FHC: Os fantasmas do homem que quebrou o Brasil


Em artigo no Estadão deste domingo (3), o ex-presidente FHC fez uma análise sombria da realidade e concluiu: “Vejo fantasmas? Pode ser, mas é melhor cuidar do que não lhes dar atenção”. De fato, ele teme vários fantasmas. Um deles é bem real: o povo brasileiro, que o rejeita – como apontam todas as pesquisas sobre a popularidade do seu reinado ou sobre sua capacidade de influenciar o eleitorado.


Outro fantasma, até hoje contido, é o da abertura de investigações sobre as maracutaias do seu governo – como a compra de votos para a sua reeleição, a privataria das estatais e tantas outras. Mas o fantasma que FHC mais teme, sem dúvida, é o de uma quarta derrota consecutiva nas eleições presidenciais.

Seu artigo visa exatamente afastar este fantasma. “Ainda é cedo, mas há fortes indícios de que o PT perderá as próximas eleições. Em que Estado com muitos eleitores seus candidatos a governador se mostram competitivos?”, pergunta logo na abertura. FHC podia aproveitar para responder em que Estados o seu PSDB está bem das pernas.

Os tucanos não têm candidatos fortes em importantes unidades da federação – como no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Brasília, Bahia e tantos outros. Além disso, a sigla corre o risco de perder em Minas Gerais e no Paraná. No caso de São Paulo, o “picolé de chuchu” Geraldo Alckmin, blindado pela mídia tucana, parece imbatível. Mas não é!

FHC prefere não falar sobre o quadro, este sim muito sombrio, no principal Estado da federação, com a crise de abastecimento de água, o caos no transporte público e os índices alarmantes de violência urbana.

Em seu artigo, FHC também poderia citar os capachos do DEM – este, sim, um típico fantasma. Os demos tendem a desaparecer nas eleições de outubro, rumando para o inferno – se o diabo aceitar tão péssima companhia.

No caso do PPS, do servil Roberto Freire, não valia realmente gastar tinta e papel! No computo geral, as eleições ainda estão indefinidas – nem começaram de fato. O que dá para dizer, porém, é que “há fortes indícios” de que a oposição neoliberal (PSDB, DEM e PPS) tende a encolher!
Temendo este fantasma, FHC faz um esforço prévio para se inocentar. Afirma que a “herança maldita” – “estigma que petistas ilustres quiseram impingir ao meu governo” – foi uma invenção.

Cinicamente, o ex-presidente argumenta que elevou os juros, colocou Brasil de joelhos diante do FMI e paralisou a economia, causando índices recordes de desemprego, para garantir a chegada tranquila do PT ao governo central.

Ele jura que agiu como estadista, sem qualquer apego ao poder e à agenda eleitoral! Para FHC, a presidenta Dilma – com suas “taxas de rejeição nas nuvens, onde nem o céu é limite” – não demonstra a mesma disposição diante dos riscos de derrota nas eleições de outubro. Daí seus falsos temores:

Agora, na eventualidade de vitória oposicionista (e, repito, é cedo para assegurá-la), que fazem os detentores do poder? Previnem-se ameaçando: faremos o controle social da mídia; criaremos um governo paralelo, com comissões populares sob a batuta da Casa Civil, que dará os rumos à sociedade; amedrontam bancos que apenas dizem o que todos sabem, etc. Sei que são mais palavras equívocas do que realidades impositivas. Mas denotam um estado de espírito. Em lugar de se prepararem para “aceitar o outro”, como em qualquer transição democrática decente, estigmatizam os adversários e ameaçam com um futuro do qual os outros estarão excluídos. Vejo fantasmas? Pode ser, mas é melhor cuidar do que não lhes dar atenção”.


Publicado originalmente no blog do Altamiro Borges


Higor Gomes vence II Etapa do Campeonato de Ciclismo de Altaneira


12 atletas largaram na manhã de ontem (03/08) para a segunda etapa do Campeonato Municipal de Ciclismo de Altaneira realizado no Circuito da Trilha Sítio Poças em Altaneira.

Lindevaldo Ferreira logo na primeira volta quebrou o recorde anterior de Ricardo e cravou a melhor volta com tempo de 15min.22seg, no entanto mais uma vez abandonou a prova por contusão no início da terceira volta.

