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"Está vendo sua base de apoio desmanchar", diz Deputado Renato Roseno sobre Bolsonaro


Sessão na Assembleia Legislativa do Ceará. Dep. Renato Roseno. (FOTO/ Thais Mesquita).

O deputado estadual Renato Roseno (Psol) afirmou, nesta sexta-feira, 9, que o presidente Jair Bolsonaro  adotou nos últimos dias em "tom explícito de ameaça à realização das eleições e à democracia". A fala acontece no mesmo dia em que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, realizou pronunciamento para rebater uma nota recente do comando das Forças Armadas de críticas à CPI da Covid.  

"Bolsonaro está vendo sua base de apoio desmanchar. Ao mesmo tempo em que vê as manifestações de rua do campo democrático e a luta a favor do impeachment ganharem fôlego", disse o parlamentar. Segundo o psolista, o mandatário encontra-se "enredado nas denúncias de corrupção na compra das vacinas, de envolvimento direto no chamado esquema das rachadinhas e nas ilegalidades do “bolsolão”, o orçamento paralelo com o qual comprou apoio político no Congresso com emendas superfaturadas". 

Roseno disse ainda que o presidente "adota a velha estratégia de teorias conspiratórias sem qualquer fundamento" quando coloca em dúvida o atual processo eleitoral. "Apela [Bolsonar] para a narrativa da “fraude” nas urnas eletrônicas e diz que não haverá eleições no ano que vem caso a justiça eleitoral não retome o sistema com votos impressos. Essa ameaça direta ao processo eleitoral é injustificável em quaisquer situações", disse o deputado. 

Sobre nota recente de crítica ao senador Omar Aziz (PSD), presidente da CPI da Covid, elaborada pelo comando das Forças Armadas, Roseno critica que Bolsonaro "não disse uma palavra sobre as tantas e tão graves denúncias de corrupção, preferindo atacar o Senado". O deputado disse que o número de militares no governo supero o da ditadura militar. 

Na manhã desta sexta, ao jornal O Globo, o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Carlos Almeida Baptista Junior, retomou tom ameaçador. Roseno avalia que as falas reafirmam a intimidação ao poder Legislativo. "O alto comando das Forças Armadas, ao invés de apurar e punir a conduta ilegal dos seus, preferiu afundar abraçado a Bolsonaro", disse.

O deputado pediu pela mobilização para "apuração dos ilícitos cometidos e pela responsabilização dos culpados" das possíveis ações e omissões durante a Covid-19 no Brasil e reforçou a cobrança por investimentos para a ampliação da vacinação e da renda emergencial. "Mais do que nunca, é hora de defender a democracia contra Bolsonaro, de reafirmar o compromisso com o estado democrático de direito contra as aventuras golpistas e totalitárias", completou o deputado.
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Com informações do O Povo.


Chegamos ao limite e é preciso que Bolsonaro seja impedido para que paremos de morrer, diz Renato Roseno

 

Renato Roseno. (FOTO/ Reprodução/ Facebook).

Eu leio as mensagens das redes de apoio a Bolsonaro. Não são todos robôs. São pessoas que moram perto de mim, de você. Pegamos a mesma fila na padaria. Pode ser aquele seu vizinho -  comum, banal, de aparência inofensiva até, mas capaz de transformar-se num sujeito autoconfiante disseminador do máximo de agressões, ignorâncias, teorias conspiratórias. Sente-se soldado de uma batalha final. Por óbvio, tenho uma ira profunda pela falta de sensibilidade expressa em cada palavra. Raiva da postura que demonstra uma enorme empáfia a partir da ideia estapafúrdia de que estariam numa cruzada de salvação de teorias conspiratórias. Os terraplanistas acham mesmo que são detentores de uma verdade que somente eles acessam. Acreditam verdadeiramente  numa missão messiânica de restabelecimento de valores que teriam sido conspurcados por uma articulação "globalista" que juntaria numa aliança impossível  desde as corporações midiáticas às correntes políticas da esquerda radical. Isso dá muita autoconfiança e ativa o desejo de se colocar em movimento. São mesmo guerreiros de uma autoproclamada guerra cultural. Desconsideram a tessitura da história de uma sociedade escravista e violenta em que a elite econômica e política sempre foram contrárias a qualquer ideia de distribuir poder, riqueza ou saber. Desprezam a realidade dos corpos mortos pela incompetência na crise pandêmica, da fome ocasionada pelo modelo econômico suicida, da violência armada misógina e racista autorizada cotidianamente pelo seu líder maior.

Fim da divisão no PSOL: Renato declara apoio a Luciana Genro


Um dos centros da divisão instaurada dentro do Psol nacional, o comando do partido no Ceará decidiu apoiar a candidatura da ex-deputada federal gaúcha Luciana Genro a presidente. Assim, a pré-candidatura de Renato Roseno a presidente da República foi retirada e ele concorrerá a deputado estadual pelo Ceará. Depois de meses de divisão interna, Luciana teve a candidatura confirmada ontem por unanimidade, na convenção nacional realizada em Brasília.

