Estão abertas as inscrições para a 4ª Olimpíada Nacional em História do Brasil




O Museu Exploratório de Ciências – Unicamp convoca estudantes e professores de todo o país a participarem da 4ª Olimpíada Nacional em História do Brasil. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas pelosite até dia 10 de agosto. A Olimpíada Nacional em História do Brasil é uma iniciativa única na área de ciências humanas em todo o Brasil. Em 2011, a Olimpíada contou com mais de 65 mil inscritos, com representantes de todos os estados do território nacional.

Composta por cinco fases online e uma presencial, a competição envolve professores de história e alunos do oitavo e nono anos do Ensino Fundamental e das séries do Ensino Médio em um trabalho coletivo de estudar não apenas o conteúdo das questões propostas, mas de desenvolver um olhar crítico para a história. Dessa forma, é valorizado o processo de aprendizagem e construção do conhecimento. O contato direto com documentos históricos permite aos participantes trabalharem como historiadores, à medida que processam as informações exigidas nas respostas das questões em cada fase.

Este ano, a primeira fase terá início em 20 de agosto e a fase final presencial acontecerá nos dias 20 e 21 de outubro, na Universidade Estadual de Campinas.

O Museu Exploratório de Ciências custeará as passagens de avião de 37 equipes para participarem da final, selecionadas de acordo com sua pontuação nas fases online. Serão selecionadas: para cada estado da federação, a equipe com maior pontuação; a equipe de escola pública com maior pontuação em cada uma das cinco regiões do país (norte, nordeste, sudeste, sul e centro-oeste) e as cinco equipes de escola pública com maior pontuação, independente da região.

Os professores responsáveis por essas equipes serão convidados a permanecer na Unicamp para realizar um curso de capacitação de uma semana, com custos de hospedagem cobertos também pelo Museu, após a final da Olimpíada. O evento premiará escolas, alunos e professores, com 60 medalhas de ouro, 100 de prata e 140 de bronze, além de certificados de participação para todos os inscritos e todas as escolas participantes.


Das Inscrições



Fonte: Café Historia

ENEM 2012: MAIS DE 6 MILHÕES DE CANDIDATOS INSCRITOS



As inscrições para a edição deste ano do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2012) foram encerradas às 23h59 desta sexta-feira (15). De acordo com o balanço final divulgado pelo Ministério da Educação, o sistema recebeu um total de 6.497.466 de inscrições. É o maior número de candidatos inscritos da história do exame.

Quem fez a inscrição para o Enem, que é usado como parte ou íntegra do processo seletivo de universidades públicas e particulares, deverá fazer o pagamento da taxa, de R$ 35, até a quarta-feira (20). O pagamento deve ser feito em agências bancárias por meio de uma guia gerada pelo próprio sistema. As provas do Enem 2012 serão feitas nos dias 3 e 4 de novembro.

Mudanças

Em maio, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, apresentou as novas regras do exame. As principais mudanças ocorreram na prova de redação, que terá um novo sistema de correção. Segundo o ministro, o MEC decidiu criar "filtros mais precisos para avaliar" a redação.

Pelo novo sistema, cada prova será corrigida por dois corretores independentes, que avaliarão cinco competências. Caso as notas dos dois corretores tenham uma diferença de até 200 pontos, a nota final será feita a partir de uma média aritmética das duas avaliações. Até o ano passado, a margem de dispersão era de 300 pontos (a nota final do Enem varia de 0 a 1.000).

No entanto, se a diferença da nota final entre dois avaliadores for maior que 200 pontos, haverá uma terceira correção. Se persistir a diferença, uma banca com outros três avaliadores vai corrigir a redação. A banca será composta de três avaliadores e coordenada por um professor doutor.

Para executar o novo sistema, Mercadante anunciou o aumento de 40% no quadro de avaliadores, de 3.000 para 4.200 a partir deste ano.





Fonte: G1

Mulheres na política: estrutura partidária e financiamento são obstáculos


O Brasil é o país da América Latina que possui a menor quantidade de mulheres na política. Dados divulgados pela Inter-Parlamentary Union (IPU), órgão que reúne dados sobre o Legislativo em todo o mundo, mostram que apenas 13% das mulheres brasileiras estão no parlamento. O resultado dessa pesquisa chamou a atenção dos professores do Departamento de Ciência Política da Unicamp e pesquisadores do Centro de Estudos de Opinião Pública (Cesop), Raquel Maneguello e Bruno Speck, que decidiram fazer o projeto de pesquisa “Mulheres e Negros na Política – Estudo exploratório sobre desempenho eleitoral em quatro estados brasileiros”.

