Cícero Chagas fala sobre sua intenção na III Conferência Nacional da Cultura




O município de Altaneira participou entre os dias 20 e 22 de setembro do contente ano  da III Conferência Estadual de Cultura que constituiu como etapa para preparatória para a Conferência Nacional e foi precedida de conferências municipais, realizadas entre os dias 03 de julho e 10 de agosto, com a participação de 74% do total de municípios cearenses.  Ao todo, 136 municípios realizaram sua fase e que contribuíram com diretrizes para a esta etapa estadual, vindo a eleger 654 delegados que definirão as diretrizes e estratégias que serão levadas para etapa nacional que ocorre neste dia 27, em Brasília.

Altaneira esteve presente no evento que tem como tema “Uma política de estado para a Cultura – Desafios do Sistema Nacional de Cultura”, com a Secretária Municipal de Cultura, Ana Maria Rodrigues e os delegados eleitos na etapa local realizada no dia 10 de agosto.

Naquela oportunidade, Cícero Chagas, também conhecido como Cícero Popó, um dos delegados, teceu várias críticas ao evento. Ele constatou falhas na organização e no andamento da Conferência, principalmente no que diz respeito a inserção dos povos negros e indígenas na etapa nacional. “Agora pouco em Fortaleza na Conferência Estadual da Cultura ao mesmo tempo que conseguimos incluir a discussão dos povos negros e ou quilombolas, dos povos indígenas e comunidades tradicionais, não conseguimos garantir um número mínimo desses povos enquanto delegados/as na Conferencia Nacional. Até quando Casa Grande e Senzala vai prevalecer”, indagou ele.

Cícero chegou a afirmar ainda que 70% (setenta por cento) dos participantes da etapa estadual desconhecem o real sentido do termo cultura.  "Teve um participante que chegou a sugerir a retirada de artigos que mencionam os povos negros e ou quilombolas, além dos povos indigenas", argui ele com um ar de indignação. "Mencionei para ele as Leis 10.639/03 e 11.645/08 e lhe perguntei se tinha conhecimentos delas", completou. Os dados levantados fizeram com que ele se sentisse reforçado para representar Altaneira em Brasília.

Na noite desta terça-feira, 26, dia em que antecede o evento, Cícero Chagas falou a redação do Informações em Foco  sobre seus propósitos na III Conferência Nacional da Cultura. “Nossa intenção, enquanto representante de Altaneira é trabalhar a linha de pensamento que prima pelo fortalecimento dos mestres de cultura. Queremos reforçar seus trabalhos tirando de uma visibilidade apenas em eventos esporádicos. Ampliar o leque de participação destes nossos fazedores de cultura a partir da construção de um laço entre educação e cultura”, disse Cícero por telefone. “A nossa ideia é construir caminhos que possam levar os mestres de cultura que temos para dentro das escolas de forma contínua permitindo que os alunos tomem contatos com as diversas manifestações e saberes destes”, completou.

O representante de Altaneira já se encontra na capital do estado e nesta quarta-feira, 27, a partir das 13h00 estará embarcando para Brasília.

A III Conferência Nacional de Cultura - III CNC terá início nesta quarta-feira (27), às 20 horas, no Teatro Nacional. O evento reunirá cerca de 2 mil participantes – cerca de 70% representando a sociedade civil – dos 26 estados e o Distrito Federal, no encontro mais representativo já realizado no País, para tratar das políticas públicas desse setor.

A Plenária se estenderá até domingo, 1º de dezembro, na busca por um consenso, que listará as 64 diretrizes a serem seguidas pelos gestores culturais.

Esta etapa nacional reunirá ainda cerca de 1.126 delegados com direito a voto, dentre os cerca de 2 mil participantes. O evento também ampliará o espaço dedicado ao debate de propostas, tendo apenas uma mesa de conferencistas, na tarde de quinta-feira (28).

Tão logo termine a conferência estaremos escrevendo sobre as propostas concretizadas.  





Prefeito de Altaneira usa rede social para comentar declarações de “falsos aliados”





O prefeito do município de Altaneira, Delvamberto Soares se utilizou na noite desta segunda-feira, 25, da rede social facebook, no grupo “A Política de Altaneira”, para tecer considerações sobre algumas declarações que, segundo ele, tem a única intenção de manchar a imagem do governo iniciado em janeiro do corrente ano.

Em uma pequena nota Delvamberto não citou nomes, mas deu a entender que as declarações partem de pessoas que ora estão fazendo parte do grupo político que saiu vitorioso pelos votos nas urnas em outubro de 2012 e os classificou como “falsos aliados”, além de mencionar que tais atitudes fazem parte das velhas táticas políticas com o propósito de pressionar o governo para ter privilégios.

Vamos à nota

Essas pessoas que procuraram sempre se dar bem tentando aquela velha tática política de falar mal do governo achando que vou ceder a essas pressões, vão continuar falando e fazendo motim, isso funcionava em outros governos, nesse não!

Nesse só fica quem quer, tenho mais respeito pelo um adversário declarado do que um falso aliado”.

