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Datafolha: Lula tem 53% dos votos válidos, e Bolsonaro, 47%

 

FOTO | Iruata/Reuters e Washington Alves/Reuters).

Por Nicolau Neto, editor

Foi divulgado nesta sexta-feira, 14, mais uma rodada de pesquisa presidencial. Os números são do Datafolha e foi  encomendada pela Globo e pela "Folha de S.Paulo".

De acordo com os dados, Lula (PT) continua a frente. O ex-presidente aparece com 49% de intenção de votos neste segundo turno. Seu concorrente, o presidente Bolsonaro (PL) vem com 44%.

A pesquisa que foi realizada entre quinta-feira, 13, e hoje (14) mostra ainda que ao se considerar somente os votos válidos, Lula figura com 53% contra 47% do atual mandatário. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Se próximas pesquisas confirmarem queda, será a demonstração de que o discurso de Ciro o transforma em guarda votos de Bolsonaro, diz professor

 

Ciro Gomes. (FOTO/ Reprodução/Poder360).

Por Nicolau Neto, editor

Foi divulgada na noite desta quinta-feira, 18, pesquisa do DataFolha para presidente da República.

Os números mostram que o ex-presidente Lula (PT) continua a frente e mantém chances de vencer a disputa logo no primeiro turno. Considerando somente os votos válidos, Lula atinge 51%, enquanto o atual presidente, Bolsonaro (PL), registra 37%. Já na estimulada, Lula mantem um diferença de 15 pontos em relação a Bolsonaro, 47% contra 32%, respectivamente.

Os números do DataFolha também confirmaram a tendência de queda do ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT).

O professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Rodrigo Perez Oliveira publicou uma análise da recente pesquisa. Segundo ele, o leve crescimento do atual presidente são “provavelmente, os efeitos da PEC das bondades e do terrorismo religioso/comportamental.”

Perez argumenta ainda que pode ser fruto também de um discurso antipetismo feito por Ciro Gomes. “Se as próximas pesquisas confirmarem essa realidade como tendência, é a demonstração na prática de que o antipetismo do candidato do PDT o transforma em guarda votos de Bolsonaro. Isso comprovaria a tese de que a campanha de Ciro vem atuando como linha auxiliar do Bolsonarismo”, disse.

Confira abaixo a análise completa.

1) Lula se mantém estável, parece que bateu no teto. Nada indica que cairá disso, o que o deixa, sim, muito próximo da vitória no 1° turno. O teto é alto.

 2) Bolsonaro cresceu três pontos, ou seja, acima da margem de erro. Provavelmente, são os efeitos da PEC das bondades e do terrorismo religioso/comportamental.  Há ainda outra possibilidade, que comento no ponto 3.

3)  Ciro oscilou pra baixo, na margem de erro. Isso sugere que Bolsonaro pode estar crescendo em cima dele. Se as próximas pesquisas confirmarem essa realidade como tendência, é a demonstração na prática de que o antipetismo do candidato do PDT o transforma em guarda votos de Bolsonaro. Isso comprovaria a tese de que a campanha de Ciro vem atuando como linha auxiliar do Bolsonarismo.

4) O comportamento do eleitorado de Ciro Gomes definirá se as eleições terminam no 1° turno ou se Bolsonaro conseguirá ir para o 2° turno com mais musculatura.

Datafolha mantém vitória de Lula no 1° turno

 

(FOTO | Ricardo Stuckert).

O DataFolha divulgou na noite desta quinta-feira, 18, mais uma pesquisa de intenção de voto para a presidência da República que mantém o favoritismo isolado do ex-presidente Lula (PT).

Apesar de um crescimento tímido (3 pontos) de Jair Bolsonaro, o líder progressista mantém uma distância de 15 pontos. Na estimulada, Lula tem 47% contra 32% de Bolsonaro. Já o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) continua com menos de dois dígitos, 7%.

Na espontânea, Lula fica com 40% das menções contra 28% de Bolsonaro e apenas 2% do candidato pedetista. Simone Tebet (MDB) fica com 1%. Indecisos 22% e Branco/Nulo, 6%.

