“Tua Imensa Torcida é Bem Feliz:” Vasco vence os dois jogos e conquista estadual 2015



O Vasco voltou a vencer o Botafogo na segunda partida da decisão do Campeonato Carioca e conquistou o título que não alcançava desde 2003. Rafael Silva e Gilberto marcaram os gols da vitória por 2 a 1, enquanto que Diego Jardel descontou para o Bota.

Painel montado por este blogueiro a partir de fotos do site Net Vasco.

O JOGO

Precisando reverter a vantagem do Vasco, alcançada com a vitória por 1 a 0 no último domingo, o Botafogo entrou com tudo na partida desta tarde. Marcando sob pressão e jogando em velocidade, os comandados de René Simões buscaram o gol logo de início.

Aos 4, Luis Ricardo, aposta do treinador para melhorar o toque de bola do Alvinegro, enfiou uma bola rasteira pelo meio da defesa vascaína e achou Bill na área. O atacante tentou desviar do goleiro, mas Martín Silva saiu bem e evitou o gol.

O jogo foi ficando truncado e com muitos choques entre os jogadores. O árbitro Wagner do Nascimento Magalhães tentava controlar o jogo distribuindo cartões amarelos.

O ímpeto do Bota diminuiu e o Vasco equilibrou o jogo. Mas a postura das duas equipes era a mesma de antes, com os cruz-maltinos fechados atrás e buscando uma falha do adversário para emplacar um contra-ataque rápido.

O jogo continuava nervoso e sem muito trabalho para os dois goleiros, até que aos 24, após um bate-rebate na entrada da área do Botafogo, a bola sobrou na área para a entrada de Christiano. O lateral chegou primeiro no lance e tentou o chute, mas Renan saiu em cima dele e impediu que a bola fosse em direção ao gol.

O Bota respondeu com Rodrigo Pimpão aos 33. Ele recebeu lançamento na ponta esquerda, ajeitou e chutou de fora da área, obrigando Martín silva a se esticar para evitar que a bola entrasse no ângulo.

Quando parecia que as duas equipes iriam para o vestiário com a igualdade no placar, uma bobeada da defesa botafoguense deu ao Vasco a oportunidade que ele esperava. Marcelo Mattos recebeu na fogueira na intermediária, perdeu a bola, que ficou com Julio dos Santos. O meia deu para Guiñazu, que levantou na esquerda da área para a entrada de Rafael Silva, que esperou a bola quicar e acertou um chute cruzado que morreu no fundo da rede.

Na volta para o segundo tempo, o Botafogo, agora com desvantagem maior ainda, tentou pressionar o Vasco, que estava bem postado e soube segurar a vantagem. O jogo ficou mais aberto conforme o tempo passava, porque o Bota se mandava e abria espaços para o contra-ataque.

O Alvinegro teve boas chances aos 12 minutos. Primeiro na cobrança de uma falta cobrada por Pimpão que foi no ângulo e Martín Silva mandou para escanteio. Na cobrança, Marcelo Mattos tenta a cabeçada, mas a bola vai pela linha de fundo.

O gol do Bota também correu muito perigo aos 24. No primeiro lance, Giaretta cortou cruzamento rasteiro de Rafael Silva e impediu que a bola chegasse em Gilberto que entrava livre. Na sequência, Gilberto teve a chance da conclusão, mas Renan fez grande defesa.

A torcida do Vasco já fazia a festa quando o Botafogo ressurgiu no confronto com um gol aos 29 minutos. Gilberto enfiou pelo meio para Diego Jardel dentro da área, e o atacante teve toda a calma para tirar de Martín Silva e empatar o jogo.

O gol incendiou o jogo e levou a torcida do Bota à loucura com a perspectiva da virada, mas a empolgação durou pouco, pois aos 39, Fernandes recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso, deixando o Alvinegro com apenas dez em campo.

