Blogueiros de Altaneira: Francisco Adeilton


Ser oposição política no Brasil e em qualquer parte deste país não é uma das tarefas mais fáceis.  Um observador da cena política, por mais mediano que seja, por mais leigo que possa ser sobre o ambiente político brasileiro e local seria capaz de reconhecer a conjuntura histórica de transformação que ocorre nas forças dominantes no sistema político e, no contraponto, das contribuições que uma simples oposição, por mais frágil que venha a ser, tem nesse processo.

Esse mesmo observador, depois de estudar mais profundamente a política, saberia ainda identificar o quão é saudável uma oposição. É parte integrante do cenário político e sabe, por outro lado, que o termo oposição não passa necessariamente e tão somente a ser contra tudo e contra todos aqueles que não fazem parte do seu grupo. Na grande maioria das vezes, ser oposição é concomitantemente ser minoria, principalmente no legislativo, como resultado imediato e quase que “culturalmente” do ambiente governista que paira tão logo se termine o processo eleitoral. O que leva a construção de esteriótipos como oposição é um grupo de derrotados ressentidos, de “destronados” do poder, o que na grande maioria das vezes o são. 

Ante a isso, acaba-se criando espaços de discussões para além das tradicionais “arenas” políticas que servem para confrontar ideias, ou até mesmo para construções de plano e projetos. Foi pensando nessa nova alternativa de expor posicionamentos que Francisco Adeilton, professor e vereador, criou em janeiro de 2013 o blog que leva o nome associado ao seu trabalho enquanto parlamentar com a finalidade de divulgar suas ações no Legislativo local e demais fatos políticos no município.

Em dois anos na rede mundial de computadores o blog já recebeu 298 (duzentos e noventa e oito) artigos com destaque para críticas a administração municipal, rendendo até o fechamento deste artigo 53.625 (cinquenta e três mil e seiscentos e vinte e cinco) acessos. Para alguns as ações de Adeilton faz jus a seu papel enquanto oposição, para outros não passam de insinuações e acusações falsárias. Para uns Adeliton é um líder. Para outros não passa de um mero “destronado” do poder.

Quando indagado sobre sua experiência enquanto blogueiro ele foi empolado e citou a frase que tem lhe marcado na câmara "sou responsável pelo que escrevo, não pelo que você entende". Ele arguiu ainda que tem “buscado dar maior enfase as matérias políticas partidárias” e lembra que em virtude do acirramento político ser muito grande no município tem deixado algumas questões de lado. Não citando porém quais. “Acredito que nossa função é por demais importante. Nos tornamos formadores de opiniões e gosto muito de provocar o debate, defendo minha posição e opinião sobre as situações e respeito as posições dos demais”, concluiu.

O edil está no seu segundo mandato e foi eleito nessas duas oportunidades como o maior número de votos. A primeira vez foi pelo Partido da Social Democracia Brasileira - PSDB e agora está com assento pelo Partido Progressista – PP. Ele está experimentando uma situação nova enquanto líder da oposição no legislativo municipal. É a primeira vez em que o grupo possui maioria na casa.

Nascido em Assaré, região do cariri, é casado desde de 4 de outubro de 2003 com Rute Oliveira com quem teve um filho, Laerte. Francisco Adeilton, ou professor Adeilton (nome parlamentar), formou-se em Ciências pela Universidade Regional do Cariri – URCA em 2005. Possuiu Especializações em Matemática do Ensino Médio, também pela Urca e em Gestão Escolar pela Faculdade de Juazeiro do Norte – FJN. Leciona matemática na Escola de Ensino Médio Santa Tereza e atualmente cursa mestrado acadêmico em Educação Matemática na Universidade Estadual da Paraíba - UEPB.




Depois de denúncia concluida, OAB pede a cassação de Jair Bolsonaro e Marco Feliciano




A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) concluiu a denúncia contra Marco Feliciano (PSC/SP) e Jair Bolsonaro (PP/RJ) por campanha de ódio. Em conjunto com mais de vinte entidades ligadas aos direitos humanos, a entidade deve enviar ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha(PMDB/RN).