Nos votos válidos, o ex-presidente Lula registra 51% contra 35% do inquilino do Planalto. Com isso, o petista mantém a tendencia de vencer já no primeiro turno do pleito.

Outro dado relevante é que Lula registra preferência de 32% entre o eleitorado evangélico e 55% de intenção de voto entre os mais pobres. São dados que confirmam que a disputa presidencial será a reprodução de uma luta de classes.

Já numa virtual disputa de 2° turno, Lula venceria Bolsonaro por uma vantagem acachapante de 17 pontos (54% x 37%). Branco/Nulo 8% e Indecisos, 2%.

O DataFolha ouviu 5.744 eleitores em 281 cidades entre os dias 16 e 18 de agosto de 2022. A pesquisa foi contratada pela Folha e TV Globo, e registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o código BR-09404/2022.
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Com informações do O Cafezinho.

Lula tem 47% e mantém chance de vitória no primeiro turno, segundo Datafolha

 

Nova edição de pesquisa do Datafolha mostra consolidação da disputa eleitoral. (FOTO |Reprodução |Montagem | RBA).

A pouco mais de dois meses das eleições, novo levantamento do instituto Datafolha, divulgado no início da noite desta quinta-feira (28), mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantém vantagem e chance de vencer no primeiro turno. Ele aparece com 47% das intenções de voto, 18 pontos à frente de Jair Bolsonaro (PL), que oscilou dentro da margem de erro, para 29%. O resultado daria ao petista 52,8% dos votos válidos.

Na sequência, o ex-ministro e ex-governador Ciro Gomes (PDT) está com 8%, sem alteração. E a senadora Simone Tebet (MDB) tem 2%. André Janones (Avante), Pablo Marçal (Pros) e Vera Lúcia (PSTU), 1% cada. Outros 6% votariam em branco, nulo ou nenhum dos candidatos, ante 7% há um mês. Os que não sabem são 3% (eram 4%).

Desse modo, Lula supera em 5 pontos percentuais a soma de todos os adversários e pode vencer no primeiro turno. Felipe d’Avila (Novo), Sofia Manzano (PCB), Leonardo Péricles (UP), Eymael (DC), Luciano Bivar (UB) e General Santos Cruz (Podemos) não pontuaram.

Pesquisa espontânea

Na pesquisa Datafolha anterior, divulgada em 23 de junho, Lula aparecia com 47%, enquanto o atual presidente tinha 28%. Depois vinham Ciro (8%), Janones (2%) e Simone (1%).

Agora, na pesquisa espontânea, em que os nomes não são apresentados, Lula oscilou de 37% para 38% e Bolsonaro, de 27% para 26%. Ciro permaneceu com 3%. Indecisos são 26% (eram 27% um mês atrás).

Lula confirma vantagem folgada na região Nordeste (27% dos 156 milhões de eleitores), onde tem 59%, ante 24% de Bolsonaro e 8% de Ciro. No Sudeste, o petista está com 43%, o atual presidente fica com 28% e o ex-ministro, com 9%. Bolsonaro se sai melhor no Norte, mesmo assim fica numericamente atrás (39%, ante 41% de Lula).

Homens, mulheres e pobres: vantagem de Lula

O ex-presidente recebe 54% dos votos entre eleitores que ganham até dois salários mínimos. Bolsonaro foi a 23%. Entre as mulheres, que representam 52% da amostra, o petista também está à frente: 46% a 27%. No caso dos homens, 48% a 32%. Bolsonaro cresceu no eleitorado feminino e Lula, no masculino. O atual presidente segue com vantagem no grupo evangélico (43% a 33%).

Por sua vez, Bolsonaro melhorou sua penetração entre a camada mais pobre da população: tinha 20% das intenções de voto e agora, 23%. Mesmo assim, continua distante das intenções de voto em Lula entre este segmento social: o ex-presidente tinha 56% e agora registra 54%.

Essa pequena mudança nas intenções de voto entre os mais pobres vem após o governo anunciar o aumento do Auxílio Brasil para R$ 600, além de auxílios para subsidiar a compra de combustíveis de caminhoneiros e taxistas.