Com a vantagem numérica em campo e com o placar a seu favor, o Vasco soube segurar o adversário, que foi pra cima de forma desorganizada para tentar o gol salvador, abusando dos chutões para frente.

Com a defesa adversária aberta, o Vasco aproveitou o último lance da partida e marcou mais um para selar a conquista do título. Aos 47, Lucas recebeu na direita e tocou para Gilberto na área. O atacante matou a bola e chutou cruzado, sem chance para Renan.

Campeão Carioca, o Vasco terá uma semana de descanso antes da estreia no Campeonato Brasileiro no próximo domingo, em São Januário, recebendo o Goiás em sua casa.

Jogo do Poder: Debate entre Jair Bolsonaro e Chico Alencar


O programa “Jogo do Poder” exibido pela Rede CNT e quem tem como finalidade abrir espaço para discussão política, entendendo que o contraditório, o debate e o ponto de partida faz-se necessário para a formação de opinião e o exercício da cidadania.

Em 08 de abril de 2011, o apresentador Ricardo Bruno recebeu dois parlamentares da bancada flumimense (RJ), em Brasília, a saber, Jair Bolsonaro (PPS) e o psolista Chico Alencar. Um debate entre a direita e a esquerda.

No encontro, temas como racismo, homofobia e cotas, a quem Chico preferiu denominar de políticas afirmativas estiveram no centro das atenções. Por eles, pode-se perceber o quanto o pensamento do deputado com assento pelo PPS é retrógrado, arcaico e conservador, não reconhecendo o outro como sujeito de direito. Ele não pode e não deve confundir ponto de vista com agressão.

Acompanhe abaixo o vídeo
  

                           

Sebastião Amorim renuncia ao cargo de presidente do CMDCA em Altaneira


Sebastião Amorim renuncia ao cargo de
presidente do CMDCA.
O até presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA, em Altaneira, Sebastião Amorim, conhecido popularmente como Charles Tocador, decidiu em uma reunião realizada nesta última quarta-feira, 29, pela renúncia ao cargo.

Em entrevista a Francilene Oliveira, do informativo Notícias em Destaque veiculado na Rádio Comunitária Altaneira FM de segunda a sexta-feira ao meio dia e divulgada no blog da emissora nesta sexta-feira, 1º de maio, Charles foi enfático ao justificar sua saída. “Em uma reunião com antecedência tive que renunciar porque eu pretendo concorrer a um cargo em um outro conselho, no qual eu não poderia ficar nos dois”, frisou. Segundo ele, quem assume o seu posto é Amanda Martins.

Amorim não disse o cargo a qual quer concorrer e muito menos em que conselho. A 
reportagem do informativo não aprofundou o assunto.

Por que uma possível volta de Lula assusta tanto a Rede Globo?


Com uma das reportagens mais canalhas dos últimos anos, Época bem que tentou, mas não conseguiu nem 30 segundos de Jornal Nacional.

Trata-se da capa que retrata o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como "operador" de um esquema no BNDES para favorecer a construtora Odebrecht.


As provas? Quais seriam? Alguma condenação? Algum batom na cueca? Nada.

Apenas a investigação aberta há apenas uma semana – isso mesmo, uma semana – pelo Ministério Público Federal.

Eis o texto da revista:

"ÉPOCA obteve, com exclusividade, documentos que revelam: o núcleo de Combate à Corrupção da Procuradoria da República em Brasília abriu, há uma semana, investigação contra Lula por tráfico de influência internacional e no Brasil".

Em tempos normais, antes da contaminação do jornalismo por uma agenda política e ideológica ensandecida, essa descoberta mereceria, no mínimo, uma nota de rodapé.

A matéria, que produziu a capa escandalosa de Época, portanto, envergonha o jornalismo e também mancha a reputação do Ministério Público, comandado por Rodrigo Janot, como demonstra artigo do jornalista Luis Nassif (leia aqui).