Luciana entre seu vice, o ex-candidato a prefeito de Mogi
das Cruzes (SP) Jorge Paz, e o dep. estadual pelo Rio de Ja
neiro Marcelo Freixo. Foto: Fábio Rodrigues/Agência Brasil
Grupo que tem maioria no Psol cearense, a tendência Insurgência era contrária à candidatura presidencial do senador Ranfolfe Rodrigues (AP), que venceu a própria Luciana durante votação realizada no 4º Congresso Nacional da legenda, realizada em Luziânia (GO), em dezembro passado. Porém, no último dia 13, ele anunciou a desistência da candidatura.

No Ceará, a Insurgência reúne, além de Roseno, o vereador João Alfredo. Ambos devem concorrer à Assembleia Legislativa. Em eleições estaduais passadas, o partido sempre teve nomes que, individualmente, obtiveram votações bastante expressivas, mas o partido não alcançou o quociente eleitoral, número mínimo de votos para emplacar um parlamentar. Ao lançar os dois para o mesmo cargo, o Psol concentra suas principais forças na busca por ao menos uma vaga na Assembleia Legislativa. Talvez até surpreendendo e conseguindo duas, como ocorreu na última eleição para a Câmara de Fortaleza.

A candidatura da Luciana unifica o partido. A postulação do Roseno à Presidência era uma postura contra a candidatura de Randolfe Rodrigues”, explicou João Alfredo.

Ele informou ainda que Soraya Tupinambá, candidato do Psol ao Governo do Ceará em 2010, e Cecília Feitoza, presidente da sigla no Ceará, serão candidatas a deputadas federais.

O Psol cearense pretende lançar 43 candidatos a deputado estadual e 15 candidatos a deputado federal, em coligação com PSTU e PCB.

Randolfe desistiu de disputar a Presidência por não ter sido capaz de unir o partido. O senador estuda a possibilidade de se candidatar ao Governo do Amapá.

Ouvir as ruas

Luciana Genro anunciou que uma das plataformas da campanha será a tentativa de resposta às manifestações de junho do ano passado.

Queremos dar voz a essas demandas que vieram das ruas e que não foram atendidas pelos governos. O transporte público continua uma porcaria, a educação e a saúde continuam precárias”.

Ela informou ainda que o partido pretende rediscutir a maneira como a arrecadação de tributos está estruturada no Brasil, promovendo uma “revolução tributária”.

Questionada, em entrevista coletiva, sobre possível racha no partido devido à ausência de Randolfe na convenção, Luciana negou. “Randolfe se manifestou favorável à candidatura pelas redes sociais. Ele achou por bem cuidar dos interesses do Amapá”, respondeu. Na carta em que anunciou a desistência, no último dia 13, Randolfe explicou que deixava a pré-campanha presidencial “para retomar em plenitude as tarefas como senador e a importante função de representante do Amapá


Com Agência Brasil/O Povo

PSOl lança pré-candidata ao Governo do Estado do Ceará



Adelita Monteiro é ligada aos movimentos sociais.
Foi lançada no último sábado, (22/02), a primeira de oito pré-candidaturas possíveis do Partido Socialismo e Liberdade do Ceará (PSOL-CE) para disputar o Governo do Estado. Com o mote “uma candidatura popular”, a artesã Adelita Monteiro anunciou o interesse no pleito, apoiada por grupos de movimentos sociais e de sindicatos. O prazo para serem anunciadas as pré-candidaturas nesta agremiação é até o dia 27 de fevereiro. Nomes como o do vereador João Alfredo (Psol) e do ex-presidente estadual do partido, Renato Roseno, ainda não definiram posição.

Adelita que milita há 15 anos nos movimentos sociais Militante de movimentos ressaltou que a pré-candidatura é independente de apoio de correntes estaduais. A pré-candidata é artesã e mora na periferia de Fortaleza. Ela afirma ainda que a inspiração para a campanha parte da vivência pessoal com o dia a dia semelhante ao de trabalhadores dependentes de serviços públicos.

A pré-candidata conta com o apoio da vereadora Toinha Rocha, da presidente do Sindifort, Nascélia Silva, de um dos fundadores do PT-CE e do Psol, Gilvan Rocha, e do coordenador estadual da CSP Conlutas, Valdir Medeiros. Estiveram presentes também integrantes do Movimento Esquerda Socialista (MES), uma das correntes nacionais, liderada pela ex-deputada Luciana Genro (RS).

Articulações

Outros sete nomes no Psol são cotados para pré-candidatos: Renato Roseno, João Alfredo, o ambientalista Alexandre Costa; o chefe de gabinete de João Alfredo, Moésio Mota; o integrante do sindicato dos trabalhadores rurais de Quixadá Eronilton Buriti; e o sindicalista ligado aos bancários Ailton Lopes.

A corrente interna “Insurgência”, da qual fazem parte João Alfredo e Renato Roseno, se reúne nesta semana para definir pré-candidaturas. Segundo Alfredo, na primeira reunião do grupo, o nome de Roseno foi cotado para a pré-candidatura ao Executivo Federal, e João Alfredo disputaria vaga no Legislativo. Porém, destaca ele, ainda não há definições.

De acordo com publicação no site da agremiação no último dia 22, “O grupo que a articula, define o lançamento da pré-candidatura como um momento onde ‘celebraremos a luta por um mundo justo, reforçando nosso compromisso com as bandeiras históricas dos trabalhadores e movimentos sociais’”.


Com PSOL Ceará/O Povo