Segundo Estudo, Macacos conseguem somar



Um estudo divulgado na ultima segunda-feira, 21, pela Proceedings of the National Academy of Sciences, a publicação oficial da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, comprovou que os macacos são capazes de efetuar somas.

O caminho até a descoberta foi longo. Primeiro, pesquisadores ensinaram os bichos a identificar símbolos que representassem números de 0 a 25, o que aprenderam com uma precisão entre 70% e 90% - dependendo do tempo de treinamento que tiveram.

Os macacos viam símbolos numa tela sensível ao toque e, sempre que os tocassem, recebiam uma recompensa com a quantia equivalente ao símbolo. Com o tempo, eles entenderam que, ao juntar os símbolos, receberiam recompensas maiores, ou seja, bastaria somar.

Na foto ao lado, o macaco está prestes a escolher a combinação 4+5, porque entende que ela dá um número maior que 8. Se a questão fosse simplesmente apontar o número maior, ele teria ido diretamente no 8, mas o macaco sabia que o 9 feito pelo 4 com o 5 seria mais vantajoso.

A taxa de acerto teria ficado entre 10% e 30%, caso os macacos não tivessem raciocinado, mas ela ficou acima de 50%, o que comprova que eles entenderam o enigma e tentaram resolvê-lo.

Para comprovar que não se tratava de simples memorização, os pesquisadores ensinaram outro conjunto de símbolos que representassem os números de 0 a 25 e imediatamente os macacos conseguiram repetir as contas.

Via Olhar Digital/Vox

Em entrevista, Historiador Peter Burke fala sobre tecnologias na atualidade


Em uma entrevista, Peter Buke, historiador e autor de obras clássicas como História Social do Conhecimento, Cultura Popular na Idade Média e Escola dos Annales, fala, de forma didática, sobre a tecnologia na atualidade e, claro, do ofício desse profissional.

Burke é ainda organizador de um dos livros chaves para o entendimento da historiografia, a Escrita História: Novas perspectivas, e chegou a enfatizar que estar escrevendo sobre a vida e obra do autor de Casa Grande e Senzala, o Gilberto Freyre. 

A entrevista foi publicada originalmente no site Saraiva Conteúdo em 22 de outubro de 2010.

Confira abaixo integra da entrevista legendada.


            

Câmara de Vereadores de Altaneira culpa feriados por ausência de matérias a serem apreciadas


O Poder Legislativo de Altaneira se reuniu na tarde de desta terça-feira, 22,  para, de acordo com as normas regimentais e o sentimento que deve prevalecer no parlamentar, apresentar, discutir, analisar e deliberar sobre matérias importantes ou não a coletividade.

Contradizendo o exposto acima, segundo informações do blog da casa, a presidente Lélia de Oliveira (PCdoB) usou os feriados alusivos a semana santa e do dia de Tiradentes, justo no dia do “Descobrimento" do Brasil para a ausência de textos a serem lidos no expediente e para a emissão de pareceres que se encontram na Comissão Permanente. 

Foto que ilustra a Mesa Diretora da Câmara compartilhada
na rede social facebook pelo Vereador Prof. Adeilton.
O mesmo sentimento foi utilizado como justificativa pelo líder da oposição, o vereador Adeilton Silva (PP). Ao compartilhar imagem do plenário vazio em seu perfil na rede social facebook, provavelmente antes da sessão ou até mesmo pós-término, afirmou “nesses mais de 5 anos de legislatura nunca havia participado de uma Sessão tão relâmpago como a de hoje. Porém, o feriado da semana santa e de Tiradentes atrapalhou os pareceres das matérias que devem ser protocolados 24 horas do início da Sessão.”

É notório pelo acompanhamento das reuniões ordinárias anteriores que há projetos na Comissão Permanente que necessitam de emissão de pareceres, como por exemplo, o que dispões sobre o chamamento popular as urnas para decidirem sobre a mudança ou não do dia da feira e, outros já com pareceres elaborados, cita-se aqui  o PL sob a numeração 004/2014, oriundo do Executivo Municipal, tratando sobre  a unificação de matrícula funcional dos servidores públicos desta municipalidade, mesmo não podendo ser incluído na pauta  por força regimental.

É digno de registro que os feriados não podem ser empecilhos para a execução das funções de vereador, tão pouco deve ser usado como desculpas para a não apresentação e votação de matérias. Ainda aqui, nada foi relatado no blog da Câmara se os parlamentares fizerem algum tipo de discurso pela passagem dos 514 (quinhentos e quatorze) anos do “Descobrimento” do Brasil.

Movimentos Negros se revoltam com piadas do Faustão


No último domingo (20), ao se dirigir à uma das bailarinas que integram o elenco de seu programa, que é negra, o apresentador Faustão disse: “Cabelo de vassoura de bruxa”.