Lobby em favor de empreiteiras chinesas

Época, que pertence à Globo, não conseguiu ser repercutida no Jornal Nacional, também da Globo, por múltiplas razões. A principal, o fato de a matéria ser um traque. A segunda, a péssima imagem que Silvia Faria, diretora de Jornalismo da Globo, tem do jornalista Diego Escosteguy, que dirige a parte policial de Época.

O terceiro é outro aspecto polêmico da reportagem. O texto de Época é nascido do lobby. Em vez de revelar lobby de Lula em favor da Odebrecht, demonstra apenas que a revista fez lobby por uma empreiteira chinesa derrotada pela construtora brasileira na China e na América Latina.

Ao comentar uma obra na República Dominicana, Época entrega o ouro:

"As concorrentes da Odebrecht contestaram imediatamente na Justiça o resultado da licitação. Em abril de 2014, dias após a Odebrecht assinar o contrato, advogados do grupo chinês Gezhouba alertaram o BNDES, em ofício, da pendência judicial".

Certo, portanto, na visão de Época seria o BNDES não financiar uma obra de uma construtora brasileira, e abrir as portas para a expansão de empreiteiros chineses, num momento de grande disputa geopolítica – quem quiser saber mais a respeito, deve pesquisar sobre a expressão "Chináfrica".

Aliás, as empreiteiras chinesas têm notórios lobistas que vêm se movimentando com frequência por Brasília e por redações de veículos de comunicação nas últimas semanas.

Medo de Lula em 2018

Época não saiu no JN, mas cumpriu uma missão para a Globo: a de tentar colocar mais uma pedra no caminho da eventual volta de Lula, em 2018. A esse respeito, eis o que escreveu o jornalista Leandro Fortes, no texto "jornalismo de encomenda":

Aí, um núcleo do Ministério Público em Brasília abre uma "investigação" porque descobriu que o ex-presidente Lula, como todos os ex-presidentes do planeta, usa de seu prestígio no exterior para conseguir negócios para empresas brasileiras.

Logo em seguida, a "investigação" é entregue à revista Época.

Quem ainda tem alguma dúvida de que, com a ajuda de parte do Judiciário, o Ministério Público vai trabalhar para tentar interditar a candidatura de Lula, em 2018?

Ao que Lula respondeu: "pois é o seguinte, não me chame pra briga, porque eu sou bom de briga e eu gosto dessa briga"

União Nacional dos Estudantes (UNE) desenvolve novo site cheio de novidades



Com mais conteúdos e colaboração, o novo portal da União Nacional dos Estudantes - UNE chega cheio de novidades. Para o lançamento, a equipe do site preparou uma série de reportagens especiais. Confira!


A luta do trabalhadores neste 1o de Maio contra a terceirização ampla, geral e irrestrita é o destaque da nossa página, em matéria de Bruno Huberman. As repórteres Cristiane Tada e Renata Bars fazem uma cobertura especial do VI Encontro de Mulheres Estudantes diretamente de Curitiba, no Paraná.

As cenas de violência protagonizadas pela PM do Parará deram o tom da matéria do jornalista Thiago Guimarães sobre a necessidade da desmilitarização da polícia brasileira. O repórter Artênius Daniel conta sobre os famosos que "romperam" a cortina midiática e defendem a reforma política democrática.

Trazemos ainda uma prévia do que será o relatório final da Comissão da Verdade da UNE, que por dois anos investigou os crimes cometidos pela ditadura contra os estudantes brasileiros. A revista com o relatório será lançada no Congresso da UNE, que acontecerá em junho em Goiânia.

A apresentação do novo site fica por conta da presidenta da entidade, Virgínia Barros. E um artigo do diretor de comunicação, Thiago José, traça a estratégia de atuação da UNE nas redes para o próximo período.

