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Por que o Vaticano, coração da Igreja, sedia a maior conferência sobre ateísmo no mundo


O Vaticano receberá nesta semana o mais evento sobre ateísmo do mundo.
(FOTO/Edison Veiga).

Texto | Edison Veiga

Desta terça (28) até quinta-feira (30), o Vaticano, centro espiritual e político da Igreja Católica, sedia um evento inusitado, se considerarmos seus princípios. Trata-se da Understanding Unbelief, apresentada como a maior conferência mundial sobre ateísmo.

Papa Francisco denuncia “traidores” corrompidos “pela ambição ou pela vaidade” no Vaticano


A denúncia papal não tem meios termos: no Vaticano existem “traidores” corrompidos “pela ambição ou pela vaidade”, além de complôs que são como um “câncer” a ser erradicado.

Dom De Mérode dizia que “fazer reformas em Roma é como limpar a Esfinge do Egito com uma escova de dentes”, e Francisco, tendo chegado ao seu quinto ano de trabalho nas reformas e ao seu quinto discurso para os votos natalícios aos colaboradores romanos, explica que “uma Cúria fechada em si mesma estaria condenada à autodestruição”.

O Papa Bergoglio, no seu discurso, lembra que a Cúria deve estar aberta ao mundo, e isso é “muito importante superar aquela lógica desequilibrada e degenerada dos complôs ou dos pequenos círculos que, na realidade, representam – apesar de todas as suas justificativas e boas intenções – um câncer que leva à autorreferencialidade”, um mal a ser derrotado porque ele “também se infiltra nos órgãos eclesiásticos e, em particular, nas pessoas que atuam na Cúria”.

Depois, o bispo de Roma advertiu com dureza contra o “perigo” constituído pelos “traidores da confiança” ou pelos “aproveitadores da maternidade da Igreja”. Quem são eles? Bergoglio parece ter presente casos bem precisos: ele os define como “as pessoas que são cuidadosamente selecionadas para dar um maior vigor ao corpo e à reforma, mas – não compreendendo a altura da sua responsabilidade – se deixam corromper pela ambição ou pela vaidade”.

Além disso, quando são “delicadamente afastadas, autodeclaram-se erroneamente mártires do sistema, do ‘papa desinformado’, da ‘velha guarda’… em vez de recitar o ‘mea culpa’”.

O papa, no entanto, não esquece “a grande parte, a maioria de pessoas fiéis que trabalham com louvável compromisso, fidelidade, competência, dedicação e também santidade”.

Depois, explica que a Cúria deve funcionar como uma antena e deve captar as reivindicações, as demandas, os pedidos, os gritos, as alegrias e as lágrimas das Igrejas de todos os continentes, a fim de transmiti-los ao bispo de Roma.

Francisco listou alguns âmbitos de trabalho, começando pela relação com as nações.

A Santa Sé é uma construtora de pontes e, estando a sua diplomacia a serviço, “se empenha em ouvir, em compreender, em ajudar, em levantar e em intervir pronta e respeitosamente em qualquer situação para aproximar as distâncias e para tecer a confiança”.

O único interesse da diplomacia vaticana é “o de estar livre de qualquer interesse mundano ou material”. Também por isso “foi criada a Terceira Seção da Secretaria de Estado”, que se ocupará dos núncios apostólicos, ou seja, dos embaixadores da Santa Sé no mundo.

Depois dos cardeais e prelados, o papa recebeu os empregados da Santa Sé, ao quais pediu desculpas porque “nós – eu falo da ‘fauna clerical’ – nem sempre damos o bom exemplo”. E advertiu: é preciso agir para que, no Vaticano, não haja mais “trabalhos e trabalhadores precários” ou “irregulares”. (Com informações do DCM e do Unisinos).

Papa Francisco durante audiência geral na Praça de São Pedro, no Vaticano 16/11/2016. Reuters/ Alessandro Biachi.

Vaticano reafirma normas tradicionais sobre aborto e homossexualidade



Vaticano reafirma normas tradicionais da igreja católica
sobre a homossexualidade e o aborto
Em um manual distribuído, no Rio de Janeiro, aos 350 mil jovens que participam da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o Estado do Vaticano reafirma as posições tradicionais da Igreja Católica Romana sobre a homossexualidade, o aborto e o casamento, entre outros temas considerados éticos.

Escrito em vários idiomas, o manual indica que o papa não pretende reformular as normas vigentes na Igreja que proíbem o casamento entre pessoas do mesmo sexo e que também condenam qualquer forma de aborto e a prática de relações homossexuais. Esses itens não estão incluídos na agenda de reforma que Francisco planeja introduzir no Catolicismo Romano durante o seu pontificado.

Distribuído também aos acompanhantes do voo da Alitalia que trouxe o papa ao Brasil, o documento afirma que "o desenvolvimento da criança depende de uma estrutura familiar formada por pai e mãe, e que os católicos devem ser realistas", ou seja, "nascemos meninos ou meninas".

