ALTANEIRA: PREFEITO DELVAMBEETO APRESENTA REALIZAÇÕES E PLANOS EM 2012 NA ABERTURA DAS ATIVIDADES DOS PARLAMENTARES


Os Vereadores do Município de Altaneira, em recesso desde o último dia 30 (trinta) de dezembro de 2011, retornaram as suas atividades normais na tarde de ontem, 07 (sete) de fevereiro.

A abertura dos trabalhos em uma Sessão Solene foi marcada pela presença dos secretariados e do Gestor Municipal, Delvamberto Soares (PSB) que, na oportunidade, através de mensagem encaminhada ao Legislativo, fez um balanço dos primeiros meses a frente da Prefeitura.

O Prefeito fez um longo discurso sobre as realizações em 2011. Nesse sentido, disse ele: “o ano de 2011 para nós foi basicamente de organização da Máquina Administrativa e de estruturação das condições para o grande salto de qualidade que Altaneira necessitava dar”.  Foi ressaltado a implementação dos Programas Sociais, a saber: Cartão Mãe, Bolsa Universitária e Bebê Saudável, a formação da Coordenação do Plano Brasil sem Misérias.

No Setor da Educação, foi frisado a valorização dos Professores com a aprovação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração da Classe, a construção de mais duas salas de aula na Escola Joaquim de Morais na Vila do São Romão, estabelecimento de parceria com a Associação ARCA através da Secretaria de Educação no Programa Brasil Alfabetizado, dentre outras realizações.

Este ano também foi comentado. Segundo o Prefeito, já foram entregues Kits para os Profissionais do Ensino e feito a ampliação da Carga horária dos professores efetivos com 100 horas. No que tange a área da Saúde já foram conquistados grandes avanços. Para Delvamberto, o Município de Altaneira é o sétimo do Estado e o terceiro do Cariri que mais investe em Saúde, com uma média de 31 a 33% do orçamento.

No final do discurso ele afirmou que já estão encaminhados alguns Projetos. Cita-se aqui a Urbanização da Avenida Carneira de Almeida com recursos já assegurados pela gestão anterior, o Parque de Eventos, sendo, inclusive aproveitada a estrutura do Parque de Vaquejada e  uma Quadra Poliesportiva no Córrego e um Campo de Futebol nos Sítio Taboquinha e Taboleiro.

O HISTORIADOR COMO PERITO


Criação da Comissão da Verdade no Brasil traz à tona uma importante discussão para a área de história: deve o historiador atuar como perito?

No dia 12 de janeiro, a Associação Nacional de História (ANPUH) posicionou-se pública e oficialmente a respeito da composição da Comissão da Verdade, aprovada recentemente pelo Congresso Nacional com o intuito de apurar as violações aos direitos humanos ocorridas no Brasil entre 1946 e 1988. Em texto publicado em seu site, a ANPUH, entidade que hoje agrega mais de quatro mil profissionais dedicados a área de história, julgou ser fundamental a participação de historiadores profissionais entre os membros daquela comissão. Desde então, a repercussão do tema nas mídias sociais tem sido significativo e faz reacender uma série de questões que há alguns anos mobilizam especialistas e intelectuais no Brasil e em outros países: deve o historiador profissional atuar como perito?

A iniciativa da Comissão da Verdade assemelha-se a outras de países que também passaram por traumas coletivos, em geral, provocados por regimes autoritários e ditatoriais. Tais iniciativas quase sempre são marcadas por um forte sentimento de “dever de memória”, sobretudo por parte das vítimas e de seus familiares. Em seu comunicado público, a ANPUH reconhece a importância da memória neste processo, mas ressalta que somente esta não é suficiente. É aí que, segundo a entidade, entram os historiadores:

“A memória é sempre ligada aos afetos, a identidades específicas, a sentimentos muitas vezes autocentrados do tipo: ‘você não passou por isso, então não pode entender e julgar o que ocorreu’. Por isso, é tão importante que as lembranças sejam compreendidas à luz da História, forma de conhecimento do passado ligada à razão, ao intelecto, ao distanciamento, à tentativa de pensar o que ocorreu de maneira global e articulada. Obviamente, o historiador nunca é neutro e imparcial, ele também é sujeito de seu tempo. Porém, ao longo de sua formação, desenvolve habilidades como a pesquisa em arquivos, a crítica documental, a interpretação de testemunhos e a coleta e análise de fontes orais que lhe permitem formular questões menos emocionais e mais balizadas por referências conceituais e metodológicas próprias de um conhecimento científico que tem por objetivo compreender, a partir da análise de fontes históricas, as tramas do passado (ainda que recente).”

O Café História conversou com alguns historiadores para saber o que eles pensam a respeito do trabalho do historiador como perito em iniciativas como a Comissão da Verdade. Carlos Fico, professor titular do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), reconhece a importância do trabalho dos historiadores nesse tipo de iniciativa, mas ressalta que é contra situações em que o historiador pode acabar gerando ou legitimando narrativas unívocas:

- Eu discordo da participação de historiadores em procedimentos que resultem na constituição de narrativas oficiais, unívocas, como é o caso das comissões da verdade e iniciativas desse tipo, na medida em que devemos buscar interpretações plurais. Entretanto, não vejo maiores problemas no fornecimento de informações e contextualizações históricas a tribunais e organismos assemelhados a fim de que seus membros possam melhor se informar.

Leila Algrante, professora do Departamento de História da Universidade de Campinas (Unicamp), também se mostrou cuidadosa com o tema. A professora disse ter conversado sobre a questão com colegas historiadores e de áreas afins, e esta conversa, segundo a própria professora, a ajudou a formular sua posição. Algrante não se opõe, mas sublinha alguns riscos que devem ser observados, sobretudo se o tema for visto apenas sob o ponto de vista político:

- A Comissão da Verdade é uma grande conquista da nossa sociedade e penso que deva ser composta por pessoas de reconhecida reputação, projeção e afinidade com o assunto a fim de dar legitimidade a suas ações. Se entre essas pessoas houver historiadores, será ótimo e certamente temos vários nomes respeitados pela nossa comunidade que poderiam participar dela. Agora, se a pergunta for: ‘é absolutamente necessária a presença de um historiador na Comissão como perito no trato desse tipo de documentação?’ Aí tenho algumas dúvidas, pois não é esse o sentido maior da Comissão. E quanto ao historiador escolhido: se a questão for tratada meramente como uma questão política pode ser algo negativo em vez de positivo para nós, historiadores, e para a Comissão.

A professora ainda acrescentou:
- É preciso que a Comissão conquiste o apoio geral da sociedade para que consiga desempenhar suas funções e não simplesmente que represente todos seus segmentos. É indiscutível que tanto a ANPUH como alguns historiadores individualmente têm tido uma participação importantíssima na defesa da abertura dos arquivos secretos da Ditadura, bem como na luta pela preservação de acervos documentais em vias de serem legal ou ilegalmente destruídos. Foi, de fato, um trabalho incansável desenvolvido ao longo de muitos anos. Penso que os historiadores poderão estar ou não presentes na Comissão como membros oficiais, mas sua participação é e será indispensável – assim como a de peritos em outras áreas – como consultores da Comissão da Verdade, assessorando não só na leitura e análise da documentação, mas em todas as etapas dessa tarefa imensa e dificílima que lhe caberá desempenhar. Creio que os riscos dessa participação são aqueles inerentes ao ofício do historiador como, por exemplo: assumir generalizações, tomar os documentos como verdades absolutas ou esquecer que foram “fabricados” em um determinado contexto político; buscar uma verdade histórica ou cometer anacronismos. De resto, creio que é preciso confiar no sucesso dessa empreitada.