A OAB concluiu a denúncia contra os deputados Marco
Feliciano e Jair Bolsonaro por campanha de ódio e pede
cassação dos parlamentares.
Os grupos querem entrar com uma representação junto à Corregedoria da Câmara, acusando os dois parlamentares de quebra de decoro parlamentar em virtude de divulgação de vídeos considerados difamatórios, o que poderia resultar na cassação dos mandatos de ambos.

Vídeos

Em um dos vídeos, Bolsonaro teria editado a fala de um professor do Distrito Federal em audiências na Câmara para acusá-lo de pedofilia e fez o mesmo com a fala de uma psicóloga do DF. O deputado utiliza imagens de deputados a favor da causa homossexual para dizer que eles são contrários à família.

Já Feliciano, então presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Casa, é denunciado por um vídeo atacando opositores políticos e lideranças do movimento que são favoráveis à causa de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis (LGBT), que foi postado pela assessoria do deputado. Ele nega qualquer relação com o vídeo. “Não fizemos o vídeo. A minha assessoria viu, achou interessante e postou”, disse.

Rebaixamento

Para o presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH) da OAB, Wadih Damous, essas campanhas de ódio representam o rebaixamento da política brasileira. “Pensar que tais absurdos partem de representantes do Estado, das Estruturas do Congresso Nacional, é algo inimaginável e não podemos ficar omissos. Direitos Humanos não se loteia e não se barganha”, disse.

Em reunião com a CNDH da entidade dos advogados estiveram presentes, além dos deputados acusados na campanha difamatória, representantes da secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República, do Conselho Federal de Psicologia, e ativistas dos movimentos indígena, de mulheres, da população negra, do povo de terreiro e LGBT. Damous garantiu que “a Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB será protagonista no enfrentamento a esse tipo de atentado à dignidade humana”.


O 25 de Março: 100 anos depois, é instituida a lei que torna o racismo crime inafiançável


O 25 de março é, sem dúvida, uma data histórica. Por vários sentidos, principalmente para a comunidade negra. Foi nesse dia, por exemplo, que se teve a outorga da constituição de 1824 pelo então imperador do Brasil, D. Pedro I. Atribui-se a essa dia também o pioneirismo do estado do Ceará em extinguir a escravidão, por isso chamada de Data Magna  do Ceará.

Quadro montado por este blogueiro a partir da captura do vídeo que é exibido abaixo.

Porém, mesmo com a abolição da escravatura, a classe negra no Brasil além de ter que enfrentar as mazelas sociais, pois não lhe foi proporcionado alternativas e condições de se inserir na sociedade, tiveram que esperar um século para ver um dos maiores cânceres sociais – o racismo - ser colocado em lei como crime inafiançável. Algo importante para a efetivação da igualdade racial e que foi preciso muito envolvimento dos negros e negras e dos movimentos que levam no seu bojo a luta pelo reconhecimento e valorização negra no Brasil

Confira no vídeo um pouco dessa história.

                        

Blogueiros de Altaneira: Paulo Robson


Quem mergulha nos pensamentos, nas angústias e na história dos teóricos da educação, e principalmente da contribuição deste setor para a formação de mentes pensantes, atuantes e críticas do meio que o cerca, sabe o quão é prazeroso ser professor, educador e certamente nunca mais se sentirá como era antes. Talvez seja assim que se sente o professor Paulo Robson Leite que para além do ambiente em sala de aula encontrou outro espaço para dividir e compartilhar conhecimentos através da blogosfera.

Foi exatamente nesse universo digital que embarcou em maio de 2011 ao lançar o blog que leva o seu nome associado ao seu ofício. De forma inicial a finalidade era divulgar suas atividades desenvolvidas no ambiente escolar com os discentes, compartilhando e aprimorando informações relevantes. Mas o espaço local ficaria restrito demais para suas pretensões. Ao receber acessos que fugiam das linhas divisórias (imaginárias e simbólicas) do município, houve a necessidade de se ampliar o foco dos artigos, vindo a desembocar em assuntos que perpassa as áreas da ciência, tecnologia e educação.

blog não envereda, entretanto, em assuntos que envolvem a política partidária local, o que não se configura em poucos acessos. Porém, uma das temáticas a nível local e que de forma direta e indireta possui relação com a política partidária que mereceu a atenção do professor foi greve dos professores da rede estadual de ensino em 2011.  Em pouco mais de 3 anos na rede mundial de computadores, o blog já registrou 1.260 (mil e duzentos e sessenta) postagens vindo a render até o fechamento deste artigo 436.583 (quatrocentos e trinta e seis mil e quinhentos e oitenta e três) acessos, se configurando entre os mais visualizados do município.