Segundo analistas, os impactos dessas estratégias eleitoreiras do atual presidente ainda não são totalmente conhecidos, já que os benefícios duram apenas até o final deste ano.

O instituto Datafolha ouviu 2.556 eleitores em 183 cidades de 26 das 27 unidades da federação (menos Roraima). A margem de erro é 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01192/2022.

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Com informações da RBA.

Como os presidenciáveis reagiram ao novo Datafolha


(Foto: Reprodução/Pragmatismo Político).


Na manhã deste domingo (15), o Datafolha divulgou a sua mais nova pesquisa para a eleição presidencial de 2018. De acordo com levantamento, apesar da prisão, Lula ainda lidera os cenários em que seu nome aparece na disputa.

O ex-presidente aparece com 31% das intenções de voto na pesquisa estimulada. Em segundo lugar está o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) com 15%.

Depois aparecem, nesta ordem, Marina Silva (10%), Joaquim Barbosa (8%), Geraldo Alckmin (6%), Ciro Gomes (5%), Alvaro Dias (3%), Manuela D’Ávila (2%), Guilherme Boulos (1%), Fernando Collor de Mello (1%), Rodrigo Maia (1%), Henrique Meirelles (1%) e Flávio Rocha (1%). Os demais pré-candidatos não pontuaram.

Neste cenário, brancos e nulos somam 13% e os indecisos são 3%. Nas redes sociais e no meio jornalístico, a pesquisa teve forte repercussão. Os presidenciáveis também comentaram o levantamento. Veja o que eles disseram:

Manuela d’Ávila. A pré-candidata à presidência pelo PC do B comemorou o resultado da pesquisa. Em uma transmissão vivo pelo Facebook, afirmou que os 3% de intenção de votos que ela alcança em um dos cenários foi motivo de “muita felicidade”.

O partido não lançava 1 candidato desde 1946, são mais de 70 anos. Somos 1 partido de ideias e causas que não são adaptáveis e negociáveis para que as candidaturas fiquem mais fofinhas, palatáveis”, disse.

Jair Bolsonaro. O deputado criticou o Datafolha e afirmou que aparece bem colocado nas pesquisas de intenção de voto apesar das “pancadas” que recebe.

O Datafolha não goza de credibilidade no Brasil. Inclusive meu filho, no Rio de Janeiro, deu 7% [no Datafolha] no sábado e no domingo ele teve 14% [dos votos]. Acreditamos que se não tivesse tido essa pesquisa na véspera, meu filho teria ido para o segundo turno”, disse.

Marina Silva diz estar preocupada com o “risco de extrema polarização”. Por meio de nota, Marina destaca que possui interesse pelo debate e não com embate, numa referência a Bolsonaro.

Geraldo Alckmin declarou por meio de um comunicado que está otimista com o início de sua pré-campanha, mas considera os cenários ainda incipientes. Na sua opinião, o eleitor começará a definir seu voto apenas a partir de agosto. “Pesquisas são retratos do momento e o momento é de completa indefinição”.

Ciro Gomes. O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, disse estar satisfeito com o desempenho do ex-ministro Ciro Gomes, pré-candidato da legenda. No cenário em que Lula não participaria da disputa, Ciro conta com 9% das intenções de voto, empatado com Geraldo Alckmin e com o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa (PSB). “O resultado está bom. Está dentro do que a gente havia previsto. Agora é avançar”, resumiu.

Joaquim Barbosa. Para o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, Joaquim Barbosa teve um desempenho abaixo do potencial esperado pelo partido. Recém-filiado ao PSB, Barbosa oscilou entre 9% e 10% das intenções de voto nos cenários sem Lula. “Acho que o resultado foi aquém do potencial que de fato ele (Barbosa) tem. O que acontece com o ministro Joaquim é que muitas pessoas não lembram o nome. Quando você mostra a fotografia, a pessoa lembra”, afirma Siqueira.