O Café História também falou com o historiador João Fábio Bertonha, da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Bertonha recebeu o gentilmente nosso contato. No entanto, disse ainda não ter opinião formada sobre o assunto.

De fato, a discussão ainda está senda realizada entre os especialistas da área. As chamadas “memórias traumáticas” nunca foram temas fáceis. Até recentemente, acontecimentos que compunham o espaço-tempo do historiador eram interditados ao debate historiográfico. Temia-se que o excesso de proximidade com o objeto de estudo pudesse comprometer o rigor histórico da investigação, bem como os seus resultados. Somente nas últimas décadas esse tipo de interdição foi desmontada e os “historiadores do tempo presente” conseguiram cercar plenamente as temáticas mais contemporâneas. Ainda assim, lidar com o “próprio tempo”, com sujeitos históricos que ainda estão vivos, é uma tarefa árdua para o historiador: em geral, são temas que lidam com alta carga emocional (por parte dos sujeitos envolvidos), com os holofotes dos meios de comunicação e, claro, com os sentimentos e interesses volúveis da opinião pública.
Contribuir para a elucidação de eventos do passado certamente faz parte do escopo do trabalho do historiador. Por isso, é normal que historiadores possam prestar assistência a iniciativas como a Comissão da Verdade. Mas, por outro lado, há sempre o risco de haver uma instrumentalização política da narrativa do historiador. E é a esse aspecto que o profissional da história deve estar atento, conforme pontuam Fico e Algrante. Além disso, parece importante que o historiador não seja o único perito. Não cabe ao trabalho de investigação histórica gerar vereditos, mas sim gerar subsídios para que outros profissionais (políticos, advogados, juízes, médicos, legistas, assistentes sociais, cientistas políticos etc.) possam elaborar os seus pareceres e um quadro de esclarecimentos legítimo e representativo.

Historiadores, Tribunais e Leis
O historiador como perito é apenas uma das dimensões do cruzamento da história com o universo do direito. Porém, há outros. Desde o término da Segunda Guerra Mundial, são frequentes os casos em que o historiador se vê envolvido com objetos de estudos que acabam disputados em tribunais ou casas legislativas. Na Europa, o caso do holocausto é representativo.

Em 1993, a historiadora americana Deborah Lipstadt escreveu a obra "Denying the Holocaust: The Growing Assault on Truth and Memory", com o intuito de desmontar o discurso daqueles que negam o holocausto. No livro, Lipstadt fez duras críticas aquele que ela considera o principal destes negacionistas: David Irving. Três anos depois Irving processou Lipstadt e a editora da historiadora, a Penguin Books Ltda. por difamação. O julgamento ocorreu de janeiro a abril de 2000, com vitória de Lipstadt e da editora. O que começara no plano livresco acabou em disputa judicial.

Mais recentemente, o Congresso Francês aprovou um projeto de lei que sanciona quem negar o genocídio dos turcos contra os armênios durante a Primeira Guerra Mundial, o que provocou grande polêmica já que o Governo Turco, que classificou a medida como eleitoreira.

A própria ANPUH, voltando ao cenário brasileiro, se envolveu em outra questão que cruza com o universo do direito. Em texto intitulado "O STF não sabe o que é história", publicado em janeiro de 2012, a entidade criticou publicamente em seu site a resolução promulgada pelo Ministro Cezar Pesulo, presidente do Supremo Tribunal Federal, que "estabelece critérios para atribuição de relevância e de valor histórico aos processos e demais documentos do Supremo Tribunal Federal. Para a ANPUH, não é possível determinar "por decreto" o que é ou não histórico, devendo esse julgamento ficar a cargo de profissionais que possam fazer uma avaliação técnica adequada, como os historiadores.