Em discurso, Lula denomina Època e Veja de “lixo” e diz que vai percorrer o pais



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou o ato político do 1º de Maio, realizado no Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo, pela CUT, CTB, Intersindical e movimentos populares, dizendo que está "pronto para a briga", em referência a notícias que o envolvem com tráfico de influência. Ele disse considerar "inexplicável", o que chama de receio da elite de uma possível candidatura sua à Presidência da República em 2018. Inexplicável porque, segundo Lula, nunca ganharam tanto como em seu governo, assim como os trabalhadores também tiveram sucessivos aumentos acima da inflação. Depois de criticar as revistas Época e Veja, chamando-as de "lixo", Lula afirmou que não abaixaria "a crista" para insinuações e reagiu, dizendo que vai percorrer o país, e também defendeu a presidenta Dilma Rousseff.

Lula falou a milhares de trabalhadores, durante ato unificado
de centrais e movimentos, em São Paulo.
"Estou quieto no meu canto. Mas não me chame para a briga, que eu sou bom de briga e volto para a briga. Não tenho intenção de ser candidato a nada, mas tenho vontade de brigar. Aos meus detratores, agora vou começar a anda pelo país novamente. Vou conversar com os trabalhadores, os desempregados, os camponeses, os empresários. Vou começar a desafiar aqueles que não se confirmam com o resultado da democracia", disse Lula.  Segundo os organizadores, o ato chegou a reunir 50 mil pessoas no Anhangabaú.

Ao chamar as publicações de "lixo", o ex-presidente disse ainda que há uma intenção não declarada de "pegar o Lula" com as investigações da Operação Lava Jato. "Não tem um cara da elite brasileira que não tenha recebido favor do Estado brasileiro e tenha sido salvo pelo Estado brasileiro. Cada um olhe o seu rabo antes de olhar para o rabo dos outros", afirmou, dizendo que não ia "baixar o rabo e a crista" diante de insinuações. "Sei que vou ser criticado por ser agressivo, mas pegue todos os jornalistas da Veja e da Época, enfie um dentro do outro que não 10% da minha honestidade."

Sobre as tentativas da oposição de pedir impeachment de Dilma Rousseff, Lula disse que é um ato não apenas contra ela, mas contra milhões de trabalhadores, e ratificou sua confiança no governo. Segundo ele, é preciso ajudá-la em um momento difícil. "Daqui a quatro anos, a gente vai estar comemorando o êxito do mandato da presidenta Dilma, que vai ser extraordinário."

Lula voltou a criticar o Projeto de Lei 4.330, sobre terceirização, e atacou a tentativa de redução da maioridade penal. "Esse projeto está no Congresso há 11 anos. O que é interessante é que nestes 11 anos ele não tinha andado e agora foi aprovada quase em tempo recorde." E citou dados de estudo do Dieese, encomendado pela CUT, que mostram o terceirizado com maior jornada, menor remuneração e mais exposição a acidentes de trabalho.

Sobre a maioridade, ele diz que "uma parte da elite acha que vai resolver os problemas do país mandando para a cadeia moleques de 15, 16 anos". Para Lula, quem comete crime é o Estado, ao negar oportunidades aos jovens. "Nós estaremos cometendo um crime contra o futuro deste país", disse o ex-presidente, comentando uma possível aprovação da proposta de redução da maioridade.

Antes de Lula, discursaram no Anhangabaú os presidentes estaduais do PT e do PCdoB em São Paulo, Emídio de Souza e Orlando Silva, também deputado federal, e o presidente nacional do PCO, Rui Costa Pimenta. Pelas centrais, os presidentes da CUT, Vagner Freitas, e da CTB, Adilson Araújo, além do secretário de Relações Internacionais da Intersindical, Ricardo Saraiva.

A manifestação no Anhangabaú, organizada por quase 30 entidades, começou às 10h. O ato político terminou pouco antes das 15h, quando começou a apresentação do cantor Thobias da Vai-Vai.

As delegacias e as penitenciárias funcionam como escola de ensino fundamental e universidades para o crime, diz Frei Beto



Voltou à pauta do Congresso, por insistência do PSDB, a proposta de criminalizar menores de 18 anos via redução da maioridade penal.