MEC anuncia medidas para garantir direitos dos povos indígenas à educação




MEC anuncia medidas que garantem direitos de povos
indígenas a educação.
O Ministério da Educação (MEC) planeja contratar a ampliação, reforma ou a construção de ao menos 120 escolas indígenas até o final 2014. A iniciativa é uma das ações previstas no Programa Nacional dos Territórios Etnoeducacionais (Pntee) que, entre outras coisas, visa a ampliar e qualificar as formas de acesso dos índios à educação básica e superior. Os 120 projetos já foram aprovados, mas o prazo de execução pode variar de acordo com a localidade.

O programa nacional foi oficialmente apresentado hoje (25) pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, mas a portaria ministerial que instituiu o Pntee foi publicada no Diário Oficial da União do dia 31 de outubro.

O programa consiste no planejamento de um conjunto de ações ministeriais de apoio técnico e financeiro à educação escolar indígena. Cada iniciativa será articulada com governos estaduais e municipais, instituições de ensino superior, organizações indígenas e indigenistas e órgãos de governo, como a Fundação Nacional do Índio (Funai). A evolução e os resultados deverão ser acompanhadas pela Comissão Nacional de Educação Escolar, instituída pelo MEC.

Além da construção e da melhoria em estabelecimentos de ensino indígena existentes nos 22 territórios etnoeducacionais escolhidos para compor a primeira fase do Pntee, o programa prevê que o MEC continue comprando e distribuindo ônibus, lanchas, embarcações de pequeno porte (voadeiras) e bicicletas para o transporte escolar. O ministério também promete levar três campi ou núcleos avançados da Rede Federal de Educação Profissional para o interior de terras indígenas.  O programa ainda prevê investimentos na formação de mais professores indígenas e apoio à produção e publicação de obras de temática indígena, preferencialmente produzidas por autores indíos, e várias outras ações.

Mercadante, Ministro da Educação.
Questionado sobre a dimensão do programa, Mercadante disse que o dinheiro necessário já está disponível e não representa uma grande soma. Segundo o ministro, o maior obstáculo à implementação de algumas ações diz respeito à logística de execução.

 "Os recursos já estão no nosso orçamento e estão previstos desde o início", disse Mercadante, sem especificar valores ou a estimativa de gastos. "Cuidar com mais carinho das escolas indígenas não tem nenhum peso orçamentário. A dificuldade maior é o acesso. Especialmente na Amazônia, onde, em alguns casos, é preciso distribuir lanchas. No caso de povos isolados, por exemplo, só se chega de avião. Por essa razão precisamos de parcerias com a Funai e com os governos dos estados para compartilharmos os custos". 

A maior parte dos 22 territórios etnoeducacionais fica na região amazônica. O ministério promete que outros 21 territórios serão definidos em uma segunda etapa do programa. De acordo com a portaria ministerial, os territórios são "espaços institucionais onde os entes federados, as comunidades indígenas, organizações e instituições pactuam as ações de promoção da educação escolar indígena adequadas às realidades sociais, históricas, culturais, ambientais e línguisticas das próprias comunidades".

Entre os principais objetivos a serem alcançados com o programa estão a ampliação e a qualificação da oferta de educação básica e superior para os povos indígenas e o aprimoramento dos processos de gestão pedagógica, administrativa e financeira da educação escolar indígena. E também a garantia de participação dos povos indígenas nos processos de construção e implementação da política de educação escolar indígena.

O programa está estruturado em torno de quatro eixos: gestão educacional e participação social, com apoio ao desenvolvimento de metodologias próprias para monitoramento e avaliação dos planos de ação dos territórios etnoeducacionais; pedagogias diferenciadas e uso das línguas indígenas, com apoio para que as próprias escolas indígenas desenvolvam currículos e métodos de ensino apropriados às especificidades das comunidades; memórias, materialidade e sustentabilidade e educação de jovens e adultos, inclusive com ensino técnico-profissionalizante.

De acordo com o ministério, até 2012, havia 2.872 escolas indígenas espalhadas por 385 cidades brasileiras. Destas, 2.864 eram públicas. O número de estudantes matriculados no total de estabelecimentos chegava a 205.787 alunos, para um total de 12.362 professores, dos quais apenas 3.430 tinham licenciatura. Quase 63% dos estabelecimentos funcionavam na Região Norte. Em seguida vinha a Região Nordeste, com 21%.

Via Agência Brasil



Apresentações culturais marcam encerramento de projeto na Escola Joaquim Rufino de Oliveira




Com o propósito de conscientizar o corpo discente da importância dos negros e de sua história na formação da sociedade brasileira, a Escola de Ensino Fundamental Joaquim Rufino de Oliveira, em Altaneira, lançou no último dia 18, o projeto intitulado “Africanidade: Somos Todos Filhos da Mãe África” que corrobora para a efetivação da Lei nº 10. 639/2003.