Diz também o manual que "ter um filho não é um direito", e que "o filho não é um bem de consumo, que viria ao mundo em função das necessidades ou dos desejos dos pais; embora o fato de alguém não poder ter filhos seja fonte de sofrimento, essa reedificação dos lobbies homossexuais não e legítima; é preciso um homem e uma mulher para gerar um filho (...) querer ignorar essa exigência biológica é um forte indício de que a reivindicação não é justa”.

Ao condenar as pesquisas sobre células-tronco e embriões, o documento aprovado pelo papa repete a teoria da constituição do ser humano desde o primeiro momento da fecundação do óvulo. No Brasil, essas pesquisas foram aprovadas em 2008 pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O texto diz também que a condenação à homossexualidade não significa que a Igreja aprove a homofobia. Em um livro recentemente lançado na Argentina ("Papa Francisco, em suas próprias palavras"), o papa adota uma postura não condenatória dos homens e das mulheres que adotam essas práticas: "Se Deus, na criação, correu o risco de nos fazer livres, quem sou eu para me meter?".

Além desses temas polêmicos, outras questões desafiam a agenda de reformas de Francisco: são elas as questões da infalibilidade do Papa, a ordenação sacerdotal de mulheres, o fim do celibato obrigatório para o clero, a liberação do controle da natalidade, o casamento de pessoas divorciadas e a situação de milhares de padres casados.

Via Carta Maior

Vítimas de abusos sexuais protestam contra canonização de João Paulo II



João Paulo II, ex-pontífice poderá ser canonizado. 
Vaticano terá que explicar casos de pedofilia. 

Organizações ligadas às vítimas de abusos sexuais no México apelaram ao Papa Francisco que vete o processo de canonização de João Paulo II. O grupo pede que o ex-pontífice polonês não seja considerado santo até o fim das investigações de pedofilia que o Comitê de Direitos Humanos da ONU faz ao Vaticano.

Um grupo de ativistas e acadêmicos mexicanos, inclusive, lançou uma campanha internacional contra a canonização de Karol Wojtyla com o argumento que ele encobriu casos de pedofilia e pederastia na sua época de pontífice.
Segundo informações da Agência Ansa, os ativistas afirmam que o papa Francisco deveria rever o processo de canonização até que a ONU (Organização das Nações Unidas) conclua se a Igreja Católica, como entidade, teve participação ou não nos processos de abusos contra crianças e adolescentes.
“O Pontificado de João Paulo II ficou marcado por uma crise provocada pelos milhares de casos de abusos sexuais de sacerdotes contra crianças”, disse o ex-padre Alberto Athié, um dos maiores opositores à ordem Legionários de Cristo.
Há duas semanas, o Vaticano anunciou que o Papa Francisco decidiu aprovar uma lei que criminaliza qualquer abuso físico ou sexual a menores de idade. A Igreja Católica já considerava crime atos violentos contra crianças e adolescentes, no entanto, a lei não abrangia a cidade-estado do Vaticano, que tem sua própria legislação e onde centenas de pessoas têm residência fixa. A notícia veio um dia após o anúncio que a ONU enviou uma lista de questionamentos ao Vaticano sobre abusos sexuais de menores cometidos por padres católicos.
Vamos nós: Rever o processo de canonização é importante, assim como investigar os casos de pedofilia, prática constante desse gueto. Toda via dificilmente o Papa Francisco irá considerar esse pedido. È como pedir para alguém comer e beber sem está com fome e sede.
Via Opera Mundi/Pragmatismo Político


 
















Vaticano teria pedido ao Brasil mais 40 milhões pela visita do Papa




O Papa Francisco deve vir ao Brasil para o evento Jornada
Mundial da Juventude que ocorrerá entre os dias 22 e 29 de julho e
as despesas, a princípio, poderia atingir  o teto de R$ 40 milhões
O Vaticano poderia ter aplicado ao Brasil para trabalhar com cerca de 39 milhões para cobrir um déficit no orçamento para a visita do Papa Francisco para o Rio de Janeiro, durante a Jornada Mundial da Juventude de 22 a 29 de julho.


De acordo com a imprensa brasileira disse que o Vaticano tem sido estimado que leva mais de 66 milhões. Mas as autoridades brasileiras disseram que não pode fornecer os 39 milhões que perguntar, como eles dizem, e têm colaborado com mais de 60 milhões de dólares de dinheiro público para um evento orçado em 150 milhões.


Para o Dia Mundial da Juventude deverá atingir cerca de dois milhões de pessoas para a cidade, cuja entrada no evento será financiado em 70%, de acordo com o jornal O Globo no Brasil. Até o momento indicam que funcionários do governo agora só pode esperar por menos da metade da estimativa original, e que até agora houve apenas 320 mil fiéis.


Refira-se que no mês passado o Brasil foi palco de protestos maciços pelo gasto público elevado na organização de eventos esportivos como a Copa do Mundo em 2014, mas negou que a organização da visita do Papa Francisco faziam parte dessas manifestações.

O Texto original está em espanhol com o título Vaticano pide a Brasil 40 millones más para la visita papal. Para facilitar a leitura aos internautas e leitores assíduos do nosso blog INFORMAÇÕES EM FOCO fizemos a tradução para o português.

Tenha acesso ao texto original em espanhol via Almoço das Horas/Contra Ingerência