De que adianta? Nossa legislação já responsabiliza toda pessoa acima de 12 anos por atos ilegais. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, o menor infrator deve merecer medidas socioeducativas, como advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviço à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade e internação. A medida é aplicada segundo a gravidade da infração.

Nos 54 países que reduziram a maioridade penal não se registrou redução da violência. A Espanha e a Alemanha voltaram atrás na decisão de criminalizar menores de 18 anos. Hoje, 70% dos países estabelecem 18 anos como idade penal mínima.

O índice de reincidência em nossas prisões é de 70%. Não existe, no Brasil, política penitenciária, nem intenção do Estado de recuperar os detentos. Uma reforma prisional seria tão necessária e urgente quanto a reforma política. As delegacias funcionam como escola de ensino fundamental para o crime; os cadeiões, como ensino médio; as penitenciárias, como universidades.

O ingresso precoce de adolescentes em nosso sistema carcerário só faria aumentar o número de bandidos, pois tornaria muitos deles distantes de qualquer medida socioeducativa.

Ficariam trancafiados como mortos-vivos, sujeitos à violência, inclusive sexual, das facções que reinam em nossas prisões.

Já no sistema socioeducativo, o índice de reincidência é de 20%, o que indica que 80% dos menores infratores são recuperados.

Nosso sistema prisional já não comporta mais presos. No Brasil, eles são, hoje, 500 mil, a quarta maior população carcerária do mundo. Perdemos apenas para os EUA (2,2 milhões), China (1,6 milhão) e Rússia (740 mil).

Reduzir a maioridade penal é tratar o efeito, e não a causa. Ninguém nasce delinquente ou criminoso. Um jovem ingressa no crime devido à falta de escolaridade, de afeto familiar, e por pressão consumista que o convence de que só terá seu valor reconhecido socialmente se portar determinados produtos de grife.

Enfim, o menor infrator é resultado do descaso do Estado, que não garante a tantas crianças creches e educação de qualidade; áreas de esporte, arte e lazer; e a seus pais trabalho decente ou uma renda mínima para que possam subsistir com dignidade em caso de desemprego.

Segundo o PNAD, o adolescente que opta pelo ensino médio, aliado ao curso técnico, ganha em média 12,5% a mais do que aquele que fez o ensino médio comum. No entanto, ainda são raros cursos técnicos no Brasil.

Hoje, os adolescentes entre 14 e 17 anos são responsáveis por consumir 6% das bebidas vendidas em todo o território nacional. A quem caberia fiscalizar? Por que se permite que atletas e artistas de renome façam propaganda de cerveja na TV e na internet? A de cigarro está proibida, como se o tabaco fosse mais nocivo à saúde que o álcool. Alguém já viu um motorista matar um pedestre por dirigir sob o efeito do fumo?

Pesquisas indicam que o primeiro gole de bebidas alcoólicas ocorre entre os 11 e os 13 anos. E que, nos últimos anos, o número de mortes de jovens cresceu 15 vezes mais do que o observado em outras faixas etárias. De 15 a 19 anos, a mortalidade aumentou 21,4%.

Portanto, não basta reduzir a maioridade penal e instalar UPPs em áreas consideradas violentas. O traficante não espera que seu filho seja bandido, e sim doutor. Por que, junto com a polícia pacificadora, não ingressam, nas áreas dominadas por bandidos, escolas, oficinas de música, teatro, literatura e praças de esportes?

Punidos deveriam ser aqueles que utilizam menores na prática de crimes. E eles costumam ser hóspedes do Estado que, cego, permite que dentro das cadeias as facções criminosas monitorem, por celulares, todo tipo de violência contra os cidadãos.

Que tal criminalizar o poder público por conivência com o crime organizado? Bem dizia o filósofo Carlito Maia: “O problema do menor é o maior.”