O
Tambor de Crioula do Maranhão é uma forma de expressão de matriz
afro-brasileira que envolve dança circular, canto e percussão de tambores. Seja
ao ar livre, nas praças, no interior de terreiros, ou associado a outros
eventos e manifestações, é realizado sem local específico ou calendário
pré-fixado.
Reconhecido
em 2007 como Patrimônio Imaterial da Cultura Brasileira pelo Instituto de
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Desde então, o 18 de junho
se tornou Dia Nacional é marcada por festas em diversas cidades do estado.
Trazida
para o estado por escravizados de diversas regiões africanas nos séculos XVIII
e XIX, como divertimento ou uma forma de louvor e pagar promessa a São
Benedito.
Essa
manifestação afro-brasileira ocorre na maioria dos municípios do Maranhão,
envolvendo uma dança circular feminina, canto e percussão de tambores. Dela
participam as coreiras ou dançadeiras, conduzidas pelo ritmo intenso dos
tambores e pelo influxo das toadas evocadas por tocadores e cantadores, culminando
na punga ou umbigada – gesto característico, entendido como saudação e convite.