MANIFESTO DOS SERVIDORES DA BIBLIOTECA NACIONAL




Vista geral da fachada do edifício
da 
Biblioteca Nacional


Os servidores da Biblioteca Nacional estão denunciando as precárias condições da entidade, o que está prejudicando o bom funcionamento. Segundo os mesmo não há, sequer a possibilidade de trabalho.

Confira o teor da denúncia:

“Nós, servidores da Fundação Biblioteca Nacional - FBN, vimos denunciar as precárias condições em que a instituição vem funcionando.

Não encontramos em nossos locais de trabalho as mínimas condições de segurança em relação ao prédio, sobretudo em suas partes elétrica e hidráulica. A temperatura ambiente ultrapassa em muito os 40 °C em vários setores, chegando a atingir medições superiores a 50 °C nos armazéns de guarda de livros, jornais e revistas, assim como no Centro de Processos Técnicos e na Divisão de Manuscritos. No momento, só contamos com ar condicionado no Laboratório de Digitalização e na Coordenadoria de Preservação, no 1º andar, e em setores do 5º andar. Um sistema de ar condicionado vem sendo testado nos últimos dias, porém sem nenhuma perspectiva de tornar o ambiente agradável para os usuários e tampouco para os servidores. O outro sistema, que sofreu um vazamento em maio, encontra-se desligado.

Como se nada mais bastasse, na última terça-feira, quatro servidores por pouco não foram atingidos, no 5º andar, por uma grade de retorno do ar condicionado, medindo 1,25 m x 0,55 m, que despencou de uma altura de cerca de oito metros, pois seu suporte de madeira foi inteiramente devorado por CUPINS. Como se vê, a Biblioteca está literalmente caindo aos pedaços. A fachada necessitou da proteção de tapumes para a segurança dos transeuntes, e, internamente, foi constatada a presença de insetos xilófagos (que se alimentam de madeira ou papel). Realmente, trabalhar na FBN nos dias de hoje tem sido um grande sacrifício, porém não precisamos pagar com a própria vida!!!

Nossa manifestação destina-se a tornar pública nossa indignação, nosso descontentamento e nossa crítica à direção da Fundação Biblioteca Nacional, ao Ministério da Cultura e ao Governo Federal pelo descaso com a cultura no país e com a maior Biblioteca da América Latina.”

Servidores da Fundação Biblioteca Nacional em Assembleia.
Associação dos Servidores da Fundação Biblioteca Nacional – ASBN
Dezembro de 2012


Créditos: ANPUH

Teoria da inexistência de deus: O homem o cria a partir da sua própria imagem




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Deus um conceito imaginário e simbólico. Uso o termo simbólico para conceituar o termo deus baseado no texto sobre o imaginário que expõe a definição de Lacan em que o simbólico seria coletivo e cultural, e o imaginário seria individual e ilusório. Temos assim a hipótese do conceito de deus como um ser imaginário e simbólico em oposição ao conceito de deus como um ser real.

O ateísmo científico é embasado nas ciencias naturais principalmente na astronomia que não encontrou evidência alguma da existência de uma divindade. O conceito de deus como um ser real tem como principal caracteristíca a criação do universo, com base na lógica de que tudo tem que ser criado, mas deus não, e se deus não faz parte do tudo, logo não existe. A partir dessa variação ocorre os diversos argumentos a favor da existência de deus que falham por partir da premissa da existência e a tomam como conclusão.

O embasamento antropológico que complementa essa hipótese é o método genético-crítico de Feuerbach: A diferença fundamental entre o homem e o animal consiste no fato de que o animal está regulado instintivamente, enquanto o homem tem consciência e pode assim refletir sobre si próprio. Mas a consciência ultrapassa as fronteiras do eu e tende também a compreender o mundo, dirigindo-se assim para o infinito. Aqui se funda a religião, contudo, o problema consiste no fato do homem separar o infinito de si próprio. Visto assim, a religião nasce num processo de projeção. Uma experiência humana é considerada como existindo fora do homem. Ao contrário da criação bíblica, é o homem que cria Deus a partir da sua própria imagem: “Homo homini Deus est”. 

Acrescenta ainda que entre o humano e o divino não há uma oposição de fato, real, mas sim ilusória. A contradição fundamental está no homem, porque não há uma essência religiosa. A religião é uma abstração das limitações da vida humana, corporal. Não há qualidades em si na vida divina.

História e Poder




Lena Castello é Professora Titular (aposentada) 
da Universidade Federal de Goiás (UFG) e
Diretora da Revista do Instituto Histórico
e Geográfico de Goiás

Por Lena Castello

Ao longo dos muitos anos em que ensinei, trabalhei e pesquisei, sempre me intrigou a constatação do quanto somos poderosos, nós, professores de História e seu “alter ego”, o pesquisador/ historiador. Dizê-lo assim, com todas as letras, poderá parecer basófia, diante da modéstia do nosso status e do pífio reconhecimento do magistério e da pesquisa histórica como profissão.