Tem sido fascinante, pois ao tempo em que levo informações para os leitores aprendo sempre um pouco mais. Sem contar nos emails e comentários que recebemos de várias partes do país e algumas do exterior, como é o caso de Dheva e outros brasileiros que moram fora e entram em contato comigo. Inclusive para tirar dúvidas sobre assuntos da Física e na resolução de questões e até para opinar sobre redações, isso mesmo, já recebi até mensagens pedindo para que corrigisse redações para concurso, acredita? São experiências como estas que nos estimulam a continuar e a cada dia dedicar um tempinho para nosso ambiente”, frisou de forma enfática o professor Paulo ao ser indagado sobre a sua experiência enquanto blogueiro.

Nasceu em 30 de março de 1985, na cidade de Crato, região metropolitana do cariri, porém reside em Altaneira desde o nascimento. Paulo é casado com Emanuele Teles há cinco anos e graduou-se em Tecnologia da Construção Civil - Edifícios em 2005, vindo a lecionar a disciplina de Física na Escola Estadual de Ensino Médio Santa Tereza e matemática na E.M.E.F. 18 de Dezembro. Ele teve ainda uma curta experiência como professor universitário de forma substituta ao lecionar em 2013 as disciplinas de Física II e Óptica nos cursos de Matemática e Física, respectivamente, no Campus desta instituição em Juazeiro do Norte.

Paulo possui especializações em Matemática Aplicada, Matemática e Física e Ensino de Física. Atualmente está afastado de sua atribuições em sala em face de está cursando mestrado em Ensino de Física pela Universidade Estadual da Paraíba – UEPB.


Movimentos Sociais e Ongs assinam manifesto contra a Redução da Maioridade Penal



A ameaça, por parte de segmentos conservadores, em reduzir a maioridade penal é algo presente praticamente desde a consolidação do Estatuto da Criança e do Adolescente. Prova disso é a própria PEC 171 – que está prestes a ser votada na CCJ -, datada de 1993, apenas três anos após a conflagração de uma das leis de proteção à direitos mais premiadas em todo o mundo.



Infelizmente, a cada período é necessário mobilizar as forças progressistas em sua defesa e lembrar à sociedade que não se trata de uma lei que não deu certo, mas sim de uma iniciativa que jamais fora implementada em sua integralidade. Reduzir a maioridade penal, além de inconstitucional, seria inequivocamente inútil como solução para os problemas da violência em nosso país.

A grande diferença é que agora temos um Congresso que parece estar realmente disposto a levar em frente a ideia da redução, o que seria uma grande derrota e um enorme retrocesso para a luta pelos Direitos Humanos no Brasil.

Em 2013, quando vivemos a última grande ofensiva conservadora de tentativa de redução da maioridade penal, um conjunto de movimentos sociais, organizações não-governamentais, intelectuais e especialistas na área do Direito, construíram um Manifesto Contra a Redução da Maioridade Penal, com mais de 150 assinaturas de cidadãos e organizações sociais.
E
ntre os signatários estão o professor emérito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), Fábio Konder Comparato; a filósofa Marilena Chauí; o desembargador Tribunal de Justiça de São Paulo, Alberto Silva Franco; o bispo emérito de São Félix do Araguaia, Pedro Casaldáliga, além de MST, CUT, Força Sindical, Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC), UNE, UBES, Coordenação Nacional de Entidades Negras (CONEN), Associação dos Juízes pela Democracia (AJD), UNEafro-Brasil, entre outras.


Manifesto contra a redução da maioridade penal

Nós, cidadãos brasileiros e organizações sociais, manifestamos preocupação com as declarações de autoridades e com a campanha dos grandes meios de comunicação em defesa de projetos de lei que visam reduzir a maioridade penal ou prolongar o tempo de internação de crianças e adolescentes em medida socioeducativa.

