Camilo Santana e Dilma Rousseff têm Vitória Folgada em Altaneira


O município de Altaneira, na região do cariri, com seus 4.405 (quatro mil, quatrocentos e cinco) eleitores que compareceram as urnas neste domingo, 26 de outubro de 2014, proporcionaram aos candidatos concorrentes ao Palácio da Abolição e ao Palácio do Planalto (Alvorada), Camilo Santana e Dilma Rousseff, respectivamente, ambos pelo Partido dos Trabalhadores – PT, ampla maioria em relação aos seus adversários – Eunício Oliveira que concorria ao governo e Aécio Neves, concorrente a presidência da república.

Eleitores no centro de Altaneira em direção ao Sítio Serra
do Valério na noite deste domingo. Foto: João Alves.
Camilo Santana obteve 64,06% dos votos válidos, o que equivale a 2.630 (dois mil, seiscentos e trinta) votos. Seu concorrente, o senador Eunício Oliveira (PMDB) conseguiu obeter 35,94% (1475) votos. A diferença entre eles ficou na casa dos 1.155 (hum mil, cento e cinquenta e cinco) votos.

A diferença entre os presidenciáveis foi mais considerável ainda. Dilma Rousseff venceu Aécio Neves com uma maioria de 2.723 (dois mil, setecentos e vinte e três) votos. Em números reais, a petista conseguiu sua vitória com 82,65% dos votos válidos, equivalendo a 3.346 (três mil, trezentos e quarenta e seis) votos. Já Aécio Neves (PSDB) obteve apenas 723 (setecentos e vinte e três) votos. Esse número perfaz 17, 35%.

Tão logo o resultado de confirmação de que Camilo e Dilma haiam sido eleitos por volta da 19h00 (horário local), o prefeito Delvamberto Soares (Pros) e o Secretário de Governo Dariomar Soares lideraram uma carreata em direção ao Sítio Serra do Valério para comemorar o feito.

Toda via, até o fechamento deste artigo nenhum dos grupos, os que compõem a base de sustentação da administração municipal e os que forma a base oposicionista a esta, ainda não haviam se manifestado sobre este resultado.


Em discurso curto, Aécio se despede com citação a São Paulo e sem falar de Minas


Pouco tempo depois de confirmada a reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT) nas eleições presidenciais deste domingo (26), seu adversário no segundo turno, senador Aécio Neves (PSDB), deslocou-se da casa de sua irmã Andréa Neves, na região sul de Belo Horizonte, para um hotel no centro da capital mineira, onde fez um brevíssimo pronunciamento sobre o resultado final do pleito. Antes da divulgação da apuração, às 20h, Aloysio Nunes, José Serra e outros grão-tucanos já se reuniam na capital mineira para dar apoio ao candidato em seu discurso, de derrota ou vitória.

O candidato Aécio Neves, em coletiva após o anúncio oficial
da vitória de Dilma no segundo turno.
Acompanhado da esposa, de seu candidato a vice, a quem fez agradecimento especial, do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB) e do senador eleito José Serra (PSDB-SP), Aécio agradeceu aos quase 50 milhões de eleitores que teve, para, em seguida, dizer de sua satisfação com a campanha realizada, com propostas indicando um caminho de mudança para o país.

Aécio guardou ainda duas "indiretas" para seu último discurso. A primeira, em sintonia com a análise da imprensa tradicional, reforçou a idéia de que o resultado mostra que existe um país "rachado", ao prometer que seguirá em seu mandato como senador para "unir o país em torno de um projeto honrado e de transformação". Aécio será o primeiro candidato derrotado à presidência a continuar com um mandato após o pleito. Ele segue no Senado, com vaga por Minas Gerais, até 2018.

A segunda indireta veio na forma de omissão: em seu pronunciamento, Aécio não fez a habitual menção especial ao povo mineiro. No entanto, após informar a pequena plateia de jornalistas e correligionários tucanos de que já havia telefonado a Dilma para parabenizá-la por sua reeleição, Aécio encerrou sua fala citando São Paulo: "Combati o bom combate, cumpri a jornada, guardei a fé".