Mas este é um fato real. Nos livros que contam a nossa história, estão os fundamentos da identidade brasileira; e é nas salas de aula de história que crianças e jovens descobrem e assimilam os conceitos de pátria, de país, de povo e de sociedade brasileira. O pertencimento ao grupo começa com o conhecimento da sua história; os horizontes alargam-se com a história universal. O que tende a ampliar-se na sociedade globalizada de hoje, onde os avanços da tecnologia estão a exigir cidadãos do mundo.

Para ficarmos no caso brasileiro, assinalemos que a formação de bacharéis e licenciados em história começou entre nós a partir da década de 1930, e unicamente nos grandes centros culturais do país. Em Goiás, a primeira turma da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (embrião da atual PUC/GO) formou-se em 1951, quando alguns poucos bacharéis concluíram o então curso de Geografia e História.

Para que se desse início à pesquisa histórica, mais duas décadas se passaram, até que se instalassem os primeiros cursos de pós-graduação na área, em 1972, no antigo Instituto de Ciências Humanas e Letras da UFG.

Na atualidade, há inúmeros bacharelados e licenciaturas em História, acrescidos de prestigiosos programas de especialização, mestrado e doutorado. Teses, dissertações, revistas especializadas, boletins e livros são publicados em Goiânia e em cidades do interior do estado, muitas vezes levando à revisão de conceitos e à descoberta de verdades soterradas sob camadas de acomodação e de oficialismo.

Com efeito: em cada tempo, é possível identificar-se o esforço dos donos do poder, no sentido de se posicionarem favoravelmente aos olhos de Clio. Escribas oficiais e cronistas apadrinhados sempre deixam para o futuro visões favoráveis do seu tempo e das personalidades que nele exerceram o poder – o que é fruto da vaidade inerente à humana natureza. A quem vem depois, ao historiador, caberá questionar e preencher os claros e decifrar a escrita subliminar oculta nos documentos e testemunhos; e reinterpretá-los à luz do contexto histórico e da bibliografia pertinente sobre o tema ou temas correlatos.

No caso de Goiás, ainda há muita documentação a ser pesquisada para uma re-escritura mais equilibrada da sua História. Os historiadores pioneiros debruçaram-se sobre tópicos recorrentes como o bandeirismo, a extração do ouro, os primeiros núcleos urbanos, a sociedade em formação. O instrumental teórico e metodológico de que dispunham eram, contudo, insuficientes – como de regra acontecia em quase toda a historiografia brasileira. Com a agravante de que, nas grandes sínteses elaboradas durante a primeira metade do século XX, Goiás é o grande ausente, numa história que se produziu a partir do Brasil litorâneo (ou quase).

O que se passou no imenso continente goiano, as forças que o mantiveram fiel ao projeto nacional, as condições de sobrevivência da cultura ocidental no meio distante e hostil – nada disso foi motivo de maior questionamento e reflexão, até recentemente.

Aos poucos, algumas luzes se acendem nessa trilha dificultada por lacunas e obscurecida por idéias ultrapassadas. Nada mais “demódée” do que o perfil consagrado das personalidades dominantes no cenário político de Goiás no século passado: de um lado, os homens retrógrados e violentos da Velha República; de outro, as personalidades iluminadas e impolutas que exerceram o poder depois da Revolução de 1930. Trabalhos recentes vêm revelando luzes e sombras de umas e de outras, ganhando a historiografia goiana em nuances e em veracidade.

Fico a pensar na tarefa insana com que depararão os historiadores do futuro quando forem estudar os tempos atuais, tendo de haver-se com uma imensidão de dados e suportes documentais os mais diversos. Da década de 1960 ao segundo decênio do século XXI, muitos dos protagonistas serão os mesmos, mas apresentados sob óticas antagônicas: ora heróis, ora sabujos; ora anjos, ora demônios. De acordo com as fontes consultadas, haverá que ser exercitada a crítica e cotejadas as informações disponíveis, delas escoimando-se o que há de propagandístico e inverídico.

Fiquemos com a personalidade do ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, figura preeminente da vida nacional nos últimos quarenta anos. E, com ele, toda uma coorte de sindicalistas, a partir de certo momento investidos nos deveres e usufruindo das benesses do poder. De acordo com a publicidade oficial e oficiosa, eles estariam mudando o Brasil para melhor, resgatando da miséria milhões de brasileiros e guindando outros tantos à segurança e bem estar da classe média. Se consultada, porém, a mídia contemporânea de maior peso e influência, os dados serão muito diferentes, com denúncias de populismo, estatísticas manipuladas, escândalos, malversações de fundos públicos, amoralidade e imoralidade campeando nos altos escalões da República.

Só o tempo fará decantar a verdade desses tempos temerários em que vivemos. Coisa para alguns séculos... o que é nada, neste ofício fascinante de fazer a História.


Créditos: ANPUH

Juventude tem novo encontro para definir agenda de luta para 2013




PILARES DA LUTA DA
JUVENTUDE

Integrantes de diversos movimentos de juventude se reuniram na sede da União Nacional dos Estudantes (UNE), em São Paulo, para discutir e fechar um calendário de mobilizações, dentro da tradicional Jornada de Lutas da UNE, que será realizada em março de 2013.