Guilherme Boulos. Para o líder do PSOL, o alto patamar de indecisão entre os eleitores indicam que o pleito deste ano “será o mais imprevisível desde as eleições gerais de 1989”. Em nota, Boulos afirmou que “o alto índice de pessoas que se declaram indecisas ou que votarão em branco, ou anularão seu voto, não permite qualquer prognóstico seguro”.

Gleisi Hoffmann. A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, fez duras críticas à Folha de São Paulo. Afirmou que o jornal manipulou o resultado na manchete ao dizer que a prisão de Lula enfraqueceu em intenção de votos. “[Lula] continua imbatível, mesmo depois da prisão política. A mídia tenta apagar Lula das notícias e das pesquisas, mas o povo não esquece quem é seu maior líder.”

Fernando Haddad. O ex-prefeito de São Paulo afirmou que as pesquisas indicam 1 desejo para que Lula seja solto. Haddad não comentou os cenários onde sua possível candidatura ao cargo mais alto do Executivo foi testada. (Com informações do Pragmatismo Político).

Lula segue com o dobro da intenção de votos do segundo colocado, diz Datafolha


50% dos eleitores acreditam que Lula deveria poder disputar as eleições. (Foto: Mídia Ninja).


Pesquisa do Instituto Datafolha divulgada no início deste domingo (15) mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo cumprindo mandado de prisão expedido pelo juiz Sérgio Moro em Curitiba, segue na liderança das intenções de voto. Nos cenários em que o petista aparece como candidato, seus índices são em torno do dobro do segundo colocado.

Com o candidato do MDB sendo Henrique Meirelles, Lula aparece com 31%, seguido por Jair Bolsonaro (PSL), 15%, e Marina Silva (Rede), que tem 10%. Em seguida, vem Joaquim Barbosa (PSB), 8%; Geraldo Alckmin (PSDB), 6%; Ciro Gomes (PDT), 5%; Alvaro Dias (Podemos), 3%, e Manuela D'Ávila (PC do B), 2%. Fernando Collor de Mello (PTC), Rodrigo Maia (DEM) e Henrique Meirelles (MDB) aparecem com 1% cada. Os demais não pontuaram neste cenário.

Em outras duas simulações, Lula aparece com 30% e 31%.

O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, não aparece em nenhum dos cenários com chances de chegar ao segundo turno. Em nenhuma das simulações ele supera os 8%, seu melhor índice, tendo sempre em torno da metade das intenções de voto do segundo colocado.

Entre os eleitores paulistas, o Datafolha aponta que Alckmin deixou o governo com 36% dos pesquisados qualificando sua gestão como boa ou ótima. Bem abaixo dos 66% de quando deixou o Palácio dos Bandeirantes para disputar o pleito presidencial de 2006, quando foi derrotado por Lula.

O ex-presidente Lula pode ser candidato à presidência da República mesmo condenado em segunda instância. Segundo a legislação eleitoral, os partidos têm até o dia 15 de agosto para registrar as suas candidaturas. A partir daí, começa a correr um prazo de cinco dias para que algum interessado possa fazer um pedido de impugnação da candidatura. A decisão fica a cargo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Uma das questões feitas aos eleitores era se Lula deveria ou não ser impedido de concorrer às eleições. Para 50%, o ex-presidente deveria disputar as eleições, já para 48%, não.

A pesquisa foi feita com mais de 4 mil eleitores de 227 municípios, entre os dias 11 e 13 de abril. (Com informações da RBA e Brasil de Fato).

Após pesquisa Datafolha, deputados abandonam Temer e enterram reforma da Previdência


Os resultados da pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta (31) foram usados por parlamentares da base do governo como um atestado de que votar a reforma da Previdência sob a impopular gestão de Michel Temer será um suicídio político. Há, mesmo entre líderes de partidos aliados, forte movimento para tirar o projeto de pauta. Pressionado, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tenta ganhar tempo. Disse que dará um sinal definitivo após o dia 7, quando fará ampla reunião.

O muro que se ergueu sobre a mudança nas aposentadoria tem muitos componentes. Somadas, a rejeição a Temer, a proximidade das eleições e a inexistência de candidatura de direita que empolgue parcela expressiva da população tornaram-se uma combinação difícil de suplantar.