O comentário gerou revolta nos movimentos negros. “Diante desse lamentável comentário racista do apresentador Faustão, eu, assim como muitas mulheres negras, não vi como uma brincadeira e não aceito piada com esse teor, ainda mais vindo de uma emissora elitista e racista que é a TV Globo”, afirmou Lilian Araújo, da Frente Pretas, da UNEafro.
Maria Rita Casagrande, das Blogueiras Negras, também criticou a piada do apresentador global. “É inaceitável o racismo mascarado de piada, de gracinha, o constrangimento em nome do riso fácil. A mídia de maneira geral desvaloriza a beleza negra, reserva a nós os papeis que nos cabem segundo o senso comum, a empregada, a iletrada, a prostituta, o bandido, algo que naturaliza o preconceito e só traz prejuízos”, lamentou a ativista.
O cabelo e a identidade

É ponto comum, entre as entrevistadas, a importância do cabelo para a afirmação da identidade da mulher negra, uma conquista que, segundo Lilian já enfrenta resistência. “Sair dessa bolha não é fácil, não contamos com a aprovação social e isso se deve ao nosso passado, cor e ‘cabelo ruim’, como costumam dizer. E quando eu digo aprovação social, é no sentido que meu cabelo deve ser aceito assim como qualquer outro, tratando as diversidades e belezas que cada um possui.”

Maria Rita explica a importância da estética capilar para as afrodescedentes brasileiras. “O cabelo da mulher negra é parte fundamental de sua identidade, do reconhecer-se negra. Não nos ensinam a amar quem nós somos nas escolas, isto vem de uma construção, vem no meio de muita luta e não podemos aceitar que nossa identidade seja ridicularizada ou diminuída em nome do entretenimento. ”

A comunidade Cacheando em Salvador, da Bahia, se manifestou pelo Facebook e repudiou a piada de Faustão. “Não aceitamos mais que nos sejam impostos os padrões eurocêntricos de beleza. Não iremos tolerar que racismo seja reproduzido em nenhum ambiente e em grande mídia então. Não aceitaremos mais que nos ‘eduquem’ para sermos racistas.”

Para Sheila Nascimento, da Rede Afro LGBT, de Jequié, na Bahia, que há um ano e meio mantém seus cabelos crespos “sem químicas e sem alisamentos”,  houve um enrijecimento do preconceito, desde que decidiu usar o cabelo em sua forma natural. “Para muitas têm sido difícil assumir o nosso cabelo, porque é como se ele gritasse pro mundo ‘nós somos negras!’, e por isso os ataques racistas, não direi nem que aumentaram, mas ficaram cada vez mais explícitos.”

A importância do cabelo, vulgarizada por Faustão, passaria por uma conquista mais ampla,de acordo com as ativistas, que é passar a ver a beleza negra como ela é sendo representada na mídia. ”Quando olho para as revistas e programas de TV eu não me vejo, não me reconheço então naturalmente eu vou querer me adequar àquilo que está sendo posto, e assim sucessivamente com nossos cabelos e traços”, afirma Sheila, que vê na resistência midiática um estímulo para o engajamento também estético. “É por isso que se assumir, enegrecer, encrespar, buscar suas raízes, é tão fundamental para que não se perca a força diante do racismo.”

Via Revista Forum

II Edição da Altaneira em Revista poderá ter assinantes


Depois do lançamento da I Edição da Altaneira em Revista no último dia 21 de fevereiro no auditório da Secretaria de Assistência Social, que resenhou os principais textos publicados durante os quatro anos na rede mundial de computadores do Blog de Altaneira, os próximos passos para a continuidade do projeto já foram desenhado.

Blogueiros reunidos no Rancho Mandala para discutir
pauta da II Edição da Altaneira em Revista.
Foto: Ariocélio Soares.
O Rancho Mandala sediou no dia 09 (nove) de março um encontro dos principais blogueiros do município que teve como propósito definir o próximo entrevistado dessa segunda edição que ganhará os artigos publicados nos demais portais de comunicação e lançar as bases de continuação do projeto. Foi consenso entre os presentes que o ideal é publicar durante esse ano mais três edições.

Antonio Dorival será a personalidade política-partidária alvo da entrevista. Dorival foi eleito prefeito em dois mandatos, 2005 a 2008 e 2009 a 2012 pelo PSDB. Porém a sua segunda estada à frente da prefeitura foi interrompida em 2010 por abuso do poder econômico nas eleições municipais de 2008.

Uma das novidades dessa nova edição pode ser a criação de uma assinatura. A ideia foi defendida por Cícero Chagas, membro da Rede de Educação Cidadã – RECID ainda no encontro do dia 09.

Uma próxima reunião já está marcada para o próximo domingo, 27, as 14h:00. O local ainda não foi definido, mas tudo indica que será no Recanto Bom Gosto. Aqui serão definidos os últimos detalhes do exemplar, além da apresentação do balancete da I Edição da Revista.