Entre os presentes estavam o presidente da UNE, Daniel Iliescu; representantes da Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG), do Coletivo de Juventude do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e do Levante Popular da Juventude.

Na reunião foram discutidas as pautas que nortearão a Jornada de Lutas do próximo ano. Temas como reforma política, a violência contra a juventude, educação com foco no financiamento estudantil e a democratização dos meios de comunicação foram considerados bandeiras de luta primordiais.

‘’A UNE aposta na unidade dos movimentos sociais para lutar pelos direitos do povo brasileiro, e durante a próxima Jornada de Lutas não será diferente’’, afirmou Daniel Iliescu. “Em 2013, vamos de novo pintar os nossos sonhos e escrever mais uma importante página na história do poder jovem brasileiro”, completou.

O aproveitamento de espaços de mobilização para angariar esforços também foi bastante discutido. Em janeiro, durante o 14º Conselho Nacional de Entidades de Base (Coneb) e 8ª Bienal da UNE, novos encontros serão realizados para que os preparativos sejam iniciados.

‘’O Coneb, para nossa satisfação, teve recorde histórico com mais de 3500 centros acadêmicos credenciados. É um impulso muito grande do movimento estudantil’’, afirmou Iliescu.

No dia 8 de janeiro, uma nova reunião será realizada para definição de datas e locais.

‘’O próximo ano será de muita luta porque a juventude urge mudanças no Brasil’’, afirmou o representante do coletivo de juventude do MST, Raul Amorim.

A Jornada Nacional de Lutas

A Jornada Nacional de Lutas, organizada pela UNE, União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e ANPG, ocorre anualmente no mês de março, em homenagem ao estudante secundarista Edson Luis. Paraense radicado no Rio de Janeiro, Edson foi morto pela ditadura militar com um tiro no peito dia 28 de março de 1968 quando protestava no restaurante universitário Calabouço contra o aumento no preço da refeição. Todos os anos os estudantes promovem uma série de intervenções em diversas regiões do país para apresentar suas reivindicações e assim, dialogar com os setores da sociedade.



Créditos: UNE

Estou preparado para receber todas às criticas, principalmente de politiqueiros, afirma prefeito de Altaneira




PREFEITO REELEITO
DELVAMBERTO SOARES (PSB)

O prefeito reeleito de Altaneira, Delvamberto Soares (PSB) falou pela primeira vez sobre o momento crítico que o município está passando. Muitos funcionários foram demitidos em virtude das péssimas condições financeiras. O caso gerou muitas discussões nas redes sociais, aumentando, inclusive, o grito roco da oposição que aproveitou a oportunidade para tecer comentários a respeito. A crise gerou corte nos repasses financeiros a prefeitura.

Diante desde quadro a administração resolveu não realizar o tradicional festejo alusivo à emancipação política desta localidade que, completou no último dia 18 (dezoito) 54 anos de autonomia político-administrativa.  O fato não foi bem vista pela oposição. De acordo com o líder desta na Câmara, o vereador Adeilton (PP), no grupo A POLÍTICA DE ALTANEIRA, isso se configura como um ato de desrespeito e de desmoralização.

No seu perfil no facebook o gestor do município comentou sobre os acontecimentos centrais e afirmou que a situação de Altaneira já se encontra regularizada e que realizará o réveillon.

Confira o discurso:

“Venho recendo diversas criticas diante algumas posições que venho tomando como gestor municipal, não foi fácil tomar essas decisões, como é do conhecimento de todos herdamos uma divida volumosa da gestão anterior, seria muito fácil pra mim colocar a culpa em quem realmente causou tudo isso, faço diferente, busco solucionar e resolvemos grande parte deles e hoje o nosso município se encontra totalmente regularizado para receber qualquer convênio em todas suas esferas.

Estou preparado para receber todas as criticas, principalmente de politiqueiros e pessoas que o único compromisso é falar mal sem apresentar soluções e que querem voltar ao poder a qualquer custo. Nada, mais nada vai mudar o meu foco, foi reeleito com mais uma enorme maioria e com certeza todos esperam um governo diferente, até porque se não pra mudar teriam continuado com mesmo modelo político.

A menos de três meses realizamos a maior festa de padroeiro, e essa mesma turma também fez criticas negativas, temos dezenas de prioridades mais importante do que festas dançantes.

Estamos realizando nessa semana um grande evento "O Natal de Luz" que com menos de vinte mil reais e ajuda de dezenas de voluntários esta sendo um evento bem maior e com custo 100 % menos do que anos anteriores.

Aproveito para agradecer a todos que se dedicaram dias e noites para realizar esse fabuloso evento, essas sim, pessoas importantes que com todas as dificuldades mostraram talento e criatividade e que não mede esforços e contribui para uma Altaneira realmente melhor.

Há!!!
Para alegria de muitos e tristeza dos pessimistas a pouco assinei convênio de 40.000,00 com o Estado para realização do Réveillon.
Abraço a Todos”.