No encerramento da campanha o Vereador e candidato a reeleição Deza reforça suas propostas

Deza (PCdoB), o 3º da direita para a esquerda. Foto: Micirlândia


Restando poucos dias para se conhecer os novos gestores municipais em todo o Brasil, a coligação ALTANEIRA DE TODOS formada pelas agremiações PSB, PT, PCdoB e PRB que apoia a reeleição de Delvamberto Soares e Dede Pio, ambos do Partido Socialista Brasileiro – PSB, candidatos a prefeito e vice, respectivamente, encerrou os trabalhos da campanha na noite de ontem (03), como um grande arrastão e um comício no calçadão, localizado no centro da cidade.

O evento teve início com uma concentração no ginásio poliesportivo a partir das 19:00, onde já se podia notar grande animosidade dos participantes que se efetivou em carreatas, algumas pessoas a pé, vindo a desembocar no calçadão.

Na oportunidade, discursaram o assessor jurídico da referida coligação e ex – gestor do município de Farias Brito, o Dr. José Maria, o candidato a prefeito de Assaré Samuel Freitas (PT), o Presidente do PMDB Adevaldo Arrais, todos frisando a importância de reeleger para prefeito de Altaneira o empresário Delvamberto Soares.

Dentre os candidatos ao parlamento municipal destaque para as palavras de Deza Soares (PCdoB) que tenta o seu quarto mandato. No ensejo ele ressaltou a sua intenção em continuar na Câmara e reforçou a sua trajetória política, onde se enquadra entre os parlamentares que mais apresentaram matérias, se tornando assim, o mais atuante, inclusive nesse último mandato.  Desta feita, Deza fez um breve levantamento de algumas propostas na qual irá fazer parte da sua luta nesse mandato 2013/2016, como por exemplo, ampliar o plano habitacional, na qual o mesmo tem matérias que faz referência a distribuição de forma criteriosa das casas e principalmente,  um dos maiores projetos, também de sua autoria, dizendo respeito a urbanização e revitalização da lagoa santa Tereza.

Para Deza esse último projeto fará com que se gera emprego e renda para os munícipes, além de colocar Altaneira na rota turística que é um dos principais pilares dessa nova administração. Encerrou o discurso agradecendo o apoio dos que estão fazendo a sua campanha crescer e fez menção ao seu plano de trabalho disponível nas redes sociais.

Acompanhe o plano de trabalho do Vereador Deza aqui 

O retorno dos filósofos comunistas



“O comunismo, como ideário antiestatizante das oportunidades realmente iguais para todos, é hoje a melhor hipótese, ideia e guia para os movimentos políticoslibertários antipoder”. O comentário é de Santiago Zabala, pesquisador e professor de filosofia da Instituição Catalã de Pesquisa e Estudos Avançados ICREA[1], da Universidade de Barcelona em artigo publicado pelo sítio Outras Palavras, 30-07-2012.

Eis o artigo.
Ler Marx e escrever sobre Marx não faz de ninguém comunista, mas a evidência de que tantos importantes filósofos estão reavaliando as ideias de Marx com certeza significa alguma coisa. Depois da crise econômica global que começou no outono [nórdico] de 2008, voltaram a aparecer nas livrarias novas edições de textos de Marx, além de introduções, biografias e novas interpretações do mestre alemão.

Por mais que essa ressurreição [2] tenha sido provocada pelo derretimento financeiro global, para o qual não faltou a empenhada colaboração de governos democráticos na Europa e nos EUA, esse ressurgimento [3] de Marx entre os filósofos não é consequência nem simples nem óbvia, como creem alguns. Afinal, já no início dos anos 1990s, Jacques Derrida [4], importante filósofo francês, previu que o mundo procuraria Marx novamente. A previsão certeira apareceu na resposta que Derrida escreveu a uma autoproclamada “vitória neoliberal” e ao “fim da história” inventados por Francis Fukuyama.

Contra as previsões de Fukuyama, o movimento Occupy e a Primavera Árabe demonstraram que a história já caminha por novos tempos e vias, indiferente aos paradigmas econômicos e geopolíticos sob os quais vivemos. Vários importantes pensadores comunistas (Judith Balso, Bruno Bosteels, Susan Buck-Mors, Jodi Dean, Terry Eagleton, Jean-Luc Nancy, Jacques Rancière, dentre outros), dos quais Slavoj Zizek é o que mais aparece, já operam para ver e mostrar como esses novos tempos são descritos em termos comunistas, quer dizer, como alternativa radical.