O projeto foi financiado pela Unifem, órgão das Nações Unidas para Empoderamento das Mulheres (agora ONU Mulher). Ao todo foram entrevistados 42 parlamentares membros de partidos do Pará, São Paulo, Santa Catarina e Bahia para avaliar os obstáculos que as mulheres e os negros têm para ingressar no parlamento. O foco da pesquisa foram as eleições de 2006 e 2010.

Segundo a pesquisadora Raquel Managuello, a hipótese de que as mulheres têm menos interesse pela política foi comprovada ao longo da pesquisa, por meio da fala de alguns entrevistados. Raquel Managuello explica em nota que as mulheres casadas e com filhos, têm dificuldades para se adequar à política, por não conseguir conciliar a carreira e as atividades domésticas “Dentre as entrevistadas, mais de 20% são separadas. Eleita, a mulher não se preocupa apenas em legislar, ela tem vida dentro e fora do partido e precisa compatibilizar as atividades com sua vida privada”.

Raquel Managuello acrescenta que os partidos são estruturas dominadas por homens, onde é difícil para as mulheres se destacar. Ela afirma que a maioria das mulheres que estão na política possui relações familiares com políticos (pai, marido, avó), ou vem de militâncias importantes nos movimentos sociais ou de partidos de esquerda.

Durante a pesquisa, Raquel Managuello identificou que o Partido dos Trabalhadores (PT) foi o primeiro partido a fazer mudanças para incluir as mulheres e os negros na política. As mudanças foram feitas em fevereiro deste ano e reserva 20% dos órgão da direção para negros, 30% para os jovens, fazendo com que haja uma renovação de quadros e igualdade nos quadros de direção entre homens e mulheres. De acordo com ela, outros partidos defendem a maior participação de negros e mulheres na política, porém "não promovem ações concretas".

O pesquisador Bruno Speck diz com base nos dados do Cesop que, a pouca participação de mulheres e negros na política, não é problema apenas do Brasil. “A Alemanha tem 30% de deputadas no parlamento e, atualmente, só duas mulheres ocupando o governo de dois dos 16 estados”, exemplifica. Ele observa ainda que esta baixa representação das mulheres se dá em diferentes patamares, dependendo do país.

Candidatas não têm financiamentos
Pesquisa anterior realizada pelos professores Raquel Maneguello e Bruno Speck em parceria com o Cesop mostrou que mulheres recebem menos recursos para candidatura política do que os homens. Foram analisados gráficos da Câmara dos Deputados e realizadas entrevistas com candidatas e políticas eleitas para chegar a esse resultado.

Os estados que mais tiveram candidatas para deputada federal em 2010 foram respectivamente Bahia (11,9%), Pará (18,6%), São Paulo (18,8%) e Santa Catarina (25,2%). Dessas candidatas foram eleitas 2,6% na Bahia, 5,9% no Pará, 8,6% em São Paulo e 6,3% em Santa Catarina. Segundo Bruno Speck, a maioria dos partidos não cumpre a Lei de Cotas, que destina 30% das vagas de candidatura a mulheres.
Para o pesquisador, o número de candidaturas e de votos são reflexos da falta de financiamento para candidatas mulheres. Na Bahia, as mulheres recebem R$ 112 mil de financiamento, enquanto os homens recebem R$ 257 mil; no Pará são R$ 90 mil contra R$ 165 mil; em Santa Catarina a diferença aumenta: mulheres recebem R$ 82 mil enquanto os homens, R$ 214 mil. Mas a maior diferença está em São Paulo, onde as mulheres possuem R$ 98 mil em investimentos contra R$ 251 mil dos homens. “É um quadro que se repete nas outras eleições, com exceções como o Pará, onde o conjunto de candidatas arrecadou aproximadamente o mesmo valor dos homens – o que se reflete também no resultado eleitoral” declara Speck, em nota.

Segundo ele, a relação entre arrecadação e voto são estreitas. “O candidato que se elege sempre consegue arrecadação bem maior dos que os não eleitos. A correlação mostra que o financiamento é co-responsável pelo baixo desempenho das mulheres”, afirma.

A diretora do Cesop recorda em nota que as mulheres reclamam muito da distribuição interna dos recursos de campanha, havendo casos de candidatas que, mesmo casadas com companheiros de partido, não receberam sequer santinhos e cartazes.