Apresentações culturais com instrumentos musicais afro-brasileiros marcam encerramento do Projeto "Africanidade:
Somos Todos Filhos da Mãe África" na Escola Joaquim Rufino de Oliveira. Foto: EEF JR.
O Projeto teve a coordenação da professora Socorro Lino, colaboração da direção da escola, apoio da Secretaria Municipal da Educação e foi desenvolvido pelo corpo docente durante toda a semana, fazendo com que os alunos tomassem contato com as diversas formas de manifestações culturais do povo negro a partir de palestras, leitura e interpretação de histórias infantis e exibição de filmes. Foi desenvolvido ainda temas com personagens negros que ocuparam e os que ocupam posição de destaque nas diversas áreas e, ou que vieram a desempenhar papel importante na luta pela libertação do povo negro.

Cícero Chagas conduzindo com os alunos do ensino
médio as apresentações culturais.
Na ultima sexta-feira, 22, houve a culminância do projeto durante os períodos da manhã e tarde com a demonstração das principais características do povo negro referenciadas através da musicalidade e de danças compostas por diferentes ritmos e instrumentos pelo alunado do ensino médio que passaram por um período de cinco meses participando de oficinas de confecção de instrumentos musicais da cultura afro-brasileira, como Afroxé, Xequerê  e Tambores, ministrado por Cícero Chagas.

A Lei nº 10.639/2003 é um marco histórico importante das lutas do povo negro neste país. Trabalhar o sentimento do reconhecimento da negritude como construtores do Brasil já nas séries iniciais é um desafio que precisa ser enfrentado, pois corrobora para despertar do respeito às diferenças na criançada.

Alunos da Joaquim Rufino de Oliveira atentos as
apresentações culturais.
Com dito anteriormente é necessário afirmar que passados dez anos da implementação da lei que estabelece a obrigatoriedade do ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira no currículo escolar, o momento é de reflexão, discussão e redefinição das ações de fomento, estruturação e fortalecimento das relações étnico-raciais nas redes estadual e municipal de ensino. Para tanto, se faz necessário elaborar um plano de ações estratégicas a partir de algumas linhas norteadoras, a saber, recursos pedagógicos, formação continuada, orientações e acompanhamento pedagógico, conteúdos pedagógicos digitais, apoio/parcerias técnico-financeiras e diálogo político pedagógico com a sociedade.






Fica para a última rodada a definição do quarto semifinalista no campeonato de futebol de Altaneira




Quadro de classificação. Créditos: BA
A penúltima rodada do segundo turno do 15º Campeonato de Futebol Amador do município de Altaneira não promoveu alterações significativas na tabela, tão pouco definiu os quatro semifinalista da competição e ainda deixou três equipes com chances de entrar no G4.

No sábado, 23, um caminhão de oportunidades de gols não concretizadas pelo Chelsea faz com que a equipe fique mais distante da classificação. Seu adversário de partida e na disputa direta pela última vaga, o São Romão, parece que comemorou muito mais o empate, pois enfrentará no encerramento do segundo turno o até então saco de pancadas, o Vila Rica. Balançaram as redes Paulistinha, em duas oportunidades para o time de nome estrangeiro e, Jurica que voltou a se reencontrar com as redes adversárias, também em duas oportunidades.

Ainda no Sábado, o Serrano mesmo jogando fora de seus domínios não tomou conhecimento do fraco Vila Rica e venceu por 3 x 2. Pedrinho duas vezes e Wilson marcaram para o time representante do Sítio Serra do Valério, enquanto que Raimundo, duas vezes descontou para os vilariquenses. Com a vitória o Serrano vai com boas chances tomar a quarta posição do Juventude.

No domingo, 24, o Juventude jogava todas as suas fichas contra a líder Portuguesa para se sagrar como o quarto semifinalista, já que Caixa D’Água e Maniçoba já haviam garantidos suas vagas. Mas o Juventude não teve uma boa atuação e foi goleado em casa por 5 x 2. Valberto marcou quaro vez e ficou isolado na artilharia com 14 (quatorze) gols. Cicim Ratim também marcou para a lusa altaneirense. Para o Juventude, marcaram Negão e Diogo. Assim, a definição do último classificado para as semifinais do 15º Campeonato de Futebol Amador de Altaneira fica para a última rodada.

Complementando a rodada Caixa D’Água e Maniçoba fizeram um jogo de expulsar quem acompanhava. Nada de jogadas de efeitos. Nada de gols. Nada de dribles desconcertantes. O que mais chamou a atenção nessa rodada foi, sem dúvida, o péssimo jogo entre essas duas equipes. Muitas faltas. A bola sequer passava um minuto rolando e, a cada falta marcada era motivo para conferência entre árbitro e jogadores. Muitas faltas claras e os atletas de ambas as equipes corriam para cima do árbitro. Talvez querendo forçar um cartão amarelo para já entrar zerado nas partidas decisivas. Caixa D'Água e Maniçoba nem longe representaram bem nesse jogo as posições que ora ostentam na competição, segundo e terceiro lugares, respectivamente. Resultado. Um 0 x 0 magro.