O movimento acontece não só em conferências de repercussão planetária em Londres [5], Paris [6], Berlin [7] e New York [8] (com participação de milhares de professores, alunos e ativistas) mas também na edição de livros que se convertem em best-sellers globais como Império [9] de Toni Negri e Michael Hardt, A Hipótese Comunista [10] de Alain Badiou e Ecce Comu [11] de Gianni Vattimo, dentre outros. Embora nem todos esses filósofos apresentem-se como comunistas – não, com certeza, como o mesmo tipo de comunista –, a evidência de que o pensamento comunista está no centro de seu trabalho intelectual autoriza a perguntar por que há hoje tantos filósofos comunistas tão ativos.

A ressurgência do marxismo
Evidentemente, nessas conferências e nesses livros, o comunismo não é proposto como programa para partidos políticos, para que reproduzam regimes historicamente superados; é proposto como resposta existencial à atual catástrofe neoliberal global. A correlação entre existência e filosofia é constitutiva, não só da maioria das tradições filosóficas, mas também das tradições políticas, no que tenham a ver com a responsabilidade sobre o bem-estar existencial dos seres humanos. Afinal, a política não é apenas instrumento posto a serviço da vida burocrática diária dos governos. 

Mais importante do que isso, a política existe para oferecer guia confiável rumo a uma existência mais plena. Mas quando essa e outras obrigações da política deixam de ser cumpridas pelos políticos profissionais, os filósofos tendem a tornar-se mais existenciais, vale dizer, tendem a questionar a realidade e a propor alternativas.

Foi o que aconteceu no início do século 20, quando Oswald Spengler, Karl Popper e outros filósofos começaram a chamar a atenção para os perigos da racionalização cega de todos os campos da atividade humana e de uma industrialização sem limites em todo o planeta. Mas a política, em vez de resistir à industrialização do homem e da vida humana, limitou-se a seguir uma mesma lógica industrial. As consequências foram devastadoras, como todos já sabemos.

Hoje, as coisas não são essencialmente diferentes, se se consideram os efeitos igualmente calamitosos do neoliberalismo. Apesar do discurso triunfalista do neoliberalismo, a crise das finanças globais neoliberais do início do século 21 serviu para mostrar que nunca as diferenças de bem-estar material foram maiores ou mais claras que hoje: 25 milhões de pessoas passam a viver, a cada ano, em favelas urbanas; e a devastação dos recursos naturais do planeta já provoca efeitos assustadores em todo o mundo, tão devastadores que, em alguns casos, já não há remédio possível.

Por isso tudo, relatório recente do ministério da Defesa da Grã-Bretanha [12] previa, além de uma ressurgência de “ideologias anticapitalistas, possivelmente associadas movimentos religiosos, anarquistas ou nihilistas, também movimentos associados ao populismo; além do renascimento do marxismo”. Essa ressurgência do marxismo é consequência direta da aniquilação das condições de existência humana resultantes do capitalismo neoliberal como o conhecemos.

O que é “comunismo”?
Por mais que a palavra “comunista” tenha adquirido inumeráveis significados distintos, ao longo da história, na opinião pública atual ela significa uma relíquia do passado e é associada a um sistema político cujos componentes culturais, sociais e econômicos são todos controlados pelo estado.

Por mais que talvez seja o caso na China, Vietnã ou Coreia do Norte, para a maioria dos filósofos e pensadores contemporâneos esse significado é insuficiente, está superado, é efeito de propaganda maciça e, sobretudo, é diariamente desmentido pela evidência de que o mundo não estaria vivendo uma “ressurgência” do marxismo, se o comunismo marxista fosse apenas isso.

Como diz Zizek, o comunismo de estado não funcionou, não por fracasso do comunismo, mas por causa do fracasso das políticas antiestatizantes: porque não se conseguiu quebrar as limitações que o estado impôs ao comunismo, porque não se substituíram as formas de organização do estado por forma ‘diretas’ não representativas de auto-organização social.”

O comunismo, como ideário antiestatizante das oportunidades realmente iguais para todos, é hoje a melhor hipótese, ideia e guia para os movimentos políticos libertários antipoder, como os que nasceram dos protestos em Seattle (1999), Cochabamba (2000) e Barcelona (2011).

Por mais que esses movimentos lutem em nome de causas e valores específicos e diferentes entre si (contra a globalização econômica desigualitária, contra a privatização da água, contra políticas financeiras danosas), todos lutam contra o mesmo adversário: o sistema de distribuição não igualitária da propriedade, em democracias organizadas pelos princípios impositivos do capitalismo.

Como o demonstram a pobreza sempre crescente e o inchaço das favelas, este modelo deixou para trás todos os que não foram “bem-sucedidos” segundo suas regras, produzindo novos comunistas.