A grande mídia tem feito uma campanha baseada na criação de um clima de medo e terror, para construir um apoio artificial das famílias brasileiras à liberação da prisão de seus filhos e netos como solução para a segurança pública. Autoridades aproveitam esse clima para, de forma oportunista, se colocarem como pais e mães dessas propostas.

Dados da ONU apontam que uma minoria de países definem o adulto como pessoa menor de 18 anos. De acordo com a Unicef, de 53 países, sem contar o Brasil, 42 adotam a maioridade penal aos 18 anos ou mais, o que corresponde às recomendações internacionais de existência de um sistema de justiça específico para julgar, processar e responsabilizar autores de delitos abaixo dos 18 anos. Ou seja, a legislação brasileira é avançada por ser especializada para essa faixa etária.

Não existe uma solução mágica para os problemas na área de segurança pública que nosso País vivencia. A redução da maioridade penal ou o prolongamento do tempo de internação não passam de uma cortina de fumaça para encobrir os reais problemas da nossa sociedade.

A universalização da educação de qualidade em todos os níveis e o combate à violenta desigualdade social, somados a programas estruturantes de cidadania, devem ser utilizados como instrumentos principais de ação em um País que se quer mais seguro e justo.

Os dados do sistema carcerário nacional – em que 70% dos presos reincidem na prática de crimes – demonstram que essas mesmas “soluções mágicas” só fizeram aumentar os problemas. O encarceramento das mulheres cresce assustadoramente e, com relação às crianças e adolescentes, o que se vê são os mesmos problemas dos estabelecimentos direcionados aos adultos: superlotação, práticas de tortura e violações da dignidade da pessoa humana.

Reduzir a maioridade penal é inconstitucional e representa um decreto de falência do Estado brasileiro, por deixar claro à sociedade que a Constituição é letra-morta e que as instituições não têm capacidade de realizar os direitos civis e sociais previstos na legislação.

Às crianças, adolescentes e jovens brasileiros, defendemos o cuidado, pois são eles que construirão a Nação brasileira das próximas décadas. Cuidar significa investimento em educação, políticas sociais estruturantes e, sobretudo, respeito à dignidade humana.

Por isso, somos contrários à redução da maioridade penal e defendemos, para resolver os problemas com a segurança pública, que o Estado brasileiro faça valer o que está na Constituição, especialmente os artigos relacionados aos direitos sociais.

ASSINAM:

Cidadãos brasileiros:

Fábio Konder Comparato- Professor Emérito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo
Marilena Chauí, Professora titular de Filosofia Política e História da Filosofia Moderna da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP)
Alberto Silva Franco – desembargador TJSP e membro-fundador do IBCRIM – Instituto Brasileiro de Ciências Criminais
Pedro Casaldáliga, bispo emérito de São Félix do Araguaia
Rui Falcão, presidente do PT
Altamiro Borges, jornalista e membro do Comitê Central do PCdoB
Eric Nepomuceno, jornalista e escritor
Dora Martins – Juíza de direito
José Henrique Rodrigues Torres – Juiz de Direito, Presidente da AJD
Kenarik Boujikian – Juíza de Direito
Severine Carmen Macedo, Secretária Nacional de Juventude.
Adriana Del Compari Maia da Cunha advogada
Aldimar de Assis, Presidente do Sindicato dos Advogados de São Paulo
Alessandro da Silva, Juiz do trabalho em Santa Catarina, membro da AJD
Alexandre Bizzotto – Juiz de Direito Criminal – Goiás
Alexandre Morais da Rosa. Professor Adjunto da UFSC. Membro da AJD.
Alexandre T. Mandi – especialista em Direito Constitucional pela PUC-Campinas e mestrando em Economia Social e do Trabalho na UNICAMP
Ana Paula Alvarenga Martins – Juíza do Trabalho – TRT
Ana Paula Costa Gamero – advogada
Andre Augusto Salvador Bezerra- Juiz de Direito da Comarca da Capital, São Paulo
André Vaz Porto Silva – Juiz da 1ª Vara Criminal de
Andreza Lima de Menezes – advogada
Ângela Konrath – Juíza do Trabalho – Santa Catarina
Antonio V. Barbosa de Almeida – Advogado
Arthur Henrique da Silva Santos- Presidente do Instituto de Cooperação da CUT e Diretor da Fundação Perseu Abramo.
Bruno Vinicius Stoppa Carvalho
Carlos Augusto Abicalil- Assessor Parlamentar e Deputado Federal PT-MT 2003-2011
Carlos Eduardo Oliveira Dias – Juiz do Trabalho – TRT,
Cassiana Tormin- Jornalista e Vereadora de Luziânia-GO
Célia Regina Ody Bernardes – Juíza Federal Substituta/SJDF
Claudia da Cruz Simas de Rezende – advogada
Comarca de Pedro Afonso -TO.
Didi Viana, Vice-Prefeito de Luziânia-GO do Trabalho de Jaciara – MT
Douglas Belchior – Professor da Rede Pública Estadual de SP e Membro do Conselho UNEafro-Brasil
Eduardo Guimarães, blogueiro
Eduardo Manzano, médico, Presidente de honra da ONG Comsaúde, e vereador em Porto Nacional
Emiliano José, Bahia, jornalista e escritor
Erenay Martins, Professor da Rede Municipal de Educação de São Paulo
Erick Le Ferreira – advogado
Fabio Prates da Fonseca, juiz de direito, são Paulo
Fernanda Afonso – Juíza de Direito – São Paulo
Fernanda Menna Peres – Juíza de Direito – São Paulo
Fernando Antônio de Lima – juiz de direito no Juizado Especial de Jales-SP
Flora Vaz Cardoso Pinheiro – advogada
Gabriel Medina, coordenador de Juventude da Prefeitura de São Paulo
Geraldo Prado – Juiz de Direito – Rio de Janeiro
Gerivaldo Neiva – Juiz de Direito. membro da AJD e LEP-BR. – Bahia
Gilberto Maringoni – professor na Universidade Federal do ABC (UFABC)
Guilherme Panzenhagen – advogado
Igor Fuser – professor na Universidade Federal do ABC (UFABC)
Iole Ilíada, Vice-Presidente da Fundação Perseu Abramo
Isabel Teresa Pinto Celho – Juíza de Direito – Rio de
Ivani Martins Ferreira Giuliani _ Juíza do Trabalho
Jardel Lopes – Escola de Formação Política e Cidadania do Vale do Aço-MG
Jefferson Lima, Secretário Nacional de Juventude do Partido dos Trabalhadores
João Marcos Buch – Juiz de Direito – Joinville – Santa Catarina
Joaquim Palhares, diretor da Agência Carta Maior
Jorge Luiz Souto Maior, Juiz do trabalho, titular da 3ª. Vara do Trabalho de Jundiaí. Professor livre-docente da Faculdade de Direito da USP.
José dos Santos Costa – Juiz de Direito da Comarca de São Luís
Jose Edilson Caridade Ribeiro – Juiz de Direito – São Luiz – Maranhão
José Roberto Lino Machado – Desembargador do TJ de S.Paulo
Jose Ulisses Viana – Juiz de Direito – Recife/PE
Juliano Marold – Advogado OAB/PR 51.182
Lauro Gondim Guimarães – Advogado.
Leopoldo Antunes de Oliveira Figueiredo – Juiz da Vara
Ligia Maria de Godoy Batista Cavalcanti – Juíza de Direito – Natal/RGN
Liliane Mageste Barbosa – Servidora Pública
Lívia Martins Salomão Brodbeck – advogada
Luana Barbosa Oliveira – advogada
Luís Carlos Valois – Juiz da Vara de Execuções Penais do Amazonas
Marcelo Semer – Juiz de Direito – São Paulo, Ex-presidente da Associação Juízes para a Democracia
Marcio Sotelo – ex-procurador geral do Estado de São Paulo
Marcus Orione – Juiz de Direito – São Paulo
Margarida Cavalheiro, Secretaria Executiva da Comissão Regional de Justiça e Paz do Mato Grosso do Sul
Maria da Conceição Carneiro Oliveira, educadora, blogueira e mãe
Maria Guilhermina Cunha Salasário. Bibliotecária, conselheira do Conselho Nacional contra a Discriminação LGBT da SDH, Vice presidenta Lésbica – ABGLT. Conselheira do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Fpolis/SC
Mariana Martins Nunes – advogada
Martina Reiniger Olivero – advogada
Matilde Ribeiro, Secretária Adjunta da Secretaria Municipal de Igualdade Racial de São Paulo
Mauricio Brasil – Juiz de Direito – Salvador/Bahia
Milton Lamenha de Siqueira, Juiz da Vara Criminal da Comarca de Pedro Afonso-TO.
Monia Regina Damião Serafim RG 44.216.064-1 Advogada
Nize Lacerda Araújo Bandeira – advogada
Patrícia Mendes – advogada
Patrick Mariano Gomes- Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares-RENAP
Paulo Cinquetti Neto – advogado
Paulo Kliass, Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, carreira do governo federal e doutor em Economia pela Universidade de Paris 10.
Pietro Dellova, Professor
Regina Novaes, Antropóloga, Rio de Janeiro
Reinaldo Cintra Torres de Carvalho – Juiz da Vara da
Renan Thomé de Souza Vestina
Renato Rovai – Revista Fórum
Renato Simões, secretário de movimentos sociais do PT
Rosivaldo Toscano Junior, juiz de direito,
Rubens R R Casara, juiz de direito do TJ/RJ e professor de processo penal do IBMEC/RJ.
Sayonara Grillo Coutinho Leonardo da Silva – Juíza de Direito – TRT 1 e UFRJ
Sérgio Mazina Martins, Juiz de Direito da 2a Vara, Especial da Infância e Juventude de São Paulo, Prof. de Direito Penal na UNIFIEO/SP, Membro da AJD
Silvio Luiz de Almeida – presidente do Instituto Luiz Gama
Silvio Mota – Juiz de Direito – Fortaleza/CE
Siro Darlan Oliveira – Desembargador do TJ Rio de Janeiro
Wagner Hosokawa – Mestre em Serviço Social pela PUC/SP e Coordenador de Juventude da Prefeitura de Guarulhos
Wisley Rodrigo dos Santos – advogado
Yasmin Oliveira Mercadante Pestana – advogada