Com o abandono de Lindevaldo, o novato Higor Gomes assumiu a liderança e segurou até o final, concluindo as seis voltas em 1h:57min:20seg. Luciano cruzou em segundo lugar com um tempo de 1h:57min:30seg e Antonio Bobó completou a prova em terceiro lugar cravando 2h:11min:55seg.

Os três primeiros colocados, além das medalhas receberam das mãos do prefeito Delvamberto Soares premiação em dinheiro totalizando R$ 300,00, sendo 150 para o primeiro, 90,00 para o segundo e 60,00 para o terceiro colocado. A premiação é um patrocínio do Governo Municipal através da Secretaria de Cultura, Esportes e Turismo.

A segunda etapa contou ainda com a participação da empresária Manoela Soares (Crato) e de João Matias (Farias Brito) que receberam medalhas de primeiro e segundo lugar respectivamente na categoria visitantes. Foi entregue a medalha de terceiro ciclista Douglas Bernardo, como o participante mais jovem da etapa.
Manoela João Matias completaram apenas duas voltas com o tempo de 46min30seg e 58min.26seg. respectivamente.


Prestigiaram a segunda etapa do campeonato o Secretário Municipal de Educação, Deza Soares, os vereadores Antonio Leite e Edezyo Jalled, o presidente da AEA, Humberto Batista, o empresário Vangberto Moreira, o educador Cícero Chagas, o proprietário da área o senhor Mundim Soares, o advogado José Maria, o servidor federal Antonio Raimundo e vários jovens e apoiadores do blogueiro José Nicolau.

O resultado a segunda etapa do Campeonato Municipal de Ciclismo de Altaneira foi o seguinte:

1) Higor Gomes: 06 voltas - 1h.57min.20seg;
2) Luciano Veloso: 06 voltas - 1h.57min.30seg;
3) Antonio Popó: 06 voltas - 2h.11min.55seg;
4) Ricardo Pereira: 04 voltas - 1h.52min.36seg;
5) Lindevaldo Ferreira: 02 voltas - 34min.10seg;
6) Douglas Bernardo: 02 voltas - 54min.55seg;
7) Delvamberto Soares: 02 voltas - 59min.40seg;
8) Raimundo Soares : 02 voltas - 1h.28min.20seg;
9)  Edycler Jefferson : 02 voltas - 01.43min.55seg;
10)  Palito MegaSom : 01 volta - 39min.20seg;

A segunda etapa Campeonato contou com o apoio do Governo Municipal, da JS Cerâmica, do MegaSom, da Horta Dois Irmãos, Bike Adventure e do vereador Antonio Leite.

Mais uma vez a mesa de cronometragem foi coordenada pelos professores Paulo Robson e José Nicolau e o estudante Pedro Rafael, presidente da Comissão Organizadora do evento. A terceira etapa Municipal está marcada para 14 de setembro, na mesma hora e no mesmo local.

Confira a pontuação geral do Campeonato Municipal de Ciclismo após a primeira etapa:

Primeiro Lugar: Ricardo Pereira - 37 pontos;
Segundo Lugar: Luciano Veloso - 30 pontos;
Terceiro Lugar: Higor Gomes - 25 pontos
Quarto Lugar: Lindevaldo Ferreira - 18 pontos
Quinto Lugar: Juliano Silva - 18 pontos
Sexto Lugar: Antonio Bobó - 15 pontos
Sétimo Lugar: Cicero Enzio - 15 pontos
Oitavo Lugar: Raimundo Soares - 14 pontos
Nono Lugar:  Douglas Bernardo - 8 pontos
Décimo Lugar: Delvamberto Soares - 6 pontos
Décimo Primeiro Lugar: Ariocélio Soares - 6 pontos
Décimo Segundo Lugar:  Edycler Jefferson - 5 pontos
Décimo Terceiro Lugar:  Palito MegaSom - 1 pontos.

Mais uma vez o evento contou com a cobertura fotográfica do Garoto Beleza João Alves.

Publicado originalmente no Blog de Altaneira.

confira outras fotos:






















Eleitores podem propor Projeto de Lei de seu interesse com abaixo assinados


Nossa Carta Política de 1988, a constituição federal ou simplesmente a carta cidadã, como ficou mais conhecida estabelece em seu Art. 1º, Parágrafo Único que “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta constituição”. Desta feita, todo poder emana do povo, vem deste ou pertence a este e em seu nome será exercido. Mas, você, eleitor cidadão, sabe o que é e como se faz projeto de lei de iniciativa popular?