Comunismo e democracia
Em resumo, enquanto Negri e Hardt [13] buscam no “comum” (quer dizer, nos modos pelos quais a propriedade pública imaterial pode ser propriedade dos muitos), e Badiou busca nas insurreições (em ações como a da Comuna de Paris) [14], a possibilidade de se alcançarem “formas de auto-organização” não estatais, quer dizer, a possibilidade de formas comunistas, Vattimo (e eu) [15] sugerimos que todos examinemos os novos líderes democraticamente eleitos na Venezuela, Bolívia e outros países latino-americanos. [16]

Se esses líderes conseguiram chegar ao governo e começar a construir políticas comunistas sem insurreições violentas, não foi por terem chegado ao mundo político armados por fortes conteúdos teóricos ou programáticos; mas por suas fraquezas.

Diferente da agenda pregada pelo “socialismo científico”, o comunismo “fraco” (também chamado “hermenêutico” [17]) abraçou não só a causa ecológica [18] do de-crescimento, mas também a causa da decentralização do sistema burocrático estatal, de modo a permitir que se constituam conselhos independentes locais, que estimulam o envolvimento das comunidades.

Que ninguém se surpreenda se muitos outros filósofos, atraídos para o comunismo pelas ações e políticas de destruição da vida do neoliberalismo, também vislumbrarem a alternativa [19] que se constrói na América Latina. Especialmente, porque as nações latino-americanas demonstraram que os comunistas podem ter acesso ao poder também pelas vias formais da democracia.

Notas:
[1] http://www.icrea.cat/Web/Links.aspx
[2] http://50.56.48.50/article/new-communism-resurrecting-utopian-delusion
[3] http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2009/oct/08/communism-university-workplace-occupations?INTCMP=ILCNETTXT3487
[4] www. routledge. com/ books/ details/ 9780415389570/
[5] http://www.guardian.co.uk/uk/2009/mar/12/philosophy
[6] http://marxau21.blogspot.com.es/2009/12/puissances-du-communisme.html
[7] http://www.volksbuehne-berlin.de/praxis/en/idee_des_kommunismus__philosophie _und_kunst/?id_datum=2533
[8] http://www.versobooks.com/blogs/706
[9] Império, 2005, Rio de Janeiro: Ed. Record, 501 p.
[10] A hipótese comunista, 2012, São Paulo: Boitempo Editorial, 152 p.
[11] http://www.fazieditore.it/Libro.aspx?id=572
[12] http://thenewalexandrialibrary.com/trends.html
[13] http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2011/feb/03/communism-capitalism-socialism-property
[14] http://www.lacan.com/baddiscipline.html
[15] http://www.cup.columbia.edu/book/978-0-231-15802-2/hermeneutic-communism
[16] http://southoftheborderdoc.com/
[17] Hermenêutico: adj. Relativo à interpretação dos textos, do sentido das palavras. (…) 3) Rubrica: semiologia. Teoria, ciência voltada à interpretação dos signos e de seu valor simbólico. Obs.: cf. semiologia  4) Rubrica: termo jurídico. Conjunto de regras e princípios us. na interpretação do texto legal (…). Etimologia: gr. herméneutikê (sc. tékhné) ‘arte de interpretar’ < herméneutikós,ê,ón ’relativo a interpretação, próprio para fazer compreender’ [NTs, com verbete do Dicionário Houaiss, emhttp://houaiss.uol.com.br/busca.jhtm?verbete=hermen%EAutica&cod=101764]
[18] http://therightsofnature.org/bolivia-experience/
[19] http://www.thenation.com/article/muscling-latin-america
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/511955-o-retorno-dos-filosofos-comunistas

Fonte: almocodashoras


Coligação Altaneira de Todos finalizará campanha a reeleição de Delvamberto com Arrastão e Comício

FOTO RETIRADA DO PERFIL DE CAMPANHA DA COLIGAÇÃO


Restando poucos dias para se conhecer os novos gestores municipais em todo o Brasil, a coligação ALTANEIRA DE TODOS formada pelas agremiações PSB, PT, PCdoB e PRB que apoia a reeleição de Delvamberto Soares e Dede Pio, ambos do Partido Socialista Brasileiro – PSB, candidatos a prefeito e vice, respectivamente, encerrará a campanha nesta quarta – feira (03).

De acordo com a coordenação de campanha do 40 e no seu perfil na rede social facebook, o ato que finalizará os trabalhos antes das eleições será feito a partir de um grande arrastão com concentração no ginásio poliesportivo, desembocando no calçadão, no centro da cidade, onde os concorrentes as nove vagas no legislativo municipal, os candidatos ao executivo e demais lideranças políticas discursarão.

A concentração está prevista para as 18:00 e até o encerramento desta postagem não foi confirmado nenhum Deputado, Senador ou até mesmo a presença do Governador do Estado. Toda via, tudo indica que alguma personalidade que ocupa cargos públicos a nível estadual comparecerá, uma vez que no primeiro ato público realizado pela coligação o atual prefeito e candidato a reeleição Delvamberto Soares afirmou tal levantamento.