Organizações:

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST
Central Única dos Trabalhadores – CUT
Força Sindical
Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC)
UNE
UBES
CONEN – Coordenação Nacional de Entidades Negras
AJD – Associação dos Juízes pela Democracia
ABEEF – Associação Brasileira dos Estudantes de Engenharia F’ lorestal
ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais
Abong- Associação Brasileira de Ongs
Ação Educativa
ADERE-MG – Articulação dos Empregados Rurais do Estado de Minas Gerais
Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs)
AMPARAR -Associação de Amigos e Familiares de Presos de São Paulo
ANPG
APIB – articulação dos povos indígenas do brasil
Articulação Popular e Sindical de Mulheres Negras do Estado de São Paulo-APSMNSP
CAPINA – Cooperação e Apoio a Projetos de Inspiração Alternativa
CEBI – Centro de Estudos Bíblicos;
CENARAB- Centro Nacional de Africanidade e Religiosidade Afro-Brasileiro
Centro de Ação Cultural – CENTRAC
Centro de Estudos Barão de Itararé
CESE – Coordenadoria Ecumênica de Serviço;
CIMI – Conselho Indigenista Missionário
Círculo Palmarino
Comunicação e Cultura
CONAQ – coordenação nacional das comunidades quilombolas
Conselho Latino-Americano de Igrejas (CLAI)
Consulta Popular
Enegrecer- Coletivo Nacional de Juventude Negra
FASE
FEAB – federação nacional dos estudantes de agronomia do brasil
Fora do Eixo
Fórum Ecumênico ACT Brasil;
Fórum Nacional de Democratização das Comunicações
Fundação Fé e Alegria do Brasil
Fundação Luterana de Diaconia (FLD)
Fundo Brasil de Direitos Humanos
INESC
Instituto Paulo Freire-IPF
Instituto Terra, Trabalho e Cidadania- ITTC
KOINONIA Presença Ecumênica e Serviço
Levante Popular da Juventude
MAM – Movimento dos Atingidos pela Mineração
MNU – Movimento Negro Unificado
Movimento Camponês Popular – MCP
Movimentos dos Atingidos Por Barragens
MPA- Movimento dos Pequenos Agricultores
MPP, Movimento dos Pescadores e Pescadoras
Nação Hip-Hop Brasil
Núcleo Cultural Niger Okan
Pastoral Carcerária Nacional
Pastoral da Juventude – PJ
PJR – Pastoral da Juventude Rural
PÓLIS – Instituto de Estudos, Formação e assessoria em Políticas Sociais
Rede Ecumênica da Juventude- REJU
Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde
SINPAF – Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário
UJS- União da Juventude Socialista
UNEfro-Brasil
UNEGRO
Via Campesina Brasil