O Santo Católico batiza o estado onde o tucano teve sua vitória mais expressiva, levando-se em conta que trata-se do maior colégio eleitoral do país: foram 15 milhões de votos, contra 8 milhões de votos para Dilma Rousseff. Em Minas Gerais, no entanto, estado governado por Aécio e seu sucessor Antonio Anastasia (PSDB) desde 2003, O tucano perdeu novamente, assim como no primeiro turno: foram 5,9 milhões de votos para a petista contra 5,4 milhões para o tucano. No primeiro turno, Aécio recebeu 4,4 milhões de votos, contra 4,8 milhões de votos de Dilma.

Via Diário do Centro do Mundo

Vitória de Dilma foi Épica


Foi uma vitória épica de Dilma, não pelos números, definitivamente apertados, mas pelas circunstâncias em que ela ocorreu.

Dilma teve tudo contra ela.

Primeiro, uma mídia sempre disposta a miná-la, ou com certa sutileza, como fez a Globo, ou com total despudor, como foi o caso da Veja.

Dilma em discurso pós vitória.
O ponto máximo dessa guerra da imprensa contra Dilma se deu a dois dias das eleições, quando a Veja antecipou uma capa com acusações gravíssimas contra ela e Lula sem prova nenhuma.

Mais uma vez – não por coincidência – explodiram denúncias estrepitosas de corrupção às vésperas das eleições.

Tem sido sempre assim.  Os escândalos ganham as manchetes na hora em que os brasileiros pegam seu título de eleitor na gaveta.

A grande inovação, neste campo, veio de Dilma.

Ela encontrou um argumento que a fez sair da defesa para o ataque: mostrou, com clareza, quanto era oco o discurso moralista do PSDB.

A única diferença a favor dos tucanos, demonstrou Dilma, é que a corrupção do PSDB ao longos dos tempos não é noticiada e nem punida.

Da compra de votos para a reeleição de FHC ao dinheiro público posto por Aécio na construção de um aeroporto para uso privado, é extensa a lista de casos de delinquência tucana varrida para debaixo do tapete.

Dilma expôs a corrupção sob um novo ângulo, o do cinismo farisaico, e isto contribuiu poderosamente para sua vitória.

Daqui por diante, é presumível que os conservadores brasileiros procurem um novo caminho para atacar a esquerda, uma vez que o moralismo foi desmascarado espetacularmente depois de vitimar, no passado, Getúlio e Jango.

Dilma teve que enfrentar também durante sua campanha uma dramática crise econômica mundial, da qual país nenhum – nem a China  – conseguiu escapar.

Seus adversários – de Aécio aos colunistas econômicos — tentaram ardilosamente atribuir a ela os problemas econômicos decorrentes da crise mundial, como se o Brasil fosse um patinho feio em meio a cisnes belos e felizes.

No debate econômico, particularmente, Dilma teve a seu favor a internet — o jornalismo digital. Milhões de brasileiros encontraram em sites jornalísticos independentes contrapontos ao discurso único das grandes empresas jornalísticas.

Dilma não terá tanto tempo assim para comemorar. 2015 vai ser um ano duro. A economia mundial continuará em crise, e o Brasil vai ter que lidar com isso.

Diante dessa perspectiva, os eleitores, ou por cálculo ou por instinto, fizeram a escolha melhor para eles.

No modelo representado por Aécio, a conta de uma crise é posta nas costas dos chamados 
99% — o povo.

O nome bonito que se dá à pancada no povo é “ajuste”. Você corta custos de programas sociais, aumenta os juros para diminuir o consumo e frear a inflação – e ao fim de tudo isso brota  uma recessão que ceifa empregos e massacra os salários.

Num momento de rara franqueza pouco antes da campanha, Aécio prometeu a empresários “medidas impopulares”.

No modelo representado por Dilma, há um esforço concentrado para poupar ao máximo os trabalhadores dos efeitos de uma crise.

A voz rouca das ruas fez a escolha por quem a protegerá mais – e quem poderia culpá-la por agir assim?


