sobre as relações entre trabalho e avanço tecnológico, sobre o conceito de Maioridade em Kant ( por meio de uma bela citação de Paulo Freire), sobre os riscos dos agrotóxicos nos alimentos, sobre a dificuldade de os europeus aceitarem a cultura ameríndia ao longo da colonização, sobre o confronto do conceito de socialismo e o capitalismo de Estado da China contemporânea e, finalmente, sobre a crise financeira mundial.

Como se pode ver, a prova de Ciências Humanas do Enem abordou, com largo espectro, temas políticos, econômicos, sociais, culturais, tecnológicos, filosóficos, educacionais, regionais, nacionais e globais, com competência e precisão, utilizando textos e imagens de autoridades e/ou personalidades conhecidas e respeitadas em suas áreas de atuação.

A opção da prova do Enem é claramente a de uma prova cidadã, preocupada com a seleção de jovens capazes de ler, interpretar e se posicionar sobre temas fundamentais, relevantes e urgentes da contemporaneidade.

E a pergunta que resta é: onde está a “doutrinação?” Onde está o viés de “esquerda”? Por acaso os temas tratados na prova não se coadunam com as importantes questões da nossa democracia? Por acaso não é importante que jovens conheçam e debatam essas questões?

O que fica cada vez mais claro é que a falácia da “doutrinação” esconde o desejo da censura e do autoritarismo, travestido de peroração voltado para os que não cuidam de ver com seus próprios olhos e escutar com seus próprios ouvidos.

Que este artigo funcione como um convite para que os leitores e leitoras leiam a prova, analisem suas questões, avaliem as alternativas e só depois formulem seus julgamentos. Não ver e não gostar, não ler e condenar é o caminho mais rápido e fácil para o retrocesso. E quem REALMENTE quer o retrocesso?

ENEM 2015 tem o menor índice de abstenção desde 2009


A presidenta Dilma Rousseff (PT) usou sua página na rede social facebook na noite deste domingo, 25, para falar sobre a edição 2015 do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) aplicado em todo o território nacional.

Presidenta Dima afirma que edição do ENEM 2015
teve o menor índice de abstenções desde de 2009.
O ENEM foi aplicado nesse final de semana, sábado (24) com as provas de Ciências Humanas e Suas Tecnologias e Ciências da Natureza e Suas Tecnologias, ambas com quarenta e cinco questões (45) e hoje (25) onde além das provas alusivas a Linguagens e Códigos e Matemática - totalizando 90 questões - os candidatos ainda dispuseram de uma proposta de redação.

Segundo a presidenta, a edição deste ano teve o menor índice de abstenção desde 2009. Dilma frisou ainda a pouca quantidade de candidatos eliminados, atribuindo o fato ao “esforço de segurança e conscientização que vem sendo feito pela organização” do certame.

O tema da redação que abordou a violência contra a mulher a partir da temática “A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira” também mereceu destaque na nota. “A sociedade brasileira precisa combater a violência contra a mulher”, ressaltou a petista.

A importância do exame como porta de entrada dos estudantes ao ensino superior também foi lembrada.