E você, o que pensa sobre estes limites? Na sua opinião, o historiador pode/deve atuar como perito? Para participar desta discussão, clique aqui e ajude a desenvolver esse importante debate para a área de história. O Café História preparou um fórum especial para o assunto, que merece toda a atenção dos participantes e leitores da rede, formados, em sua maioria, por professores, pesquisadores e estudantes de história.


Fonte: cafehistoria

PROGRAMA SEGUNDO TEMPO: CANDIDATOS ÀS VAGAS DO JÁ PODEM SE APRESENTAR


Em sequência ao processo de seleção de escolha dos profissionais que atuarão no Programa Segundo, a Coordenação de Esporte da Secretaria do Esporte do Estado (Sesporte) convoca os inscritos para comparecerem entre os dias 07 de fevereiro e 1º de março, de acordo com a data estipulada para cada região.

Os candidatos às vagas de Coordenador Setorial, Professor e Monitor da referida seleção deverão comparecer de posse da documentação listada no Edital, disponível no site da Sesporte - www.esporte.ce.gov.br. A coordenação ressalta que o não comparecimento no local e data estabelecidos implicará na eliminação do processo seletivo.

A Sesporte fica localizada na avenida Alberto Craveiro (nº 2775), no bairro Castelão, em Fortaleza. O horário de funcionamento é das 8 horas até às 17 horas, de segunda à sexta-feira.

Calendário

Todos os candidatos às vagas de Coordenador Setorial devem se apresentar no dia 07 de fevereiro. Já aqueles que pretendem ser efetivados como Monitor ou Professor devem ficar atentos ao calendário descrito abaixo.

Maciço de Baturité - 08 de Fevereiro;
Sobral e Ibiapaba – Dias 09 e 10 de Fevereiro;
Cariri e Centro Sul – 13 e 14 de Fevereiro;
Região dos Inhamuns – 15 de Fevereiro;
Litoral Oeste – 16 e 17 de Fevereiro;
Litoral Leste e Vale do Jaguaribe – 23 e 24 de Fevereiro;
Sertão Central – 27 e 28 de Fevereiro;
Região Metropolitana – 29 de Fevereiro;
Fortaleza – 1º de Março.

Fonte: Ceara.gov.br

ALTANEIRA: A HISTÓRIA DE SUPERAÇÃO DE SITÔNIO


Quem disse que viver em cadeira de roda é um empecilho para o trabalho? O mundo está cheio de exemplos que derrubam a tese de que só se alcança objetivo se tiver dois braços e dias pernas.  
Toda via, não é preciso ir tão longe para demonstrar que essa tese não se sustenta. Em Altaneira, mais precisamente no Sítio Serra do Valério, a história de garra e superação do Agricultor Antônio Leão da Silva, mais conhecido por Sitônio, é exemplo. Mesmo em uma cadeira de rodas em virtude um acidente de trabalho (Construção Civil) no Estado de São Paulo, ele vem demonstrando que tal fato não lhes tirou o desejo de continuar trabalhando para contribuir no sustento da família.
Seu Antônio Leão da Silva, 57 (cinqüenta e sete anos), natural de Farias Brito, fez o que muitos cearenses do interior costumam fazer. Sem muitas oportunidades na época, partiu para São Paulo, onde ficou paralítico. Teve que regressar ao Ceará, vindo a residir no Sítio Serra do Valério.

Veja mais fotos:


Fotos: Humberto Batista

JOGOS ABERTOS DO INTERIOR: COMEÇA NESTA SEXTA-FEIRA NO VALE DO JAGUARIBE


A etapa Vale do Jaguaribe dos Jogos Abertos do Interior 2012 começa nesta sexta-feira (03) e segue até domingo (05). A abertura do evento acontece em em Morada Nova, às 18 horas, no Ginásio de Esportes Dr. Jorge Luis Chagas Maia. No total, 766 atletas de 12 municípios participam da maior competição esportiva do Ceará neste fim de semana.