Maia, que tem se colocado como presidenciável, foi fortemente aconselhado a abandonar a pauta previdenciária e se afastar do governo, especialmente por aliados do Nordeste. Ele resiste. Ainda vê na aliança pendular com o Planalto uma fonte de poder.

Mesmo marcando 1% no Datafolha, o presidente da Câmara comemorou a pesquisa. A pessoas próximas, disse que a essa altura do campeonato, o que deve ser observado é a rejeição do eleitorado. Nesse quesito, bateu 21%, índice considerado baixo.


Os números obtidos em levantamentos internos mostram que a população simplesmente não reconhece como um feito do governo a recuperação econômica ou, pior, em temas importantes, sequer enxerga melhora. (Com informações da coluna Painel da Folha de S.Paulo e Brasil 247).

(Foto: Reprodução/ Brasil 247).

Sem Lula, votos brancos e nulos disparam, segundo pesquisa Datafolha


A nova pesquisa Datafolha mostra que, em um cenário de supressão democrática, com a candidatura do ex-presidente Lula impedida na Justiça, o deputado Jair Bolsonaro passa a liderar a corrida presidencial. A quantidade de votos nulos ou brancos dispara: sobe de 16% para 28% quando o ex-presidente não é um dos candidatos. As informações são de Bruno Boghossian, da Folha de S.Paulo.

Bolsonaro aparece em primeiro lugar no principal cenário sem Lula, com 18%, superando Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Luciano Huck (sem partido).

Apesar de liderar a corrida sem Lula, Bolsonaro parou de crescer. Ele oscilou negativamente em todos os quadros apresentados na pesquisa, em comparação com o levantamento de novembro. No início de janeiro, reportagens da Folha revelaram que o patrimônio de Bolsonaro e de sua família se multiplicou depois que ele entrou na política, e que o deputado recebe auxílio-moradia da Câmara apesar de ser dono de apartamento em Brasília.


A saída de Lula impulsionaria principalmente Marina e Ciro Gomes. Na comparação de cenários com e sem a participação do ex-presidente, Marina passa de 8% para 13%, enquanto Ciro cresce de 6% para 10%. Outros candidatos também crescem quando Lula está fora do páreo, mas de forma mais tímida: tanto Geraldo Alckmin quanto Luciano Huck sobem de 6% para 8%. No cenário sem Lula, um dos possíveis candidatos do PT, o ex-governador baiano Jaques Wagner, aparece com 2%. (Com informações da Folha de S. Paulo e da Revista Fórum).

(Foto: Filipe Araújo/ Fotos Públicas).

Pesquisa aponta que maioria é contra a PEC que limita investimentos públicos por duas décadas


Mais uma grande derrota para Temer. De acordo com o instituto de pesquisa Datafolha, cerca de 60% dos brasileiros reprovam a PEC 55, que congela os gastos públicos por 20 anos.


O instituto entrevistou 2.828 pessoas em 7 e 8 de dezembro. A emenda, que deve ser votada nesta terça-feira (13) no senado, é rejeitada por ampla maioria. Arcadas várias manifestações em todo o país.

De acordo com 62% dos brasileiros, a emenda trará mais prejuízos do que benefícios, contra 19% que pensam o contrário. A PEC tem apoio de 24% da população e a indiferença de 4%. Os outros 19% afirmaram não saber como responder.

Apesar da rejeição à PEC, 53% afirmaram que os recursos públicos existentes hoje são suficientes, mas são mal aplicados, enquanto para 36% eles são, além de mal utilizados, insuficientes.

A desaprovação à emenda que congela os gastos é maior entre os mais jovens –de 16 a 24 anos, 65% são contra a medida, ao passo que 47% dos maiores de 60 não querem sua aprovação.

O repúdio também é maior entre os mais escolarizados. Entre os que têm ensino superior, 68% a rejeitam, contra 51% daqueles que possuem só ensino fundamental.


Apesar disso, as maiores rejeições estão entre as menores faixas de renda: 60% para quem recebe até dois salários mínimos (R$ 1.670) e 62% para quem ganha entre dois e cinco salários mínimos (até R$ 4.400).


