Mostrando postagens com marcador falta de água. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador falta de água. Mostrar todas as postagens

Manutenção de reservatório da Cagece ocasionará falta de água em Altaneira


Em 2014 vários altaneirenses sofreram com a falta de água para as necessidades mínimas do dia-a-dia.
(Foto: João Alves). 

A Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) realizará a partir da próxima sexta-feira, 08, serviços de manutenção preventiva na estação de tratamento e reservatório no município de Altaneira.

Conforme informações divulgadas pela Cagece, para a completa realização dos serviços será necessária a paralisação da rede, ocasionando a falta de água. A companhia afirma ainda que a manutenção pode ser concluída às 18h00 do sábado, 09, sendo a distribuição de água retomada imediatamente.

Ainda de acordo com dados fornecidos pela Cagece, em áreas elevadas ou mais distantes da estação de tratamento de água, o equilíbrio total do sistema poderá ocorrer até às 17h00 da próxima segunda-feira, 11.

A Cagece é uma das líderes quando o assunto é reclamação de clientes. A manutenção do reservatório é necessária, mas o que mais tem motivado a ira de quem faz uso da água do açude Valério (Pajeú) são as constantes falta desta nas torneiras e a demora no reabastecimento sem que a companhia fizesse uso de seus canais de comunicação para informar a população. 2012 e 2014 foram os anos que os altaneirenses mais sofreram com a ausência de água.

Alvo de várias críticas, ao menos a empresa já regularizou a falta de comunicabilidade com o público.


Rios e represas poluídos, porém está faltando água. Entendeu a logística?


Em meio à maior crise de abastecimento de água do último século, a população paulistana enfrenta uma contradição: a capital é atravessada por diversos rios e possui diversas reservas ao redor. No entanto, estão todos poluídos e inutilizados.

Durante décadas, nada foi feito para limpar as águas e agora não só a população da capital tem que conviver com os rios malcheirosos, como o governo quer impor um racionamento penoso a todos.

Para completar, quando vem a tão esperada chuva, a situação só piora, pois é completamente insuficiente para encher as represas e a sua maior consequência são as enchentes e, agora, também as quedas de árvores, quase mil apenas em um mês.

A situação absurda causou surpresa à pesquisadora da Universidade Stanford, na Califórnia, Newsha Ajami. “Tem um rio passando na cidade e vocês estão sem água?”, espantou-se ela.

À Folha de S. Paulo ela declarou ter ficado surpresa ao chegar em São Paulo e ver o rio cheio, em meio a uma crise “de seca”. O Estado da California passou por uma crise semelhante, mas segundo ela própria, realmente não há água no estado; não chove e os rios estão secos.

Depois de dez anos de alertas, sem fazer reparos e consertos na rede de abastecimento, sem investir em novos mananciais e não tratando de boa parte dos recursos hídricos disponíveis, a crise se instalou. Agora não adianta culpar São Pedro. A culpa não é da natureza, nem da população, mas dos sucessivos governos tucanos, que em vinte anos não conseguiram controlar a situação. É preciso reestatizar a Sabesp e colocá-la sob controle dos trabalhadores, voltando seu funcionamento para a população e não para os acionistas.