A cidade, localizada na Região do Vale do Jaguaribe, vai receber competições das modalidades futebol de campo, basquetebol, handebol, futsal e vôlei. Todas as categorias terão disputas femininas e masculinas. A Secretaria dos Jogos será instalada no mesmo local de abertura (Ginásio Jorge Luis Chagas Maia).

Os locais de competição ficaram com uma escala bem definida. No Ginásio Chagas Maia terão jogos de basquete, handebol, futsal e vôlei. No Colégio Estadual Maria Emília Rabelo terão as disputas de basquete e handebol.

Na Escola Profissionalizante Osmira Eduardo de Castro Bairro acontece os jogos de vôlei, enquanto o futsal será simultaneamente no Centro de Educação Básica Cel. José Epifânio das Chagas e na Escola Egídia Cavalcante Chagas. O torneio de futebol de campo vai ocorrer no estádio Pedro Eymard.

Para esta Etapa do certame participa os municípios de Alto Santo, Limoeiro do Norte, Pereiro, Quixeré, Russas, Aracati, Tabuleiro do Norte, Morada Nova, Ibicuitinga, Jaguaribe, Jaguaretama e Potiretama.

Jogos Abertos do Interior
Os Jogos Abertos do Interior foram criados pela Secretaria do Esporte do Estado (Sesporte) e tem por finalidade promover e intercâmbio esportivo entre os municípios participantes. A competição visa proporcionar boas relações entre atletas, ex-atletas e técnicos, além de apontar o surgimento de novos valores no cenário esportivo cearense nas modalidades: voleibol, basquete, handebol, futsal e futebol.

Com informações do Ceara.gov.br

UECE ABRE A 5ª TURMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SOFTWARE


Com a crescente demanda por profissionais qualificados na área de Tecnologia da Informação (TI), a Universidade Estadual do Ceará (Uece) sensível ao crescimento do emprego nesse setor, abre a quinta turma para o curso de Especialização em Engenharia de Software, com Ênfase em Padrões de Software. As inscrições estão abertas até 8 de fevereiro de 2012, e os candidatos devem se dirigir ao Bloco de Pesquisa e Pós-Graduação em Computação da Uece, no Campus do Itaperi, Avenida Paranjan, 1700. Com uma oferta de 40 vagas e duração de 18 meses, a realização da Especialização em Engenharia de Software é da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PROPGPq), através do Centro de Ciências e Tecnologia (CCT).

Segundo o Prof. Dr. Jerffeson Teixeira de Souza, diretor de Pesquisa da Uece, podem se inscrever para o curso, profissionais graduados em que os diplomas sejam definidos como duração plena e reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC). Os interessados devem ter experiência em computação e interesse na área de Engenharia de Software e/ou Padrões de Software ou profissionais de áreas afins. A seleção de candidatos já está agendada para o período de 13 a 17 de fevereiro de 2012 e o início do curso está previsto para março ou abril de 2012.

A área de desenvolvimento de sistemas é o caminho natural de atuação de profissionais graduados nos cursos de ciência da computação e afins. Por conta da complexidade crescente dos sistemas computacionais e do próprio caráter dinâmico desse ramo da computação, anualmente, constata-se com o surgimento de novas tecnologias de verificação, a necessidade cada vez maior de reciclagem e atualização de profissionais atuantes nessa área. Tal atualização é essencial no sentido de suprir as competências, o dinamismo e as habilidades requeridas por esse exigente mercado de trabalho.

Dentre as várias tecnologias destinadas a auxiliar o processo de desenvolvimento de sistemas, o uso de Padrões de Software têm sido considerado, tanto no meio acadêmico como no ambiente profissional, um instrumento fundamental de garantia de qualidade e produtividade no desenvolvimento de projetos de software. Essa tecnologia fornece um vocabulário comum para expressar soluções e uma linguagem para relacioná-las.