Datafolha/O Povo aponta vantagem de Camilo em relação à Eunício


A última rodada da pesquisa O POVO/Datafolha para o Governo do Estado do Ceará revela uma nova situação de empate técnico. Comparando com o último levantamento do Datafolha, realizado no dia 22 de outubro, Camilo caiu de 57% para 52% dos votos válidos. Já Eunício Oliveira (PMDB) cresceu de 43% para 48%.

Como a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, os dois estão em situação de empate técnico. O Datafolha ressalva, porém, que há uma possibilidade maior de Camilo estar a frente. Isso porque essa situação de empate efetivo só acontece quando se leva em conta a pior situação para Camilo (50%) e a melhor para Eunício (50%).

Votos válidos é a forma como a Justiça Eleitoral divulga o resultado oficial da eleição, desconsiderando votos brancos e nulos. 

Levando em conta os votos totais, o que inclui brancos, nulos e indecisos, Camilo passou de 49% para 46% das intenções de voto. Já Eunício passou de 38% para 43%. Brancos e nulos alcançam 4%. Os eleitores indecisos somam 7%.

A pesquisa foi realizada nesta sexta-feira (24) e sábado (25). O Datafolha entrevistou 2.412 eleitores em 52 municípios em todo o Estado do Ceará.

Conhecimento do número

O Datafolha também revela que, com a aproximação da votação, caiu o percentual de desconhecimento do número do candidato. Do total de eleitores entrevistados, 91% sabiam corretamente o número de seu candidato. Do restante, 5% não souberam dizer o número, 3% disseram incorretamente o número e 1% não soube informar o número para anular o voto.
Entre os candidatos, a taxa de conhecimento é bem parecida. Entre os eleitores de Camilo 93% informaram corretamente o número do candidato e entre os de Eunício, 91%.

Metodologia

A pesquisa foi contratada pelo O POVO, em parceria com Folha de S.Paulo e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número CE 00036/2014 e BR – 01210/2014. O nível de confiança é de 95%.


Via O Povo

Há corrupção na Petrobras? E na imprensa? E no Datafolha?


Se me perguntassem se há corrupção na Petrobras, eu responderia “sim”.

Aliás, responderia “sim” se me perguntassem se há corrupção em qualquer empresa ou instituição, pública ou privada.


Como dizer que não há nenhuma irregularidade em uma empresa que emprega, próprios ou terceitizados, mais de 200 mil pessoas? Que tem dezenas de milhares de fornecedores, desde grampos de papel a navios imensos?

Pode haver, como pode haver na Shell, na Chevron, na Statoil…

E o que isso quer dizer?

Nada.

Haja ou não haja, o resultado seria o mesmo, dadas as circunstâncias.

Passem um mês me chamando de ladrão em todos os jornais e televisões e depois façam uma pesquisa sobre minha reputação.

A pesquisa Datafolha sobre a existência de corrupção na Petrobras é exatamente isso: a colheita do que foi plantado.

As mesmas perguntas poderia ser feitas de outra forma e dariam resultados ao inverso.

Você acredita que a Presidenta Dilma fez bem em apontar o que achou uma operação suspeita na Petrobras?

Você acha que a Petrobras é uma empresa com mecanismos de controle rígidos e profissionais?

Mas a pesquisa não é uma pesquisa, é uma peça de propaganda.

Na verdade, de uma campanha, que não é de hoje e nem de ontem.

E que não vai terminar, ao contrário, só vai aumentar.

Quanto mais houver petróleo no Brasil, maior serão as tentativas de desmoralizar a sua guardiã, a Petrobras.

Se houve ou não houve um negócio irregular na Petrobras é uma questão: é apurar e responsabilizar, exatamente o que o Governo e a direção da empresa estão fazendo.

Aliás, só o que não estão fazendo é assumir a defesa política da empresa, quanto à administrativa não há nenhum reparo a fazer.

A propósito, há corrupção nas pesquisas de opinião pública ligadas à política e às eleições?

A análise é de Fernando Brito e foi publicada originalmente no Tijolaço