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As interrogações que ainda rondam o pleito de 2018


Os presidenciáveis. (Foto: Reprodução/ O Povo).


O Brasil chega ao último dia de convenções partidárias com quadro de articulações quase definido, mas ainda muitas interrogações pela frente.

A principal delas: na hipótese de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) barrar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso há quase quatro meses na superintendência da Polícia Federal em Curitiba, quem deve substituí-lo no partido?

A depender da resposta, os cenários variam de um apoio a candidato de outro partido, como Ciro Gomes (PDT), ou a composição com o PCdoB. Nesse caso, a legenda comunista indicaria a deputada estadual Manuela d’Ávila para a vice do ex-presidente. 

Em entrevista à revista “Época”, o ex-governador da Bahia e candidato ao Senado pelo estado Jaques Wagner ainda se apresenta como um plano “C” – o “B”, segundo dirigentes petistas, seria o ex-prefeito de São Paulo Fernand Haddad. 

Ex-ministro de Lula, Wagner nega a intenção de encabeçar a chapa. O petista é um dos investigados na Operação Lava Jato por suspeita de haver recebido dinheiro desviado da construção da Arena Fonte Nova (BA). 

No campo da oposição, as dúvidas constituem pouca razão para surpresas. Depois de fechar acordo com as siglas do “centrão”, bloco formado por DEM, PP, PRB, SD e PR, o tucano Geraldo Alckmin fortaleceu-se como um dos polos da corrida. 

Liderando a centro-direita, o ex-governador de São Paulo venceu a queda de braço travada com Ciro pelo latifúndio de quatro minutos de tempo na propaganda eleitoral gratuita que o blocão detém – sozinho, o pedetista possui pouco mais de 30 segundos de exposição.

Alckmin também partiu na frente ao designar a senadora Ana Amélia (PP-RS) como vice na sua chapa ao Palácio do Planalto. Jornalista e crítica feroz do PT, a parlamentar tem interlocução no segmento do agronegócio, precisamente onde o candidato paulista ambiciona crescer – o ex-governador vinha perdendo terreno nesse campo do eleitorado para o militar Jair Bolsonaro (PSL). 

Candidata pela Rede, a ex-senadora e ex-ministra Marina Silva desponta novamente como outsider. Sem outras alianças além da formalizada com o PV, que indicou Eduardo Jorge para vice da postulante, Marina chega à reta final das convenções com amplo recall das eleições passadas, nas quais abocanhou 21% dos votos válidos. 

No topo das pesquisas nos cenários sem Lula, Bolsonaro derrapou nas costuras de alianças e parte isolado para a campanha. Com dificuldades para escolher um vice na chapa, o capitão da reserva foi rejeitado pelos partidos mais graúdos do “centrão”, que se coligaram a Alckmin, e pelos nanicos, que se esquivaram das investidas do deputado federal. 

CIRO GOMES ISOLADO

Ciro Gomes (PDT) afirmou ontem haver tentativa de isolá-lo na campanha. "Estão tentando se organizar em torno de candidato que vai manter privilégios de uma minoria" (Com informações do O Povo).