O curso de Especialização em Engenharia de Software, com Ênfase em Padrões de Software tem por objetivo fornecer uma visão sistêmica e atualizada da área de Engenharia de Software, enfocando o desenvolvimento de sistemas, através da discussão de aspectos conceituais do estudo de metodologias e técnicas usadas neste desenvolvimento, da apresentação e discussão de normas e padrões de qualidade.



Fonte: UECE

MUSEU DA IMIGRAÇÃO


O Museu da Imigração do Estado de São Paulo reformulou recentemente o seu site para melhor atender os seus usuários na internet. O projeto "Memória da Imigração" - carro chefe do museu - conta um banco de dados on-line com mais de 87 mil imagens disponíveis para consulta e download gratuito, em uma ferramenta que ajuda a contar parte importante da história paulista e brasileira.

O trabalho teve início em janeiro de 2011, coordenado pelo Arquivo Público do Estado de São Paulo, e envolveu etapas de organização documental, intervenções de conservação e preservação, digitalização e tratamento das imagens digitais. Como resultado, o banco de dados desenvolvido oferece acesso amplo, público, democrático e organizado a um acervo de inestimável valor material e imaterial relacionado à memória da imigração no Brasil, garantindo ainda a preservação dos documentos originais.

A ferramenta permite buscas baseadas em diferentes parâmetros, disponibilizando resultados organizados entre os critérios:

Cartas de chamada: Cerca de 32 mil documentos que declaravam garantia de auxílio ao imigrante que pretendesse se juntar à família já instalada no Brasil. Os formulários e cartas facilitavam a entrada do imigrante que viesse trabalhar no país, pois comprovavam a existência de um responsável pelos gastos com passagens e alimentação.

Registro de matrícula: Documentação que comprova a passagem do imigrante pela Hospedaria. Por meio do sobrenome é possível encontrar informações referentes à data de chegada, idade, familiares, entre outras. A página do livro em que consta o registro pode ser visualizada em formato digital.

Cartográfico: Conjunto de mapas e plantas de núcleos coloniais, loteamentos, fazendas, edificações e da Hospedaria de Imigrantes, contabilizando mais de 2.800 arquivos.
Iconográficos: Pesquisa que disponibiliza cerca de oito mil documentos que compõe o acervo de imagens. Entre os materiais, estão retratos de imigrantes, cartões postais, fotografias de viagens e da antiga Hospedaria.

Requerimentos da Secretária da Agricultura, Comércio e Obras Públicas (SACOP): Documentos formulados pelos imigrantes buscando obter a restituição de despesas de transporte até a chegada ao Brasil. Alguns desses requerimentos solicitavam antecipadamente passagens ou serviam para prestar contas de adiantamentos.

Jornais: Disponibiliza mais de duas mil edições de jornais de colônias de imigrantes no Brasil, publicadas entre os anos de 1886 e 1987. A maior parte dos títulos está na língua materna do grupo de imigrantes ao qual a publicação era dirigida. As edições pertencem ao acervo do Arquivo Público do Estado de São Paulo, Instituto Italiano di Cultura de São Paulo e Instituto Histórico Geográfico de São Paulo.

Museu da Imigração do Estado de São Paulo

O novo Museu da Imigração do Estado de São Paulo herda do Memorial do Imigrante toda a história de preservação da memória das pessoas que chegaram ao Brasil por meio da Hospedaria de Imigrantes, e o relacionamento construído, ao longo dos anos, com as diversas comunidades representativas da cidade e do Estado.
É no entrelaçamento dessas memórias que se encontra a oportunidade única de compreender e refletir o processo migratório.

Em seu novo projeto museológico, o Museu da Imigração pretende valorizar ainda mais o encontro das múltiplas histórias e origens e propor ao público o contato com as lembranças daquelas pessoas que vieram de terras distantes, suas condições de viagem, adaptação aos novos trabalhos e contribuição para a formação do que hoje chamamos de identidade paulista.


Fonte: Cafehistoria

MUSEU DA IMIGRAÇÃO