A população pode participar da elaboração de leis através dos Projetos de Lei (PL) de Iniciativa Popular. Estes consistem na apresentação de um abaixo-assinado à Câmara dos Deputados, subscrito por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído por, pelo menos, cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

Tal requisito também vale para os municípios. No município de Altaneira, localizado na região do cariri cearense, este direito está contido no Capítulo II – Da Soberania e Participação Popular, artigo 10, inciso III, da Lei Orgânica Municipal, reformulada pela última vez em 2011. O abaixo-assinado para propor um projeto de lei de autoria dessa natureza no município é de 5% do eleitorado. De acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, registrado no ano de 2010, Altaneira possui 5.685 eleitores. Por este número, hoje, 285 eleitores do município poderão ter a iniciativa de apresentar projeto de lei complementar, lei ordinária ou emenda à lei orgânica municipal de seus interesses.

Nunca é demais lembrar que os PLs de Iniciativa Popular seguem a mesma tramitação no congresso que os projetos de iniciativa de um parlamentar. São submetidos à aprovação dos deputados, senadores e do Presidente da República, assim como localmente a análise e aprovação de vereadores e do prefeito como todos os outros projetos de lei. Note-se ainda que estas matérias são regulamentadas pela Lei 9709/98, que também rege os plebiscitos e referendos. Estes dois últimos são consultas formuladas ao povo para que delibere sobre assuntos de grande relevância de natureza constitucional, legislativa ou administrativa.

O PL iniciado via população difere do plebiscito, pois este é convocado com antecedência a um ato legislativo ou administrativo, deixando a cargo da população a decisão sobre o rumo que o assunto tomará. Já o referendo é um instrumento que vem depois do ato, cumprindo ao povo ratificar ou rejeitar a decisão.

Ante a isso, afirmamos que cabe à população usar dos meios que possui para pressionar os deputados, senadores e/ou vereadores de seu município e exigir a aprovação dos projetos de lei que realmente atendem à necessidade do povo. Você pode contribuir, tomando a iniciativa de liderar e iniciar um projeto de lei de iniciativa popular. Para isso, utilize os meios que lhes dão esse direito, busque orientação, assessoria e divulgue por e-mail, telefone, redes sociais, blogs etc. Você precisa participar das decisões políticas do nosso país, do nosso Estado e do nosso município. O povo tem esse poder e deve exercê-lo na medida em que for necessário, quando nossos representantes saem da linha e tomam decisões impopulares. Vamos à luta, somos fortes, decidirmos o que é melhor pra todos nós.

Dentro dessa perspectiva afirmamos que estamos retomando a ideia de liderar e tornar realidade um antigo sonho. Ver Altaneira com um Arquivo Público. 


Síntese da cultura afro-brasileira


A cultura afro-brasileira recebe este nome por influenciar os costumes brasileiros desde o tráfico de escravos africanos. Ela acarretara mudanças em diversos aspectos, pois podemos encontra-la na música popular, nas religiões, na culinária entre outros.

Grupo de Maculelê, em Altaneira, durante apresentação nos festejos ao dia do município. A origem do
maculelê remonta a cultura afro-brasileira e indígena. Quadro montado por este blogueiro.

Os estados mais conhecidos que sofreram essa influência foram: Maranhão, Pernambuco, Minas Gerais, São Paulo , Rio de Janeiro e Bahia .

Religião

Candomblé. Os negros que vinham da África eram obrigados a acompanhar o catolicismo. Muitas religiões praticam até hoje costumes que foram implantados pelos negros que chegaram ao Brasil, entre elas estão o Candomblé que é pertencente a todos os estados do Brasil, o Xangô do Nordeste, que se concentra em Pernambuco e o Terecô que é mais frequentada no Maranhão.

Culinária

Prato afro-brasileiro. Apresenta grandes pratos que tiveram influência do povo africano, como a feijoada, que era servida nas senzalas para os escravos, no território baiano, temos o acarajé, o vatapá e a moqueca, que até hoje possui ingredientes importados da África, como por exemplo, o azeite-de-dendê.

Música

Música afro-brasileira. Vários estilos musicais foram influenciados pela cultura africana em nosso país, como o samba, o maxixe e outras. Nelas usam-se instrumentos que apresentam igualdade em outros países que é o atabaque, o tambor e o berimbau.

Artesanato

Pano de costa Alaká. O Brasil apresenta uma peça artesanal chamada pano de costa, a qual recebe o nome africano de Alaká africano. Ele é colocado sobre as costas e nos tempos antigos era usado pelas mulheres para distinguir o seu posicionamento na comunidade em que pertencia.