Vale salientar que esse processo eleitoral tem sido um dos mais tranquilos dos últimos tempos, se comparados às últimas eleições onde os diversos comícios na sede e na zona rural davam certa animosidade e efervescência nas campanhas.  Este ano as duas coligações juntas não chegaram a realizar até o momento quatro comícios.

A coligação MELHOR PARA TODOS (PTB, PP, PV, DEM e PSDB) que apresenta o professor Joaquim Rufino (PTB) e Marques Dorivam (PSDB) como candidatos a prefeito e vice, respectivamente, encerra a campanha hoje à noite (02/10) com um comício.

Eleições Municipais: Não vote apenas por votar e muito menos escolha qualquer um




Dia 7 de outubro de 2012 haverá o 1º turno de eleições municipais no Brasil. Cientes de que devemos dedicar as nossas energias no fortalecimento da política de empoderamento da luta dos pobres, precisamos também durante o processo eleitoral, momento decisivo, contribuir para que os melhores – se não, os menos piores - candidatos sejam eleitos.

Considerando que o marketing político e a propaganda ensurdecedora criam uma cortina de fumaça sobre a realidade cegando muita gente, vamos tecer algumas reflexões, abaixo, com o intuito de ajudar a discernir em quem devemos votar e para quê.

É hora de pensar e votar consciente, pois voto não tem preço, tem conseqüências! "Somos seres políticos”, já dizia Aristóteles. Ingenuidade dizer: "Sou apolítico. Não gosto de política. Sou neutro.” Todos nós fazemos Política o tempo todo. Política é como respiração. Sem respiração, morremos. Política refere-se ao exercício de alguma forma de poder, como nos ensina Bertold Brecht em "O Analfabeto Político”. A política, como vocação, é a mais nobre das atividades; como profissão, a mais vil.

Urge resgatar a história do candidato. "Diga-me com quem andas...”. Quem o financia? Fujam das candidaturas ricas, as que têm as maiores campanhas. Fujam dos candidatos que pagam cabos eleitorais. Esses fazem política como negócio. Investem na campanha para lucrar depois com as benesses que ganharão do poder público.

Importante observar quais as ações do/a candidato/a no passado e no presente. Urge olhar as ações dos partidos também. O/a candidato/a é candidato/a porque quis ou aceitou se candidatar por insistência do povo organizado? Se o candidato/a tem sede de poder, se teve a iniciativa de se candidatar, fuja dele/a.

Na sociedade neoliberal os interesses privados são "camuflados em princípios políticos, porque os investimentos privados dependem de uma proteção governamental.” É injusto votar em quem governa para a classe dominante, beneficiando uma minoria, e pisando na maioria do povo, nos pobres.

É imprescindível não apenas votar, mas acompanhar, de forma coletiva, as ações governamentais e os mandatos eletivos. São relevantes as iniciativas populares, os referendos, os plebiscitos, a participação popular e a solicitação de audiências públicas para o debate de temas relevantes. Enfim, exercer também a democracia direta.


"Nunca se esqueça de que apenas os peixes mortos nadam a favor da correnteza", alerta Malcolm Muggeridge. Enfim, votar em quem está comprometido, de fato, com a luta de libertação dos pobres. Eleger pessoas que de fato representem a luta do povo oprimido.







































Com informações do Portal Vermelho

Seu legado ficará Eric Hobsbawm: Morre um dos maiores marxista da história

ERIC HOBSBAWM


O historiador britânico Eric Hobsbawm morreu nesta segunda-feira (1º/10) aos 95 anos, informou sua família, relata o "Guardian".

Hobsbawm, um marxista ao longo da vida, cujo trabalho influenciou gerações de historiadores e políticos, morreu aos 95 anos nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (1º/10) no Royal Free Hospital, em Londres, após uma longa doença, disse sua filha Julia.

Hobsbawm nasceu em uma família judaica em Alexandria, no Egito, em 1917, e cresceu em Viena e Berlim, mudou-se para Londres com sua família em 1933, ano em que Hitler subiu ao poder na Alemanha.

Ele estudou em Marylebone e no Kings College, em Cambridge, e tornou-se professor na Universidade de Birkbeck, em 1947, onde fez carreira e se tornou seu presidente da universidade. Ele se tornou um membro da Academia Britânica em 1978.

Ele foi membro do Partido Comunistya e um dos maiores intelectuais marxistas do século 20. Historiador, escreveu 'A Era das Revoluções', 'A Era do Capital', ‘A Era dos Impérios’, ‘A Era dos Extremos’ e organizou uma ‘História do Marxismo’. Escreveu também uma ‘História Social do Jazz’, entre outras obras.





































Com informações do Portal Vermelho