Blogueiros de Altaneira: Vinícius Freire


O Informações Foco está lançando a partir desta segunda-feira, 23, a série "Blogueiros de Altaneira". As publicações visam discorrer sobre os principais nomes deste município que resolveram dedicar parte do seu tempo a escrever sobre fatos que perpassam a área da educação, política, religião, cultura e outras temáticas que de alguma forma possui ligação com essa municipalidade. Esse momento é referente à passagem dos 04 (quatro) anos deste portal na rede mundial de computadores.

O servidor público Vinícius Freire é um dos sujeitos mais atuantes na blogosfera municipal e vem se tornando referência quando o assunto em questão perpassa pela seara religiosa de cunho protestante. Nascido em 03 de outubro de 1988, na cidade de São Paulo, Vinícius Freire junto aos seus genitores, Sebastião Jacinto Pereira e Maria Inácia Freire mudou-se para Altaneira em agosto de 2003, com 15 anos de idade.

Na terra alencarina (como apregoa o hino municipal) ele concluiu todo o ensino médio e logo deu entrada no curso de Licenciatura Plena em História em 2007 pela Universidade Regional do Cariri - URCA. Nos primeiros anos de universidade, Vinícius não demonstrava inclinação para o ambiente religioso, inclusive se voltava contra as tradições e dogmas das religiões cristãs.

Vivendo nesta cidade, o jovem universitário presta seleção para professor temporário da Escola de Ensino Médio Santa Tereza, vindo a lecionar nos anos de 2010 e 2011. Nesse período, se volta para os estudos religiosos e junto a um grupo de amigos e amigas dissidentes do catolicismo, dentre os quais se destaca Antonio Pereira, Paulo Robson, Brígida Sauana, Leildes Cidrão, Emanuele Teles e Adriana Correia, com quem se casa em 16 de junho de 2012, se inclinam ao protestantismo, vindo a promoverem cultos na Igreja Internacional da Graça de Deus - IIGD.

Em 24 de fevereiro de 2010, o Obreiro Vinícius lança o blog que leva o nome da igreja ao qual integra com o propósito de divulgar os trabalhos desta instituição religiosa, tendo preferência pelas notícias de cunho local. Ao logo desses cinco anos na rede, o portal já registrou 749 (setecentos e quarenta e nove) postagens e 244. 264 (duzentos e quarenta e quatro mil e duzentos e sessenta e quatro) visualizações. 

Dois anos depois, citemos com precisão em 08 de março de 2012, também por sua iniciativa é lançado o blog Ministério Nissi. Em três anos, o portal já rendeu 63.763 (sessenta e três mil e setecentos e sessenta e três) acessos em 294 (duzentos e noventa e quatro) artigos. Todos eles com a finalidade de divulgar as ações do ministério e evangelizar. O Nissi em Altaneira nasceu em 05 de maio de 2011 ligado a Igreja Internacional da Graça em uma reunião no calçadão da Praça Manoel Pinheiro de Almeida e desde então, todas as terças, o grupo liderado por Vinícius (presidente), Brígida Sauana (vice-presidente), Leildes Cidrão (Tesoureira e Secretária). Adriana Correia e Emanuele Teles, ambas obreira, se reúnem nos moldes da Aliança Bíblica Universitária. Vale salientar que este ano o ministério se desvinculou da IIGD.

Além de Servidor Público Municipal com atuação no gerenciamento do programa Bolsa Família, professor, obreiro e líder do Nissi, Vinícius é colunista no site gospel prime.