Essas são algumas das principais características da cultura afro-brasileira, que auxiliaram na construção das diversas culturas existentes no Brasil.


Publicado originalmente na página História e Cultura afro-brasileira

II Etapa do Campeonato de Ciclismo de Altaneira ocorre neste domingo (03)


A segunda etapa do Campeonato de Ciclismo do Município de Altaneira que tem como finalidade incrementar e difundir esta prática esportiva na localidade ocorrerá na manhã deste domingo, 03 de agosto, Trilha Sítio Poças.

Imagem compartilhada por Raimundo Soares Filho.
A etapa anterior ocorrida no último dia 13 de julho contou com a participação de 10 (dez) ciclistas, sendo que apenas 1 (um) vinha de outro município - o empresário Carlos Alberto, popularmente conhecido por Beto Ciclo.

Naquela oportunidade, o estudante Ricardo Pereira liderou com folga do início ao fim com regularidade e terminou a prova com um tempo invejável. 1:46:50 (uma hora, quarenta e seis minutos e cinquenta segundos), seguido pelos também estudantes Juliano com um tempo estimado em 1:58:00 (uma hora e cinquenta e oito minutos) e Enzio que completou o circuito em um intervalo de tempo aproximado de 2:12:48 (duas horas, doze minutos e quarenta e oito segundos) em um espaço de pouco mais de 03 (três) KM.

Nesse segundo momento, de um total de seis, haverá uma novidade no circuito. Durante todo o dia de ontem, 02, o educador Cícero Chagas, conhecido popularmente como Ciçô, junto aos agricultores Junior, Luciano Popó e João Bel, proprietário da Horta Dois Irmãos estiveram construindo um banheiro na trilha. A construção do banheiro, segundo Cícero Chagas, seguiu a linha de respeito ao meio ambiente e teve a preocupação de preservar as tradições ligadas as construções dos povos que por lá viveram. “Concluímos a primeira etapa do banheiro da Trilha Sítio Poças, onde respeitamos o meio ambiente e as tradições culturais de construção do nossos ancestrais fizemos toda a obra com madeira que já havia sido retirado a um bom tempo, a porta foi fruto de demolição de uma casa antiga toda de Cedro. O banheiro recebeu uma fossa verde que não irá produzir nenhum resíduo para o lençol freático”, frisou Ciçô ao compartilhar imagem que ilustra esse artigo. 

“Um Olhar sobre Cuba” – Exposição fala sobre Revolução Cubana


Contra a polarização que ronda a ilha de Cuba, há um caminho a ser tomado: procurar toda a informação que não circula pelas vias tradicionais, escutar os cubanos e suas histórias, visitar o país. É essa, sem dúvida, a maneira mais eficiente de se aproximar de uma realidade cheia de matizes frequentemente ignorados pelos extremos políticos e pela imprensa.

Che Guevara e sua esposa, Aleida March.
Foto: Arquivo/Rose.
Para quem não tem planos imediatos de viajar pra lá, uma dica é visitar a exposição “Um olhar sobre Cuba”, que desde o início de julho está em cartaz no Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo – e lá permanece até 10 de agosto, com entrada gratuita. Trata-se de uma pequena mostra curada por Rose Carvalho, uma brasileira que residiu em Cuba por dois anos na década de 80 e que atuou como assessora de imprensa na divulgação do evento comemorativo de 30 anos da Revolução Cubana.

O leitor mais desconfiado concluirá que já conhece essa história. Mas, não se trata de escolher lados – e, sim, de conhecer um deles.

O trunfo do material exposto, além de ser inédito, é que ronda a memória particular: são coisas que Carvalho foi ganhando, reunindo, guardando e que fazem um retrato pessoal de sua experiência. Fala-se de Cuba através de 37 fotos, 21 cartazes, quatro livros e dois vídeos inéditos que revelam aspectos da vida política e cultural cubana com certa admiração e afeto, mas também com a nostalgia de um tempo que já passou – o que torna tudo mais interessante. O MIS topou abrigar essa história e, em meio à agitada programação da casa, ela está conquistando boa visitação.