Fonte: Reforma Política

PROPOSTA DE INICIATIVA POPULAR PARA REFORMA DO SISTEMA POLÍTICO




Nós abaixo assinados apoiamos a proposta de Iniciativa Popular para a Reforma do Sistema Político:

Defendemos o fim dos privilégios aos parlamentares, como por exemplo, férias de 60 dias, 14º e 15º salários, do foro privilegiado e da imunidade parlamentar para que estes não sejam usados como instrumentos para a impunidade.

Defendemos mudança na definição de decoro parlamentar que passa a ser todo fato de não conhecimento publico ao longo da vida do parlamentar.

Participação da sociedade no conselho de ética que julga o parlamentar.

Apoiamos uma nova regulamentação do art. 14º da Constituição Federal que trata do plebiscito, referendo e iniciativa popular.

Defendemos que determinados temas só podem ser decididos pelo povo, através do plebiscito e referendo, exemplo: aumento dos salários dos parlamentares, megaobras, etc.

Queremos a diminuição das exigências para a iniciativa popular, menos assinaturas e um rito próprio no Congresso Nacional.

Defendemos reformas no sistema eleitoral que possibilitem aos segmentos subrepresentados nos espaços de poder (mulheres, população negra e indígena, em situação de pobreza, do campo e da periferia urbana, da juventude e da população homoafetiva, etc) a disputa em pé de igualdade com os demais.

Para isso, defendemos a votação em lista pré-ordenada com alternância de sexo e critérios de inclusão destes segmentos e financiamento público exclusivo com punições severas para quem desrespeitar.

Defendemos a democratização e transparência dos partidos.
Para isso, defendemos a votação em lista pré-ordenada com alternância de sexo e critérios de inclusão destes segmentos e financiamento público exclusivo com punições severas para quem desrespeitar.

Defendemos o fim dos privilégios aos parlamentares, como por exemplo, férias de 60 dias, 14º e 15º salários, além do decoro parlamentar, do foro privilegiado e da imunidade parlamentar para que estes não sejam usados como instrumentos para a impunidade.


Para conhecer a integra da proposta  e participar do abaixo assinado acesse aqui


Festas Juninas e Catolicismo




As festas juninas homenageiam três santos católicos: Santo Antônio (no dia 13 de junho), São João Batista (dia 24) e São Pedro (dia 29). No entanto, a origem das comemorações nessa época do ano é anterior à era cristã.

É por isso que as festas tanto celebram santos católicos como oferecem uma variedade de pratos feitos com alimentos típicos dos nativos. Hoje, as grandes festas juninas se concentram no Nordeste, com destaque para as cidades de Caruaru (PE) e Campina Grande (PB).

Arraial multicultural Tradições européias e indígenas se misturam nessas divertidas comemorações
“Dança à francesa”

A quadrilha tem origem francesa, nas contradanças de salão do século 17. Em pares, os dançarinos faziam uma seqüência coreografada de movimentos alegres. O estilo chegou ao Brasil no século 19, trazido pelos nobres portugueses, e foi sendo adaptado até fazer sucesso nas festas juninas
“Recado pela fogueira”

A fogueira já estava presente nas celebrações juninas feitas por pagãos e indígenas, mas também ganhou uma explicação cristã: Santa Isabel (mãe de São João Batista) disse à Virgem Maria (mãe de Jesus) que quando São João nascesse acenderia uma fogueira para avisá-la. Maria viu as chamas de longe e foi visitar a criança recém-nascida
”Sons regionais”

As músicas juninas variam de uma região para outra. No Nordeste, as composições do sanfoneiro pernambucano Luiz Gonzaga são as mais famosas. Já no Sudeste, compositores como João de Barro e Adalberto Ribeiro ("Capelinha de Melão") e Lamartine Babo ("Isto é lá com Santo Antônio") fazem sucesso em volta da fogueira
“Abençoadas simpatias”

Os três santos homenageados em junho - Santo Antônio, São João Batista e São Pedro - inspiram não só novenas e rezas, como também várias simpatias. Acredita-se, por exemplo, que os balões levam pedidos para São João. Mas Santo Antônio é o mais requisitado, por seu "poder" de casar moças solteiras
“Comilança nativa”

A comida típica das festas é quase toda à base de grãos e raízes que nossos índios cultivavam, como milho, amendoim, batata-doce e mandioca. A colonização portuguesa adicionou novos ingredientes e hoje o cardápio ideal tem milho verde, bolo de fubá, pé-de-moleque, quentão, pipoca e outras gostosuras.




Texto do Amigo Nena Cabral