Via Diário do Centro do Mundo

Camilo Santana, do PT, é o Novo Governador do Estado do Ceará


Camilo e Izolda governarão o Ceará entre 2015-2018.
O Estado do Ceará e os seus mais de 4.890.517 (quatro milhões, oitocentos e noventa mil e quinhentos e dezessete), dos 6.269.037 (seis milhões, duzentos e sessenta e nove mil e trinta e sete) eleitores elegeram neste domingo, 26 de novembro, Camilo Santana (PT) para governador.

Camilo sempre esteve a frente nas pesquisas em relação ao seu adversário, Eunício Oliveira (PMDB), nesse segundo turno. O que não se verificou no primeiro, mas que deu a vitória ao petista. 

Os primeiros resultados do processo eleitoral no site do Tribunal Superior Eleitoral – TSE começaram a sair por volta das 17h30 minutos (horário local, já que na região nordeste não há horário de verão). Camilo liderou desde o início, sempre com um percentual entre 4 e 5 pontos de diferença em relação ao pmdebista.

A confirmação da vitória de Camilo veio quando já se atingia mais de 96% das urnas apuradas, conforme o TSE, por volta das 19h00.

Com 99,85% das urnas apuradas, Camilo ostentou 53,34% dos votos válidos. Esse percentual equivale a 2.413.883 (dois milhões, quatrocentos e treze mil e oitocentos e oitenta e três) votos. Eunício obteve 2.111.536 (dois milhões, cento e onze mil e quinhentos e trinta e seis) votos, perfazendo 46.66% dos votos válidos.

Votos brancos somaram 2,08%, enquanto que os nulos perfizeram 5,55%. O índice de abstenção atingiu o teto de 21,75%. 

Que vença o(a) melhor candidato (a), que vença o(a) melhor para o ceará e para o Brasil


Neste domingo, dia 26 de outubro de 2014, mais uma vez iremos exercer nossa cidadania. Neste dia, só somos nós e a urna. Momento decisivo de fazer valer a nossa vontade, o nosso desejo de fazer valer a tão sonhada democracia da qual custou tão caro para a termos.

Durante a manhã e a tarde deste domingo, teremos na mente e nas mãos, o direito de continuar no mesmo caminho que vem sendo desenhado há 12 anos ou de mudar a condução e a direção do País. Poderemos escolher a oportunizar um projeto que deu uma nova cara ao Brasil, um projeto que vislumbrou e deu oportunidade de crescer aqueles a margem do poder, ou simplesmente encerrar esse ciclo, e voltarmos a época em que éramos dependente economicamente e vira e mexe recorríamos ao FMI. Época ainda do desemprego em massa, do arrocho salarial, das privatizações, enfim, de ficarmos refém de um projeto de governo elitizante que defenderá e governará para atender aos interesses do bancos, dos grandes empresários.....  Temos, portanto, essa escolha. São elas que farão do Brasil um pais mais justo, mais igualitário, se possível, socialista (o nosso maior desejo, quem sabe um dia.... )

Vários não comparecerão as urnas. Outros ainda e, não são poucos, não escolherão nenhum dos projetos – anulando ou votando em branco. Claro que essa escolha permite inclusive o não votar. São aqueles que ainda não compreenderam a importância de ser cidadão. Ainda não entenderão o quanto foi penoso estarmos hoje em um regime democrático. Pois, há alguns anos (e não faz tanto tempo assim), muitos queriam votar, mas não deviam e não podiam. Hoje, muitos podem, devem, mas não querem.

Ao agirem assim, eles estão não só abdicando de eleger o (a) próximo (a) representante, mas principalmente de se tornarem autores da sua própria história e, acabam, por consequência, se tornando refém de suas próprias omissões.

Portanto, que cada um de nós possamos eleger aquele (a) candidato(a) que leva ou vem levando os interesses populares como fator importante. Que possamos votar pensando em continuar avançando. Não podemos, jamais, voltar a um projeto de governo que tem para o povo apenas grilhões.

Que possamos chegar a noite de hoje afirmando que venceu o/a melhor/a candidato/a para o Ceará e para o Brasil.