Rose Carvalho, paulistana, foi jornalista, relações públicas, agitadora cultural e assessora de imprensa ligada ao cinema – pioneira na área no Brasil e que, por essa tarefa, foi parar na ilha, envolvida com o Festival Internacional de Cinema de Havana. Sobre o evento, ela conta: "A Revolução Cubana, pra mim, foi o maior acontecimento político-social da América Latina no século XX. A revolução está fazendo 55 anos e foi uma forma de mostrá-la. A exposição é multimídia, com materiais da revolução e pós-revolução”.
Via Psol50

Município de Altaneira deve receber viatura ainda mês, afirma comandante


Depois de longa espera dos altaneirenses e do corpo de policiais desta localidade por uma viatura, parece que finalmente esse problema vai ter solução. Tem sido uma constante a reclamação por parte dos munícipes e também dos policiais lotados quanto a ausência de um transporte que lhes permita fazer um dos seus trabalhos, a ronda pelas zonas urbana e rural.

Frota de veículos da polícia militar cearense.
Foto: Divulgação.
Antes, porém, desse problema aparecer o percurso dos policiais militares de Altaneira estava sendo feito no veículo destinado a atender o pró-cidadania, mesmo sem o programa existir mais, haja vista não ter sido renovado na gestão do então prefeito em exercício, em 2011, Raimundo Rodrigues da Mota.

As principais ocorrências, mesmo as mais simples, eram atendidas ou na delegacia quando alguém se dispunha a ir até esse espaço ou feita a pé pelos responsáveis à segurança.

Segundo informações constantes no portal C1 Cariri, o problema da falta de viatura não é exclusividade apenas de Altaneira, mas se estende aos municípios vizinhos de Nova Olinda e Santana do Cariri. Em entrevista cedida ao jornalista Franciolli Luciano, o Comandante da 5ª companhia do 2 BPM em Crato, afirmou que ainda este mês os espaços sociais supracitados receberão os transportes, visto que se encontram equipadas e adesivadas no pátio do comando na capital cearense.




Do Tijolaço: Reportagem do Jornal Nacional desta quinta (31) é 'aula de como não deve ser jornalismo'


A “reportagem” do Jornal Nacional de hoje onde Aécio Neves admite o uso do aeroporto de Cláudio deveria ser copiada e distribuída nas escolas de jornalismo.

Porque é uma aula de como não deve (ou deveria) ser o jornalismo.


O texto é uma colagem de notas oficiais e declarações em clima de campanha do candidato tucano.


Não há uma gota sequer de reportagem ou investigação.

Vale o que foi escrito e o que foi dito pelo candidato.

Cláudio, que não chega a 30 mil habitantes, vira “um grande centro industrial”, nas palavras incontestáveis do candidato tucano.

Não há uma indagação sequer sobre o que justifica o asfaltamento de uma pista de aviação em Montezuma, uma vila  que não tem oito mil e nem coisa alguma, exceto a fazenda que a empresa da família Neves tomou ao Estado num usucapião pra lá de estranho.

Mas convenhamos, as faltar a pista  de Montezuma, por R$ 300 mil, foi uma bagatela, fora a desapropriação perto dos R$ 14 milhões gastos para asfaltar a pista aberta por vovô Tancredo nas terras do contraparente, irmão de Dona Risoleta.

Ninguém se interessa em perguntar porque uma obra custou 40 vezes mais do que outra, bastante semelhante.

Quem sabe pudessem perguntar ao piloto do “avião da eleição” que o JN põe no ar para mostrar as mazelas do Brasil – que começaram neste governo, é claro – se é normal pousar em aeroportos irregulares.

Ou se ele se comunicava com a “torre” de Cláudio.

- Manda chamar o tio!

- Fala, sô

- Fasta os boi,  que nós tá ino…

- Já mandei tirá, minino.

- Os garoto dos aeromodelo num tão por lá, não?

- Craro qui não, avisei qui quem ia brincá hoje era ocê…

Nenhum repórter foi olhar o processo para saber, afinal, em quanto ficou a bufunfa do tio na desapropriação.

A culpa é da Anac, que não homologou um aeroporto particular que não apresentou os documentos. E outro, o de Montezuma, que nem pediu para ser homologado.

Carece não, é só pro menino usar.

Inútil, porém, a pasteurização jornalistica do assunto.

O povo, que é muito menos bobo do que a Globo pensa, não compra bonde faz tempo.

A expressão de Aecio, olhos esbugalhados, palavras despejadas, trai mais a verdade que a tolice do que é dito.

É o “não me deixem só”.

Não adianta remendo.

Era melhor fazer com o gato, que enterra.